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46 temas de economia aplicada

Consumo de Lenha e Distribuição de Renda no Brasil1


Thiago Fonseca Morello (*)

1 Introdução algo que reuniu recursos e pesqui- as cadeias de suprimento de bens e


sadores de países desenvolvidos serviços partem de unidades pro-
A leitura de alguns autores que se (Geller, 1982; Mwampamba, dutivas que, em alguma medida, de-
debruçaram sobre a questão da 2007; Alberts et al., 1997; Zakya pendem de lenha e carvão vegetal,
relevância da lenha para a susten- et al., 1990 e 1993; Silva et al., é necessário levar em conta o canal
tação do padrão de vida de uma 1998; Démurger e Fournier, do consumo indireto. Tal como é
sociedade – p.ex.: Uhlig (2008), 2010; Skutsch, 1983). Tanto o realidade para qualquer outro ener-
Ramos et al. (2008b), Alberts et bem-estar individual (ameaçado gético, a demanda por consumo
al. (1997), Démurger e Fournier pelo trabalho de coleta, corte e aciona uma estrutura de produção
(2010), Bôa Nova (1985) –, inspira preparo da lenha e pela fumaça cujo funcionamento exige a queima
a conjectura de que o energético exalada pela queima) como a con- de um conjunto amplo de combus-
em questão tende a perder relevân- servação da floresta (mesmo que tíveis. Entre estes, pode figurar a
cia com o desenvolvimento econô- fosse para uso futuro), eram as biomassa florestal. Este é particu-
mico. Este cria condições que favo- preocupações em vista. larmente o caso no Brasil, único
recem a universalização do acesso país em que existe uma indústria
a energia elétrica e combustíveis Atualmente, a literatura tem se siderúrgica a carvão vegetal ope-
fósseis a um baixo custo (Démur- voltado para a compreensão de pa- rando em escala relevante (Uhlig,
ger; Fournier, 2010). drões intracomunitários de uso de 2008; Peláez-Samaniego et al.,
lenha e carvão, buscando, com isso, 2008; Morello, 2009; Rousset et
Apenas, portanto, nas regiões à identificar oportunidades para res- al., 2011).
margem do processo de melhoria guardar a integridade das forma-
das condições de vida, o recurso à ções vegetais impactadas (Démur- Caso aja, por este canal, uma força
“biomassa tradicional” (Goldem- ger; Fournier, 2010; Romijn et suficientemente intensa, o cres-
berg; Coelho, 2004) tende a se al., 2010). O foco se limita, pois, ao cimento econômico pode não vir
manter relevante para a cocção de consumo direto dos energéticos, acompanhado da redução do con-
alimentos e para o aquecimento ou seja, à função destes enquanto sumo de lenha, exatamente porque
do lar. É claro que a proximidade matéria-prima para a produção do- a dependência deste energético
de f lorestas tem também papel miciliar, e o debate se resolve neste talvez encontre fundamento no
importante para favorecer o uso âmbito restrito. Porém, os hábitos próprio mecanismo de crescimen-
de lenha. de consumo de uma sociedade não to. Esta possibilidade não pode
pressionam o estoque de biomassa ser descartada, a priori, à luz dos
De fato, muito esforço já foi e conti- florestal apenas pelo canal do con- dados do balanço energético brasi-
nua sendo empreendido (ROMIJN, sumo direto. leiro (Gráfico 1): nota-se uma reto-
et al., 2000) no desenho de medidas mada, a partir de 2004, do patamar
em prol da redução da dependência Uma vez que, destacadamente (mas que o consumo agregado de lenha e
de lenha por parte de comunidades não exclusivamente − Lindroos, carvão atingia em meados da déca-
rurais pobres da África e da Índia, 2011) em países subdesenvolvidos, da de 1980.

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Gráfico 1 – Consumo de Lenha e Carvão Vegetal, Milhões de Toneladas, Brasil, 1970-2008

120 14
Milhares

Milhares
12

Carvão vegetal
100
10
80
Lenha

8
60
6
40
4
20 2
0 0
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
Lenha CV

Fonte: http:/ben.epe.gov.br/.

