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INTRODUÇÃO
Temos aprendido nessa série de estudos que existe algo extremamente perigoso ao cristão,
algo capaz de enfraquecer e até destruir sua vida, assim como a kriptonita faz com o Super-
Homem. Até aqui aprendemos a identificar a kriptonita e seus efeitos, mas a partir desse estudo
vamos iniciar uma jornada para eliminar esse mal, tanto individualmente como coletivamente,
começando hoje aprendendo sobre a importância da confrontação.
Primeiramente é importante entendermos que quando falamos sobre confrontar as
consequências do pecado não estamos falando de religiosidade. Infelizmente muitas igrejas
vivem o confronto debaixo de uma cultura de medo e manipulação. Essa não é absolutamente a
nossa proposta. Falaremos hoje sobre o confronto como uma forma de expressar nosso amor
verdadeiro ao Senhor Jesus e sua Palavra e às pessoas que convivemos.
Da mesma forma, existe um medo que não é saudável, e graças a Deus fomos libertos desse
medo por seu perfeito amor derramado sobre nós. Porém, existe um “medo santo”, que a bíblia
chama de temor, e é exatamente esse temor que nos motiva a darmos passos corajosos na
confrontação, quer seja pessoal, como no coletivo. Como o rei Salomão sabiamente disse “pelo
temor do Senhor os homens se desviam do pecado” (Pv 16:6).
Vamos analisar as consequências de se ignorar a kriptonita em 3 dimensões: Na vida pessoal,
nos comunicadores da mensagem e na comunidade como um todo.
Jesus nos apresenta uma realidade avassaladora que precisa despertar nossa atenção.
Infelizmente muitos chegarão na eternidade iludidos pela religião e ficarão fora do reino dos céus.
Esse texto específico não se aplica à realidade do mundo perdido, mas sim de pessoas dentro
da igreja, que serviam em ministérios, que frequentavam as celebrações, que faziam a obra, mas
nunca experimentaram um arrependimento genuíno. Pessoas que conheciam a palavra, mas
nunca praticaram e foram transformadas pela palavra. Uma agenda dupla amenizada por uma
vida religiosa, uma vida na igreja, mas sem uma mudança de vida.
John Bevere apresenta essa realidade da seguinte forma: “praticar o mal é uma forma de
kriptonita”.
É interessante notar que Jesus declarou: “Nunca os conheci”. A palavra “conheci” na língua
original, significa “conhecer intimamente”. A falta de transformação é um sinal da falta de
conhecimento de Jesus na intimidade. Chamar Jesus de Senhor, mas não obedecê-lo é viver
dentro da igreja preso à kriptonita.
2. NUNCA IGNORE O CONFRONTO À KRIPTONITA EM SUA
MENSAGEM
“Quando eu disser a um ímpio que ele vai morrer, e você não o advertir nem lhe falar para
dissuadi-lo dos seus maus caminhos para salvar a vida dele, aquele ímpio morrerá por sua
iniquidade; mas para mim você será responsável pela morte dele.
Ezequiel 3:18
Além de confrontarmos a nossa vida pessoal quanto ao efeito da kriptonita, precisamos entender
a importância da confrontação em nossa mensagem. A cultura do politicamente correto e a
tentação da política da boa vizinhança tem eliminado o confronto da nossa pregação. Achamos
tão importante que nossos amigos se sintam bem na célula ou na igreja, que caímos na tentação
de sermos coniventes com o pecado para não gerarmos um desconforto.
Entretanto, somos responsáveis por falar a verdade em amor. Se esquivar, se omitir, se calar,
isso não é amar. Quem ama confronta. Quem quer o bem não pode simplesmente fechar os olhos
para o erro. O preço de uma mensagem popular, que massageia o ego e ameniza a consciência,
é muito alto. Se recuarmos em confrontar o pecado seremos responsabilizados, ou seja, a culpa
será nossa. Isso é muito forte!!!
CONCLUSÃO
“Portanto, eu lhes declaro hoje que estou inocente do sangue de todos. Pois não deixei de
proclamar-lhes toda a vontade de Deus.
Atos 20:26,27
Assim como o apóstolo Paulo declarou, hoje podemos tomar uma decisão e fazer essa
declaração também.
Nós não vamos aceitar qualquer resquício de kriptonita em nossas vidas. Vamos conhecer e
prosseguir em conhecer intimamente a Jesus. Vamos viver uma vida de santidade, que reflete a
vida Dele em nós. Vamos assumir a responsabilidade de entregar em amor a verdade,
confrontando o pecado em toda sua realidade e sermos agentes de transformação e salvação
em nossa comunidade.