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Atos Administrativos
Sumários Hely Lopes Meirelles
→ Fato administrativo depende de um ato administrativo
.
1. Conceitos 1 José dos Santos Carvalho Filho
→ Fato administrativo não depende de um ato administrativo
2. Teoria Tripartite 2
Fato Administrativo → Produz efeito jurídico
2.1 Elementos ou Requisitos de Validade 2 Fato da Administração → Não produz efeito jurídico
7. Formas de Extinção do Ato Administrativo 9 (i) Toda manifestação unilateral de vontade da administração
que
-- (ii) Agindo nessa qualidade
(iii) Tenha por fim, adquirir, resguardar, transferir, modificar,
extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos
1. Conceitos administrados ou a si própria
Arbitrariedade Características
→ Ilegal → Regime Jurídico sempre de direito público
→ É uma declaração unilateral
Diárias → Tem por finalidade a produção de efeitos jurídicos
→ Ato vinculado → É infralegal (há exceção)
→ Submete-se ao controle administrativo e judicial
Atividades da Administração em Sentido Material (Próprio) → Repercute positiva ou negativamente no administrado
→ Serviço Público → Praticado pelos três poderes
→ Polícia Administrativa → Praticado pelo particular no exer/ da função adm. delegada
→ Fomento → Efeitos Jurídicos imediatos (regra)
→ Intervenção
Atos declaratórios → Sem efeito jurídico imediato
Atos que afetem interesse dos administrados
→ Sempre precedido de i) Ampla Defesa e ii) Contraditório ** Decreto Autônomo é ato administrativo, porém é
infraconstitucional.
Cargo em comissão exclusivamente
→ Não se aplica aposentadoria compulsória ** Não há exercício da função administrativa sem a prática de ato
administrativo
** Leis administrativas obedecem ao princípio da territorialidade
** O próprio órgão não pode estabelecer suas competências Ato Jurídico
→ Vontade do homem que produz efeito no mundo jurídico
Fato Administrativo
(i) Atos materiais praticados no exercício da administração
(ii) Algo que acontece e altera a realidade fática da
administração 2. Teoria Tripartite
Características
→ Não enuncia nada, apenas ocorre 1ª - Existência (Ciclo de Vida)
→ Não possui presunção de legitimidade
→ Não é anulável Elementos
→ Não é revogável → Conteúdo (Conduta)
→ Produz efeitos jurídicos → Forma (Exteriorização, divulgação do conteúdo)
Fato administrativo = Ato material Pressupostos
Elementos que formam o mérito administrativo
→ Objeto (pessoa ou bem)
(i) Motivo e
→ Referência à função administrativa (ii) Objeto
** Não existe ato sem divulgação
** O motivo e o objeto do ato sempre andam juntos
CO - FI - FO - MO - OB
#109756 CESPE - Técnico do Ministério Público da
Elementos Vinculados
União/Apoio Técnico e
→ Competência
Administrativo/Administração/2013 → Finalidade
→ Forma quando prescrita em lei
→ Motivo quando a lei determinar a prática do ato
No que concerne aos atos administrativos, julgue o item abaixo.
Elementos Discricionários
Validade e eficácia são qualidades do ato administrativo cuja
existência seja necessariamente pressuposta no plano fático. Existência da Discricionariedade
→ Quando houver expressa previsão legal
→ Quando a lei for omissa
Ciclo de formação → Existência do ato no plano fático! → Quando houver conceito jurídico indeterminado
Elementos Discricionários
→ Motivo quando autorizar a prática do ato
→ Objeto
2ª - Elementos de Validade → Forma quando não prescrita em lei
Presume-se que todo todo ato é legal até prova contrária 5. Autoexecutoriedade
Características Possibilidade de executar os atos sem necessitar do P. Judiciário
→ É uma presunção relativa de legalidade (juris tantum)
→ Está presente em todos os atos administrativos Características
→ Não existe em todos os atos
Efeitos
→ Permite a prática imediata do ato Requisitos
→ Produz efeitos até que seja tirado da esfera jurídica → Quando prevista em lei
→ Produz efeito mesmo que possua vícios até sua anulação → Quando se tratar de regime de urgência
→ Judiciário não pode apreciar de ofício o vício do ato
→ Inversão do ônus da prova Coercibilidade → Indissociável da autoexecutoriedade!
