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ÈBÒ

(Empenho por melhorias)

É pertinente dissertar e, com isso, lançar luz sobre o que muito se


propaga e se pratíca ritualmente, mas às vezes não se tem o profundo ou
necessário conhecimento sobre o mesmo: ÈBÓ.
ÈBÓ é um termo que de acordo com a sua amplitude funcional, coexistem
alguns conceitos e definições para o mesmo. A definição mais recorrente
para a palavra yoruba – ÈBÓ – significa: empenho, sacrifício, sacrificar,
esforço próprio, cota e pagamento para uma específica transformação na
vida.
Todas as pessoas deveriam saber que todo èbó (sacrifício executado, pago,
cumprido, executado em qualquer denominação litúrgica), e para ser
completado, sempre deve ser muito bem elaborado e concebido como uma
espécie de “carta objetivamente escrita”, saindo da superficialidade
imediatista e coletiva para adentrar numa atmosfera matematicamente
precisa, onde a individualidade de cada Òrí (Òrìsà da consciência) é
rigorosamente levada em consideração, bem como a ordem criteriosa da
escolha de cada item e a sequência cronológica de uso dos mesmos.
Exaustivamente consultando o Oraculo Ifá, seja com Opele, Ikin ou Obi-
Abata.
O conhecimento, o discernimento, a perspicácia e o respeito às tradições
do culto à Ifá/Orisa, ocasionarão do ritual de èbó algo concreto, palpável,
sentido, significativo e com a eficácia esperada pelo consulente em
questão; pois qualquer um que ousa executar qualquer tipo de Èbó, antes
de qualquer coisa, o oficiante necessita conhece profundamente tudo
sobre as formulas e formas, que serão orientadas por Ifá, devido a
individualidade e necessidade da pessoa em questão, a fim de atingir de
forma eficaz algumas varias formas de Magias, mais conhecidas como:
Awure – (magia para algum tipo de boa sorte),
Oogun – (medicina bem elaborada),
Èbó Etutu – (empenho de apaziguamento espiritual, a fim de uma
transformação espiritual no físico),
Agbotutu – (preparação com folhas frescas para várias finalidades
medicinais ou espirituais),
Adimu – (alimento elaborado para a captação da força de um
Èbòraá/Òrìsà, mais conhecido como comida seca),
Èbó-Riru – (trabalho muito exaustivo executado somente por Oluwo
diante de Opon-Ifá com a finalidade de transformar um Odù que está
atuante em uma frequência IBI [má sorte] para ajustá-lo IRE [boa
sorte]). Pois só com este tipo de Èbó (Èbóriru), é que capacita impedir
vários e possíveis eventos desfavoráveis ou terríveis, os quais já estão em
evidencia ou ainda estão para se manifestar no caminho da pessoa
necessitada de passar por este tipo Èbó especial; conhecido também como
Èbó-Opon, Èbó-Ifá ou mais comumente como Èbóriru.
Outro aspecto bastante interessante que precisa ser dissertado é com
relação ao fato de que qualquer tipo de Èbó, em hipótese alguma, se faz
necessário tentar convencer o cliente à ter ou desenvolver algum tipo de
“FÉ cristã” para se obter alguma solução através de um Èbó executado.
Pois a eficácia de qualquer que seja o Èbó (magia), acontecerá da forma
como se espera (na finalidade envolvida no processo dos elementos
utilizados de forma bem consciente e sábia pelo Babalawo), mas nem
sempre de forma imediata, até porque o processo de ajustamento de uma
Magia através de um Odù-Ifá, pode levar o tempo de 07, 21, 28, 49 até 90
dias para atingir o resultado para repor tudo em seus eixos na vida da
pessoa.
Ainda na questão de Fé, todo conhecedor de fato sobre execuções de Èbó,
sabe que todo Ebó é considerado um remédio que cura algo, e por ser um
remédio, ele sempre fará o seu efeito desejado, seja com FÉ ou sem
nenhum tipo de Fé. Mas que fique bem claro que isso se trata de Èbó e,
sobre a manifestação da força de um Èbórà/Orisa na vida de seu devoto,
que pode até conseguir milagres através de sua dedicação e orações
cotidianas, dia a dia.
