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CAPIVARI-SP
2011
CAMPANHA NACIONAL DAS ESCOLAS DA COMUNIDADE
FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI
CAPIVARI-SP
2011
Monografia defendida e aprovada em,
__ de Novembro de 2011, pela Banca
examinadora
constituída pelos seguintes
professores:
______________________________________________
Orientador Prof. Me.Valdir Antonio Vitorino Filho
______________________________________________
Corretor Prof. Me.
______________________________________________
Coord. Estágio e TCC Prof. Me. Marco Antonio Armelin
I
DEDICATÓRIA
II
AGRADECIMENTOS
III
SANTOS, Antonio Henrique N. dos, ANTONELLI, Maicon M., Ferramentas de
Gestão Financeira Essencial para o Sucesso de Pequenas Empresas: O Caso
Organização Contábil Santa Rita LTDA EPP. Monografia apresentada ao curso
de Graduação em Administração, pela Faculdade Cenecista de Capivari –
FACECAP, para obtenção do título de bacharel em Administração. 68 p., 2011.
RESUMO
IV
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 09
V
4.3 MISSÃO DA EMPRESA ............................................................................. 56
4.3.1 VISÃO DA EMPRESA. ............................................................................ 56
4.3.2 VALORES. .............................................................................................. 56
4.3.3 POLÍTICA DA EMPRESA........................................................................ 56
4.3.4 SETORES ECONÔMICOS ..................................................................... 57
4.3.5 SEGMENTOS DE MERCADO ................................................................ 57
4.3.6 CONCORRÊNCIA ................................................................................... 58
VI
LISTA DE TABELAS
VII
LISTA DE FIGURAS
VIII
INTRODUÇÃO
9
existência.
Para tanto, este trabalho apresentará conceitos de Administração
Financeira como também conceitos de Gestão Empresarial entre outros,
utilizando-se de Autores como: GITMAN, GROPPELLI, SOUZA, entre outros
que abordam temas pertinentes ao trabalho.
Portanto, este estudo sobre a Gestão Financeira na Empresa
Organização Contábil Santa Rita que trabalha no segmento de prestação de
serviços contábeis, localizada no município de Capivari-SP atendendo
aproximadamente 327 empresas.
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CAPITULO 1 – CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA
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1.3. Relevância
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1.5. Estrutura do Trabalho
13
CAPÍTULO 2 – REVISÃO DE LITERATURA
14
teoria está relacionada a Integração e Comportamento social dos
trabalhadores, que, resume-se no bem estar dos funcionários a partir do
equilíbrio entre o ambiente de trabalho e o ambiente social.
Como dito por SOUZA (2006, p2),”a empresa deve ser mais um espaço
para possibilitar o ser humano a transformar seu conjunto de potencialidades
em capacidades efetivas, desenvolvendo-se em varias esferas, tornando-se
mais integral e ajustado por meio de um saudável processo de
desenvolvimento pessoal”, tal explanação pode ser interligada com a Teoria
das Relações Humanas, proposta por Mayo, citado em FERREIRA (2002),
quando aborda a capacidade dos colaboradores no tocantes a desenvolver
suas potencialidades, o que só será conseguida a partir do bem estar do
colaborador em se tratando do ambiente social e profissional do mesmo.
Pode-se então concluir que, de acordo com a nova concepção
apresentada, o sucesso ou pelo menos parte dele, está ligado ao bem estar do
contingente de colaboradores no tocante as perspectivas futuras dos mesmos
ocasionando um aumento substancial no fator motivacional que culminará no
maior rendimento das suas atividades e consequentemente no alcance dos
objetivos traçados pela organização.
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palavras, tal liderança na pratica consiste em estar próximo dos colaboradores
ouvindo suas sugestões e buscando resolver necessidades mais urgentes sem
se dar ao luxo de ficar trancado em uma local sem ter o contato direto com os
colaboradores e ainda celebrar grandes ou pequenas conquistas reacendendo
a motivação coletiva.
A partir desta linha de raciocínio, três pontos são destacados como
principais segundo SOUZA (2006):
Primeiro
Criar um ambiente de trabalho familiar onde se tenha solidariedade,
sinergia e respeito mútuo.
