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ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA DO BRASIL – SOEBRAS

FACULDADES INTEGRADAS DO NORTE DE MINAS - FUNORTE


ENGENHARIA BIOMÉDICA

TIPAGEM SANGUÍNEA NO SISTEMA ABO E RH

Montes Claros – MG
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2018
FLÁVIO ROCHA DA FONSECA
PATRÍCIA PEREIRA PRATES
MATEUS ALMEIDA COSTA

TIPAGEM SANGUÍNEA NO SISTEMA ABO E RH

Relatório apresentado a FUNORTE, curso de


Engenharia Biomédica, 9º período, como
forma de avaliação parcial das aulas práticas
na disciplina de Biotecnologia.

Prof. Dr. Guilherme Araújo Lacerda


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Montes Claros – MG
2018
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...................................................................................... 04
2 Objetivos.................................................................................................
3 METODOLOGIA...................................................................................
3.1 Amostras.................................................................................................
3.2 Procedimento..........................................................................................
3.3 Análises ..................................................................................................
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ...........................................................
5 CONCLUSÃO .......................................................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................
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1 INTRODUÇÃO

Os grupos sanguíneos são constituídos por antígenos que são a expressão de genes
herdados da geração anterior. Quando um antígeno está presente, significa que o indivíduo
herdou o gene de um ou de ambos os pais, e que este gene poderá ser transmitido para a
próxima geração. Existem indivíduos com sangue dos grupos A, B, AB e O, dependendo da
presença/ausência de determinados antígenos nas hemácias.
A presença de aglutinogénio A, presença de aglutinogénio B, presença de
aglutinogénio A e B e ausência de aglutinogénios, respectivamente, é o que caracteriza cada
um deles. Receber a doação de sangue de tipo incompatível pode acarretar reações alérgicas,
ou até mesmo, a destruição de hemácias pelo próprio sistema imunitário do paciente. Assim,
anticorpos anti-A e anti-B são empregados para análise laboratorial, a fim de identificar a
tipagem do grupo sanguíneo, tanto do receptor quanto do doador de sangue. Eles determinam
a presença ou ausência dos antígenos A e B no sangue. Já o fator Rh foi estudado por volta de
1937 pelos cientistas Landsteiner e Wiener que realizavam estudos acerca da evolução dos
aglutinogênios M e N em primatas. Estudando o sangue do macaco Rhesus obtiveram uma
reação inesperada quando misturaram os soros obtidos na pesquisa com hemácias de humanos
puderam perceber então que parte das hemácias aglutinavam (Rh+) enquanto outras não
mostravam reação (Rh-) (BATISTETI et al., 2007)
A proposta da aula prática, foi uma atividade experimental com o intuito de
determinar o grupo sanguíneo em que cada acadêmico se insere. Este relatório serve, assim,
para correlacionar os conhecimentos adquiridos em aulas anteriores com os resultados
experimentais obtidos nesta atividade, assim compreender a importância que o conhecimento
do grupo sanguíneo pode assumir no dia-a-dia de cada indivíduo.
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2 OBJETIVO

Avaliar as aglutinações em lâmina de vidro a partir de amostras de sangue


classificando-as nos sistemas ABO e Rh.

3 MATERIAL E MÉTODOS

▪ 1 Lâmina;
▪ 1 Par de luvas para procedimento (uso pessoal);
▪ 1 lanceta;
▪ 1 alça de plástico;
▪ Papel toalha;
▪ Algodão;
▪ Álcool 70%;
▪ 3.1 Reagentes e soluções
▪ Anticorpos anti-A, anti B e anti-D.

