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TEXTOS DE BIOLOGIA

DICIPLINA DE MORFOLOGIA
PROF. FABIO PORTELA

TEXTO 1

A síntese proteica é um fenômeno relativamente rápido e muito complexo que ocorre em quase
todos os organismos, e se desenvolve no interior das células. Este processo tem duas fases:
transcrição e a tradução.

Transcrição

Ocorre no interior do núcleo das células e consiste na síntese de uma molécula de mRNA (RNA
Mensageiro) a partir da leitura da informação contida numa molécula de DNA. Este processo
inicia-se pela ligação de um complexo enzimático à molécula de DNA, o RNA - polimerase. A
enzima helicase desfaz a dupla hélice, destruíndo as ligações de hidrogênio que ligam as bases
complementares das duas cadeias, afastando-as. O RNA - polimerase, inicia a síntese de uma
molécula de mRNA de acordo com a complementaridade das bases nitrogenadas.

Se, por exemplo, na cadeia do DNA o nucleotídeo for a adenina(A), o RNA - polimerase liga o
mRNA ao nucleótido uracila(U). Quando a leitura termina, a molécula mRNA separa-se da
cadeia do DNA, e esta restabelece as ligações de hidrogênio e a dupla hélice é reconstituída.
Mas nem todas as sequências da molécula do DNA codificam aminoácidos. O RNA sintetizado
sofre um processamento ou maturação antes de abandonar o núcleo. Algumas porções do RNA
transcrito, vão ser removidas - "intrões"-, e as porções não removidas - "exões" -, ligam-se entre
si, formando assim um mRNA maturado. O RNA que sofre este processo de exclusão de
porções, é designado de RNA pré-mensageiro. No final do processo, o mRNA é constituído
apenas pelas sequências que codificam os aminoácidos de uma proteína, podendo assim migrar
para o citoplasma, onde vai ocorrer a tradução da mensagem, isto é, a síntese de proteínas.

Proteína é uma sequência de aminoácidos encadeados.


DNA(ácido desoxirribonucleico)DNA= código genetico.

Tradução

Ocorre no citoplasma, e é a segunda parte da síntese proteica e consiste apenas da leitura que o
mRNA trazido do núcleo, da qual representa uma seqüência de aminoácidos, que constituí a
proteína. Neste processo intervêm:

mRNA ou RNA mensageiro, que vem do interior do núcleo;

Os ribossomos;

O tRNA ou RNA ribossomal (ou ainda RNA transportador);

Enzimas (responsáveis pelo controlo das reações de síntese);

E o ATP, é o que fornece energia necessária para o processo


Nas moléculas de tRNA apresentam-se cadeias de 75 a 80 ribonucleotídeos que funcionam
como intérpretes da linguagem do mRNA e da linguagem das proteínas.

O processo da tradução encerra com três etapas: iniciação, alongamento e finalização.

Iniciação

A subunidade menor do ribossomo liga-se à extremidade 5' do mRNA, esta desliza ao longo da
molécula do mRNA até encontrar o códon de iniciação (AUG), transportando assim o tRNA (na
maioria dos casos) o aminoácido metionina, ligando-se assim ao codon de iniciação por
complementaridade. A subunidade maior liga-se à subunidade menor do ribossomo. O processo
de tradução começa pelo aminoácido de metionina AUG.

Alongamento

Um 2º tRNA transporta um aminoácido específico de acordo com o códon. Estabelece-se uma


ligação peptídica entre o aminoácido recém-chegado e a metionina. O ribossoma avança três
bases ao longo do mRNA no sentido 5' -> 3', repetindo-se sempre o mesmo processo. Os tRNA
que já se ligaram inicialmente, vão-se desprendendo do mRNA sucessivamente.

Finalização

O ribossomo encontra o stop códon (códon de finalização - UAA, UAG ou UGA) terminando o
alongamento. O último tRNA abandona o ribossomo, as subunidades do ribossomo separam-se,
podendo ser recicladas e por fim, o péptido é libertado.

Texto 2
RNA e a síntese de proteínas

A MOLÉCULA

A molécula de RNA é um polinucleotídeo.

