Sie sind auf Seite 1von 16

A PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA

CRIANÇA

LORDANI, Silvia Fernanda de Souza1- UEPG

SOUZA, Andreliza Cristina de2 - UEPG

Grupo de Trabalho - Educação, Arte e Movimento


Agência Financiadora: não contou com financiamento

Resumo

Estudos sobre a psicomotricidade vêm ganhando espaço na literatura atual, obtendo destaques
e uma valiosa contribuição no processo educacional. Neste contexto, o presente artigo resulta
de um trabalho de conclusão de curso, realizado durante a efetivação do curso de Licenciatura
em Pedagogia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). O mesmo procurou, por
meio de uma revisão bibliográfica, cuja metodologia pautou-se numa pesquisa de caráter
bibliográfico, de cunho qualitativo, compreender a psicomotricidade no processo de
desenvolvimento integral da criança, suas respectivas relações com a educação escolar e
consequentemente com as práticas pedagógicas. Autores como Friedmann (2002), Tavares et
al. (2011), Salomão; Martini e Jordão (2007), Marinho et al. (2007), Alves (2007) embasaram
a presente pesquisa. Desta forma, primou-se pelo entendimento dessas práticas com a
intencionalidade de compreender possíveis divergências teóricas frente às questões práticas
relacionadas ao movimento corporal. Este estudo resultou no esclarecimento sobre a
importância da psicomotricidade, bem como seus fundamentos e sua inserção no trabalho
docente diário, estimulando o trabalho psicomotor como meio para uma significativa
aprendizagem. Além disso, este trabalho apontou uma evolução nos estudos desta área do
conhecimento no que se refere à valorização corporal do indivíduo, principalmente pelo
movimento associado às relações, às emoções e aos sentimentos, além da busca pelo
desenvolvimento de novas potencialidades, associando-os ao desenvolvimento integral da
criança e sua aprendizagem. Finalmente, pretendeu-se um melhor entendimento da
psicomotricidade, bem como das habilidades motoras e do desenvolvimento motor para que
posteriormente sirva de auxílio aos docentes que buscam contribuir para o desenvolvimento
integral da criança.

1
Graduada em Pedagogia (UEPG). Especialista em História Arte e Cultura pela Universidade Estadual de Ponta
Grossa (UEPG). Graduada em Geografia pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). Especialista
em Meio ambiente e Desenvolvimento Sustentável (UENP). Dirigente Municipal de Educação do município de
Santa Amélia PR. E-mail: fernandalordani@gmail.com.
2
Mestre em Educação pela UEPG, Professora no Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Ponta Grossa
(UEPG). Orientadora Pedagógica (Ed. Infantil e Ens. Fundamental I) na rede privada. Pesquisadora do Grupo de
Pesquisa em Políticas Educacionais e Avaliação – Fundação Araucária. E-mail: andrelizacsouza@gmail.com
25919

Palavras-Chave: Psicomotricidade. Prática docente. Desenvolvimento. Criança.

Introdução

Torna-se cada vez mais evidente a importância da psicomotricidade nos processos de


desenvolvimento que envolve o aprendizado da criança. O corpo e os gestos são fundamentais
para o trabalho de desenvolvimento motor, situando o movimento no centro das relações e
ações psicomotoras.
Estudos acerca da psicomotricidade mostram a importância de trabalhar o lúdico com
as crianças, nesse sentido, tais atividades devem fazer parte do cotidiano dos alunos,
propiciando momentos de desenvolvimento e aprendizagem.
Os jogos e as brincadeiras fazem parte do lúdico, do universo da criança, a
aprendizagem também pode ocorrer por meio de tais instrumentos. Ao jogar, as crianças
estabelecem noções de regras e limites, podendo desenvolver diversas habilidades
psicomotoras, onde os conhecimentos são construídos, transmitidos e assimilados pelas
crianças.
Ao trabalhar o lúdico na escola, o docente pode auxiliar no desenvolvimento de
diferentes atividades que contribuem para as mais variadas aprendizagens e para a ampliação
da rede de significados construtivos, tanto para crianças, como para jovens. Nesse sentido, os
jogos e as brincadeiras podem ser utilizados como uma estratégia de ensino e aprendizagem,
sendo o professor um agente fundamental nesse processo.
No decorrer do presente artigo é percebido que os jogos e as brincadeiras são
atividades e exercícios necessários e fundamentais à vida humana; os mesmos possibilitam
uma aprendizagem com divertimento e prazer, tornando-se um instrumento facilitador nas
práticas pedagógica escolar. Assim, torna-se fundamental a compreensão dos processos que
envolvem a psicomotricidade, bem como sua utilização no espaço escolar, a educação
psicomotora.
Assim, o presente trabalho buscou uma metodologia pautada na pesquisa bibliográfica,
qualitativa, fundamentando-se nos estudos de Friedmann (2002), Tavares et al. (2011),
Salomão; Martini e Jordão (2007), Marinho et al. (2007), Alves (2007), Levin (1995). O
mesmo busca a compreensão da importância de desenvolver a psicomotricidade com as
crianças, visando seu pleno desenvolvimento nos aspectos físicos e psicológicos.
25920

Desta forma, estudos sobre a educação psicomotora tornam-se de suma importância


para a área pedagógica, haja vista que tais estudos contribuem para o desenvolvimento do
trabalho pedagógico efetivado pelo professor, auxiliando-os no processo ensino aprendizagem
para com os educandos.

