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AMPLIFICADORES

OPERACIONAIS
Luciana Vieira
Amplificador operacional (Ampop)
O amplificador operacional é um amplificador de
elevado ganho diferencial com uma elevada impedância de
entrada (na ordem de Mega Ohms) e uma baixa impedância
de saída (menos de 100 Ohms).

Aplicações:
Amplificadores;
Osciladores;
Filtros;
Circuitos de
instrumentação.
Amplificador operacional (Ampop)
• Suas principais aplicações, como o próprio nome diz, são
realizar operações matemáticas (integração,
diferenciação, soma, multiplicação/amplificação, etc.),
quando operando na região linear (região ativa).
• Na região de saturação, este dispositivo pode ser utilizado
como comparador, gerador de onda quadrada, dente de
serra, filtros, osciladores, etc.
• Possui três modos de entrada: entrada inversora, entrada
não inversora e entrada diferencial (quando as entradas
inversora e não inversora são utilizadas simultaneamente).
AmpOp com entrada simples
Quando o sinal de entrada é conectado a uma entrada
com a outra entrada conectada ao terra. Em (a), o sinal é
aplicado à entrada não inversora (ou positiva), com a entrada
inversora aterrada. Em (b), pelo contrário, o sinal é aplicado à
entrada inversora (negativa), com a entrada não inversora
aterrada.
AmpOp com entrada dupla (diferencial)
Em (a) é mostrada uma entrada aplicada entre os dois
terminais de entrada, com a saída amplificada resultante em
fase com aquela aplicada entre as entradas positiva e
negativa. Em (b) é apresentada a situação originada quando
dois sinais separados são aplicados às entradas, sendo o sinal
de diferença .
Saída dupla
Até aqui, só foram apresentados os AmpOps que
produziam uma única saída, mas o AmpOp também pode
fornecer saídas opostas, como ilustra a Figura 1.4. Um sinal de
entrada aplicado a qualquer entrada resultará em saídas em
ambos os terminais de saída, sempre com polaridades
opostas.

Figura 1.4 – Entrada dupla com saída


dupla.
SAÍDA DUPLA
A Figura 1.5 mostra uma
situação de entrada simples com
saída dupla. Como mostrado, o
sinal aplicado à entrada positiva
resulta em duas saídas
amplificadas de polaridades
opostas.
Figura 1.5 – Entrada simples com saída dupla.
A Figura 1.6 mostra a mesma
operação com uma saída única
medida entre os terminais de
saída (não em relação ao terra).
Esse sinal de saída diferencial é

Figura 1.6 – Saída diferencial.
Saída Dupla
A Figura 1.7 mostra a operação com entrada e saída
diferenciais. A entrada é aplicada entre os terminais de
entrada , e a saída é tomada entre os dois terminais de saída.
Trata-se de uma operação totalmente diferencial.

Figura 1.7 – Operação com entrada e saída diferenciais.


1.1 – Comportamento ideal
ã í , 1.8;
Em um AMPOP ideal, supõe-se que nenhuma corrente de
entrada seja drenada, isto é, as correntes nos terminais 1 e 2
são zero. Em outras palavras, a impedância de entrada do
AMPOP ideal é supostamente infinita;
A tensão de saída será sempre ! ",
independentemente da corrente que possa ser drenada da
saída por uma impedância de carga. Em outras palavras, a
impedância de saída do AMPOP ideal é supostamente igual
a zero.
Modelo
equivalente
do ampop

Figura 1.8 – Modelo equivalente do


AmpOp.
Razão de rejeição de modo comum
O AMPOP responde apenas à diferença de sinal e,
portanto, ignora qualquer sinal comum a ambas as entradas,
como mostrado na Figura 1.9. Isto é, se 1 , então a
saída será – teoricamente – zero. Conclui-se, então, que um
AMPOP ideal tem um ganho de modo comum nulo ou,
equivalentemente, uma razão de rejeição de modo comum
infinita.

Figura 1.9 – Entrada


comum.
Resumindo
Uma importante característica de uma conexão diferencial é
que os sinais que são opostos nas entradas são altamente
amplificadas, enquanto aqueles que são comuns às duas
entradas são apenas ligeiramente amplificados, ou seja;
A operação geral amplifica o sinal diferencial e rejeita o sinal
comum às duas entradas;
Visto que o ruído (qualquer sinal de entrada não desejado)
costuma ser comum a ambas as entradas;
Essa característica operacional é chamada de rejeição de
modo comum.
Sinais de modo comum e sinais diferenciais
• O sinal de entrada diferencial # é simplesmente a
diferença entre os dois sinais de entrada e ; ou seja,
(1)
'() '* '+

• O sinal de entrada de modo comum #$% é a média dos


dois sinais de entrada e ; especificamente,
#$% & (2)

• A saída é a soma das equações 1 e 2.