Cada nucleotídeo de RNA é constituído por:


fosfato (P)
ribose (R)
base nitrogenada (A – adenina, G – guanina, C – citosina e U – uracila)
Nas células existem três tipos de RNA, que são diferentes na estrutura, peso molecular e
função:

RNAm – RNA mensageiro: É sintetizado no núcleo ou no citoplasma. Sua cadeia tem


tamanho e peso molecular de acordo com a proteína que irá sintetizar. É formado por uma
seqüência de triplets ou trincas de bases especializadas em codificar um tipo de
aminoácido. Quando codifica mais de um aminoácido diz-se que o código é degenerado.
Quando o DNA é duplicado pode ocorrer a substituição errada de uma ou mais bases
nitrogenadas, alterando um ou mais códons. Nesse caso poderão ocorrer alterações nas
características do indivíduo, é o que se chama mutação gênica.

RNAt – RNA transportador: Tem a cadeia molecular mais curta, comportando de 75 a 100
nucleotídeos. É sintetizado no núcleo e depois migra para o citoplasma onde vai ligar-se
especificamente a determinado aminoácido e transportá-lo até o RNAm. Em uma das
extremidades ele possui uma trinca de nucleotídeos específica, denominada anticódon,
que irá codificar o aminoácido a ser transportado, e na outra extremidade todos eles
possuem a trinca ACC, onde o aminoácido se liga.

RNAr – RNA ribossômico: É o RNA de cadeia mais longa e maior peso molecular. É
sintetizado e armazenado no nucléolo. Posteriormente associa-se a moléculas de proteínas
e forma os ribossomos.

A SÍNTESE DO RNA

A molécula de RNA é sintetizada a partir do DNA.

A molécula de DNA se abre em certos locais, ficando alguns nucleotídeos livres das pontes
de hidrogênio.
Com o auxílio da enzima RNA-polimerase, nucleotídeos de RNA vão se pareando com os
nucleotídeos livres do DNA.
Forma-se uma molécula de RNA que se separa e migra para o citoplasma.
O DNA volta a se unir.

Nesse processo ocorre a transcrição do código do DNA para o RNA. Cada trinca ou triplet
de nucleotídeos encerra uma parcela do código chamada de códon.
Nas células procariotas esse processo ocorre no citoplasma, uma vez que as mesmas não
possuem núcleo individualizado.

A SÍNTESE DE PROTEÍNAS

As reações químicas celulares são catalisadas por enzimas específicas que são moléculas
de proteínas com função catalisadora.

A síntese de proteínas é controlada pelo RNA que por sua vez é sintetizado a partir do
DNA.

Existe, portanto, uma ligação indireta entre o DNA e as proteínas.


O DNA está no núcleo e a proteína é sintetizada no citoplasma, o agente intermediário é o
RNA.
Várias experiências demonstraram que o DNA contém um código molecular (código
genético) que é transcrito para o RNA. Este, através de um processo de tradução,
reconhece os componentes da proteína, que são os aminoácidos.
Na síntese de proteínas, a primeira coisa que acontece é um processo de seleção de
aminoácidos realizado por enzimas ativadoras, resultando compostos denominados
aminoacil-adenilatos. Acredita-se mesmo que aja pelo menos uma enzima ativadora
específica para cada um dos aminoácidos que devem ser incorporados para a fabricação
da proteína.

Essa ativação de aminoácidos requer energia, que é fornecida pelo ATP (trifosfato de
adenosina).

Em seguida, o aminoácido une-se a uma molécula específica de RNA-t. Já foi descrito


anteriormente que o RNA-t é uma cadeia molecular simples, enrolada sobre si mesma,
constituída por uma seqüência de nucleotídeos, terminando em todos os casos na trinca
ACC, onde o aminoácido irá se ligar. E na outra extremidade da cadeia fica a trinca
denominado anticódon.

O anticódon determina qual aminoácido se ligará ao RNA-t.

Em seguida ocorre a transcrição, ou seja, a transferência do código do DNA para o RNA-m.

No processo de tradução, os ribossomos, percorrendo a moléculas de RNA-m, de extremo


a extremo, alinham as moléculas de RNA-t, com seus aminoácidos, nos códons do RNA-m,
complementares aos anticódons do RNA-t.

Os aminoácidos vão se ligando e formando uma molécula de proteína (polipeptídio).

Após a tradução da mensagem do RNA-m, outro ribossomo pode ligar-se ao extremo de


outra molécula de RNA-m e, assim, outra molécula de proteína é sintetizada.
TEXTO 3
Código genético e síntese de proteínas
Nos núcleos das células (e também nas mitocôndrias e nos cloroplastos) encontramos dois tipos de
ácidos nucleicos: o DNA (ácido desoxirribonucleico) e o RNA (ácido ribonucleico). As moléculas de DNA
e de RNA são constituídas da união de unidades menores, os nucleotídeos.