2 Educação Psicomotora

Considerando a importância destes estudos para o campo educacional, especificamente


nas contribuições para a aprendizagem dos alunos, faz-se necessário a compreensão da
trajetória do estudo da psicomotricidade.
Nesse contexto, a prática psicomotora teve seu início com Edouard Guilmain em 1935.
Este médico iniciou um novo método que chama de Reeducação Psicomotora. O método
exposto pelo médico consistia na aplicação de vários testes psicomotores para a avaliação do
perfil da criança. Assim, estabeleceu-se um exame psicomotor padrão e um programa de
sessões de acordo com as características dos distúrbios motores que o indivíduo apresentava,
orientando as modalidades de intervenção do terapeuta (LEVIN, 1995).
Conforme expõe Alves (2007), o termo psicomotricidade se relaciona a uma
concepção de movimento organizado e integrado, cuja ação é o resultado de experiências
vividas pelo sujeito, resultante de sua socialização. Assim, o aluno precisa ser estimulado a
realizar os movimentos, sendo o mesmo planejado e orientado pelo docente.
Estudos apontam que a educação psicomotora surgiu com o objetivo de atingir os
espaços educativos com grupos de crianças, com a finalidade de contribuir no processo de
aprendizagem dos alunos. Diante de pesquisas realizadas, constatou-se que a
psicomotricidade pode vir a se estabelecer no processo inicial da educação da criança,
justamente por compreender o período da infância como aquele que constitui e alicerça as
bases emocionais e afetivas do ser humano (LEVIN, 1995).
Segundo Levin (1995), desde que nasce a criança usa a linguagem corporal para
conhecer a si mesma, para se relacionar com seus pais, para movimentar-se e descobrir o
mundo. Essas descobertas feitas com o corpo deixam marcas, são aprendizados efetivos,
incorporados. Na verdade, são tesouros que podem ser guardados e usados como referência
quando necessário, como por exemplo, auxiliar na criatividade em determinado momento
25921

profissional ou então na resolução de problemas cotidianos. Segundo o autor, os movimentos


são saberes adquiridos sem saber, que ficam à disposição para serem colocados em uso
conforme a necessidade.
Os estudos propostos por Alves (2007) discutem sobre a educação psicomotora, o
autor relata que a psicomotricidade

[...] é dirigida basicamente às crianças pretendendo favorecer ao máximo, o


desenvolvimento psicomotor e evitar as desviações demasiado neurótica da
personalidade. É uma atividade preventiva que através da prática psicomotora
propicia o desenvolvimento das capacidades básicas, sensoriais, perceptivas e
motoras, favorecendo a uma organização mais adequada ao desenvolvimento da
aprendizagem (ALVES, 2007, p.6).

Diante dos estudos realizados, pesquisadores3 ressaltam a necessidade e importância


de se fazer presente a educação psicomotora na vida estudantil das crianças, assim, torna-se
fundamental que o docente elabore atividades práticas que estimulem o movimento corporal
nos alunos, inovando sua prática pedagógica cuja finalidade é o desenvolvimento integral da
criança.
Diante do exposto, a escola é um excelente espaço para serem desenvolvidos os
aspectos relacionais da psicomotricidade como: agressividade, corporeidade, expressão,
afetividade, limites e comunicação, dentre os aspectos ainda destacamos os funcionais como:
a coordenação motora global e específica, lateralidade, esquema corporal, equilíbrio,
orientação espacial e temporal e ritmo (ALVES, 2007).
Nessa perspectiva, estudos realizados4 comprovam que o movimento corporal ajuda
no desenvolvimento na aprendizagem das crianças. Assim, percebe-se que os estudos sobre a
psicomotricidade estão ajudando a pedagogia a renovar-se e a definir novos princípios para o
ensino.
A realidade apresentada nas escolas demonstra a necessidade dos docentes estarem
sempre atualizados, buscando informações e estudos acerca da psicomotricidade, inclusive
seus fundamentos, haja vista que o movimento corporal caminha juntamente com a
aprendizagem.

