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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO IBITURUNA

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA COM ÊNFASE EM EDUCAÇÃO


ESPECIAL

ERISVALDO SOUZA LEITE

A SALA DE AULA: O DESAFIO DIÁRIO DO PROFESSOR

TIMÓTEO - MG

2018
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO IBITURUNA

ERISVALDO SOUZA LEITE

A SALA DE AULA: O DESAFIO DIÁRIO DO PROFESSOR

Artigo Científico apresentado ao Instituto


Superior de Educação Ibituruna – ISEIB,
como requisito parcial e obrigatório para
obtenção do título de Licenciado em
Pedagogia com ênfase em Educação
Especial.

TIMÓTEO - MG

2018
A SALA DE AULA: O DESAFIO DIÁRIO DO PROFESSOR

Erisvaldo Souza Leite


Pr.erisvaldosleite@hotmail.com

RESUMO

Sabendo que muitos docentes, passam ¼ das horas semanais, numa sala de
aula, decidi desenvolver esse trabalho, para avaliar quais são as principais
dificuldades que os educadores enfrentam, no contexto diário de suas aulas.
Muito já se tem escrito e dito sobre isso, e com base nesses fatos, tiro minhas
conclusões, à luz da minha experiência diária no contexto escolar e da
experiência de outros colegas educadores. Após, compreender quais
dificuldades mais afetam a ministração de uma aula, concluo que: Este trabalho
de pesquisa passará pela compreensão daquilo que é a função do professor,
de como o mesmo deve ser valorizado e como deve ir em busca de seu
preparo, como profissional de ensino, bem como fazer uma avaliação do
ambiente, como espaço democrático, enquanto espaço social, físico, político,
cuja característica principal é a sua relação com os seus frequentadores. A
ênfase maior estará na difícil questão da indisciplina, avaliando também o
espaço pedagógico e os novos paradigmas de uma classe de aula, da
formação de educadores e educandos, bem como as novas técnicas de se
ensinar especificamente a língua materna. A prática diária na escola e na da
sala de aula, revelam que embora, tenha se tentado diversos modelos e
formatos de pedagogia, na prática diária, vemos professores, bons professores,
mas com sérias dificuldades com manejo da sala, com alunos especiais, com
carências familiares e indisciplinas.

Palavras-chaves: Educadores. Dificuldades. Contexto Escolar


CLASSROOM: THE DAILY CHALLENGE OF TEACHER

ABSTRACT

Knowing that many teachers spend a quarter of a week in a classroom, I


decided to develop this work to assess the main difficulties that teachers face in
the daily context of their classes. Much has been written and said about it, and
based on these facts, I draw my conclusions in the light of my daily experience
in the school context and the experience of other fellow educators. After,
understand which difficulties most affect the administration of a class, I
conclude that: This research work will go through the understanding of what the
teacher's function is, how it should be valued and how it should go in search of
its preparation, as a professional As well as make an evaluation of the
environment, as a democratic space, as a social, physical and political space,
whose main characteristic is its relation with its regulars. The major emphasis
will be on the difficult issue of indiscipline, also evaluating the pedagogical
space and new paradigms of a class, the training of educators and learners, as
well as the new techniques of teaching specifically the mother tongue. The daily
practice in the school and in the classroom reveal that although different models
and formats of pedagogy have been tried, in daily practice we see teachers,
good teachers, but with serious difficulties with classroom management, with
special students, with Family needs and indiscipline.

Keywords: Educators. Difficulties. School Context.