Cada nucleotídeo é formado por um grupo fosfato, um açúcar (desoxirribose no DNA e ribose no RNA) e
uma base nitrogenada. Existem cinco tipos diferentes de bases nitrogenadas: adenina (A), timina (T),
guanina (G), citosina (C), e uracila (U). As quatro primeiras são encontradas no DNA. Já no RNA, a timina
é substituída pela uracila.

Enquanto os nucleotídeos do RNA se agrupam numa cadeia simples, a molécula de DNA apresenta duas
cadeias emparelhadas e enroladas uma sobre a outra, formando uma estrutura conhecida como "dupla
hélice". As cadeias do DNA emparelham-se através da ligação entre as bases nitrogenadas: adenina com
timina e citosina com guanina (A - T; C - G), que são unidas por pontes de hidrogênio.

Os cromossomos (estruturas presentes no núcleo das células dos seres vivos em geral e no citoplasma
das bactérias) são constituídos por um longo filamento de DNA associado a certas proteínas chamadas
histonas.

Alguns trechos do DNA presente nos cromossomos dão início a processos de fabricação de proteínas
com as mais diversas funções no organismo. Esses trechos de DNA são o que chamamos de genes.

Existem três tipos de RNA: mensageiro (mRNA), ribossômico (rRNA) e transportador (tRNA). Todos eles
também participam dos processos de síntese proteica, cada um apresentando diferentes funções.

Síntese de proteínas
O início da síntese de uma proteína se dá quando determinado trecho de
DNA, um gene, tem suas duas cadeias separadas pela ação de uma enzima
chamada polimerase do RNA. A polimerase do RNA orienta os nucleotídeos
livres presentes no núcleo junto a uma dessas cadeias de DNA. Os
nucleotídeos de RNA agrupam-se segundo um emparelhamento de bases
nitrogenadas parecido com o das duas cadeias do DNA, com a diferença de
que a adenina se emparelha com a uracila (A - U). Forma-se então uma nova
molécula de RNA, chamada de mRNA, que se desprende da cadeia de DNA
e migra para o citoplasma. Este processo é chamado de transcrição.

A sequência de bases transcritas a partir do DNA carrega consigo a


informação codificada para a construção de uma molécula de proteína. Essa
codificação se dá na forma de trincas de bases nitrogenadas, chamadas
códons.

As proteínas são moléculas formadas por uma sequência de unidades


menores chamadas aminoácidos. Os códons do RNA formado nesse
processo determinam os aminoácidos que constituirão uma determinada
molécula de proteína. Eles contêm, portanto, uma mensagem para a síntese
proteica.

A etapa seguinte da síntese proteica ocorre no citoplasma das células, onde o


mRNA formado durante a transcrição acopla-se a organelas chamadas
ribossomos, que são constituídas por rRNA associado a proteínas. É nos
ribossomos que ocorre a síntese - e eles podem encontrar-se livres no
citoplasma ou associados ao retículo endoplasmático rugoso.

Entra em ação, então, o RNA transportador, que recebe esse nome em


virtude de transportar com ele os aminoácidos (unidades constituintes das
proteínas). No tRNA há uma trinca de bases nitrogenadas denominadas
anticódon, por meio das quais ele se liga temporariamente ao mRNA no
ribossomo, pelas bases complementares (códon).

Os aminoácidos transportados em cada tRNA unem-se entre si por meio de


uma ligação química conhecida por ligação peptídica. O ribossomo, que
catalisa esse processo, desloca-se então sobre o mRNAe o primeiro tRNA se
desliga do conjunto ribossomo-RNAm, sendo que os aminoácidos
permanecem ligados.

Em seguida, uma nova molécula de tRNA se une ao ribossomo,


transportando mais um aminoácido que se junta aos outros dois. O processo
continua até que todos os códons do mRNA tenham sido percorridos pelo
ribossomo, recebendo os tRNA complementares e formando uma cadeia de
aminoácidos, ou seja, uma molécula de proteína. Este processo é chamado
de tradução.

Todas as proteínas presentes nos mais diferentes seres vivos são compostas
por combinações entre 20 aminoácidos. Chamamos de código genético a
correspondência entre os códons e os aminoácidos.

As quatro bases nitrogenadas do mRNA combinam-se, três a três, formando


64 códons que correspondem a apenas 20 aminoácidos. Dois ou mais códons
podem codificar um mesmo aminoácido, por isso costuma-se dizer que o
código genético é degenerado. Existem também alguns códons que não
correspondem a aminoácido nenhum. Neste último caso, tratam-se de códons
que determinam o término do processo de tradução.

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