3
Alves (2007); Arribas (2002); Levin (1995); Marinho et al. (2007).
4
Arribas (2002); Saveli (2011).
25922

2.1 Fundamentos da Psicomotricidade

Compreender as variadas definições relacionadas ao movimento se faz necessário no


sentido de possibilitar ao docente uma melhor compreensão comunicativa com seus alunos,
pois as crianças realizam movimentos para se comunicar.
Para Alves (2007), os fundamentos da psicomotricidade são as estruturas psicomotoras
que se transformam ao longo do tempo, possibilitando o desenvolvimento e estruturação do
sujeito. Nesse sentido, essas estruturas ou funções psicomotoras são utilizadas na prática
psicomotora, objetivando a evolução do sujeito de acordo com as situações vivenciadas nessa
prática e as finalidades do trabalho.
Segundo o autor, é fundamental que o psicomotricista conheça além dos fundamentos,
os níveis de desenvolvimento do sujeito que também são importantes, bem como observar e
analisar a evolução dessas funções em cada indivíduo, seus processos e seu amadurecimento.

Cada sujeito tem seu próprio tempo, suas características e sua forma particular de
desenvolver, que deverá ser observada atentamente. Para o Psicomotricista, ao
contrário de tendências profissionais de outras áreas, não basta desenvolver o
sujeito, estruturá-lo é o essencial. O amadurecimento das funções psicomotoras está
intimamente ligado ao desenvolvimento das funções neurológicas (ALVES, 2007
p.01)

Segundo Marinho, et al. (2007), são vários os aspectos que precisam ser trabalhados
com as crianças, dentre eles: esquema corporal, tônus, movimento e comunicação. Dessa
forma, a compreensão de tais aspectos, torna-se muito importante para o desenvolvimento
infantil, desde que os mesmos sejam aplicados efetivamente.
Quanto ao esquema corporal, entende-se que ele “é uma intuição de conjunto ou um
conhecimento imediato que temos de nosso corpo em posição estática ou em movimento, na
relação das suas diferentes partes entre si e, sobretudo nas relações com o espaço e os objetos
que nos circundam” (LE BOULCH, 1988, p.37).
Conforme afirmam Marinho et al (2007, p. 59), o tônus é o “termo da fisiologia que
se refere à contração muscular leve e contínua, normalmente presente”. Assim, o tônus se
relaciona a vários aspectos que possibilitam ao ser humano sua relação com o meio ambiente,
agindo na execução de movimentos, sendo percebido nos seguintes níveis:

Participa de todas as funções motrizes (equilíbrio, coordenação, dissociação etc.),


sendo veículo de expressão das emoções; Dá suporte à comunicação através da
25923

linguagem corporal; É um dos critérios de definição da personalidade, pois varia


segundo a inibição, a instabilidade e a extroversão do indivíduo (MARINHO et
al, 2007, p. 59).

Diante dos estudos propostos por Marinho et. al. (2007), torna-se fundamental
compreender o tônus como um fenômeno nervoso que acontece até mesmo em repouso, sem
movimentos, ou seja, os músculos estão sempre atentos para realizarem algum tipo de
movimento, sendo o tônus o responsável pela manutenção de posturas. Os autores ainda
relatam sobre a importância do tônus na execução dos movimentos, sendo o mesmo
responsável por sua execução, considerando que com o desenvolvimento, os gestos e os
movimentos vão se refinando e se aperfeiçoando de maneira progressiva.
Uma das expressões muito utilizadas na psicomotricidade é o diálogo tônico, ou seja,
mesmo sem usar a expressão oral, as pessoas podem se comunicar através de posturas,
fazendo com que o corpo diga o que sente, por meio das expressões tônicas.
Nesse contexto, para Marinho et al. (2007), comumente as pessoas se expressam por
meio de posturas, possibilitando a identificação de uma pessoa tensa, nervosa ou preocupada
devido à rigidez dos seus músculos do pescoço e ombros, ou ainda em estado de felicidade,
tristeza, entre outros. Assim, torna-se evidente que os sentimentos podem ser expressos pelo
corpo, havendo um diálogo em que as sensações e sentimentos são representados por posturas
específicas do corpo em vários e diferentes ambientes.
Ao discutir sobre o movimento, devem-se considerar suas indistintas e diferentes
denominações. Segundo Marinho et al (2007), quando o termo movimento é utilizado surgem
outras denominações que devem ser compreendidas, como: reflexos, atos motores conscientes
ou não, significantes ou não, normais ou patológicas. Assim os autores apontam as respectivas
definições.

Reflexos: são reações localizadas do corpo relacionadas a estimulações específicas e


que surgem ou desaparecem em períodos específicos da vida de um indivíduo.
Ato motor: é a ação observável de qualquer parte do corpo.
Ato motor consciente: é a ação observável de qualquer parte do corpo realizada por
interesse ou necessidade do indivíduo.
Ato motor significante: é a ação observável que traz em sua realização a consciência
de sua execução, significado que é percebido pelo executante ou por outra pessoa
(MARINHO et al, 2007, p.61).

