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Apresentação: .......................................................................................................................................... 3
Recomendações:...................................................................................................................................... 4
2 – Organização do Sistema Elétrico de Potencia – SEP .................................................................... 7
2.1 – Definição do SEP.......................................................................................................................... 7
2.2 – Abordagem Legal.......................................................................................................................... 7
2.3 – Abordagem Organizacional .......................................................................................................... 7
2.4 – Abordagem Técnica...................................................................................................................... 7
2.5 – Avaliação do Glossário da NR10................................................................................................ 13
3 – Elementos do Trabalho ................................................................................................................... 14
3.1 – Recursos Humanos .................................................................................................................... 14
3.2 – Cadastro e Prontuário de Equipamentos ................................................................................... 17
3.3 – Ferramentas e Equipamentos de Ensaios ................................................................................. 17
3.4 – Procedimento de Trabalho ......................................................................................................... 17
3.5 – Treinamento................................................................................................................................ 20
3.6 – Inspeção da área de trabalho ..................................................................................................... 20
4 – Avaliações das Condições de Segurança – (Impeditiva e de Acesso) ...................................... 21
4.1 – Introdução ................................................................................................................................... 21
4.2 – Abordagem Técnica.................................................................................................................... 21
4.3 – Abordagem de Segurança do Trabalho ..................................................................................... 21
4.4 - Normas e Procedimentos da Organização ................................................................................. 21
4.5 – Avaliação das condições de Segurança..................................................................................... 22
4.6 – Resultados e Documentos.......................................................................................................... 22
5 – Análise de Risco .............................................................................................................................. 23
5.1 – Introdução ................................................................................................................................... 23
5.2 - Características do Trabalho ........................................................................................................ 24
5.3 - Técnicas e Ferramentas.............................................................................................................. 24
5. 4 - Resultados e Documentos ......................................................................................................... 26
6 – Sinalização, Proteção de Equipe e Isolamento............................................................................. 28
6.1 – Introdução ................................................................................................................................... 28
6.2 – Características do Trabalho – Sinalização ................................................................................. 28
6.4 - Características do Trabalho – Proteção da Equipe..................................................................... 28
6.5 - Características do Trabalho – Isolamento................................................................................... 29
6.6 – Resultados e Documentos.......................................................................................................... 29
7 – Liberação de Instalações para Serviços e Operação................................................................... 30
7.1 – Introdução ................................................................................................................................... 30
7.2 – Procedimentos de Trabalho........................................................................................................ 32
Filosofia................................................................................................................................................ 32
8 –Responsabilidades e Acidentes ...................................................................................................... 35
8.1 – Responsabilidades sobre o trabalho...................................................................................... 35
8.2 – Código Penal e Civil ................................................................................................................. 35
8.3 – O acidente do trabalho............................................................................................................. 35
Apresentação:
O texto é apresentado de forma clara e útil, com a experiência de quem atuou mui-
tos anos no trabalho de campo em sistema elétrico de potência e na normalização
das instalações elétricas de média e alta tensão e com a didática de quem dedica
boa parte do seu tempo a atividades de treinamento.
Esta primeira edição da apostila é com certeza o embrião de um livro, talvez o pri-
meiro tratando do assunto, que servirá como livro texto para cursos semelhantes.
João Cunha
Coordenador da Comissão de Instalações de Média e Alta Tensão do CB03/ABNT
Diretor da Miomega Engenharia
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Medidas de Segurança e Controle substituirão por conta deste autor o texto que se segue quando não dentro de citações de
norma ou documentos originais.
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10.2.5 As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétri-
co de potência devem constituir prontuário com o conteúdo do item 10.2.4 e acrescentar ao
prontuário os documentos a seguir listados:
a) descrição dos procedimentos para emergências; e
b) certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual; 10.2.5.1 As empresas que
realizam trabalhos em proximidade do Sistema Elétrico de Potência devem constituir prontuário
contemplando as alíneas “a”, “c”, “d” e “e”, do item 10.2.4 e alíneas “a” e “b” do item 10.2.5.