Já para uma compreensão mais profunda sobre a ritualidade processual
da composição de um èbó é fundamental ter uma significativa noção de
química, física, alquimia (cada elemento utilizado na composição de qual
Èbó); pois há um grande equívoco conceptual sobre o termo “Magia” que
de confrontam com o termo “Magica” o mesmo que fraude.
Pois a MÁGICA nunca foi e nunca será sequer sinônimo de MAGIA
(manipulação de bruxaria). Entendendo que a Mágica é puro ilusionismo,
o truque, feito para entretenimento de um público que vive em busca de
uma solução espiritual fantasiosa, mas infelizmente não surtirá qualquer
efeito real, porque a magica lida nada mais do que com mentiras, bem
disfarçada e chamada aqui de “SIMPATIA”, ao passo que a real Magia é
pura e alta bruxaria (alta alquimia), manipulação química, física e
metafísica que envolve alguns elementos afins, reunidos com sabedoria,
para obter-se a concepção, e criar o término de algo ruim ou para
conceber o início de Algo muito bom.
A etimologia da palavra Magia provém da Língua Persa, magus ou magi,
que significa sábio (aquele que sabe tudo sobre magia). Da palavra
“magi” também surgiram outras tais como “magister”, “magista”,
“magistério”, “magistral”, “magno”, etc. Também pode significar algo
que exerce fascínio, num sentido moderno, como por exemplo, quando se
fala da Magia como reunião de elementos que dão resultados eficazes que
acordo com um tipo exato de um dos 256 Odu-Ifá, usado na mesma, para
alguma finalidade bem eficaz.
A magia é uma Grande Ciência Sagrada e comumente usada pelos
Babalawo experiente cheio de sabedoria, conhecimentos, calmos,
observadores, prudentes, sensatos, tolerantes, pacientes, perspicazes,
autocríticos, sintonizados com as forças do universo etc. Porquanto
Magia requer mais de conhecimento, pois é uma ciência oculta que estuda
os segredos da natureza e a sua relação com o homem, criando assim um
conjunto de teorias e práticas que visam o desenvolvimento integral das
faculdades internas espirituais e ocultas do próprio Homem, até que este
tenha o domínio total sobre si mesmo e sobre toda a natureza em sua
volta. A magia tem características ritualísticas e cerimoniais que visam
entrar em contato com os aspectos ocultos do Universo e de cada
Divindade peculiar aos seus atributos, não só através dos elementos
utilizados no momento, mais que elementos, são usados ainda o maior
poder que é o poder da transformação através da palavra sagrada,
abençoada ou bendita, habitualmente conhecida como: Iba, Oriki, Kiki,
Iwure, Igede, Èsé-Ifá, Òfò ou Afo-Asè. E, é isso que torna a Magia
chamada Èbóriru, uma das mais poderosas e intensamente exaustivas na
sua execução, muito eficaz para solucionar e transformar qualquer
situação ruim em benefícios à quem necessitar…
O CONCEITO DE MAGIA E MÁGICA
Mágica = Mágicos, ilusionistas – são praticas de sacerdotes charlatões
(mentirosos) que desapoiam a verdade e usam de achismos, utilizando
elementos sem sentindo e que nada conhece sobre os seus efeitos de fato,
ou se fixam em elementos imaginários, e insistem em usarem as suas
“receitinhas de bolo”, como nomes ou títulos reinventados. Assim forçam
os seus clientes à ter Fé a fim de obter algum tipo de resultado ilusório. O
que deve ser avaliado como pura LOUCURA de ambas as partes, ou
esperteza do executor charlatão.