Conforme exposto por Marinho et al. (2007), o professor deve compreender os


diferentes tipos e as múltiplas denominações relacionadas ao movimento, possibilitando ao
docente um olhar amplo sobre as sensações, intenções e sentimentos de seus alunos,
25924

facilitando a comunicação entre professor e aluno e consequentemente o relacionamento


pedagógico.
Para Cauduro (2001), as crianças se relacionam por meio dos movimentos, aprende
sobre si mesma, quem ela é e o que é capaz de fazer. “Antes mesmo de falar, a criança se
expressa através dos gestos, da dança e dos ritmos. O progresso da criança é medido através
desses movimentos” (CAUDURO, 2001, p.46).
Dessa forma, Cauduro (2001) afirma que o ser humano é essencialmente movimento
(dos órgãos internos, da circulação sanguínea, de pensamentos, etc.), por muitas vezes esses
movimentos são realizados inconscientemente.
No entanto, ao discutir sobre o movimento e sua utilização como meio de
comunicação, nos remetemos à linguagem como um instrumento fundamental de
comunicação e interação social entre os seres humanos.
Com relação à linguagem intelectual, considera-se este um dos elementos da
comunicação que distinguem os seres humanos dos animais. No entanto, os homens a
utilizam para se comunicar e trocar informações com o mundo que os cercam, possibilitando
sua inserção nas relações sociais.
Ao falar em formas de comunicação, Marinho et al. (2007) afirmam que existem
outros meios de se comunicar, ou seja, existem diversas formas de comunicação além da
linguagem, como por exemplo a língua de sinais, utilizada pelo surdo e difundida na
sociedade atualmente.
Com relação à linguagem corporal, pode-se dizer que o simples fato de acenar com as
mãos ou cumprimentar uma pessoa, equivale a um bom dia ou boa tarde, assim existem
certos comportamentos e atitudes que provocam e dão sentido para outra pessoa, sendo
entendido e compreendido por ambos, onde se comunicam por gestos e atitudes,
estabelecendo comportamentos comunicativos entre si (MARINHO et al, 2007).
Esses comportamentos comunicativos podem ser de três formas:

Inatos: todas as reações primitivas às estimulações externas ou internas que a


criança manifesta sob várias formas, desde o nascimento; independem da cultura ou
do país de origem das pessoas.
Adquiridos: são aqueles que aprendemos durante a nossa vida, como higiene
pessoal, dança etc. Na maioria das vezes, as pessoas emitem juízo de valor sobre nós
pela interpretação dos comportamentos que apresentamos nas mais diferentes
situações.
25925

Socioculturais: são os que mais se relacionam à psicomotricidade, pois se referem à


gestualidade associada à nossa adaptação aos vários grupos de que participamos
(MARINHO et al, 2007, p.63).

Conforme exposto, a comunicação acompanha os seres humanos desde o nascimento,


o homem tem a necessidade de se comunicar e expressar para se relacionar socialmente,
podendo transmitir suas necessidades básicas por meio da linguagem corporal.
Marinho et al. (2007) corroboram com a ideia de que podemos começar a entender a
importância da psicomotricidade no desenvolvimento e na vida do ser humano a partir da
interpretação e compreensão dos conceitos básicos que envolvem a psicomotricidade,
conforme citado acima.
Nessa perspectiva, percebe-se que o estudo sobre a psicomotricidade pode se fazer
presente no contexto educacional, fazer parte do planejamento diário docente, no sentido de
trabalhar a psicomotricidade em parceria com o lúdico, despertando nos educandos práticas
que envolvem e estimulam o movimento corporal, no sentido de contribuir significativamente
para sua aprendizagem.

3. A psicomotricidade e o lúdico: as possibilidades no contexto educacional

A psicomotricidade envolve o movimento motor do indivíduo, bem como sua


utilização psíquica e mental. Nessa perspectiva, estudos alertam para a importância de
trabalhar a psicomotricidade em conjunto com a ludicidade, principalmente com crianças
menores, preferencialmente na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental.
Tavares et al. (2011, p.12) conceituam a atividade lúdica como “toda e qualquer
movimentação que tenha como objetivo divertir o praticante durante a sua execução”. Nesse
sentido, torna-se fundamental a compreensão dessas atividades para que posteriormente sejam
trabalhadas com as crianças no âmbito educacional.
O lúdico inserido no contexto escolar implica na presença do prazer e da alegria no
cotidiano da escola, além de estar intimamente ligado ao sentimento de liberdade. Para a
criança, o ideal é que a escola tenha espaço tanto para o aprender, como para o brincar, sem
que com isso a escola precisasse ser transformada em um parque de diversões, mas que a
25926

