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03/04/2016

Primeiros Socorros e
Choque  Você já foi vítima de algum acidente?

Profª Carla Emilia Rossato  Já prestou primeiro atendimento a algum


acidentado?

“ É provável que em
qualquer lugar a qualquer
hora, algo de improvável
aconteça”
Aristóteles

Primeiros Socorros- conceitualização SITUAÇÕES DE SOCORRO

É o cuidado imediato prestado a alguém ferido  As situações de socorro, podem-se classificar


ou doente, com a finalidade de: genericamente em dois grandes grupos, Situações
Urgentes e Situações Emergentes.
• Preservar a vida

• Promover a recuperação
Situações Urgentes
#
• Prevenir que o estado se agrave (tempo)
Situações Emergentes

Situações Urgentes Situações Emergentes

 Não se pode esperar pela assistência e os cuidados


São aquelas em que a assistência deve ser prestada
deverão ser administrados de imediato. Normalmente
logo que possível, porém não há risco de vida.
nesta situação, está em risco a vida da vítima.

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Urgente ou Emergente? IMPORTANTE

 Tombo de bicicleta com escoriações • Conseguir detectar uma situação de emergência,


 Parada cardíaca definindo logo de imediato o grau de gravidade da
 Queimadura com água quente nas mãos mesma, poderá ser fundamental para o desfecho
e para o salvamento da vida da vítima.
 Afogamento
 Queimadura com fio de alta tensão
 Acidente de carro com vítima inconsciente
 Insolação

ATUAÇÃO

• 1º: VERIFICAR  4º: CUIDAR


Situações de risco para a vítima e para o socorrista De cada uma das vítimas, aplicando os seus
conhecimentos de primeiros socorros, na medida da sua
• 2º: PEDIR formação, sem tentar realizar ações que vão além dos seus
Ajuda especializada, apoio de Bombeiros 193/SAMU 192 e conhecimentos e/ou dos meios que tem ao seu dispor,
solicitando auxílio de meios mais diferenciados e capazes de evitando assim agravar o estado da vítima.
socorrer e de estabilizar a vítima, bem como de efetuarem um
posterior transporte até à unidade de saúde.  5º: MANTER
A estabilidade das vítimas, assegurando que o seu
• 3º: AVALIAR estado não se agrave, para que possam esperar nas
O estado da vítima ou das vítimas, caso seja mais do que uma melhores condições possíveis a chegada dos meios de socorro
e socorrê-las por ordem de gravidade. diferenciados.

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Como avaliar a consciência da vítima

• É uma avaliação realizada para se detectar as  Chame a vítima.


condições que colocam em risco iminente a vida. Ela  Toque seus ombros.
se desenvolve obedecendo às seguintes etapas: (45 Pergunte: Você está bem?
segundos)
 Se a vítima apresenta resposta (palavras ou
• determinar inconsciência;
balbucio) pergunte:
• abrir vias aéreas;
- Qual é seu nome?
• checar respiração; Avaliação
- O que aconteceu?
• checar circulação; primária
- Você sabe onde você está?
• checar grandes hemorragias.

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Avaliando vias aéreas Avaliando a respiração

Elevação da mandíbula com os dedos


em gancho
Na primeira abordagem pesquise
Se a boca abre naturalmente;
Se existe sangue ou outros fluídos;
Se existem dentes partidos; Se respira;
Se existem próteses dentárias soltas;
Se a respiração é eficaz;
Elevação da mandíbula
Se os movimentos torácicos são simétricos;
Se ao alinhar a região cervical sentir
resistência, não forçar e manter a
Se existem lesões abertas do tórax;
posição;
Só aplicar o colar cervical quando a
vítima se encontrar devidamente
alinhada;

Avaliando a circulação Controle de Hemorragia

 Compressão direta- pano limpo. Mantenha até que ocorra a coagulação. A


Pesquise: interrupção precoce dessa manobra pode remover o coágulo recém-
Se a vítima tem pulso; formado, reiniciando o sangramento.
Se existem hemorragias ativas;  Elevação do membro- elevar o membro afetado acima do nível do tórax,
normalmente usado em combinação com a compressão direta para
Se existe alterações da cor, umidade e controlar a hemorragia de uma extremidade.
temperatura da pele  Compressão indireta-É feita usando uma pressão da mão do socorrista
para comprimir uma artéria, distante do ferimento. Este procedimento é
executado frequentemente na artéria braquial e femoral.
 Aplicação de frio- vasoconstrição
 Garrote/torniquete - a usar somente em amputados ou esmagamentos e
quando todas as outras técnicas falharem;
 Elevação dos membros inferiores- não ultrapasse os 45º para não
interferir com um possível traumatismo vertebro-medular

ANÁLISE SECUNDÁRIA Avaliação neurológica

• Os elementos que constituem a análise secundária Avaliar a resposta ocular, verbal e motora a estímulos
são: verbais e dolorosos.

