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1-22
Avisar da aula do dia 14.04
Perguntar se querem começar a aula no próximo sábado.
Informar que o livro estará no e-mail, hoje mesmo.
Introdução
Quando terminamos o capítulo 3, ficamos de alguma forma, em
suspense e em quietude.
Por um lado, o problema de Noemi em suscitar uma descendência e
resolver o seu problema já foi resolvido. Seja por meio de Boaz ou por
meio de um desconhecido, o fato é que o problema já havia sido resolvido.
Porém o texto vai nos mostrar não apenas que Deus estava
resolvendo o problema de descanso de Noemi e Rute, mas com um
simples aceno, Ele nos revela bem no final que a história não é apenas
sobre Deus providenciando uma solução para as necessidades de
certas pessoas.
NO PROCESSO DEUS ESTÁ PAVIMENTANDO O CAMINHO
PARA O REI DE QUE SEU POVO PRECISA. Portanto, essa não é a
história da fidelidade pactual de Deus a Noemi e Rute. Ela é a respeito da
fidelidade pactual de Deus a Israel. Deus já estava providenciando um
rei para eles. Um rei de onde virá a descendência do nosso Salvador.
Quem poderia imaginar esse final surpreendente quando a história
começou?
Transição
1. A figura do tipo de Resgatador que precisamos.
A celeridade de Boaz e a morosidade do “homem sem nome”
1. Boaz não perde tempo em buscar uma solução em favor de Rute
(vs. 1-2);
2. O portão da cidade era o local onde se fazia os negócios na
presença dos anciãos da cidade;
3. O narrador faz questão de não deixar transparecer o nome do
cidadão. “Ô fulano”.
4. Eles tratam imediatamente do assunto (vs. 3-4). O que Boaz diz é
que se eles puderem manter o campo no nome de Noemi por meio de um
resgatador seria muito melhor para ela.
A oportunidade é tão promissora que o parente aceitou
imediatamente.
Vs. 5
Boaz diz que ele tem que tomar Rute também como esposa. Isso a
fim de gerar um filho para suscitar o nome do falecido.
Vs. 6
De repente o resgatador muda de ideia.
O que em um minuto parecia uma oportunidade imperdível –
cuidar de uma senhora idosa em troca de um campo a ser recebido no final
– no outro passou a ser um pesadelo. Porque se nascesse uma criança do
relacionamento com Rute, o resgatador perderia o campo e não haveria
benefício para seus próprios filhos e para sua propriedade para compensar
os custos envolvidos no cuidado de Rute e Noemi.
O senhor fulano estava interessado em servir os pobres somente se
houvesse uma compensação para si e sua família. Serviço dispendioso
sem nenhum retorno pessoal? Esqueça.
A ironia é que pensando nisso, ele ficou registrado na história como
alguém sem nome. E mais, perdeu a oportunidade de compartilhar o
maior de todos os legados: um lugar no plano da salvação de Deus.
Vs 7-10: Boaz
Este tomou um caminho diferente e mais sacrificial e aproveitando a
oportunidade de deixar um legado para mais alguém (vs. 7-10).
A preservação de nomes
Me parece que o capítulo 4, trata da preservação de nomes. Desde o
nome de Elimeleque e seus filhos, até chegarmos a alguém que aparece
em outro tempo e em outra história: Davi.
Embora na ocasião ninguém tenha percebido isso, um nome
duradouro era o que estava em jogo nesse caso.
Quem casasse com Rute receberia um lugar no plano de redenção de
Deus.
Dois extremos:
Ao tentar proteger o seu futuro, o senhor Fulano, ficaria no
anonimato para sempre.
Boaz teria seu nome gravado na história da redenção. Boaz praticou o
esvaziamento. Ele era um doador generoso.
APLICAÇÃO
1. Deus tem seu tempo perfeito.
O homem passou, pela providência divina, no tempo em que Boaz
estava desejoso de resolver o problema.
2. Precisamos de um resgatador que se gaste por nós
Cristo é alguém que a custo alto nos resgatou do pecado. Ele se
humilhou sendo obediente até a morte e morte de Cruz.
Ele pagou um alto preço. Não fez conta do fato de que não
merecemos nada dele.
O fulano estava feliz em resgatar, mas só se isso lhe trouxesse
benefícios.
Boaz, age sacrificialmente, se entrega com grande custo.
3. Cristo é aquele “que sendo rico se fez pobre”.
As pessoas que freqüentam nossas igrejas precisam saber que não
devem desperdiçar seu tempo à procura de outros redentores. Alguém ou
alguma coisa que não vai salvá-los no final.
2 Coríntios 5.21.
Assim ele é:
1. Um presente para Noemi, a amarga (vs. 14-15);
2. Deus muda a amargura de Noemi por intermédio desse menino.
O neto no colo de Noemi é um claro sinal de que vazio que ela sentia
na conclusão do capítulo inicial tinha sido substituído pela plenitude por
meio da graça de Deus.
Rute lhe era melhor que sete filhos.
CONCLUSÃO
Ao final do livro descobrimos que por meio de tudo o que
ocorreu Deus esteve se ocupando de planos mais elevados do que a
união de duas pessoas dignas.
O que parecia ser uma simples história do preenchimento do vazio de
uma pessoa e da satisfação de necessidades pessoais acaba sendo a
maneira de Deus satisfazer uma necessidade muito maior.
O texto que começa falando do tempo dos juízes termina com a
genealogia do mais famoso rei de Israel (vs. 18-22).
Essa genealogia aponta para Davi e para Cristo.
Deus usou os acontecimentos para atingir seus próprios objetivos,
que eram muito mais importantes do que qualquer um dos personagens
envolvidos na história jamais poderia ter imaginado.
Os temas de: nome, descendência e edificação de uma casa, leva-
nos de volta à Abraão. A menção disso nos remonta ao cumprimento
dessa profecia.