ludicidade tivesse espaço garantido, enquanto forma de manifestação da cultura e


aprendizagem.
Dessa forma, a instituição escolar torna-se um espaço privilegiado para a recreação,
com possibilidades de recrear com a psicomotricidade e ludicidade, pois ambas são parceiras
fundamentais para o desenvolvimento do aluno. A partir de brincadeiras e do movimento pelo
prazer, o sujeito pode ser conduzido a uma aprendizagem significativa. Essa aprendizagem
possibilita o desenvolvimento da imaginação, da percepção, da fantasia e dos sentimentos.
Marinho et al. (2007) relatam que a educação escolar ocorre principalmente em
processos verbais, por meio de atividades escritas ou faladas, através de palavras. No entanto,
os autores enfatizam a necessidade de ensinar por meio do lúdico, principalmente no período
escolar que corresponde à educação infantil. Ensinar conceitos por intermédio de atividades
lúdicas, mediadas pela linguagem oral e gestual possibilitará as crianças um avanço
educacional, favorecendo sua aprendizagem. Desse modo, o movimento pode ser um
instrumento facilitador no processo ensino aprendizagem.

O lúdico proporciona um desenvolvimento sadio e harmonioso, sendo uma


tendência instintiva da criança. Ao brincar, a criança aumenta a independência,
estimula sua sensibilidade visual e auditiva, valoriza a cultura popular, desenvolve
habilidades motoras, diminui a agressividade, exercita a imaginação e a criatividade,
aprimora a inteligência emocional, aumenta a integração, promovendo, assim, o
desenvolvimento sadio, o crescimento mental e a adaptação social. (DALLABONA,
MENDES, s/d p.11)

As atividades lúdicas compreendem as práticas relacionadas a brincadeira, ao jogo e


ao brinquedo, as mesmas devem fazer parte do trabalho pedagógico diário nas instituições
educacionais que ofertam a educação infantil e os anos iniciais do ensino fundamental, fase
crucial para o desenvolvimento das habilidades motoras e aprendizagens.
Para Tavares et al. (2011), a atividade lúdica se faz presente na vida do ser humano
desde os primórdios de sua existência, porém os autores a conceituam como uma atividade
que tenha toda e qualquer movimentação, também podendo ser conceituada como brincadeira.
No entanto, a compreensão dos diferentes conceitos se fazem necessárias para que o
trabalho pedagógico se torne efetivo, haja vista que a brincadeira, o jogo e o brinquedo são
processos distintos, relacionados à psicomotricidade e as atividades lúdicas que estão
intimamente interligados.
25927

A brincadeira, segundo Marinho et al. (2007, p.84), “é uma imitação transformada, no


plano das emoções e das ideias, de uma realidade anteriormente experienciada.” Para os
autores, o ato de brincar tem um significado diferente daquele que aparenta ter, favorecendo
na criança a elevação da sua auto estima, possibilitando uma interiorização de modelos
apresentados por adultos presentes em variados grupos sociais. O brincar é uma atividade
espontânea e necessária para a criança, constituindo-se por isso, em peça importante na sua
formação, pois através das atividades lúdicas a criança constrói seu próprio mundo.
Nesse contexto, a brincadeira torna-se um instrumento de imaginação da criança, a
qual a conduz a uma viagem de experiências e de conhecimento, pois é brincando que a
criança organiza e constrói seus conhecimentos e conceitos, estabelece relações lógicas,
facilita o desenvolvimento da expressão oral e corporal, promovendo processos de
socialização e descobertas (MARINHO et al, 2007).
No contexto educativo, “a brincadeira pode ser direcionada e possuir objetivos e
finalidades claras, podendo refletir diretamente no desenvolvimento integral da criança, nos
seguintes aspectos: motor, afetivo, intelectual e social dos brincantes” (TAVARES et al, 2011
p.14).
Para Dallabona e Mendes (s/d, p.09):

O jogo e a brincadeira são experiências vivenciais e prazerosas. Assim também a


experiência da aprendizagem tende a se constituir em um processo vivenciado
prazerosamente. A escola, ao valorizar as atividades lúdicas, ajuda a criança a
formar um bom conceito de mundo, em que a afetividade é acolhida, a sociabilidade
vivenciada, a criatividade estimulada e os direitos da criança respeitados.

De acordo com o exposto, ao valorizar as atividades lúdicas, a instituição escolar ainda


estará contribuindo para o desenvolvimento integral da criança. Nesse âmbito,
primordialmente, cabe ao educador, conhecer e compreender as necessidades das crianças,
para que possa selecionar as atividades pertinentes à realidade das mesmas, objetivando sua
condução a uma formação progressiva.
Dessa forma, Vygotsky (1989, p. 109) enfatiza que:

É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança. É no


brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de uma
esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não por
incentivos fornecidos por objetos externos.
25928

Para Tavares et al. (2011), os brinquedos estão presentes na vida do ser humano desde
seu surgimento, trata-se de um objeto que remete a lembranças, que passam de geração a
geração, causando certo encantamento nas crianças e adultos. “O brinquedo propicia à criança
a dimensão material, cultural e técnica e sempre é, por ser objeto, suporte para a brincadeira”
(TAVARES et al, 2011, p.15).
No entanto, cabe aos educadores, a compreensão de que o brinquedo deve ser visto
como a tradução do real para a realidade infantil, sendo um instrumento que permite que a
criança experimente, descubra, invente, aprenda e desenvolva habilidades (TAVARES, et al,
2011).
Outro processo muito importante relacionado à atividade lúdica é o jogo, porém, o
mesmo é visto por muitas pessoas como um simples ato de brincar. Ao jogar, a criança exerce
a convivência com regras e com a interação, podendo a mesma representar a realidade ou
relacioná-la ao mundo imaginário.