Amplificador de diferenças
Embora idealmente o amplificador de diferenças amplificará
apenas o sinal de entrada diferencial e rejeitará
completamente a entrada de modo comum, circuitos práticos
terão uma tensão de saída dada por:

, # # & $% #$%

# – Ganho diferencial do Amp Op;


$% – Ganho de modo comum;
# – Sinal de entrada diferencial;
#$% – Sinal de entrada comum.
Razão de rejeição de modo comum (cmrr)
A eficácia de um amplificador diferencial é medida pelo
grau de sua rejeição a sinais de modo comum em detrimento a
sinais diferenciais. Isto é normalmente quantificado por uma
medida conhecida como razão de rejeição de modo comum
(CMRR), definida como:

#
-.// 20 log
$%
Tensão de Alimentação
A maioria dos amplificadores são alimentados com uma fonte
de alimentação que fornece +Vcc e –Vcc, com Vcc na faixa
de 5V a 18V.

O mais usual é alimentar um amplificador operacional com


+15V e -15V, o que se indica por Vcc= ±15V.
Tensão de Saída
A tensão de saída Vs de um amplificador é limitada entre dois
níveis de saturação: um superior igual a 0,9.Vcc e outro inferior
igual a -0,9.Vcc.
Tensão de Saída
Um circuito operacional pode funcionar como um limitador.

Injetando um sinal senoidal na entrada, pode-se ter sinais


aproximadamente quadrados na saída.
Offset de Saída

É a tensão CC resultante na saída do amplificador


operacional quando os seus terminais de entrada são
aterrados.

Essa tensão é conhecida como tensão de offset de saída


Vos.
Offset de Entrada
Corresponde à tensão aplicada entre as entradas do
amplificador para compensar o offset de saída de modo que a
tensão de saída seja nula.
A tensão offset de entrada (Voi) deve ter o mesmo valor que a
tensão offset de saída (Vos) porém com polaridade contrária.
Compensação de Offset
Amplificadores operacionais como o 741 dispõem de terminais
para ajuste de offset.
Esse ajuste é feito através de um potenciômetro inserido entre
os terminais próprios do amplificador.
O cursor do potenciômetro é conectado a –Vcc.
Características do AO 741

Algumas características do amplificador operacional 741:


Tensão de alimentação (Vcc): ±4V a ±18V.
Limites de tensão de entrada: ±15V.
Temperatura ambiente: 0 a 70°C.
Tensão offset de entrada: -6mV a 6mV.
1.2 – configurações básicas.
Os circuitos a seguir representam algumas aplicações
básicas do amplificador operacional:
Inversor
Não Inversor
Seguidor de Tensão
Somador
Diferencial
Comparador
Diferenciador
Integrador
1.2.1 – Configuração Inversora
89
• Se A=∞ e , é 6 7 , 7ã # = 0 , então: =0
:
• Se 0, então, a corrente de entrada será:
8; <8= 8; < 8;
>= >= >=
1.2.1 – Configuração Inversora
• Aonde vai essa corrente? Ela não pode circular pelo Amp
Op, visto que sua impedância de entrada é infinita, logo, a
corrente drenada é zero. Portanto, terá que circular por
/ e pela baixa impedância do terminal de saída,
podemos aplicar a lei de Ohm em / e determinar , ; ou
seja,

, /
8;
, 0 /
>=
1.2.1 – Configuração Inversora
89 >?
• Portanto,
8; >=

• Cujo resultado é o ganho em malha fechada desejado


• Vemos, portanto, que o ganho em malha fechada é
simplesmente a razão das duas resistências / e / . O sinal
menos significa que o ganho em malha fechada provoca
uma inversão no sinal de saída em relação ao sinal de
entrada.

Figura 1.11 – Amplificador


inversor.
1.2.1 – Configuração Inversora

EXEMPLO 1: Se o circuito da Figura abaixo tiver /


100 @Ω /B 500 @Ω, qual a tensão de saída resultante para
uma entrada de 2 ?

