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INTRODUÇÃO
A Constituição Federal de 1988 acolheu os anseios da sociedade e reconheceu
novas modalidades de entidade familiar, estabelecendo regras e garantias para proteção da
família. Iniciou o processo de constitucionalização do Direito Civil, visando acabar com a
dicotomia entre direito público e direito privado, trazendo um novo paradigma, para o
conceito de família, consolidando a elaboração dos direitos da personalidade no âmbito do
Direito de Família.
No Brasil, a partir da metade do século XIX, a família patriarcal começou a
enfraquecer. O êxodo rural e a urbanização se deram de forma acelerada. Houve movimentos
de emancipação feminina, surgimento da indústria e revoluções econômico-sociais, além das
imensas transformações comportamentais que puseram fim à instituição familiar nos antigos
moldes patriarcais como a única formação familiar possível.
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seu antigo poder, mas para ganhar um papel bem mais nobre e grandioso. O corpo e
a ‘alma’ higiênicos deixavam o exíguo espaço da casa, para se projetarem no imenso
espaço do Estado. A medicina social insistia em mostrar que a saúde do Estado
estava para a família assim como a saúde de um filho estava para a de uma mãe. A
instituição da família nuclear era a célula manter da sociedade (COSTA, 147-148).
Podemos entender que a dignidade da pessoa humana tem como garantia as normas e
proteção estatal. Salienta-se que este princípio está atrelado ao artigo 227 da Carta Magna de
1988, garantindo à proteção à família.
O art. 226 caput da Constituição eleva à família como base da sociedade e garante
a ela proteção do Estado, não estabelece hierarquia ou diferenças entre as novas formas de
família. O § 2º do art. 5º garante que “os direitos e garantias expressos nesta Constituição não
excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados
internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte” (BRASIL, 1988).
O art. 3 inc. IV da Constituição preleciona que constitui fundamento da republica,
“promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação”. Assim, Constituição Federal não faz qualquer diferenciação
entre família nem dos sujeitos que a compõe.
Desse modo, a família continua sendo o núcleo básico da sociedade é dela que
decorre a organização social e/ou jurídica. O artigo 25 da Declaração Universal de Direitos
Humanos preceitua que a família é o núcleo natural e fundamental da sociedade, ele não está
excluindo as diversas outras possibilidades de constituição de família, além daquela formada
pelo matrimônio.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
Município População3
A 657
B -
C 390
D 426
E 104
F 413
Fonte: dos dados da tabela
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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No caso de Kudoro Jari, o Censo não especifica a população por etnia. Nesse caso, como os Bororo coabitam a
TI com os Xavante não temos dados mais precisos dessa fonte, a população total é 882 pessoas, mas o que
pudemos apurar ao longo da pesquisa é que os Bororo possuem nessa aldeia uma população flutuante de 50
pessoas.
4 REFERÊNCIAS