Segundo
Destaque para a liderança, onde os lideres existem para reconhecer o
bom trabalho de seus colaboradores, para estimular a equipe e gerar
motivação.
Terceiro
Celebrar vitórias, ou seja, celebrar vitórias coletivas e individuais
merecem destaque, pois são elas que fazem com os colaboradores sintam-se
valorizados.
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envolver o maior numero possível de indivíduos no processo decisório. Quando
isso acontece, a empresa colhe uma serie de benefícios”, que são:
Primeiro
O processo decisório torna-se, significativamente mais rico, pois
pessoas de áreas diferentes dentro da própria empresa refletem sobre um
problema ou evento analisando suas diferentes e múltiplas perspectivas.
Segundo
Quando as pessoas participam do processo decisório (por exemplo de
um planejamento de atividades), certamente elas estarão mais comprometidas
na hora da execução.
Terceiro
Quando os lideres solicitam e utilizam as opiniões dos colaboradores,
eles sentem-se mais uteis e valorizados, percebem suas habilidades mais bem
aproveitadas, e tudo isso tem um impacto decisivo em sua motivação.
Já para FERREIRA (2002), a gestão, ou administração, participativa, é
definida com um foco um pouco diferente, consistindo na criação de
oportunidades para que as pessoas influenciem decisões que as afetarão, em
outras palavras, busca da participação dos colaboradores em decisões pois
eles serão afetas por tais decisões, daí então a importância da participação.
17
para obter um bom desempenho na mediação de conflitos, como diz SOUZA
(2006):
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conflitos é questionar as partes de modo que as mesmas deem
soluções para o desentendimento.
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Entretanto, as pequenas empresas, possuem algumas qualidades que
as tornam mais do que aparentam ser.
Tais qualidades como mencionadas por LONGENECKER, MOORE e
PETTY (1997) estão relacionadas a seguir e referem-se “ao fornecimentos de
novos empregos, introduzem inovações, estimulam a competição, auxiliam as
grandes empresas e produzem bens e serviços com eficiência”.
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Fornecimento de Novos Empregos
Introduzindo Inovação
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sua maior parte, focam seus esforços na melhoria de produtos já existentes,
enquanto que pequenas empresas surgem com inovações e produtos que não
são melhorias de produtos já existentes, mas sim, surgem com novos produtos
que vem surtir em avanços tecnológicos nas grandes empresas, neste contexto
pode-se perceber a importância das pequenas empresa na inovação em
termos de produtos no mercado.
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A importância das grandes e pequenas empresas está bem definida
quando se trata de bens e serviços, podendo ser visto no exemplo de uma
montadora de automóveis, como citado por LONGENECKER, MOORE e
PETTY (1997), onde as grandes empresas detém de todo o conhecimento para
a fabricação de automóveis com qualidade, mas são as pequenas empresa
que detém a habilidade em concerta-los, ou seja, há uma diferença em suas
atividades, mas que uma empresa não sobrevive sem a outra.
Segundo GITMAN (2002, p4) pode definir Finanças como sendo a arte e
a ciência de administrar fundos, ou seja, corresponde a administrar receitas,
fazer investimentos, controlar gastos.
Já para GROPPELLI e NIKBAKHT (1998) Finanças corresponde a
aplicação de uma serie de princípios econômicos para maximizar a riqueza ou
valor total de um negocio, em outras palavras, maximizar a riqueza significa
obter o maior lucro possível ao menor risco.
Sendo assim, sintetizando os conceitos apresentados pelos autores,
pode entender que Finanças corresponde a administração dos recursos
financeiros disponíveis, bem como sua captação ao menor custo, de forma a se
obter o melhor aproveitamento que por consequência ocorrerá a maximização
dos lucros.
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retorno dos recursos financeiros (dinheiro) investidos
Finanças / Economia
A ligação entre a área financeira e a economia está em avaliar, no
cenário econômico atual, a possibilidade de investimentos, demanda de
produtos, avaliação de preços com base no mercado, entre outros. Um dos
princípios econômicos básicos utilizado pelo administrador financeiro é o
chamado “Análise Marginal”, trata sobre benefícios adicionais e custos
adicionais, onde as ações financeiras devem ser concretizadas somente
quando os benefícios adicionais superam o custos adicionais, como
demonstrado a seguir na Tabela 1.