Foi a partir de tudo isso, que originou-se o reinventado culto afro-
descendente, completamente desestruturado, cheio de romantismo,
rituais recriados e folclores públicos através de apresentações de Orisa’s
equivocadamente personificados em reis ou rainhas já falecidas, que
numa roupagem luxuosa e nada original , longe da essencial de Deus, hoje
inovados eles demonstram atributos cheios de futilidades, egos, vaidades,
defeitos de caráter etc., Mas tudo isso baseado simplesmente em MITOS
culturais criados a partir das guerras civis entre os Dahomeanos, Oyo,
Ondo, Ifon etc., Portanto, hoje, vemos uma evidente cultura de papagaios,
de pessoas que escutam e insistem em repetir tudo que ouvem e praticam
tudo que veem. Enquanto outros mais ousados, ainda criam mais e mais
rituais como supostos Ebó ou rituais impressionantes aos seus membros
que e vibram e louvam achando ser Orisa.
É assim que esses verdadeiros charlatões, fazem de tudo para convencer e
tirar dinheiro, por avareza, dos que possuem menos conhecimentos ou até
nenhum. E, considerando o dito popular: “Em terra de cego quem tem
olhos é Rei”. Assim, esses supostos sacerdotes insistem em se auto
afirmar-se como sacerdotes ou sacerdotisas que sabem tudo, mas na
realidade não conhecem é nada, muito menos sobre o seu próprio e real
Èlédà. Os que conduzem muitas “pessoas sérias” à se perderem,
perderem o seu tempo numa vida de ilusão ou romantismo espiritual
cheias de futilidades , alguns chegam preciosamente à perder o tempo de
01, 03, 05, 07, 14, 21, 30, 50 ou até mais anos numa vida cheias de
mentiras com nome de tradicionalismo Afro.
Certamente, algumas pessoas de Ori enfraquecido (Oribururu) perdem
tempo na ilusão mesmo, outros por puro romantismo indiferente ou
arrogância, enquanto outros infelizes (Oriburuku) chegam a pagar muito
caro por sua má escolha, contraindo grandes sofrimentos, as vezes com
morte na família, doenças crônicas, perdas financeiras, miséria total, má
sorte no amor, separações, inimizades, traições, desonras,
desconsideração, desrespeitos, traumas, abusos, penúrias, exploração,
escravismos, indiferença do próprio Orisa etc. Mas, já há outras pessoas
de Ori forte, que por desígnio de Olodunmare, Ori e Èsú ainda tentam
abri-los olhos à descobrir o bom caminho e, infelizmente ainda assim
insistem no erro de viver na profunda tolice, teimosia, afobação, medo de
perder status, impulsividade, burrice, vaidade, caprichos, oposições,
contestações, soberba, arrogância etc. Esses, por si só, infelizmente
escolhem viver na lama da sua utopia, até o fim da sua vida, sem jamais
mais saber o que é verdade ou mentira, vivendo em um grande vazio
interior, sem a capacidade de orientar qualquer pessoa, quando mais
executar rituais sérios e bem direcionados.
A Magia Ifaista = bruxaria em Ifá – É executada somente por Bàbàláwó,
Onisegun ou Oloogun, aqueles que são expert no assunto, os quais
trabalham quase sempre em comum acordo, a fim de solucionar algum
tipo de problema que já atingiu ou ainda atingirá um ser humano. Como
consta em um dos relatos de Ifá, onde Ele diz que é melhor prevenir do
que curar. Portanto, ninguém trabalha sozinho, sempre existe alguém
mesmo que oculto por traz de sacerdote.
Portanto, não é necessário ter “fé” para ver ou sentir os efeitos sutis ou
agudos de uma Magia realizada por uma pessoa capacitada e/ou
legitimada (pela ciência física ou espiritual). De tal forma, que os efeitos
das Magias não devem ser confundidos pelos conceitos, concepções ou
influências espiritas, católicas, cristãs etc.
Quando um sacerdote especulador (sem conhecimento) ou sacerdotisa
que não possui de fato as profundas noções sobre as exatas formas e as
fórmulas usadas na composição de um Èbò, Ritual, isso se torna muito
perigoso para si mesmo ou para quem se está executando um ritual! Pois
ao manipular elementos que não se conhece profundamente ou não se tem
experiência de fato sobre esta ciência, fatidicamente estarão colocando as
vidas das pessoas inocentes em risco. E se tratando de executor e inocente,
na lei de espiritualidade mão existe inocente, porque quem procura
sempre acha algo bom ou ruim para se experimentar, através das suas
intenções…
Por isso, é fundamental conhecer profundamente as forças que estarão
despertando durante um ritual de èbó, bem como conhecer os antídotos
que podem ser usados em eventuais situações de surpresas.