Diversos relatórios técnicos e artigos ressaltam a per- da tessitura composta pelos fluxos monetários por
petuação do vínculo entre consumo de lenha (em sua meio dos quais se comunicam unidades de produção
forma primitiva e também como carvão) e supressão (empresas) e unidades de consumo. O interesse em
2
florestal. Apesar de este tema estar fora do escopo do empregá-la advém de sua principal característica:
texto, a investigação aqui conduzida é passo necessá- a partir dela é possível mensurar efeitos indiretos
rio para a elucidação da conexão em questão. sobre, por exemplo, a absorção social de energia, de-
sencadeados pelo aumento da demanda por um bem
Mensurar a relevância do padrão de consumo da so- de consumo (Miller; Blair, 2009; Guilhoto, 2009;
ciedade brasileira enquanto fator indutor do consumo Cavalcanti, 1997).
de lenha e carvão vegetal é o objetivo do estudo aqui
sumarizado. Para isso, são decompostas a estrutura O Balanço Energético Nacional (BEN) reporta o consu-
produtiva e a estrutura de consumo, com o auxílio de mo de lenha e carvão vegetal das unidades econômi-
técnicas da análise de insumo-produto (seção 2). Os cas (firmas, empresas, setor público e setor externo).
resultados são apresentados na terceira seção. Conectando-se esta informação com a referente à ma-
neira pela qual se relacionam os setores produtivos e
estes, por sua vez, com a demanda por bens e serviços,
2 Dados e Método
pode-se enxergar os determinantes “tecnológicos” do
emprego dos combustíveis mencionados.
2.1 Consumo Indireto
A fonte de dados para aquele primeiro aspecto são as
A análise de insumo-produto é uma ferramenta para tabelas de Recursos de Bens e Serviços e de Usos de
a compreensão da estrutura de uma economia, i.e., Bens e Serviços, ambas divulgadas pelo IBGE como

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parte das Contas Nacionais, processadas com base na por classe de renda. Morello (2010) propõe uma me-
metodologia de Guilhoto e Sesso Filho (2005). todologia simples – cujos resultados são analisados
em Morello et al. (2011) –, empregável exclusivamente
Para se ter uma apreciação precisa da potência das para o âmbito nacional, em que fica demonstrada a
decisões de consumo para estimular o setor produtivo possibilidade de repartir, pela participação na despesa
a consumir lenha é necessário enxergar a composição total em carvão e lenha, registrada nas POFs, o quan-
destas decisões no que diz respeito aos setores pro- tum agregado.
dutivos acionados – já que esses é que são as unidades
econômicas retratadas nas MIPs. A Pesquisa de Orça- Assim sendo, o consumo de lenha e carvão vegetal é
mentos Familiares (POF), realizada pelo IBGE, infor- atribuído a cada classe em proporção à sua despesa no
ma a composição da pauta de consumo das famílias energético, algo que depende, portanto, da intensidade
brasileiras, sendo a fonte de dados empregada neste com que cada classe o consome. O resultado está na
particular. tabela abaixo.

Ocorre, porém, como observado em Almeida e Gui- Tabela 1 – Consumo Direto de Carvão Vegetal e Lenha,
lhoto (2006), que os dados da POF se referem a cate- Classes de Renda
gorias de despesa que precisam ser compatibilizadas
com as categorias de produtos das MIPs. A realização Ano 2002 2008

desta tarefa foi facilitada pela gentilíssima cessão, Energético Lenha CV Lenha CV
pelos autores do artigo supracitado, da tabela de SM ≤ 2 2.212 125 1.532 109
conversão para a edição de 2002/2003 da POF. Foi 2<SM≤3 1.462 77 1.067 58
necessário, adicionalmente, atualizá-la para a edição 3<SM≤5 1.871 75 2.392 83
de 2008/2009. 5<SM≤6 500 23 886 25
Classes de 6<SM≤8 637 25 1.113 65
renda 8<SM≤10 255 27 346 42
2.1 Consumo Direto 10<SM≤15 377 30 282 72
15<SM≤20 199 15 17 30
A relação entre consumo das famílias e extração de 20<SM≤30 98 19 66 32
lenha não se processa apenas via estrutura produtiva. SM > 30 63 18 5 15
Não se pode perder de vista o consumo direto, para Consumo total 7.675 435 7.706 531
fins de cocção e aquecimento (Morello et al., 2011)
– no caso específico do carvão vegetal, o churrasco é
também uma finalidade importante (Uhlig, 2008), 3 Resultados
algo que está evidente nas matrizes do BEN.
A quantidade de lenha necessária para suprir R$1,00
A questão está em como distribuir o quantum ener- gasto em consumo de bens e serviços mostra-se
gético atribuído, por esta fonte de dados, ao “setor cadente com o nível de renda, como o gráfico deixa
residencial” a grupos populacionais que se dividem claro.

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Gráfico 2 – Consumo Indireto de Lenha Acionado por R$1,00 Gasto por Cada Classe de Renda
(normalizado pela média), 2002 e 2008

1,4
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0

2002 2008

Do que se pode concluir que a importância, em termos Há um “efeito de escala” provocado pelo notável cres-
de consumo indireto de lenha, da unidade monetária cimento, com a renda, da despesa per capita em con-
gasta, é tão menor quanto maior é a renda familiar sumo (Gráfico 3). Algo que vai no mesmo sentido das
evidências reveladas por Bôa Nova (1985, cap. VII),
mensal. Porém, esta menor intensidade-lenha do pa-
para o consumo de energia no Brasil e do padrão de-
drão de consumo das classes mais abastadas é mais tectado por Seroa da Motta (2002) para o consumo de
do que compensada pela escala de seu consumo (veja água e de serviços de esgoto (uma medida de impacto
Gráficos 4 e 5). sobre os recursos hídricos).