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Tabela 1 - Análise Marginal
Finanças / Contabilidade
25
Fluxo de Caixa
Tomada de Decisão
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Na Tabela 2, a seguir, pode-se visualizar com mais facilidade as
informações utilizadas pelo administrador financeiro dentro uma demonstração
financeira, no caso um Balanço Patrimonial.
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Tabela 2 - Atividades Financeiras
Balanço Patrimonial
Ativos Passivos
Decisões de Circulantes Circulantes
Investimento Ativos Recursos
Permanentes Permanantes
(Patrimonio Líquido)
Análise e Planejamento
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• Determinação de aumentos (ou reduções) dos
financiamentos requeridos, ou seja, em caso de aumento de
capacidade produtiva caberá uma analise de mercado quanto a
oferta de credito para identificar a melhor opção para captar
recursos e realizar os investimentos, ou então, o cancelamentos
de investimentos programados devido a um situação atual que
não seja necessário tal investimento.
Decisões de Investimento
Decisões de Financiamento
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2.2.5 Planejamento Financeiro
Conceitos e Objetivos
Finalidade
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Principais Demonstrações Financeiras
Terminologias básicas
Gastos - São ocorrências de grande abrangência e generalização, ou
seja, pode-se dizer que são todos os fatos ocorridos dentro de uma empresa
que venham gerar uma eventual saída de recursos financeiros. (PADOVEZE
2004. p 311).
Investimentos - São os gastos efetuados em ativos, ou seja, gastos
referente à compra de bens que serão utilizados nas tarefas diárias na
empresa ou outros gastos que resultarão em lucro futuro para a empresa.
(PADOVEZE 2004. p 311).
Custos - São os gastos necessários para fabricar os produtos da
empresa, em outras palavras, são gastos relacionados direta ou indiretamente
ao processo de fabricação do produto ou prestação do serviço. Também
podendo ser definido como sendo a soma dos valores dos bens e serviços
consumidos e aplicados na obtenção de um novo bem ou serviço, ou também
ainda, definido como os gastos e/ou sacrifícios econômicos relacionados com a
transformação de ativos. (SALDINI 2003. p 144) e (CREPALDI 2002. p 17)
Despesas - São os gastos necessários para vender e enviar os
produtos, de modo geral ligados a área administrativa e comercial, em outras
palavras, são gastos necessários para que a empresa desenvolva sua rotina
diária de atividades, atividades estas que não estão ligadas ao processo de
fabricação do produto ou serviço prestado (PADOVEZE 2004. p 311) e
(CREPALDI 2002. p 17)
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Pagamentos - São os atos financeiros de pagar dívidas contraídas
através da contratação de um serviço ou compra de um bem, ou seja, a
execução financeira dos gastos e investimentos da empresa. (PADOVEZE
2004. p 312).
Perdas - São fatos ocorridos fora da normalidade que diminuirão o valor
do patrimônio da empresa, ou seja, fatos excepcionais que implicarão em
“prejuízo”, ou perda de capital para a empresa como eventos econômicos e
deterioração do ativo fora da normalidade. (PADOVEZE 2004. p 312)
Prejuízos - É o resultado da diferença negativa entre receitas e
despesas, ou seja, em uma ocasião onde a receita de uma empresa em um
determinado período foi inferior ao montante das despesas naquele mesmo
período. (PADOVEZE 2004. p 312)
Diferença entre Despesa e Custo - Basicamente são considerados
custos todos os gastos ligados diretamente ou indiretamente ao setor ou
processo produtivo, e são consideradas despesas todos os gastos que não se
enquadram na classificação de custos, ou seja, os gastos que não estão
ligados ao setor ou processo produtivo, geralmente gastos incorridos na
produção e transportes. MARION (1998. p 76).