Presunção de Legalidade ** Desapropriação não é ato executório
→ Presunção de legitimidade (de acordo com a lei)
→ Presunção de veracidade (fatos são reais) ** A autoexecutoriedade não se limita ao poder de polícia
6. Tipicidade
O SEXO É COMPLEXO!
1. Ato Válido
→ Reconhece um direito que já existia antes do ato → Para disciplinar situações gerais e individuais
→ Competência exclusiva do Chefe do Executivo
Enunciativos → Situação e Opinião → Manifestação do Poder Regulamentar
Declaratórios → Direito → Natureza Infralegal (NEM TODO DECRETO É INFRALEGAL)
→ Expedição discricionária
3. Atos Constitutivos
Tipos de Decretos
→ Criam ou alteram uma situação jurídica → Decreto-Lei
→ Decreto de Execução / Executivo / Regulamentar (indelegável)
Quanto à Estrutura → Decreto-autônomo (delegável, ato primário)
1. Atos Concretos Delegação de decreto autônomo
→ ADV-geral da união
→ PGR
→ Regula um único caso
→ Esgota-se após a sua 1ª execução → Ministro de Estado
** Os Decretos Autônomos possuem natureza
2. Atos Abstratos
infraconstitucional
→ Regula quantidade indeterminada de situações
2. Instrução Normativa
→ Atos normativos
→ Competência indelegável
→ Para dar execução às leis, decretos e regulamentos
→ Expedido por Ministros de Estado
** Atos gerais e abstratos não são atos em sentido estrito,
apenas em sentido formal → Expedido por presidente de autarquias e fundações
públicas
Quanto à i) Formalidade ou ii) Materialidade
NEM TODA INSTITUIÇÃO É NORMATIVA!
1. Atos Formais
Instrução normativa → Ato normativo
Instrução → Ato Ordinatório
→ Editados pelo poder executivo
→ Somente na função administrativa 3. Regimento
2. Atos Materiais → Destinado a reger o funcionamentos de órgãos colegiados
→ Manifestação do Poder Hierárquico
4. Resolução (i) Determinação específica
(ii) Para os responsáveis por obras ou serviços públicos
→ Para disciplinar matéria de competência interna do órgão (iii) Autorizando seu início
→ Altas autoridades do Executivo (menos o chefe do executivo) (iv) Ou estabelecendo especificação técnica sobre a forma de exe.
→ Presidentes dos Tribunais
→ Presidente de Casas Legislativas 6. Ofício
→ Presidentes de órgãos colegiados
→ Comunicação escrita entre diferentes autoridades
5. Deliberação → Inclui particulares
→ Pode ser matéria administrativa ou social
→ Ato administrativo normativo ou
→ Ato decisório de órgão colegiado 7. Despacho
→ Vontade majoritária
(i) Decisão de autoridade administrativa
(ii) Em documentos ou processos administrativos
Atos Ordinatórios
Disciplinam o funcionamento interno dos órgão
Disciplinam o comportamento do agentes públicos do órgão Atos Negociais
Praticados no Exercício do Poder Hierárquico Concordância de vontade entre a Administração e o Particular
Inferiores a lei e aos atos normativos Produzem efeitos concretos e individuais para o administrado
Não há imposição de vontade
Não possuem imperatividade
** Não atingem particulares e servidores subordinados a chefia
diferente da que expediu o ato Podem ser
i) Precários, ii) Definitivos, iii) Discricionários ou iv) Vinculados
Dá maior atenção aos atos ordinatório!