UTILIZAR:
Exame da cabeça aos pés - realizar uma avaliação
AVDS
pormenorizada da vítima- INSPEÇÃO, PALPAÇÃO A-ALERTA
Sinais vitais – pulso, respiração. V-ESTÍMULOS VERBAIS
Outros sinais - Cor e temperatura da pele, D-ESTÍMULOS DOLOROSOS
S-SEM RESPOSTA
diâmetro das pupilas, etc.

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Avaliação das pupilas Avaliando exposição

Resposta das pupilas à luz • Procure expor as vestes da vítima em locais mais
fáceis para o corte e tomando o cuidado com a
Reatividade das pupilas
hipotermia (prevenir).
Miose
• Prevenção de hipotermia: aquecer a vítima com
roupas, cobertores

Midríase Evite exposição desnecessárias evitando


Anisocóricas constrangimentos.

SNC

Omissão de Socorro
 Segundo o artigo 135 do Código Penal, a omissão de socorro consiste em:
"Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem
risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à
pessoa inválida ou ferida, em desamparo ou em grave e
iminente perigo; não pedir, nesses casos, o socorro da
autoridade pública."
CHOQUES
Pena -detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.

 Parágrafo único:
A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta
lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se
resulta em morte.

Choques Hipovolêmico
 Choque hemodinâmico (ou hipovolêmico) é a falência do
Condição fisiopatológica caracterizada sistema cardiocirculatório, causada pela perda de sangue
clinicamente por má perfusão; (hemorragia), que pode ser interna ou externa.
Choque é uma desordem no sistema  Sinais e sintomas
circulatório. Não é sinônimo de
 Pele pálida, úmida e fria

hipotensão  Pulso fraco e rápido:


 Adultos: pulso maior que 100 batimentos por minuto
 Bebês e crianças: pulso maior que 120 batimentos por minuto
Tipos de Choques:
 Respiração rápida
Francês choc: parada
Hipovolêmico, cardiogênico,  Sede e tremores.
neurogênico, anafilático e  Agitação.
séptico.  Tontura e perda de consciência.

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Primeiros Socorros Anafilático


 O que fazer
É uma reação alérgica grave e
 Deitar a vítima com as pernas para cima (elevadas
aproximadamente 30 cm da superfície em que estiver deitada). potencialmente fatal desencadeada por diversos
 Manter as vias aéreas (nariz, boca e garganta) livres e
agentes.
desobstruídas. É importante salientar que para que ocorra o
 Manter a estabilidade da coluna cervical, essencialmente se a choque anafilático, a pessoa precisa ser alérgica a
vítima sofreu queda ou foi vítima de acidente automobilístico. um dos agentes causadores.
 Afrouxar roupas, retirar joias, óculos e outros objetos. A sua manifestação mais grave é quando provoca
 Manter a vítima aquecida. inchaço e obstrução de vias aéreas superiores e/ou
 Verificar o pulso a cada 5 minutos, inclusive durante o hipotensão, que pode ser fatal.
percurso até o serviço de saúde.
Este processo ocorre em questão de minutos ou em
segundos.

Por que ocorre?

O choque anafilático acontece quando um  Causas:


indivíduo entra em contato com algum agente
(antígeno) que excite demais o sistema imunológico, * alimentos e aditivos alimentares;
fazendo com que ocorra uma reação exagerada, * picadas e mordidas de insetos;
chamada de reação de hipersensibilidade de seu *drogas como a penicilina;
organismo produzindo os sinais e sintomas da * drogas usadas como anestésicos locais
anafilaxia num período curto após a exposição ao (benzocaína e lidocaína);
alérgeno.
* vacinas como o soro antitetânico;
* poeiras e substâncias presentes no ar.

 Tratamento: emergencial
* Adrenalina;
* Anti-histamínico;
* Corticóide

Em casos de paradas cardíaca e respiratória: RCP


Caso necessário: intubação endotraqueal
Garantir acesso venoso

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Sinais e Sintomas

Tosse e espirros;
Dificuldade para respirar;
Aperto e inchaço na garganta;
Aperto no peito;
Coceira, queimação, erupção severa ou vermelhidão;
Face, pálpebras, língua e boca inchadas;
Tontura, náusea e vômito;
Cãibras abdominais.

