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O PENSAMENTO CONTEMPORÂNEO
F-RANCÊS SOBRE A COMUNICAÇÃO
Juremir Morhodo do SPvrl
• Professor da PUCRS.
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Juremir Machado da Silva O pensamento contemporâneo francês sobre a comunicação
Mas, para cada grupo de estudiosos em sintonia, surgiu ou da no pós-estruturalismo e na desconstrução, a França, em
tro, em contraposição, explorando a divergência, delimitan bora possua faculdades de ciências da informação, não atra
do territórios conceituais, brigando por ideias, ideologias, vessa uma época de encanto supremo com a categoria ciên
visões de mundo e utopias. cia. A comunicação é uma área disputada, estudada, atraves
sada por outras disciplinas: sociologia, antropologia, lin
Sem nenhuma dúvida, pode-se afirmar desde o principio guística, filosofia, ciências políticas... Bourdieu não vacila
que nunca houve uma escola francesa de reflexão sobre a co ria: os estudos de comunicação pertencem inexoravelmente
municação. Existiu uma perspectiva estruturalista, uma cor
à sociologia da cultura.
rente derivada da Escola de Frankfurt, uma tendência cultu
ralista, etc. Para não se perder tempo com um falso dilema,
basta tomar a atualidade e perguntar: como agregar numa es 1. Da semiologia ao pós-moderno
cola francesa Pierre Bourdieu, Edgar Morin, Paul Virilio,
Michel Maffesoli, Jean Baudrillard, Lucien Sfez, Jacques Teria a França gerado uma teoria da comunicação no
Derrida, Dominique Wolton, Pierre Lévy e Régis Debray? sentido atribuído, por um lado, à "teoria crítica" e, por outro
A lista citada acima, claro, é aleatória e poderia ser emi lado, ao funcionalismo americano das pesquisas administra
quecida com muitos outros nomes. A miragem da escola fran tivas? A primeira parte deste artigo, já se vê, pretende muito
cesa faz-se acompanhar, em geral, de um diagnóstico sobre a mais navegar em meio a uma série de generalidades para, en
decadência do pensamento francês, em geral, com destaque fim, chegar a uma problematização mais específica, a da clas
para a situação dos estudos em comunicação. Em outras pa sificação das perspectivas comunicacionais francesas atuais
lavras, a França já não produziria re flexão de primeira qua em três eixos: a comunicação como fenômeno de domina
lidade. Delicioso paradoxo, pois os nomes apresentados ção; a comunicação como fenômeno extremo; a comunica
acima continuam a ter repercussão internacional. De resto, ção como vinculo social complexo.
no geral, Michel Foucault, Jean-François Lyotard, Gilles O estruturalismo marcou época no pensamento francês.
Deleuze,já falecidos, e Jean Baudrillard têm forte influência No que se refere aos estudos culturais capazes de englobar,
nas universidades do novo Império Romano, os Estados no sentido amplo, o fenômeno da comunicação, coube a Ro
Unidos da América. land Barthes encabeçar o campo da semiologia - estudo de
Alguém poderia alegar, com legitimidade, que nem to todos os sistemas de signos -, abrindo um vasto canteiro de
dos os intelectuais apresentados até agora se dedicaram de ensaios, pistas, contradições e voos. Talvez a maior contri
forma continuada e proficua aos estudos de comunicação. O buição de Barthes tenha sido, com Mitologias, a legitimação,
argumento, verdadeiro, talvez encontre explicação na con nas humanidades, dos mitos modernos da mídia. Em outros
cepção francesa de intelectual, um ator que deve, ao mesmo termos, Barthes reconheceu e estudou a nova fábrica de mi
tempo, pertencer a um "campo" - ser especialista - e sair tos sem os reduzir a uma mera manipulação da consciência.
dele para participar das questões da "esfera pública". Assim,
há mais flexibilidade, maleabilidade e, quem sabe, trânsito Armand e Michele Mattelart ( 1995: 49-52) referem-se a
entre disciplinas na França. uma escola francesa, surgida em 1960, com o Centro de
Estudos de Comunicação de Massas (CECMAS), na qual
De certo modo, os franceses nunca chegaram a fechar pontificaram os sociólogos Georges Friedmann e Edgar Mo-
questão sobre o "campo" da comunicação. Nação mergulha-
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distância. Por excesso de contiguidade, não haveria mais pri alia o arcaico e a tecnologia de ponta. A técnica, neste caso,
vacidade nem mistério. Sob todos os ângulos, Sfez, Virilio e não aparece no papel de instrumento da alienação nem no de
Baudrillard sinalizam a consumação do "panóptico". ferramenta de lavagem cerebral. Enquanto a condenação do
invididualismo segue o seu curso, Maffesoli enxerga a con
Enquanto isso, Edgar Morin não se afasta da sua rota solidação de um estilo comunitário, no qual comunicação e
complexificadora, tecendo junto variáveis antagônicas e com técnic'1 servem ao contato e ao cimento social.