Gráfico 3 – Intensidade-Lenha das Classes x Despesa Anual em Consumo Per Capita (R$), 2002 e 2008

1,4 35
Intensidade-lenha normalizada

Milhares

1,2 30
Despesa anual per capita

1 25
0,8 20
0,6 15
0,4 10
0,2 5
0 -

2002 2008 Despesa per capita 2002 Despesa per capita 2008

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Gráfico 4 – Consumo Indireto de Lenha Per Capita (kg/pessoa/ano), 2002

Gráfico 5 – Consumo Indireto de Lenha Per Capita (kg/pessoa/ano), 2008

Conclusivamente, mesmo que alguns produtos de alta De fato, para 2002, tem-se um gráfico (6) equivalen-
intensidade em lenha, como automóveis, especialmen- te a uma curva de Kuznets ambiental (Stern, 2003;
te (consultar o apêndice), se tornem mais relevantes Seroa da Motta, 2002) invertida: o consumo de
no padrão de consumo com o crescimento da renda, o lenha per capita é maior para as classes mais inferio-
efeito escala se revela a força predominante por trás res e mais superiores, enquanto as classes intermedi-
da correlação positiva entre renda e consumo per ca- árias se mantêm no menor nível.
pita indireto de lenha.
Em 2008, mesmo sendo o panorama um tanto mais
Daí porque a inclusão do consumo direto – aquele complicado, o consumo de lenha per capita apresenta
atribuído, no BEN, ao setor residencial – tem o efeito uma tendência que vai na mesma direção da renda
de criar uma relação não monotônica com a renda. (Gráfico 7).

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Gráfico 6 – Consumo Total de Lenha Per Capita (kg/pessoa/ano), 2002

Gráfico 7 – Consumo Total de Lenha Per Capita (kg/pessoa/ano), 2008

A desigualdade de renda tem como reflexo a concen- evidências trazidas a tona, especialmente naquilo em
tração, nas mãos de poucos, da despesa em bens e que a associação referida se confunde com o tema do
serviço. No Brasil atual, esta se revela o determinante bem-estar individual. É claro que, para isso, tem peso
principal da dependência, por parte de indivíduos per- preponderante o fato de o País possuir a única indús-
tencentes aos mais altos estratos de renda, de lenha tria siderúrgica a carvão vegetal do mundo.
enquanto fonte de energia para a estrutura produtiva
do País. Da composição de decisões tecnológicas e perfis
de consumo emerge, como síntese, a percepção
A associação entre avanço no processo de desenvol- de que, em fins da primeira década do século 21,
vimento e descolamento da economia de uma base a lenha continua imprescindível para a sociedade
assentada em biomassa florestal é refutada pelas brasileira.

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poniveis/86/86131/tde-14052008-113901/> de 1995 a 2008. Agradeço ao professor Joaquim Guilhoto por ter me
ensinado as técnicas que emprego neste artigo.
VITAL, M. H. F.; Pinto, M. A. C. Condições para a sustentabilidade
da produção de carvão vegetal para fabricação de ferro-gusa no 2 Quanto a isso, consultar: Zakia et al. (1993) e Ramos et al. (2008a e
Brasil. BNDES Setorial 30, p. 237-297, 2009. Disponível em: http:// 2008b), para o caso da caatinga; Vital e Pinto (2009), para o caso do
www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes /bndes_pt/Institucional/ cerrado em Minas Gerais; Carvalho et al. (2008) em que se trata do
Pantanal; e Monteiro (2006) e Reis e Gúzman (1993) para a floresta
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ciliar no Rio Grande do Norte. PNUD, FAO, IBAMA, SEMACE. Projeto
Desenvolvimento Florestal Integrado no Nordeste do Brasil, 1990.

1 O presente texto é uma prévia de um artigo a ser publicado. Agradeço


ao amigo Leandro de Oliveira Almeida pela grande gentileza de me
ter concedido a tabela de compatibilização das definições de despesa (*) Doutorando em Economia do Desenvolvimento pelo IPE/FEA-USP e
empregadas na Pesquisa de Orçamentos Familiares e nas tabelas das membro do Núcleo de Economia Socioambiental (NESA-USP).
Contas Nacionais. Agradeço ao amigo Sergio André Castelani pelo www.nesa.org.br. (E-mail: tfmrs@yahoo.com.br).

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