Balanço Patrimonial - BP
Segundo MARION (1998), antes de apresentar o Balanço Patrimonial, é
necessária a abordagem do alguns conceitos que estão inseridos nele, como:
Patrimônio Líquido
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Tabela 3 - Exemplo: Balanço Patrimonial
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Sub Total – 3 R$ 4.000,00 Sub Total - 6
TOTAL PASSIVO
TOTAL ATIVO (1+2+3) R$ 14.000,00
(4+5+6)
Fonte: RIBEIRO (2010, p 402)
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Tabela 4 - Exemplo de DRE – Demonstração de Resultado do
Exercício
Receita Bruta
(-) Deduções
Impostos Sobre Vendas
(IPI - ICMS - ISS - Outros)
Devoluções
(=) Receita Liquida
(-) Custo das Vendas
(CPV - CMV - CSP)
(=) Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
Vendas
Administrativas
Financeiras
(=) Lucro Operacional
(-) Despesas não Operacionais
(+) Receitas não Operacionais
(=) Lucro antes do I.R.
(-) Imposto de Renda
(-) Contribuição Social sobre
(=) Lucro depois do I.R.
(-) Doações
(-) Participações
(=) Lucro Líquido
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a) Indicadores de Desempenho
Análise Vertical
A técnica conhecida como “Análise Vertical” (AV) propicia informações a
respeito da estrutura das demonstrações contábeis examinadas, tendo como
objetivo demonstrar a participação, em percentual, de cada conta contabil (ou
grupo de contas contábeis) do BP e da DRE em relação ao total que integra, no
proprio periodo (mês ou ano) investigado”, em outras palavras a AV demonstra
em forma de valores percentuais a relação entre um item especifico do BP ou
da DRE em relação ao total apresentado no relatório.
Análise Horizontal
Ao analisar uma demonstração contábil usando a técnica da “Análise
Horizontal”, efetua-se um comparativo entre o valor (em $) de uma conta
contábil (ou grupo de contas contábeis) num determinado periodo em relação
ao valor (em $) desse mesmo elemento nos demais periodo enfocados. Com
isso, evidencia-se a evolução percentual (%) dos valores (em $) desses fatores
entre os meses ou anos analisados.
Em outras palavras, este tipo de análise avalia e compara a
evolução histórica de determinado periodo, ou seja, avalia as informações
existentes comparando os meses, ou anos, dependendo da necessidade.
Endividamento
Chamados de quocientes de endividamento indicam a participação das
fontes de financiamento nos investimentos feitos pela empresa, ou seja, qual a
estrutura das origens de recursos aplicadas no ativo. Neste contexto,
demonstram qual o grau de participação de capital de terceiros dentro da
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empresa.
Solvência
Os indicadores de solvência expressam a capacidade que uma empresa
possui para solver (saldar ou liquidar) dividas num determinado periodo, ou
seja, são indices que representam de diversas formas a capacidade que uma
empresa tem de pagar suas dividas sejam elas de curto ou longo prazo e
também dívidas imediatas. Para isso existem três indices que são: Liquidez
Seca, Liquidez Corrente e Liquidez Geral
Imobilizações
Para avaliar o grau de imobilização de uma empresa, o gestor financeiro
deverá saber o volume de recursos investidos no Ativo Permanente, ou seja, o
valor total investido em ativos permanente é que será utilizado para calcular o
quanto esta empresa está imobilizada.
Para isso, há dois indices e/ou quocientes que indicarão o grau de
imobilização da empresa, o quociente de imobilização do capital próprio e o
quociente de imobilização do ativo total.
Lucratividade
Os indicadores de lucratividade servem para que o gestor financeiro
avalie o desempenho empresarial relativamente ao potencial de geração de
lucros, em outras palavras, servem para mensurar, em forma percentual, o
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resultado que a emspresa esta conseguindo gerara partir do desenvolvimento
de suas aividades e utilização de seus ativos. Para isso, há três indices que
são tulizados para a avaliação da lucratividade, que são:
Rentabilidade
Em se tratando da rentabilidade da empresa, este quociente vem
demonstrar o retorno proporcionado pelos investimentos realizados na
empresa, ou seja, demonstra, em forma percentual, o grau de “produtividade”
da empresa. Neste contexto, avaliando o resultado obtido dos investimentos
realizados na empresa, existe um quociente que demonstra exatamente este
percentual, que é o quociente de rentabilidade do patrimonio liquido.
Conceitos Básicos
Segundo SANVICENTE (2008), diante das formas de aplicar os recursos
da empresa, parte deles, são aplicados em Ativos Correntes, também
chamados de Ativos Circulantes ou Capital de Giro.