10.2.6 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo em-
pregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição
dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.
5. prazo de vinte e quatro meses: subitens 10.6.1.1; 10.7.2; 10.8.8 e 10.11.1. - até dezembro-2006
10.6.1.1 Os trabalhadores de que trata o item anterior devem receber treinamento de segurança
para trabalhos com instalações elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga horária e
demais determinações estabelecidas no Anexo II desta NR.
10.7.2 Os trabalhadores de que trata o item 10.7.1 devem receber treinamento de segurança,
específico em segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades, com
currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo II desta NR.
10.8.8 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir treina-
mento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais
medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas, de acordo com o estabelecido no
Anexo II desta NR.
10.8.8.1 A empresa concederá autorização na forma desta NR aos trabalhadores capacitados
ou qualificados e aos profissionais habilitados que tenham participado com avaliação e aprovei-
tamento satisfatórios dos cursos constantes do ANEXO II desta NR.
10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer alguma
das situações a seguir:
a) troca de função ou mudança de empresa;
b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três meses;
c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e organi-
zação do trabalho.
10.8.8.3 A carga horária e o conteúdo programático dos treinamentos de reciclagem destinados
ao atendimento das alíneas “a”, “b” e “c” do item 10.8.8.2 devem atender as necessidades da si-
tuação que o motivou.
10.8.8.4 Os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de treinamento especifico
de acordo com risco envolvido.
10.8.9 Os trabalhadores com atividades não relacionadas às instalações elétricas desenvolvidas
em zona livre e na vizinhança da zona controlada, conforme define esta NR, devem ser instruí-
dos formalmente com conhecimentos que permitam identificar e avaliar seus possíveis riscos e
adotar as precauções cabíveis.
10.11.1 Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em conformida-
de com procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada
tarefa, passo a passo, assinados por profissional que atenda ao que estabelece o item 10.8 des-
ta NR.
Esse trabalho é dividido em 7 partes principais que devem servir como um guia para o
fim já descrito anteriormente:
Participante/Atribuição
Apóia na área
Apóia fora da
área de risco
Responsável
Executa
de risco
Planeja
Profissional 1 X X
Profissional 2 X X
Profissional 3 X X
Profissional 4 X
Profissional ... X
Profissional n X
5.1 – Introdução
O conceito de risco é mais abrangente que apenas ameaça, ele tem também a conotação
de oportunidade. Mesmo na avaliação dos riscos de segurança e do trabalho a ser execu-
tado é possível verificar novas oportunidades de melhoria operacional ou de instalações.
Essas melhorias quando estudadas à luz do custo beneficio podem trazer resultados muito
positivos no desempenho das instalações ou da capacidade de produção. Embora esse
conceito seja mujito difundido fora do Brasil, esse trabalho não estará contemplando essa
abordagem na redução do perigo dos serviços, ficando para uma próxima oportunidade ou
foco de abrangência essa discussão.
Existem algumas técnicas de mapeamento de risco que ajudam em muito na sua identifi-
cação e posterior classificação. O mapa de riscos é uma delas e talvez seu elemento mais
comum. Esse mapa de riscos é um instrumento que ao longo do tempo classifica os ris-
cos de forma a facilitar as suas condições de controle e monitoramento.
Mapa de Riscos
PERIGO = RISCO
_______________________
MEDIDAS DE SEGURANÇA E CONTROLE
A Análise das Causas e Conseqüências (AAC) de falhas. Essa analise foi desenvolvida em
1943 por Kaorn Ishikawa da Universidade de Tóquio e também é conhecida como diagra-
ma de espinha de peixe. É normalmente montado a partir do trabalho de uma equipe e
mantém uma relação hierárquica clara entre as causas e o efeito, garantindo o sucesso da
ferramenta. As “espinhas” possuem o a identificação dos grupos mais prováveis, muitas
vezes chamados de primários, que são os geradores de problemas. No caso da avaliação
dos riscos do trabalho pode-se enumerar dentre outras as seguintes causas: Humanas,
Equipamentos (incluindo as ferramentas, equipamentos de ensaio e trabalho e materiais),
metodologia, Local do Trabalho, Sistema Elétrico, Ambiente.