A prática do ritual de èbó no Brasil, realizada indiscriminadamente por
pessoas sem caráter (charlatão), deveria ser crime, e mais, deveria ser
motivo de ação judicial, contra esses tipos de praticantes que insistem em
se afirmam ter o conhecimentos de anos e anos, quando na verdade não
conhecem nem a si mesmo, e só se baseiam na arrogância do que ouvem
dentro de seus grupos, sociedades, sem qualquer noção real do é Orisa de
fato e o que é Magia ritual. Pois assim, expõe ”inocentes” aos mais
diversos riscos, uma vez que a prática de charlatanismo cresce
assustadoramente no país, se configurando numa espécie de “um tiro no
escuro”.
Os Ifaístas, principalmente os Babalawo, sabem que o cosmo é dividido
em duas metades. A direita está habitada pelas forças do Bem e a parte
esquerda está habitada pelas forças Malignas conhecidas como Ajogun.
As forças malignas possuem uns nove inimigos implacáveis terríveis que
são:
Ikú Oníkò – (morte),
Àrùn – (doença – a esposa de Ikú),
Òfò – (perda),
Anifé – (separação conjugal – ou má sorte no amor),
Ègbà – (paralisia),
Èjòràn – (problemas de varias orden: confusões–disputas-fofocas etc.),
Èpè – (maldição- pragas),
Iká – (perversidade – crueldades)
Èwòn – (prisões em vários sentidos, falta da liberdade física – ou
qualquer outron tipo de prisão), a qual evolui muito como força
sobrenatural, em algumas sociedades contemporâneas. E a última é Èse
(todo resto dos males não mencionados), por exemplo, uma dor de
estômago é um ataque de Ajogun igualmente a lepra, dor de cabeça,
gripe, desanimo, aspiração à suicídio, malária, varicela, sarampo, câncer
etc.
Estas forças manifestadas, no corpo ou na vida comum, como malignas
são em total de 200+1, sendo que este “+1” dá origem para que apareçam
novos Ajogun, tais como HIV, câncer, anemias, leucemia, depressões,
deficiências emocionais, indecisões, escolhas erradas, solidão e até novas
doenças.
Só através de Ifá, os Èbòrà conhecidos mais usualmente como Òrìsà, ou
divindades benévolas, que habitam o lado direito, somam 400+1, tal como
no outro exemplo, eles abrem espaço que apareçam novas e mais novas
divindades “Òrìsà”, a fim de auxiliar correções em auxílios na vida do ser
humano contra tais forças Ajogun. De tal forma que o cosmo de Ifá/Orisa
é muito elástico e, quando algo é ofertado de forma correta, então gera
um perfeito equilíbrio entre o ser humano e a natureza.
Para os reais Ifaistas o número de animais sacrificados não é muito
importante, comparado ao que observamos as chacinas de animais aqui
no Brasil, onde tudo isso ocorre de forma desordenada e sem uma
definição exata.
Quando na nossa realidade temos que ter em mente que quando
executamos até um simples Èbó para determinada pessoa que sofra
algum mal, como exemplo: No Ifaismo chamamos de “troca” com a
presença de um Odù e um determinado Èbòrá/Òrìsà, quando ocorre a
troca de um animal sacrificado, a fim de fornecer a solução de problema,
isto sim que é sensato e irrevogável. Pois tudo é executado sob horas e
horas de exaustivas orações e pedido de permissão, até chegar ocorrer a
“troca”
Pois é corretíssimo, ocorrer uma “troca” para um tipo de doença
(Ajogun), usando uma oferenda para um determinado Èbòrà/Òrìsà
através de um Odù-Ifá e, dividido em ambos os lados do cosmo para
formar o equilíbrio, sempre se compartilha tudo com o Òrí-Èlèdà (a força
Òrìsà da c,onsciência ativa na cabeça física da pessoa).

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