INTRODUÇÃO

As dificuldades ultimamente de se aplicar novas tecnologias na


educação, de se conseguir vencer a questão da indisciplina, de se ter uma
estrutura física que favoreça o processo ensino/aprendizagem, de formação de
novos professores, de se utilizar o material didático adequado para a realidade
do educando, do domínio das práticas pedagógicas modernas no contexto de
uma classe de aula e do envolvimento da família no ambiente escolar.
Considerando a relevância do problema a ser investigado; e as
contribuições que a pesquisa pode trazer no sentido de proporcionar respostas
aos problemas propostos ou ampliar as formulações teóricas a esse respeito; o
estágio de desenvolvimento dos conhecimentos referentes ao tema; e a
possibilidade de sugerir modificações no âmbito da realidade proposta pelo
tema, justifica a pesquisa e a exposição.
Considerando que apesar, de ter outros textos ou livros na mesma
proposição, espera-se que as interpretações e observações do autor, possa
contribuir de maneira mais efetiva, embora técnica para que os seus leitores
possam ser desafiados a fazer uma releitura da atual realidade do professor e
a todos os aspectos que envolvem o seu labor educacional. O papel e a
atuação do professor já não são há muito tempo a mesma do passado. Esse
modelo que antes passava ideia de ser o dono do saber, e que o aluno nada
sabia, está totalmente ultrapassado. O professor hoje, que quiser interagir com
seus alunos, precisará aproveitar suas vivências, experiências e culturas, toda
bagagem que trazem de suas experiências familiares. O aluno não pode ser
visto mais como aquele não sabe nada.
Nesse trabalho científico, quero destacar alguns aspectos que devem
ser considerados para se avaliar o desempenho do professor e se sua prática
diária, fora e dentro da sala, de modo que seu trabalho seja como sementes
plantadas, que levará professor e alunos a colheres bons frutos.
Em caráter inicial, fazendo uma avaliação dessa problemática entre o
professor e sua classe, o mesmo deverá ajudar na construção de uma escola
mais aberta, administrada democraticamente, de modo que atenda os
interesses da comunidade e atraia a mesma numa interação com a escola. Se
os alunos perceberem que a direção, os professores caminham por meio do
diálogo e da construção de um ambiente melhor para todos, podem ser
sensibilizados, e teremos um trabalho de cooperação mútua.
O bom professor atento à toda essa problemática, certamente procurará
desenvolver e incentivar uma relação mais aberta entre escola e família, pois a
criança e o adolescente precisam desse contato para se sentirem valorizados,
além de perceberem que o processo educativo não é feito de qualquer jeito,
mas com contribuições dos dois lados.
Nosso trabalho então será uma pesquisa bibliográfica, onde destacar-se-
á as observações feitas dentro do contexto escolar, especificamente da sala de
aula, bem como a contribuição de outros educadores que já detectaram o
problema abordado.

PROFESSOR: FUNÇÃO OU VOCAÇÃO?

Diariamente encontramos muitos professores frustrados, desanimados e


desiludidos com a profissão, sem entender de fato se estão naquele ofício,
simplesmente por causa de uma oportunidade de emprego no mercado de
trabalho, ou se por vocação, essa paixão desenfreada pelo ensino/
aprendizagem num desejo sincero de construir um mundo melhor, através de
pessoas que são educadas no contexto da sala de aula, em parceria com todo
o histórico, bagagem que o aluno traz da sua família, contexto social, etc.
Já dizia Rubem Alves:
Educadores, onde estarão? Em que covas terão se escondido?
Professores, há aos milhares. Mas professor é profissão, não é
algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao
contrário, não é profissão; é vocação. E toda vocação nasce de
um grande amor, de uma grande esperança. (Rubem Alves,
1980, p. 11)

De vez em quando ouço algum colega reclamar dos alunos, da escola,


da remuneração, dos governos, geralmente, dou-lhe uma dose de impacto,
orientando-lhe a mudar de profissão. Eu sei que a questão não é assim tão fácil
de se resolver, porque se por um lado há falta de preparo, falta de incentivo,
principalmente financeiro, por outro lado, devemos entender que se não houver
alunos e escolas, não haverá como exercitar nossa função ou vocação.
Digo isso, porque apesar de todas as deficiências do sistema
educacional brasileiro, nenhum professor está inconsciente ou entra
inconsciente para a vida escolar. Todos de certa forma, já sabem das
dificuldades, pelas quais passam a educação em solo brasileiro. Há uma crise
institucional.
Diante desse quadro, a conclusão a que se chega é de que ser
professor é mais que uma profissão ou função, é vocação. É um chamado. É
uma missão. E somente quando se tem essa visão, é que, apesar das
dificuldades apresentadas, ainda se desenvolve o trabalho com paixão, com
expectativas, com entusiasmo.