5. 4 - Resultados e Documentos
O resultado dessa etapa é um mapa de riscos identificado, classificado por critérios nunca
inferior aos mínimos legais que trazem junto em anexo o conjunto de ações corretivas ou
preventivas, ainda que temporárias para a redução das condições de perigo através da in-
clusão de medidas de controle e segurança aos trabalhadores, sistema e patrimônio. Esse
mapa é um documento legal que assinado pelo responsável que conduziu a analise de ris-
co do trabalho, deve compor o conjunto de documentos que respalda a OS – Ordem de
Serviço ou OP – Ordem de Operação de Equipamento.
Ao formulário de Avaliação das condições de segurança é então anexado o Mapa da Ris-
cos Identificados.
É importante lembrar que um dos elementos de combate ao acidente, de prevenção ao a-
cidente ou ainda de garantia de segurança é o EPI e o EPC. Nesse caso dentro das carac-
terísticas do trabalho no SEP – Sistema Elétrico de Potencia temos:
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Esses equipamentos de Proteção serão abordados no Capitulo 6 desse trabalho mais adiante.
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7 – Liberação de Instalações para Serviços e Operação
7.1 – Introdução
Nesse capitulo será abordado o modo como os trabalhos devem ser realizados na área defini-
da pelo SEP, não o modo técnico e sim o procedimento administrativo dessa técnica visando a
segurança. Para acerto de conceitos deve ser esclarecida a zona de ação: o conceito de Zona
de Risco e de Zona Controlada.
A NR10 define como zona de risco (ZR) a região em torno de parte condutora energizadas,
não segregada, acessível inclusive involuntariamente, cuja aproximação só é permitida a pro-
fissionais autorizados e com a adoção de técnicas e ins-
trumentos apropriados de trabalho. Nessa zona sem os
devidos cuidados mencionados é possível o aparecimento
de um campo elétrico tal que propicia a descarga de um
arco elétrico danoso.
A NR10 define como zona controlada (ZC), a distância
que começa na iminência da zona de risco cuja apro-
ximação só é permitida a profissionais autorizados e
que não propicia o aparecimento de um arco elétrico
danoso. Na figura ao lado a região que fica externa a
barreira (SI) isolante é considera livre e desimpedida
para acesso.
Tomando-se então o exemplo acima, apenas profis-
sionais que fossem dotados de EPI especifico para
trabalho com linhas energizadas poderiam estar trabalhando nessa região (ZR) e os traba-
lhadores que estivessem devidamente informados e capacitados poderiam estar traba-
lhando nas proximidades das instalações energizadas (ZC) respeitando as distancias de
segurança.
Exemplo 1:
• Utilizando a manta (cor alaranjada) de isolamento so-
bre o condutor. Nesse caso a manta estando sobre a
parte energizada, atuaria como uma barreira isolante
permitindo que a região controlada (ZC) e a zona de
Risco (ZR) se estendessem até a superfície interna da
capa isolante, transformando a figura na seguinte
condição.
Exemplo 2:
• Realizando um trabalho em uma linha de ener-
gia ao lado de uma linha energizada. Uma vez
que as linhas estão separadas por uma grade
(cor alaranjada) de separação física entre eles a
região de trabalho estaria dentro da zona con-
trolada. Se a grade estiver então aterrada ga-
rantindo a equipontecialidade, então ela também
estará classificada como Zona Livre (ZL).O tra-
balho ainda que à esquerda da grade nesse ca-
so está dentro da área controlada.
É importante notar a palavra involuntária na definição dada pela NR10 em Zona de Risco. Isso
significa que o fato de ser delimitada uma área em torno da parte energizada, é relevante du-
rante a analise de risco verificar a área realmente necessária para a instalação de materiais e
equipamentos de porte e de alta condução elétrica como vergalhões e varas de acesso. Isso
requer que nesse caso a área de risco seja acrescida do comprimento conhecido e possível e
passível de classificação como involuntário.