Para Piaget, o jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para
despender energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo,
social e moral. O conhecimento que é produzido e processado através do jogo ocorre
nos estágios sensório-motor e pré-operatório. As crianças, desde pequenas, podem
estruturar seu tempo e espaço, agindo sobre objetos. Podem ainda desenvolver a
noção de casualidade, passando pela representação para chegar, por fim, à lógica. Os
obstáculos cognitivos, corporais e emocionais motivam as crianças e os praticantes a
usar a inteligência na resolução de situações problemáticas que fazem parte do jogo
(TAVARES et al, 2011 p.18).

Dessa forma, o jogo passa a ser visto como uma importante ferramenta didática, com
um papel fundamental no desenvolvimento infantil, possibilitando a criança que aprenda de
forma divertida, exercitando sua imaginação, fantasia e criatividade (TAVARES et al, 2011).
Para Kishimoto (s/d) a existência de regras em todos os jogos é uma característica
marcante. Existem regras explícitas, como no xadrez ou amarelinha, e regras implícitas como
na brincadeira de faz de conta, considerando-as internas e ocultas que ordenam a brincadeira.
Portanto, o jogo e a brincadeira possuem suas características próprias, sendo o jogo algo que
acontece em um tempo e espaço, podendo o mesmo ser uma sequência da brincadeira.
Nesse sentido, percebe-se que a psicomotricidade está intimamente relacionada às
atividades psíquicas e motoras, assim a mesma interage com o universo lúdico. Todavia, vale
ressaltar que as atividades lúdicas possibilitam à criança uma aprendizagem prazerosa,
estimulando a imaginação e criatividade, promovendo movimentos físicos que favorecem o
desenvolvimento psíquico na criança, sendo essas praticadas por meio das brincadeiras, do
25929

jogo e do brinquedo, sendo ambas de suma importância para o desenvolvimento integral da


criança.

3.1 A importância da vivência lúdica no desenvolvimento da criança

Estudos demonstram que a atividade lúdica infantil fornece informações elementares a


respeito da criança, como por exemplo: suas emoções, a maneira com que interage com os
colegas, seu desempenho físico motor, seu estágio de desenvolvimento, seu nível linguístico e
sua formação moral (FRIEDMANN, 2002).
Nesse sentido, promover a vivência lúdica no contexto educacional torna-se
fundamental para o desenvolvimento da criança. Diante desse contexto, o docente também
deve atuar como um observador durante a execução das atividades lúdicas realizadas pelas
crianças, considerando que as mesmas podem fornecer informações valiosas e,
consequentemente, auxiliar na sua aprendizagem.

A educação infantil deve considerar o lúdico como parceiro e utilizá-lo amplamente


para atuar no desenvolvimento das crianças, pois elas fazem da brincadeira uma
ponte para o imaginário. Contar e ouvir histórias, dramatizar, jogar com regras,
desenhar, entre outras atividades, constituem meios prazerosos de aprendizagem que
podem ser trabalhados a partir do lúdico. Através dessas atividades, as crianças
expressam suas criações e emoções, refletem medos e alegrias, desenvolvem
características importantes para a vida adulta. O brincar é o caminho natural do
desenvolvimento humano (SAVELI et al, 2011, p.119).

Ao falar sobre atividade lúdica, alguns aspectos devem ser considerados: o tempo e o
espaço de brincar, a relação entre meios e fins, os parceiros do jogo, os objetos do jogo e as
ações do sujeito, físicas ou mentais (FRIEDMANN, 2002).
Atualmente, o tempo para brincar torna-se cada vez mais escasso, tanto dentro como
fora da escola. No entanto, estudos5 alertam para a necessidade da vivência lúdica na vida da
criança como um instrumento de desenvolvimento e aprendizagem. Contudo, o surgimento e
desenvolvimento da tecnologia e dos meios de comunicação proporcionam que as crianças
passam grande parte de seu tempo envolvido com os meios tecnológicos, a televisão, o

5
Estudos propostos por Friedmann (2002); Saveli et al. (2011).
25930

celular, vídeo game, computador e vários outros instrumentos ocupam o lugar das atividades
lúdicas.