Em geral esses ativos compreendem os saldos mantidos por uma
empresa nas contas contábeis Disponibilidades, Investimentos Temporários,
Contas a Receber e Estoques, ou seja, ativos que a empresa tem disponível de
imediato para comercialização, ativos que estão em forma de recursos
financeiros disponíveis e ativos que pode ser transformado em recursos
financeiros de uma forma rápida.
Tais ativos que não propriamente o dinheiro da empresa, são chamados
ativos correntes, como afirma SANVICENTE, que complementa dizendo que
para tais ativos se transformarem em dinheiro (disponibilidades) para empresa
necessitam da realização de algumas operações, chamadas pelo autor de ciclo
de operações, como é demonstrado na Figura 1, a seguir.
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Fonte: SANVICENTE (2008. p121)
43
clientes ou de terceiros que podem ser provenientes de algumas operações
como:
• Venda a prazo de mercadorias, de produtos ou de prestação de
serviços;
• Venda condicionada (ou por consignação);
• Comercialização de ativos como terrenos, máquinas, veículos,
prédios, etc. Coma concessão de prazo de pagamento para os
compradores;
• Outras formas de negociação sem recebimento a vista do valor
contratado.
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de crédito, fixação de limites de crédito, verificação da capacidade de
pagamento do cliente, conferência dos dados cadastrais, consultas e
entidades de proteção ao credito, etc.
• Emissão de documentos para despacho dos produtos – Envolvendo
a impressão de notas fiscais, conhecimentos de embarque,
atualização dos saldos de pedidos, etc.
• Cobrança das contas a receber – Tipo de cobrança (boletos
bancários ou cheques, deposito em conta corrente, etc.), transmissão
eletrônica dos dados no caso de cobrança bancária, relatórios de
clientes em atraso, agencias de cobrança, medidas judiciais, etc.).
• Relatórios de desempenho – Elaboração e analise de relatórios que
demonstrem a evolução de carteira de títulos a receber.
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mercadorias, matérias-primas e serviços;
• Empréstimos ou financiamentos captados;
• Obrigações oriundas da compra de ativos permanentes (como
imóveis, máquinas, terrenos, automóveis, etc);
• Recolhimento bancário de valores cobrados por conta de terceiros
(como impostos retidos sobre salários ou outras formas de
remuneração pagas pela empresa);
• Débitos relativos a tributos incidentes sobre o faturamento, sobre o
lucro (imposto de renda), sobre a propriedade de bens (terrenos e
automóveis, por exemplo), etc.
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das despesas acessórias respeita, as condições negociadas por
ocasião do pedido de compra.
• Foram corretamente calculados os valores monetários constantes na
fatura recebida.
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Outra explicação/definição dada por WERNKE (2008) para a projeção
do Fluxo de Caixa, é que “O fluxo de caixa pode ser conceituado como a
projeção de todas as formas de ingressos (entradas ou recebimentos) ou
desembolsos (saídas ou pagamentos) de dinheiro do caixa da empresa, a cada
dia de um período especifico (mês, trimestre, ano, etc), cujo detalhamento do
prazo de abrangência é geralmente determinado pela necessidade de
informação dos gestores”.
Sendo assim WERNKE (2008), define:
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fluxo e caixa, ou seja, informações como o total de vendas a vista do
período em que esta sendo apurado, o total de vendas a prazo, bem
como as condições de pagamentos acordadas, a inadimplência,
entre outras.
• Periodicidade dos saldos de caixa a apurar – Há a possibilidade de
trabalhar com o fluxo de caixa representando as informações
semanais, mensais, quinzenais, anuais, como também informações
diárias, como é o mais utilizado, isso dependerá da necessidade de
cada organização.
• Concentração de pagamentos ou recebimentos em determinadas
épocas do mês ou ano – conforme o tipo de atividade que a empresa
desenvolve os pagamentos e/ou recebimentos pode ser concentrado
ou se manterem constantes ao longo do período.
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fornecedores cogitando a possibilidade de descontos por pagamento
antecipado.
• Facilitar a seleção de linhas de credito ou modalidade de captação
de recursos – através da percepção antecipada de uma possível falta
de recursos (dinheiro) há a possibilidade de avaliar, com cautela, as
diversas oportunidades de captação dos mesmos.