Fonte:http://www.mundoeducacao.com.br/doenca
s/choque-anafilatico.htm

Cardiogênico Neurogênico ou vascular

 O choque cardiogênico é caracterizado por uma  Ocorre quando o sistema nervoso é interrompido,
diminuição significativa da capacidade como acontece em traumas espinhais.
de bombeamento de sangue, por parte do coração
 Tal fato, acarreta uma queda da pressão arterial (pressão
arterial sistólica inferior à 90 mmHg) e uma inadequada
irrigação dos tecidos do organismo.

 A causa mais comum do choque cardiogênico, é o infarto


do miocárdio.

Séptico

 Causas:  Choque séptico, ou septicemia, é uma infecção


Manifestações
clínicas:
generalizada que se dá quando as bactérias, fungos
* lesão da medula espinhal; * pele seca e ou vírus de uma infecção local chegam à corrente
* anestesia espinhal; quente; sanguínea espalhando-se por todo o corpo, causando
* lesão do sistema nervoso; * hipotensão; sintomas do choque.
* efeito depressor de * bradicardia;
medicamentos;
* uso de drogas e ainda estados
hipoglicemiantes

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Desmaio
 Tratamento é feito com uso de antibióticos e de  Embora não seja considerado um
medicamentos para regularizar a função cardíaca e choque, o desmaio caracteriza-se
renal. por uma perda repentina de
consciência. Ocorre quando o fluxo
sanguíneo para o cérebro é
interrompido.
 Muitas são as causas que
geram esta interrupção.

Hemorragias

O desmaio pode ocorrer repentinamente ou  A maioria das hemorragias envolvem mais do que
precedido de sinais de aviso, que pode ser um ou um tipo de vaso sanguíneo.
todos os seguintes:  O sangue que sai das artérias é vermelho vivo e
esguicha, por isso as hemorragias arteriais são as
Tontura; mais perigosas e difíceis de controlar.
Ver pontos escuros;  O sangue que sai das veias flui uniformemente
Náuseas; possui coloração escura. Quando sai dos
capilares o sangue flui bem devagar.
Palidez;
Sudorese.

Hemorragia Interna
Sinais e Sintomas

Hemorragias Externas Sangue pela boca (junto com o vômito ou saliva), nas
fezes e na urina;
Nesse tipo de hemorragia o Hemorragias Sangue pela vagina ou ânus;
sangue que sai dos vasos pode Internas Pulso rápido;
ser visto. Na maioria dos casos as
hemorragias podem ser Ocorre sem que a pele seja Frio e pele úmida;
interrompidas em 5-10 minutos rompida e portanto o sangue
com aplicação dos procedimentos que sai não pode ser visto. Pupilas dilatadas;
corretos de primeiros socorros.
Vômito e náuseas;
Costelas fraturadas ou afundamento no peito

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Infecções transmitidas pelo sangue

 Ao prestar atendimento à vítimas com hemorragia  As doenças transmissíveis pelo sangue são
externa, o contato com o sangue deve ser evitado, caracterizadas pela presença de micro-organismos
pelo risco de contrair doenças transmissíveis. que podem estar presentes em seres humanos.
 Dessas doenças, duas são significativamente
preocupantes: Hepatite B e a AIDS (HIV).

Obrigada

 Exemplifique duas situações urgentes e duas


situações emergentes;
 Como podemos avaliar a consciência de uma
vítima?
 Explique as diferenças de sangramento arterial e
sangramento venoso.

Referências:

 OLIVEIRA,BEATRIZ FERREIRA MONTEIRO, KONCKE FIUZA


PAROLIN,EDISON VALE TEIXEIRA JR: Trauma: atendimento -´pré
hospitalar. São Paulo: Editora atheneu, 2001.

 S.O.S Cuidados emergenciais/coordenação e
tradução RENATOL.BARBIERI.- São Paulo: ed. Rideel,2002.

 NANCY H. DIEPENBROCK. Cuidados Intensivos. Rio de janeiro: ed
Guanabara/Koogan,2005.
 COLLEGE OF SURGEONS. Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado:
básico e avançado. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
 PASTERNAK,Jacyr. Manual de Primeiros Socorros. São Paulo: Ática, 2004.

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