Embora a televisão ocupe um intervalo significativo de tempo, que deixa de ser


dedicado à atividade lúdica, ela é uma fonte de informações e um estímulo
sumamente rico que a criança processa. Se a televisão tira tempo do jogo, o que é
um fator negativo, ela desperta a criança para questões novas, e, o que é bastante
importante, fornece conteúdos que a criança assimila e que se espelham em seu
jogo, modificando e enriquecendo sua temática (FRIEDMANN, 2002, p.15).

Nesse sentido, cabe ao docente saber lidar com os instrumentos tecnológicos,


mediando os alunos quanto a sua utilização, aproveitando os pontos positivos desses recursos,
levando o educando a realizar as atividades lúdicas dentro do contexto escolar, pois muitos
têm somente esse espaço para brincar.
Ao falar sobre espaço, recorda-se que há algum tempo atrás, as brincadeiras eram
realizadas na rua, ao ar livre. Atualmente, esse espaço foi reduzido, pois é perigoso brincar
nas ruas e as residências nem sempre possuem um espaço para as brincadeiras. Esses aspectos
evidenciam a importância de trabalhar o lúdico nas escolas, considerando que esse é o único
espaço que algumas crianças têm para brincar ou jogar.
As brincadeiras realizadas fora da escola, em espaços distintos do ambiente escolar,
também contribuem para o desenvolvimento físico e mental da criança, além de possibilitar a
socialização do participante, porém são realizadas espontaneamente, é um brincar livre, sem
algum planejamento prévio, como ocorre nas instituições escolares.
Já as brincadeiras ou jogos realizados no espaço escolar possuem um caráter
pedagógico, com objetivos e planejamentos pré-estabelecidos pelo docente. Cada criança
recebe um estímulo conforme sua idade, adequando a brincadeira ao seu desenvolvimento.
Nesse sentido, o docente deve ter conhecimentos sobre o lúdico e aplicá-lo na escola, na
prática docente, possibilitando o desenvolvimento integral da criança.

3.2 Possibilidades do trabalho com psicomotricidade na escola e na prática docente.

Cientes da importância das atividades lúdicas no desenvolvimento integral da criança,


o docente deve possibilitar que as mesmas se efetivem com seus alunos. Dessa forma, cabe
aos docentes elaborar propostas de trabalho que incorporem tais atividades em sua prática
25931

diária. Devem ainda, propor jogos e brincadeiras que estimulem a imaginação e o movimento
corporal dos educandos, deixando-os por muitas vezes livres para brincar ou jogar.
Nessa perspectiva, para que o professor introduza jogos ou brincadeiras no dia-a-dia
de suas aulas e planeje atividades lúdicas, é preciso, que ele acredite que brincar e jogar são
essenciais na aquisição de conhecimentos, no desenvolvimento da sociabilidade e na
construção da identidade, sendo o conhecimento um ponto de partida no planejamento da
ação docente.
A ludicidade pode estimular a construção de conceitos matemáticos que podem
favorecer o surgimento de estruturas operatórias. Por isso, o trabalho com matemática na
educação infantil não pode ser espontaneísta e casual. Nesse sentido, torna-se fundamental
que a escola trate o ensino da matemática na educação infantil com a mesma importância que
qualquer outra área do conhecimento, bem como: aprender a ler e escrever, pois ambos são
processos que se estende por toda vida do aluno (BLUMENTHAL, 2005).
A prática educativa torna-se mais eficiente quando o professor é o agente mediador e a
criança um sujeito participativo do processo de ensino/aprendizagem. Assim, o professor deve
utilizar em sala de aula o jogo e a brincadeira, não como meros passatempos, mas como
instrumentos de construção da aprendizagem e de desenvolvimento da criança, utilizando a
intervenção adequada para que os jogos e brincadeiras, além de proporcionar alegria e
diversão sejam vias da aprendizagem (FRIEDMANN, 2002).
Nesse contexto, há a necessidade de inserir jogos, brincadeiras e o brinquedo na
prática pedagógica diária. Porém, essa prática nem sempre acontece como o docente planeja,
existem vários e sérios contratempos. Muitas escolas não possuem profissionais capacitados
em seu quadro docente e não disponibilizam professores de educação física, cabendo aos
professores de sala, executar os jogos e brincadeiras com seus alunos, onde muitos têm
dificuldade e alguns acabam não trabalhando com os educandos.

Nesse caso, o grande problema é que, muitas vezes, a disciplina é mal conduzida,
pois esses professores se sentem despreparados, em virtude de a disciplina não fazer
parte da grade curricular do curso de Magistério ou de Pedagogia em que eles se
formaram. Por mais que no currículo esteja justificada a importância de se trabalhar
conteúdos lúdicos com as crianças, a falta de preparo ou até mesmo o
desconhecimento tornam essa experiência, tão importante para o desenvolvimento
da criança, aspectos secundários na realidade escolar (TAVARES et al, 2011 p.19).