CONHECENDO A SALA DE AULA

A sala de aula representa no aspecto educacional, um dos ambientes de


maior importância no desenvolvimento dos discentes, pois, esse espaço,
oportuniza aos alunos o compartilhar e o socializar suas experiências,
vivências e aprendizagens. Experiências e aprendizagens que são construídas,
inventadas e reinventadas através do processo ensino-aprendizagem.
Em sua maioria, todos os processos educacionais que se desenvolvem
na escola em âmbito geral, influenciam o ambiente da classe de aula. A
capacidade do professor de refletir e analisar sua própria prática pedagógica,
leva-o a tomar medidas que vão possibilitar a construção de novos saberes,
com participação coletiva.
Por meio dessa visão, concluímos que a sala de aula deve ser entendida
como um lugar onde se ensina e onde se aprende através de relações
recíprocas entre professor – aluno – professor.
Conhecimentos vivenciados e experimentados e compartilhados com
seus pares, desperta no aluno a criação de significados. Nesse contexto
interativo de aprendizagem, a turma igualmente tem um papel importante nos
procedimentos educacionais e o trabalho cooperativo.
A sociedade brasileira passa por mudanças significativas, como o
crescimento da tecnologia, o avanço de concepções do saber e do fazer
pedagógico, acaba por influenciar as atitudes e comportamentos dos alunos no
ambiente escolar, especificamente sua classe. Esse tem sido um elemento de
dificuldade, incerteza e medo de todos que estão envolvidos no processo
educacional. Urge então a busca por diálogo e reflexão sobre essa nossa
maneira do fazer educacional, onde os envolvidos na educação, saiba utilizar-
se de todos os recursos disponíveis para implementar novas técnicas, modos
didáticos e metodologias do ensino, para que deixe de ser um mero
coadjuvante ou expectador de todo o processo educacional, mas sim
instrumento de transformação. A velocidade com que tudo isso está
acontecendo, acaba por criar uma ameaça, pois ficamos todos os dias frente a
frente com os desafios sociais mais variados. Os alunos muitas vezes, estão
mais bem informados, tecnologicamente do que seus professores, e isso
vulnerabiliza o ensino, tornando-o irrelevante para a turma, de modo que a
consolidação do aprendizado fica comprometido. Nesse aspecto, então,
podemos afirmar que pelo que foi dito aqui, e pelo que temos observado na
prática diária da escola, a equação: professores desmotivados e alunos
desinteressados, refletem o que de fato tem sido a nossa construção social. As
informações estão acessíveis, mas são pouco que a buscam com intensidade
no meio de uma geração de instantâneos. Se quisermos de fato, que a escola
cumpra o seu papel social na formação de pensadores e profissionais
competentes para o mercado de trabalho, é necessária uma avaliação de sua
prática educadora, e de metodologia de trabalho, com novas perspectivas
pedagógicas, à luz das demandas do século XXI.

A QUESTÃO DA IN (DISCIPLINA)

A questão da indisciplina passou a ser um dos piores gargalos da


educação. Os professores chegam para uma de aula de 50 minutos, e
demoram, geralmente, cerca de 20 minutos para controlar a turma, e alcançar
atenção e algum sucesso com os mesmos.
Tendo como referência a Escola, não podemos nos esquecer que o
enfoque dessa questão da indisciplina, é de interesse de todos: diretores,
professores, pais e também os próprios alunos.
Indisciplinas como: mau comportamento, desinteresse, falta de limite,
desordem, indiferença e desrespeito para com funcionários, diretores,
pedagogos, professores e até mesmo com os demais colegas, além de
prejudicar o bom andamento das aulas, contribuem para a baixa aprendizagem
para os alunos que assim comportam. Segundo alguns professores, a
indisciplina é a manifestação de graves problemas sociais, entre eles, famílias
desajustadas, pais separados, os vícios da bebida e das drogas, o contato
constante com a violência, desemprego e má distribuição de renda. É
necessária uma mudança radical na sociedade, para sonharmos com dias
melhores. Podemos dizer que no mundo de hoje, estes problemas estão
presentes na maioria das escolas, particulares ou públicas, durante muitos
anos, variando de acordo com as situações socioculturais.
Fica sempre em foco a questão sobre o que de fato é uma sala de aula
com indisciplina? E quais são as medidas e as estratégias que o professor,
deverá utilizar para não perder o controle da sala de aula, por causa da
indisciplina de alguns alunos?
Diante de tantos desafios para enfrentar os problemas da indisciplina,
concordo com Donatelli que diz:
Cabe, então, desvendar o que é indisciplina no contexto da
escola e aos olhos da família; os chamados limites que
parecem ter sido suprimidos da vida cotidiana, na família e na
escola. Tudo indica que as máquinas – os homens máquina –
surgiam com algum defeito de fabricação que as impedia de
ser modeladas se levados em conta as necessidades e desejos
dos pais e da escola. (DONATELLI, 2004, p. 154, 155)