1. Licença
1. Instrução
→ Ato 1. Vinculado e 2. Definitivo por meio do qual a
→ Ordem 1. Escrita e 2. Geral
→ Adm Faculta o desempenho de certa atividade
→ Diz o forma de execução de determinado serviço público
→ Possui fundamento no Poder de Polícia
→ Expedido pelo superior para orientar os subordinados
→ Também é ato declaratório
→ Não pode ser concedida de ofício
2. Circular
Declaratório ≠ Enunciativo
→ Ordem 1. Escrita e 2. Uniforme, 3. Concretas e 4. Gerais
→ Para determinados servidores incubidos de certo serviço Se o destinatário descumprir os requisitos para a licença
→ Menos abrangente que as instruções → Licença será cassada
Instruções → Gerais! ** Licença pode, excepcionalmente, ser revogada, no caso de
Circular → Concretas ou gerais! obra de construção, quando não tiver sido iniciada a obra.
Portaria → Gerais e Específicas!
Ordem de Serviço → Específicas! ANTES DE INICIADA A OBRA, A LICENÇA PARA CONSTRUIR
PODE SER REVOGADA POR CONVENIÊNCIA DA
3. Aviso ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, SEM QUE VALHA O ARGUMENTO
DO DIREITO ADQUIRIDO
→ Expedido por Ministro de Estado
→ Sobre assunto interno do ministério ** Não confundir com as licenças para servidores!
QUEM AVISA MINISTRO É! 2. Autorização
→ Extinção do ato administrativo por razões de legalidade (i) Suprimento da invalidade sanável de um ato
→ Produz efeitos retroativos, em regra (ex-tunc) (ii) Com efeitos retroativos
Não pode convalidar
EXISTE ANULAÇÃO COM → Ato impugnado judicial ou administrativamente
→ Ato com estabilização do vício por prescrição ou decadência
EFEITO EX-NUNC → Ato com vício insanável
→ Se houver prejuízo ao interesse público
Anulação → Se houve prejuízo a terceiros
(i) De ato restritivo de direito do administrado
→ Anulação é ex-tunc (retroativa) Sujeito → Convalidável
Matéria → Não convalidável
(ii) De ato ampliativo de direito + boa fé do administrado
→ Anulação é ex-nunc (não retroativa) Obrigatoriedade de Convalidação
(i) Segundo a lei 9.784/99
Limitação → Discricionária
(i) Prazo decadencial de 5 anos
(ii) Para anular atos com efeitos favoráveis aos destinatários (ii) Segundo a doutrina
(iii) Desde que não haja má-fé e Ato vinculado → Convalidação Obrigatória
(iv) Não pode anular atos consumados Ato discricionário → Convalidação facultativa
Formas de Convalidação
Atos Consumados
i) Ratificação
→ Não revoga → Mesmo agente ou seu superior convalida o ato
→ Não anula → Vício na competência
ii) Confirmação
Ato Enunciativo → Convalidação feita por outra autoridade
→ Pode anular
iii) Saneamento
→ Convalidação realizada por particular
#163268 CESPE - Analista Judiciário (STF)/Judiciária/2013
iv) Reforma
Relativamente a ato administrativo, julgue o item a seguir. → Ato posterior suprime parte invalida de ato anterior
→ Não retroage
O ato tem dois ou mais objetos, porém, apenas um é válido.
Neste caso, a Administração pratica um segundo ato
retirando a parte inválida, mantendo a válida.
v) Conversão
→ Retira-se a parte inválida e a substitui por uma parte válida
→ Retroage
→ Vício no objeto
A conversão não é forma de convalidação, afinal o ato é
substituído.
Por exemplo: os servidores “X” e “Y” foram promovidos por
merecimento. Ocorre que, na verdade, a promoção não era
para “X”, mas para “Z”. Logo, pratica-se novo ato, retirando a
parte inválida (promoção de “X”) e a substituindo pela válida
(promoção de “Y”).
Reforma → Retira mas não substitui a parte válida
Conversão → Retira e substitui a parte válida
** A convalidação por particular é excepcional
Elementos com vício insanável
→ Motivo
→ Finalidade
→ Objeto
Elementos com vício sanável
→ Competência (desde que não seja exclusiva)
→ Forma (desde que não seja essencial ao ato)
Convalidação → Ato anulável
Conversão → Ato nulo
Convalidação x Conversão
Convalidação
→ Ato anulável
Conversão