• Adequar renegociações de dividas vencidas a disponibilidade futura
de caixa - no caso da existência de dividas parceladas e a dificuldade
em saldá-las o fluxo de caixa possibilitará no planejamento da
renegociação tanto no tocante ao valor das parcelas como na
quantidade de parcelas.
• Integrar as várias áreas da empresa com a gerencia financeira – as
informações contidas no fluxo de caixa serão úteis para a tomada de
decisões nos demais setores da empresa no tocante ao impacto
causado pelas decisões na gestão financeira, ou seja, o
conhecimento do relatório de contas a pagar será útil para o
departamento de compras no tocante a negociação de prazos para
pagamento e descontos nas compras realizadas.
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organização e trabalho.
Um ponto a ser salientado, como comentado por WERNKE (2008)
quanto a projeção do fluxo de caixa, é que o gestor financeiro de considerar
apenas os valores previstos para serem pagos ou recebidos naquela data,
independentemente do período de sua ocorrência dos fatos que os originaram,
isso é chamado de “Regime de Caixa”, por outro lado a Contabilidade segue o
regime de competência, o que pode causar alguns enganos por parte de
gestores, quanto ao entendimento das informações.
51
CAPÍTULO 3 - METODOLOGIA
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econômico, sua importância com relação a produtos e serviços prestados, sua
importância para as grandes empresas, entre outras.
Já autores como, RIBEIRO, WERNKE, MARION, GITMAN, entre outros,
da área Financeira e Contábil, foram estudados para obter informações sobre
como são trabalhados os dados em grandes empresas e quais são as
ferramentas utilizadas na avaliação das mesmas. Sendo assim, uma vez
percebidas as técnicas e ferramentas utilizadas quando adequadas a empresas
menores podem surtir bons resultados e fazer com que estas empresas
menores tornem-se mais competitivas e consigam crescer e se desenvolver,
fazendo os índices de mortalidade mencionados no início do trabalho venham a
diminuir.
Foi realizada uma pesquisa de campo na empresa Organização Contábil
Santa Rita LTDA EPP, no dia 31/10/2011 com o proprietário do
estabelecimento que acumula dentre outras funções a função de gestor
financeiro, sendo aplicado um questionário com 10 perguntas abertas, onde o
entrevistado teve a oportunidade de dissertar sobre as questões que vós foi
colocada. A aplicação do questionário durou cerca de uma hora e cinqüenta
minutos, e os dados obtidos será apresentados no capítulo 5 dessa pesquisa.
53
CAPÍTULO 4 - CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
54
4.2.1 Serviços Prestados
55
4.2.3 Controle dos Bens Patrimoniais
58
possível seus clientes, compostos por pessoas físicas e empresas nacionais e
multinacionais e oferecer serviços as empresas na área contábil, fiscal, jurídico
e Recursos Humanos, conforme as leis vigentes.
59
4.3.1 - Visão da Empresa
4.3.2 – Valores
o CLIENTE SATISFEITO;
o ÉTICA PROFISSIONAL E PESSOAL;
o SEGURANÇA E TRANSPARÊNCIA;
o RESPONSABILIDADE;
o COMPROMETIMENTO E DEDICAÇÃO;
o PONTUALIDADE E ASSIDUIDADE;
o RESPEITO PELO PRÓXIMO.
60
A empresa atua na prestação de serviços contábeis, onde o objetivo é
manter-se líder em sua área na cidade e região, por isso trabalha com
profissionais qualificados para o desenvolvimento de suas funções.
61
movimento de compras, vendas, origens e aplicações dos
recursos monetários, visando prevenir descontroles econômicos,
financeiros e riscos fiscais, através de relatórios, gráficos e
índices.
o Orientação sobre custos para as empresas industriais.
o Apresentação de Balanços e Balancetes e relatórios gerenciais
em inglês.