Nos dias atuais, a falta de disciplina constitui-se no grande impedimento


ao trabalho educacional. Educadores sofrem o desgaste, são várias tentativas
para resolver o problema, e num ato de desespero, toma uma atitude nada
pedagógica que é convidar o aluno a sair da sala, numa tentativa de que o
aluno com atitudes indisciplinadas, não atrapalhe o rendimento da turma. Esse
aluno deve ser enviado para a pedagoga ou para a supervisora, para que as
mesmas encontrem alternativas para resolver a questão. Antes, pensávamos
que fossem apenas os adolescentes do Fundamental II (6.º ao 9.º anos), mas
hoje vejo que a realidade é outra, alunos do 1.º e 2º períodos que colocam os
professores em saia justa, com relação a indisciplina, pra não falar do
Fundamental I (1.º ao 5.º anos), que já estão completamente descontrolados,
coisas simples, muitas vezes que os professores não conseguem resolver na
sala. O que fazer? Qual a solução?
É necessário entender o que é indisciplina para irmos em busca de
soluções. De acordo com o Novo Dicionário Aurélio, Indisciplina é
desobediência, desordem e rebelião.
Um francês, sociólogo, François Dubet (1997), tratando da questão
disciplina, afirmou:
A disciplina é conquistada todos os dias, é preciso sempre lembrar as
regras do jogo, cada vez é preciso reinteressá-los, cada vez é preciso
ameaçar, cada vez é preciso recompensar. (DUBET, 1997, 1997, p.
222-31).
Isso nos parece obvio, pois vejo na realidade diária da escola em que
trabalho, a necessidade de sempre reforçar as orientações disciplinares de
modo preventivo, e mesmo assim, convivemos com casos de indisciplina. Por
isso, segundo Dubet, existe uma necessidade dos docentes, pedagogos e
administradores falarem sempre sobre as normas e da necessidade de que
sejam cumpridas no ano todo. Cada um cumprindo o seu papel na escola, fará
com que os objetivos sejam alcançados.
De acordo com o professor Júlio Groppa Aquino (1996) para conceituar
a indisciplina é necessário entender que a mesma varia de acordo com a
cultura, com os valores e que não são estáticos e nem universais, em variadas
comunidades da sociedade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este Trabalho de Conclusão para o curso de Licenciatura em Pedagogia