plementares e relativizando o papel dos midia em sociedades
perpassadas por múltiplas determinações. Morin reconhece Entre Morin, Baudrillard e Maffesoli há, entre tantos de
a força estimuladora de imaginários dos meios de comunica sencontros, um fio comum: a descrença no mito do progres
ção, mas estabelece sistemas de influência recíproca: a mídia so linear impulsionado pelo racionalismo. Com ênfases e
alimenta-se do mundo que é alimentado pela mídia; o imagi conclusões diferentes, os três diminuem o lugar da mídia na
nário move os homens que inventam os imaginários; o espí construção da sociedade. Para Morin, a mídia é um elemento
rito do tempo dinamiza o tempo do espírito... entre outros, não possuindo condições de tudo determinar;
para Baudrillard, ela não tem autonomia em relação ao ima
A análise dos midia, mesmo na França, não pôde ficar ginário hegemônico nem condições de impor-se à indiferen
imune ao furacão Internet. Pierre Lévy tornou-se o porta-voz ça geral; para Maffesoli, a mídia, sob a forma de imagem, re
das novas tecnologias. Paul Virilio, Dominique Wolton e Lu presenta uma forma de prática social que encarna desejos
cien Sfez, entre outros, têm atacado um "discurso excessivo" dos indivíduos.
(Sfez) sobre a nova utopia tecnológica. Lévy viu na rede uma
superação da pirâmide um-todos por um processo comunica Pode-se concluir que, para Lévy, o emissor e o receptor
cional todos-todos. Depois da morte do autor e do sujeito, se estão mortos. Reina o emissor-receptor. Para Baudrillard, é o
ria possível, talvez, falar em morte do emissor. Quando todos interlocutor que não existe mais, pois não há troca, toda ten
são emissores, não há mais emissor. Emissor-receptor, o inter tativa de contato resultando em difração. Sfez percebe um
nauta está fora da massa. A comunicação sai do estigma da emissor-receptor-interlocutor lobotomizado. Virilio detecta
manipulação para entrar na utopia da mediação. um excesso de proximidade que simula interlocução, mas só
cria ruído. Morin estabelece níveis di ferentes de emissão, re
Virilio teme a ausência de isolamento, modalidade pós-mo cepção e interlocução. Ator plural, o indivíduo iria da recep
derna e sofisticada de encarceramento do ser na ilusão coleti ção passiva à interlocução crítica, passando pela emissão va
va. Lévy vibra com a interatividade, modo tecnológico de par zia ou criativa. A distribuição das possibilidades de interlo
ticipação no imaginário do outro. Michel Maffesoli, mesmo cução, contudo, são desiguais. Mas ninguém, ou quase, se
antes da explosão da Internet, já vinha tratando do "estar-jun encontra destituído de algum poder de intervenção.
to", da efervescência coletiva, do tribalismo e do lúdico. Para
ele, a imagem funciona como um totem em torno do qual co Lévy teoriza a utopia (não lugar) do ciberespaço, onde a
mungam os espectadores. Maffesoli está mais interessado na comunicação se libera da identidade e, como já pensava
"réliance" do meio que no conteúdo das mensagens. Maffesoli a respeito do espaço pós-moderno, realiza-se por
identificação (transitória). Virilio aborda o excesso de lugar
Para Michel Maffesoli, a Internet veio ajudar num reen sintetizado no lugar total gerado pela supressão do par espa
cantamento do mundo já começado em outros domínios e ço-tempo. Como se vê, para Virilio e Lévy central é a técni-
que pode ser rotulado de pós-moderno, um estilo de vida que
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ca, não a mídia. MaffesoJi, por outro lado, ocupa-se da ima da informação: a mídia fala dela mesma; a mídia pauta-se
gem. Debray do médium. Sfez, das tecnologias do espírito. por outros veículos da mídia; a mídia saiu do acontecimento
Morin, do imaginário social. Baudrillard, das teorias ficcio para entrar no culto à personalidade. Baudrillard também de
nais que imaginam explicar fenômenos que não chegam a nunciou esse afastamento da mitologia da informação e do
compreender, produzindo circulação virai de signos para serviço ao público:
preencher o vácuo das verdades efêmeras.