• Na área de Recursos Humanos:
o Orientação e controle da aplicação dos dispositivos da Legislação
Trabalhista (CLT), Previdência Social, FGTS, Sindical e outras.
o Manutenção do Registro de Empregados e serviços correlatos.
o Confecção da folha de pagamento dos empregados e dos sócios
(Pró-Labore)
o emissão das guias de recolhimento dos encargos sociais:
Previdência Social.
o FGTS e outros devidos pelas empresas.
o Controle dos pagamentos a Estagiários e Autônomos.
o Atendimento das demais obrigações acessórias previstas nos
Regulamentos, bem de eventuais visitas de Auditores Fiscais.
o Completo atendimento a fiscalização do trabalho e da Previdência
Social.
4.3.6 – Concorrência
63
CAPÍTULO 5 – RESULTADOS E DISCUSSÕES
64
pagamentos, controles de recebimentos entre outros.
Entende-se que se ele tiver controle nos gastos e nos lucros com
certeza sua empresa estará sempre com a parte financeira em ordem, não
tendo prejuízos, e sempre tendo um ótimo controle financeiro. Logicamente que
isso faz parte de qualquer sistema organizacional de qualquer empresa ter um
controle rigoroso.
67
CAPÍTULO 6 – CONISDERAÇÕES FINAIS
68
Sendo assim, tomando como base o objetivo apresentado “demonstrar
de forma clara e objetiva como as ferramentas utilizadas na Gestão Financeira
podem ser aplicadas em empresas de pequeno porte” e seus objetivos
secundários “identificar as técnicas de gestão financeira de uma pequena
empresa” e o objetivo de “Analisar as ferramentas utilizadas em Gestão
Financeira por pequenas empresas”, pode-se dizer que foram atingidos, pois,
incialmente, algumas ferramentas podem ser utilizadas de maneira fácil e
eficiente em pequenas empresas, como por exemplo: Os indicadores de
desempenho, que auxiliarão no monitoramento do grau de endividamento da
empresa; O planejamento financeiro, que auxiliará no controle prévio dos graus
de endividamento. Como também, na gestão do fluxo de caixa, que controlará,
com informações diárias, as movimentações financeiras ocorridas.
Já com relação à administração financeira, as pequenas empresa, como
dito anteriormente, sofrem por não terem estrutura e física e financeira para
suportar oscilações na demanda ou dispor de investimentos altos em
tecnologias para melhor a qualidade e produtividade, sendo assim, as mesmas
chegam a perder oportunidades que poderiam ser o “gancho” ideal para o
crescimento. Neste contexto, durante o desenvolvimento do trabalho foram
demonstradas diversas ferramentas utilizadas na gestão financeira, como a
DRE, o Balanço Patrimonial, o Fluxo de Caixa, que em conjunto com as
técnicas de análise (Índices de Liquidez, Rentabilidade, Endividamento, e
outros) forma o conhecimentos necessário para avaliar as possibilidades de
investimento, no tocante a quando fazer, como fazer e quanto investir.
Portanto, pode-se concluir que, as pequenas empresas sofrem em meio
a um mercado competitivo por não terem informações sobre suas reais
considerações financeiras, sobre seus consumidores e em meio a isso uma
falta de “jogo de cintura” em sua gestão, ou seja, relacionamento empresa-
funcionário. Com isso, técnicas básicas e simples podem ser utilizadas por
estas empresas que auxiliarão na obtenção de uma visão mais abrangente da
mesma, no tocante a estrutura física, às considerações financeiras e aos
consumidores e suas necessidades.
No entanto, a partir deste trabalho realizado pode-se extrair temas
relevantes ao meio empresarial, como a aplicabilidade das técnicas de gestão
financeira no tocante a avaliação das fontes de recursos disponíveis no
69
mercado, ou seja, cabe um trabalho onde irá relacionar, a um caso especifico,
as alternativas de captação de recursos existentes ao tamanho do
empreendimento e seus objetivos futuros de investimentos, como por exemplo,
no caso de uma ampliação do parque fabril.
70
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
71
<http://www.sebraesp.com.br/Paginas/Resultadodebusca.aspx?q=taxa de
mortalidade . Acesso em 15 de abril de 2011.
SOUZA, Jader. Gestão Empresarial: Administrando Empresas Vencedoras.
Editora Saraiva. São Paulo/SP. 2006.
WERNKE, Rodney. Gestão Financeira: Ênfase em aplicações e casos
nacionais. Editora Saraiva. Rio de Janeiro/RJ. 2008.
72
ANEXO A – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA
73