com ênfase em Educação Especial do Instituto Superior de Educação Ibituruna,
resulta dos questionamentos a respeito do comportamento do professor na sala
de aula.
O propósito deste trabalho foi investigativo, tanto do ponto de vista
prático quanto teórico na formação dos docentes. As reflexões sobre o
processo de construção dos futuros educadores, como mediadores do
processo educacional, é o ponto de partida. Assim, o docente, não será mero
figurante ou coadjuvante, mas sim o ator principal, que implementará essas
mudanças. As leis são votadas muitas vezes de cima para baixo, mas é lá no
contexto da sala de aula que se percebe a validade ou não das mesmas, o
cumprimento ou não das mesmas. Podemos dizer que sala de aula é igual a:
professor e aluno, interagindo-se, encontrando um no outro, sua identificação,
identidade.
Nossa percepção sobre o profissional chamado, professor é de que ele
exerce uma das mais árduas tarefas que alguém pode exercer, por isso, quem
realmente quer fazer a diferença, deverá se adequar às novas realidades
educacionais, bem como suas novas metodologias, que certamente
contribuirão no seu trabalho, para que o mesmo seja feito com excelência. Já
no passado era inadmissível que alguém desejasse ser professor por falta de
opção, muito menos hoje, quando se exige que o profissional de ensino esteja
cada vez mais preparado, e não basta simplesmente gostar, é necessário ter
uma boa formação. É preciso uma reflexão séria sobre a prática docente e sua
formação, que se dará no campo pedagógico e em áreas específicas do
conhecimento. O professor deverá, no mínimo, ter uma formação básica para
garantir o conhecimento básico para poder ser útil no ambiente escolar, para
que através da prática se complete sua ação pedagógica, de modo que esteja
sempre em processo de mudança. Temos muitos instrumentos ou meios para o
nosso crescimento em conhecimento: graduação (Bacharel, Licenciatura ou
tecnológico), pós-graduação, mestrados, doutorados, seminários, palestras,
encontros pedagógicos, etc. que após adquiridos, poderão ser colocados em
prática no exercício da profissão com o desejo de contribuir para um melhor
desempenho, uma melhor aprendizagem dos alunos.
Estamos conscientes de que as questões levantadas, não se esgotam
aqui, nem é a nossa pretensão, achar que temos respostas para tudo e com
precisão. Nosso desejo é despertar a reflexão, é gerar o anseio, que nos leve a
outros caminhos que nos direcionem diante dos grandes desafios de nosso
tempo, especificamente sobre o contexto escolar. O objetivo é despertar a
respeito do fazer educacional, embora, muito já tenha sido escrito e dito sobre
o assunto, um trabalho reflexivo como esse sempre abre espaço para novas
propostas, novas contribuições para a relação entre a ética, o perfil do
professor e a prática pedagógica.
O professor não pode ser o único responsável pelos problemas diários
enfrentados em sua classe de aula, ou imaginar que tenha respostas prontas
para tudo. O professor precisa sair daquela ideia do aluno ideal e passe a
relacionar com o aluno real, com suas qualidades e seus defeitos. O contato
pedagógico, ou o que chamamos de intervenção pedagógica deve ajudar ao
professor a fazer a manutenção dos ideais e objetivos educacionais que se
pretende alcançar.
É fundamental a pareceria entre família e escola, tendo na família, como
principal parceiro da escola, na resolução de problemas como a indisciplina e o
desinteresse dos alunos. As famílias que acompanham seus filhos de perto,
verão os resultados de ensino e aprendizagem, resultados esses, positivos.
A família, a sociedade, a igreja, os governos, escola, professores e
alunos, somos todos responsáveis por encontrar uma solução para o problema
da indisciplina. Porém, embora a tarefa seja de todos nem sempre isto
acontece, temos visto, que nem todos estão interessados em resolver o
problema. Muitos pais têm deixado por conta da escola todo o processo
educativo de seus filhos. Muitos professores já entregaram os pontos, e
procuram manter certa distância dos problemas que envolvem seus alunos.
Muitos envolvidos no processo educacional, têm estado inquietos quanto
as mudanças estruturais que são necessárias na educação brasileira,
mudanças essas, que exigem que cada agente desse processo, assuma suas
responsabilidades e deem a contrapartida, diante da grande expectativa que se
constrói em relação aos profissionais de ensino. Muitos chegam a ver a escola,
como a única solução, esperança para o caos instalado. Sem
comprometimento não se chegará a lugar algum.
É por essas e por outras que nós, como responsáveis pela educação,
devemos encontrar em nossa pedagogia os elementos que nos ajudarão a
resgatar os valores perdidos na relação de família, os valores sociais e morais
na construção de uma sociedade melhor e os valores humanos, na construção
de uma pessoa melhor, que interage com outros e cresce tanto individualmente
quanto coletivamente, construindo o verdadeiro saber que transforma.
Ao concluir, desafio a todos os responsáveis pela formação educacional
do aluno, em especial os agentes escolares e familiares, por serem as
principais referências das crianças, na formação de cidadãos para o convívio
social, a darem suas contribuições tão necessárias para as mudanças que
almejamos.
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