MÉTODOS

Foram utilizados os materiais padrão para esta prática laboratorial: luvas


descartáveis, lancetas descartáveis, algodão, álcool 70%, lâminas de vidro, soros anti-A, anti-
B e anti-D (anti-Rh), caixa para descarte de lixo biológico. O experimento de tipagem
sanguínea foi realizado com base nas orientações e métodos utilizados em todos os
laboratórios do Brasil, respeitando os parâmetros e regras do Ministério da Saúde (2013).
No primeiro momento, após a assepsia do dedo do voluntário, foi utilizado a
lanceta para realizar a punção digital no indivíduo e fazer a coleta de três gotas de sangue.
Cada amostra foi colocada na lâmina de vidro respeitando um espaço entre elas.
O segundo momento cada reagente disposto na bancada; anti-A, anti-B e anti-D;
foi utilizado por meio de gotejamento. Cada amostra de sangue recebeu uma gota de apenas
um reagente, assim resultando em um experimento específico em que cada amostra de sangue
reagirá com uma substância reagente diferente. Após isso a alça de plástico foi utilizada para
misturar a substância (amostra de sangue + reagente) para acelerar a reação. O terceiro
momento será para tabelar os dados obtidos dos possíveis genótipos.
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Figura 1. A imagem acima contém os seguintes materiais: lanceta (usada para fazer a
punção), alça de plástico (usada para misturar o material biológico as soluções aplicadas),
lâmina (serve de base para manipular o material biológico e soluções), algodão, luvas e papel
toalha (são usados para a higienização e segurança dos envolvidos).
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Figura 2. Momento onde foi realizado punção usando a lanceta.


4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

O sistema ABO é composto pelos tipos sanguíneos: A, B, AB e O, que se


caracterizam pela presença ou ausência de aglutinogênios e aglutininas (proteínas
responsáveis pela determinação do tipo sanguíneo), localizado nas hemácias e no plasma
respectivamente.
O tipo sanguíneo A contém aglutinogênio A em suas hemácias e aglutinina
anti-B em seu plasma, enquanto que o tipo sanguíneo B possui o aglutinogênio B e aglutinina
anti-A. O tipo AB possui aglutinogênio Ae B contudo, não possui aglutinina. Por fim, o tipo
O, que não detém nenhum tipo de aglutinogênio, mas se caracteriza pela presença de aglutinas
do tipo anti-A e anti-B.
O reagente anti-A foi utilizado para identificar tipo sanguíneo A, o anti-B tipo
sanguíneo B, anti-D identificará fator Rh + caso haja reação e Rh- caso não seja observado a
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reação. Para sangue AB espera-se observar a reação nas duas amostras de sangue: a que
recebeu anti-A e a outra que foi acrescida de anti-B, o contrário se espera para o tipo
sanguíneo O: não deve ser esperado reação nem para A, nem B.

Figura 3. Momento da obtenção dos resultados, aqui foi aplicado as soluções e feita a mistura
com o material biológico.
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Tabela: Resultado da tipagem sanguínea

Tabela 1: Resultados obtidos dos testes de tipagem sanguínea. Observou-se a presença de


genótipos A e O. O fator Rh- foi comum para todos.

Gráfico 1. O gráfico mostra o resultado obtido da coleta de dados: dois indivíduos com tipo
sanguíneo A, um indivíduo O e todos compartilham do fator Rh-.
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5 CONCLUSÃO

A realização desta prática proporcionou trabalhar os conceitos de genética


aplicada a tipagem sanguínea. Foi possível perceber a importância da utilização das atividades
práticas no cotidiano da sala de aula como uma ferramenta para promover discussão e facilitar
o aprendizado do conteúdo, além de compreender as diversas possibilidades proporcionadas
pela Biotecnologia no estudo da biologia humana e o ambiente que o cerca.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BATISTETI, Caroline Belotto et al. O sistema de grupo sanguíneo Rh. Filosofia e História
da Biologia, v. 2, n. 1, p. 85-101, 2007.
BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de gestão do trabalho e da educação na saúde.
Técnico em hemoterapia: livro texto. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
LORETO, E.L.S.; SPEL, L.M.N. Atividades experimentais e didáticas de Biologia
Molecular e Celular. 2ª Ed. São Paulo: Editora da Sociedade Brasileira de Genética, 2003.
82p.

UNESP. Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Odontologia. Mucosa Bucal.


Disponível em <http://www.foar.unesp.br/Atlas/Res_mucosa_bucal.htm> Acesso em 07 de
Mar de 2010.

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