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Nota-se o aumento considerável da população carcerária ao decorrer dos anos e o

elevado índice de rebeliões e mortes violentas, somado a isso; o sistema que deveria
reestruturar o indivíduo acaba por aperfeiçoa-lo em práticas perversas e demasiadamente
distante da necessidade de reintegração social.
Enquanto países do norte europeu (quais são esses países) estão encerrando as atividades em
suas unidades prisionais por falta de detentos, nosso pais caminha para um rumo assustador e
bem distante da reintegração que deveria acontecer com seus presidiários, a carência de
infraestrutura, espaços apropriados e atividades ocupacionais tornam mentes biologicamente
concebidas para produzir (produzir o quê); espaços férteis para pensamentos maquiavélicos e
alheios a razão.
Não distantes de suas realidades antes da detenção; homens detidos por crimes de
baixa periculosidade, quando em contato com demais indivíduos, (com indivíduos de alta
periculosidade) acabam por se expor a um aperfeiçoamento criminal em que, na pratica,
fomenta a ideia de novos crimes e os impede de se libertar de suas práticas (delitos?) que os
pune neste instante.
A reestruturação de nossos complexos penitenciários se faz necessária e fundamental
para mudarmos tal realidade, políticas públicas direcionadas a formação e capacitação de
detentos (poderão acrescentar) acrescentarão novos ideais e metas a estes indivíduos quando
livres.
Portanto, leis que funcionem para restringir a liberdade, devem ser as mesmas que
acrescentem não só duras penas, como também a formação moral, ética e construtiva a homens
(aos detentos). Não nascemos fadados ao mal, apenas construímos nossas oportunidades diante
do que nos é exposto.

Tema – Crise no sistema prisional Brasileiro


Vinicius Moreira Nascimento Chagas.

Prezado Vinicius,

Seu texto está muito bom, pois apresenta argumentos sólidos quanto a defesa das ideias
que você defende, no entanto, você deve policiar aspectos de sintaxe que contam em muito
para obtenção de uma boa nota.

No que se refere a progressão temática, penso que você deveria advogar por
argumentos que vão além do senso comum. Observei que você parte da premissa de que “
Presidio é lugar de formação de criminosos e que para mudar tal realidade, a formação ética e
moral deve adentar os presídios”. Quero te dizer que a premissa é verdadeira, porém está muito
ligada ao senso comum. Se levarmos em conta que a lei já prever a instituição de programas
educacionais de formação profissional, ética e moral em nome da reintegração do detento a
sociedade, o argumento cai por terra.
Diante disso, um argumento mais sólido para melhor concatenação das ideias anteriores
a sua proposta de intervenção, seria a diminuição da superlotação, a melhoria dos programas
de formação profissional, ética e moral, e a separação dos detentos considerando o grau de
periculosidade destes.
Por fim, o último período do seu textos soa mais como frase de efeito do que algo
palpável, isto é, você pode ser mal compreendido dependendo de quem avaliará seu texto, pois
há quem concorde com a frase, mas há aqueles que são adeptos de concepções advindas da
psicologia que discordam veementemente disso, estes últimos acreditam que nós, seres-
humanos, somos máquinas de matar e que evoluímos a partir de uma consciência coletiva, em
outras palavras, somos maus por natureza, porém reprimimos isso em nome das convenções
sociais. Se vc resolver seguir com essa linha de pensamento, seria interessante incluir a origem
dela que penso ser o determinismo, pois ao dizer que “Não nascemos fadados ao mal, apenas
construímos nossas oportunidades diante do que nos é exposto.” É o mesmo que dizer que “o
homem é produto o meio”, de cunho determinista. Fazendo isso, você ampliaria sua
argumentação para o campo da filosofia e isso traz um ganho significativo ao seu texto,
principalmente no eixo 4 da avaliação das redações do ENEM.

Quero reiterar que seu texto está muito bom e o que te envio em resposta a minha leitura trata-
se apenas de sugestões.

Espero ter-lhe ajudado.

Um forte abraço,

Robson David de Jesus Neres

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