Figura 1.11 – Amplificador


inversor.
Exercício 1
Calcule o valor de Vs no circuito abaixo.
1.2.2 – somador ponderado (Mixer)

• Uma aplicação muito importante do amplificador inversor é


o somador ponderado, cuja tensão de saída é dada por :

 Rf Rf Rf 
Vo = − V1 + V2 + V3 
 R1 R2 R3 
1.2.2 – somador ponderado (Mixer)
Dependendo da escolha adequada de Rf, R1, R2 e R3, os sinais de
entrada podem ser somados de modo que alguns podem ser
amplificados e outros sinais atenuados.
Se R1= R2= R3= R então:

VS = − .(V 1 + V 2 + V 3 )
Rf
R
Se R= Rf então:

VS = −(V 1 + V 2 + V 3)
Exercício 2
• Calcule a tensão de saída.
1.2.3 – Configuração Não inversora
Também chamado de
multiplicador de ganho
constante;

O amplificador inversor é
mais utilizado por ser
mais estável com a
frequência.
/ /
, #& # 1&
/ /
Exercício 3
• Qual o valor de Ve para que se tenha um valor na saída
de 10 V?
Exercício 4
• Determinar Vs e a corrente na carga no circuito:
Exercício 5
• Qual o valor de Ve para que resulte numa saída igual a 8 V
no circuito abaixo?
1.2.4 – Seguidor de tensão (Buffer)
• Esse circuito é um
amplificador (de
ganho unitário)
buffer (isolador)
que serve para
conectar um
estágio com alta
Vo = V1 impedância de
saída a uma carga
de baixa
impedância.
1.2.4 – Seguidor de tensão - (Buffer)
É um circuito derivado do amplificador não inversor.
É obtido fazendo-se R1=infinito (circuito aberto) e R2=0
(curto circuito).
Se na expressão do amplificador não inversor
AVF=1+R2/R1 fizermos R2=0 e R1=infinito, temos AVF=1.

Amplificador Não Inversor Seguidor de tensão (buffer)


1.2.4 – Seguidor de tensão - (Buffer)
• É normalmente utilizado quando se quer casar um
circuito de alta impedância de saída com outro de
baixa impedância de entrada , sem alterar o sinal.
• Por esse motivo, o seguidor de tensão também é
denominado de “casador de impedâncias”.
Exercício 6
• Qual o valor de R para que Vs seja igual a 6V?
1.2.5 – Circuito Diferencial (Subtrador)
• Um amplificador operacional em malha aberta (inversor
ou não inversor) já é, por projeto, um amplificador
diferencial.

Amplificador operacional em malha aberta

Eletrônica Prof° Anderson Sena


1.2.5 – Circuito Diferencial (Subtrador)
Pode-se obter as características diferenciais, com um
ganho predeterminado, e uma maior resposta em
frequência.

.(V 1 − V 2 )
R2
VS =
R1

Amplificador Diferencial

Eletrônica Prof° Anderson Sena


Exercício 7
Determinar Vs no circuito abaixo.

Eletrônica Prof° Anderson Sena


1.2.6 – Circuito Comparador
Trata-se de um circuito que indica quando a tensão de
entrada Ve é maior, menor ou igual a outra tomada como
referência Vr.
Se Ve = Vr então Vs=0

Se Ve > Vr então Vs<0

Se Ve < Vr então Vs>0

Eletrônica Prof° Anderson Sena


1.2.6 – Circuito Integrador
Trata-se de um circuito especial que, em vez de amplificar o
sinal de entrada, integra esse sinal durante um determinado
intervalo de tempo.

−1
VS =
R.C ∫ Ve.dt

Eletrônica Prof° Anderson Sena


1.2.6 – Circuito Integrador
Formas de onda na saída do integrador.

Formas de onda na saída do integrador

Eletrônica Prof° Anderson Sena


1.2.6 – Circuito Integrador
Formas de onda na saída do integrador.

Formas de onda na saída do integrador

Eletrônica Prof° Anderson Sena


1.2.7 – Circuito Diferenciador
Trata-se de um circuito especial que, em vez de amplificar o
sinal de entrada, produz na saída uma tensão proporcional à
derivada da tensão de entrada.

dVe
VS = − RC .
dt

Eletrônica Prof° Anderson Sena


1.2.7 – Circuito Diferenciador
Executa a função matemática de derivação, que é oposta à da
integração.

Circuito Diferenciador
Eletrônica Prof° Anderson Sena
Eletrônica Prof° Anderson Sena

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