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Aristóteles enfatizava; - Que o homem é um animal político, (Zoon Politikon) mas continua sendo
um animal, assim como todos os outros.
Alcmeon de Crotona, filósofo e médico, foi o primeiro a apontar o cérebro como sede da
razão e centro de todas as sensações. Interligando essas pré-disposições emotivas a de
outros animais, o primeiro a definir as diferenças entre os animais e os seres humanos,
afirmando que estes seriam os únicos capazes de compreender, enquanto os animais
poderiam apenas perceber, sendo que o instinto de sobrevivência e comportamento social,
no Darwinismo é uma percepção que liga o homem ao seu ser primitivo natural, “O
homem é um ser racional, mas é, e sempre foi um animal que pertence ao ciclo evolutivo
da natureza”. Alcmeon de Crotona propôs a existência de canais sensoriais (poroi) os
quais levariam as sensações até o cérebro, sensações existentes no mundo corpóreo dos
animais irracionais, assim como no mundo dos humanos, animais racionais. No interior
do corpo humano, estes pares proporcionariam ao sujeito o estado de saúde; da mesma
forma, a perda desse equilíbrio entre as dýnamis seria responsável pelo estado de
enfermidade. Aristóteles sugere que para se conhecer como ser em existência, é necessário
conhecer a primazia desta existência na natureza de outros seres (os animais). Outros
filósofos pré-socráticos também adotaram e expandiram as propostas de Alcmeon,
Anaxágoras de Clazómena, Diógenes de Apolônia, Hipócrates de Cós - pai da medicina e
consequentemente um dos principais médicos da Antiguidade.