No entanto, se os problemas com a falta de aplicação dos conteúdos lúdicos


estivessem apenas na inexistência de profissionais preparados, o problema estaria mais fácil
25932

de resolver, porém existem vários outros fatores que interferem na aplicabilidade de


atividades lúdicas, como: espaço físico inadequado, a falta de espaços para as atividades
práticas e a falta de material pedagógico para a realização dos jogos e das brincadeiras.

Considerações finais

Através do presente estudo, compreende-se que a psicomotricidade busca o


entendimento do movimento associado à vida mental. Os movimentos se associam ao
psiquismo, e quando estimulados de maneira correta, favorecem o desenvolvimento
cognitivo, afetivo, social e psicomotor da criança, possibilitando o desenvolvimento da
personalidade. Nesse contexto, para que a criança tenha seu desenvolvimento integral, a
educação escolar deve se fazer presente na vida das crianças de maneira significativa. Assim,
a mesma deve acontecer por meio de uma postura lúdica na psicomotricidade, utilizando de
recursos pedagógicos que estimulem o movimento corporal nos alunos.
Este artigo buscou analisar as contribuições da psicomotricidade no processo de
desenvolvimento da criança. Estudos demonstraram que a psicomotricidade possibilita a
criança a aquisição e desenvolvimento da coordenação motora, bem como, estabelece noções
de esquema corporal, de espaço, tempo e direção, contribuindo para a harmonia dos
movimentos.
Portanto, o que se observa é a íntima relação dos movimentos ao desenvolvimento
mental nos alunos, as crianças conseguem atingir o aprendizado com mais facilidade quando
fazem o que gosta. Nesse sentido, brincar, jogar e se movimentar são ações práticas
indissociáveis da vida infantil.
Dessa forma, discutiram-se aspectos relacionados ao lúdico e a prática docente, com a
finalidade de compreendê-los como elementos constituintes da educação escolar.
Percebe-se que tais estudos são recentes, a busca por compreender o movimento
corporal e suas relações com o desenvolvimento são atuais, porém, diante do exposto,
compreende-se a necessidade de novos estudos e pesquisas acerca da referida temática,
possibilitando novas concepções e consequentemente inovadas práticas educativas que
realmente leve o educando a uma aprendizagem significativa.
25933

REFERÊNCIAS

ALVES, Ricardo C. S. Psicomotricidade I. Rio de Janeiro, 2007.

BLUMENTHAL, E. Brincadeiras de movimento para a pré-escola. Barueri: Manole, 2005.

CAUDURO, M. P. Do caminho da psicomotricidade à formação profissional. Novo


Hamburgo-RS: Feevale, 2001.

DALLABONA, S. R. MENDES, S. M. S. O Lúdico na Educação Infantil: jogar, brincar,


uma forma de educar. Instituto Catarinense de pós Graduação, s/d. Disponível em:<
http://www.posuniasselvi.com.br/artigos/rev04-16.pdf>. Acesso em: 06 nov. 2012.

FRIEDMANN, A. Brincar: crescer e aprender. O resgate do jogo infantil. São Paulo-SP:


Moderna, 2002.

KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. Florianópolis: Perspectiva, n 22, s/d.

LE BOULCH, Desenvolvimento psicomotor do nascimento até os seis anos. PA, Artes


Médicas, 1988.

LEVIN, Esteban. A clínica psicomotora: o corpo na linguagem. Petrópolis: Vozes, 1995.

LEVIN, Estevan. O corpo ajuda o aluno a aprender. Disponível


em:<http://revistaescola.abril.com.br/educacao-fisica/pratica-pedagogica/esteban-levin-corpo-
ajuda-aluno-aprender-423993.shtml>. Acesso em: 08 mai.2011.

MARINHO, H. R. B. et al. Pedagogia do Movimento: universo lúdico e psicomotricidade.


Curitiba: Ibpex, 2007.

SALOMÃO, H. A. S.; MARTINI, M.; JORDÃO, A. P. M. A importância do lúdico na


educação infantil: enfocando a brincadeira e as situações de ensino não direcionado. O
portal dos psicólogos, 2007. Disponível em
<http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0358.pdf>. Acesso em: 06 nov. 2012.

SAVELI, E. L. et al. Fundamentos Teóricos da Educação Infantil. Ponta Grossa.


UEPG/NUTEAD, 2011.

SEED. Proposta Pedagógica na Educação Infantil, Curitiba, 2006. Disponível em:<


.scribd.com/doc/49043954/Educacao-Infantil-SEED> Acesso em: 06 nov. 2012.

TAVARES, H. F. Ludicidade, Corporeidade e Arte. Ponta Grossa. UEPG/NUTEAD, 2011.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos


psicológicos superiores. 3ª.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989. 168p. (Coleção Psicologia e
Pedagogia. Nova Série)

Das könnte Ihnen auch gefallen