A televisão chama bastante a atenção nos tempos que
Em contrapartida, Pierre Bourdieu e Serge Halimi entra correm. Faz falar dela. Em princípio, ela está aí para nos
ram no exame das práticas da mídia. O olhar apressado redu falar do mundo e para apagar-se diante do acontecimen
quase todos os intelectuais franceses interessados nos fenô to como um médium que se respeite. Mas, depois de al
menos de mídia, de cultura de massa, de indústria cultural e gum tempo, parece, ela não se respeita mais ou toma-se
de comunicação a herdeiros de Frankfurt. No entanto, cada pelo acontecimento (BAUDRlLLARD, 1999: 157).
um tomou algo da "teoria crítica" e foi além. Bourdieu, por Entre Bourdieu e Baudrillard há um abismo. Para o autor
exemplo, saiu da pertinente análise estrutural, já conhecida e de Tela total, Bourdieu, ao fazer a crítica da mídia do ponto
saturada, para uma investigação sobre o cotidiano do campo de vista de um possível bom uso dos meios, acaba por servir
jornalístico. aos seus inimigos, que se reapropriam do material crítico
A análise estrutural, de algum modo, absolvia os jorna para corrigir defeitos e assegurar a navegação com ventos
listas, meros empregados ou pequenos executores, das res menos agressivos. Bourdieu e Baudrillard sabem que o jor
ponsabilidades e consequências do fenômeno mediático. Pierre nalismo é um produto do mercado contemporâneo. Mas o
Boudieu, não cabe dúvida, não escreve para absolver os pa primeiro, ao que parece, ainda sonha com outra lógica, outro
trões ou o sistema capitalista, mas torna os jornalistas no mí sistema, outro imaginário para a comunicação.
nimo coniventes (até certo ponto conscientes) com os proce Basta ver o seu exercício de equilibrista da retórica:
dimentos de dominação. Bourdieu ressalva a resistência do
campo à sua "objetivação", o que também é sinal de falta de O objeto, aqui, não é o "poder dos jornalistas" - menos
consciência. Mas esse mal não apaga o cinismo de muitos. ainda o jornalismo como "quarto poder" -, mas a in
fluência que os mecanismos de um campo jornalístico
Sobre a televisão (BOURDIEU, 1997) é um dos mais vi cada vez mais sujeito às exigências do mercado (dos lei
olentos panfletos das últimas décadas contra as estratégias tores e dos anunciantes) exercem, em primeiro lugar so
de espetacularização da mídia pelos profissionais da comu bre os jornalistas (e os intelectuais-jornalistas) e, em
nicação. Assim como Mattelart e Ariel Dorfman tinham dis seguida, e em parte através deles, sobre os diferentes
secado, por um viés hoje considerado um tanto maniqueísta, campos de produção cultural, campo jurídico, campo
o imaginário da indústria da consciência contido nos perso literário, campo artístico, campo científico (BOURDIEU,
1997: 101).
nagens de Disney, Bourdieu revelou aos jornalistas o que
eles são, sabem que são, mas não aceitam que seja dito como Assim, de modo amplo e redutor, parece que os france
objetivação sociológica. ses se encontram numa convicção: tudo é comunicação; ou,
Se para Sfez a mídia mergulhou no "tautismo" (tautolo dito de outra forma, chegou a era da comunicação total, da
gia + autismo), para Bourdieu foi dominada a circularidade vertigem do signo, da circulação permanente, da avalanche
comunicacional que tudo permeia, contamina, devora, im-
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pregna e devasta. A crer em Bourdieu, o espetáculo pretende outros, por mais que esse seja o propósito da sociedade da
obrigar a tudo reescrever com as regras do campo jornalísti imagem, as brechas acabam por ampliar-se e arruinar o mo
co: leve, curto, fácil, divertido, superficial e sedutor. delo. Edgar Morin não se cansa de indicar que sempre há im
printing, normalização, brecha, resistência, conformismo e
Foram-se os tempos dos "Aparelhos Ideológicos de
anticonformismo. A complexidade tem algo de decepcio
Estado", de Louis Althusser; restam os tempos dos dispositi
nante para os que desejam soluções simples ou preferem as
vos capilares de controle, de Michel Foucault. Com exceção
análises que operam com categorias binárias.
dos poucos otimistas, vilipendiados e perseguidos, um Pierre
Lévy com seu entusiasmo juvenil, um Michel Maffesoli com Como se viu, nenhuma teoria pronta, acabada, irretocável.
seu anarquismo erudito, o pessimismo adota mil rostos para Em contrapartida, fragmentos, inserções, recortes, cruzamen
estar sempre vigoroso e presente. Jacques Derrida, um dos tos transdisciplinares. Última provocação: os franceses pen
mais brilhantes pensadores franceses das últimas décadas, sam mais a comunicação como intelectuais do que como cien
chegou a fo1jar a noção radical de mal-entendido compreen tistas, pesquisadores, especialistas, experts, peritos, instru
sivo, ou seja, a impossibilidade real da comunicação. O ale mentos da objetividade. Nisso reside a força e a fraqueza de
mão Karl-Otto Apel respondeu com uma mescla de boutade um pensamento polissêmico declinado em francês.
e de conceito filosó fico: "a contradição performática". Der
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