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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA -

UNEB DEPARTAMENTO DE DIREITO -


CAMPUS VIII
COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO

RESUMO

História do Direito: Geral e do Brasil (Flávia Lages)

ALUNO: Bruno Henrique Uchôa da Silva Gomes


DISCIPLINA: História do Direito
PROFESSOR: Rildo Santos

CAPÍTULO III (DIREITO HEBRAICO)

Os Hebreus foram os primeiros a se manifestarem monoteístas. Em sua teocracia,


pecado e crime eram equivalentes e a Revelação dada por Deus nas Escrituras era o
parâmetro da moralidade e da Lei que julgava os hebreus.

A sociedade e a vida econômica


A sociedade era dividida em 12 tribos, sendo 11 de agricultura e pastoreio e 1, a dos
levitas, responsáveis pelo Templo. Além disto, tinham os escravos e os estrangeiros. Os
escravos que eram hebreus tinham direitos garantidos pela Lei de Moisés, a Torá. Eles
podiam casar-se, possuir bens, converter-se à religião hebraica e ser liberto depois de
alguns anos. Os estrangeiros, mesmo livres, não tinham os mesmos direitos que os
israelitas.

A Lei Mosaica
A Torá (ou Pentateuco, em grego) corresponde à Lei Mosaica, a lei dos hebreus que
surgiu no período em que Israel passou 40 anos no deserto depois de ter saído da escravidão
do Egito até chegar na Terra Prometida.

A formação do Direito hebraico


A Torá data do século XIII a.C. e após o cativeiro babilônico em 586 a.C., até 900
anos depois outra tradição paralela se solidificou com o direito oral. O direito escrito seguiu
a Torá tendo seu ápice nos 10 mandamentos e o direito da tradição oral foi codificado em
192 d.C. chamado de Mishna. As interpretações da Mishna foram chamadas de Guemaras e
a junção da Torá, da Mishna e das Guemaras formam o Talmud que corresponde à
Legislação Hebraica.

Algumas leis do Deuteronômio


Justiça – Eram rigorosos, exigindo imparcialidade no julgamento por meio de juízes em
cada cidade que não podiam corromper-se.
Processo – nenhum julgamento poderia ser levado adiante sem rigorosa investigação.
Pena de Talião – “olho por olho, dente por dente”, o princípio como sendo identificado
formulado por Talião, é menos rigoroso do que os usados por outros povos.
Individualidade das penas – cada um paga por seu crime, nem pais por filhos, nem filhos
por pais como no Código de Hamurabi.
Lapidação – os idólatras, feiticeiros, filhos rebeldes e adúlteras eram punidos com o
apedrejamento.
Cidades de refúgio – criminosos poderiam ir para lá para não serem julgados no calor da
emoção sem investigação.
Homicídio involuntário e homicídio – quem matasse involuntariamente tinha direito de ir
para uma cidade refúgio, contudo, o homicida intencional, mesmo que fugisse, seria trazido
de volta para pagar com a pena de morte.
Testemunhas – os hebreus defendiam que a prova testemunhal deveria ser feita por duas ou
três testemunhas e se uma testemunha mentisse, ela sofreria a pena que o acusado sofreria.
Matrimônio – era um assunto particular entre duas famílias não regulado pelo direito.
Adultério – o peso maior do crime de adultério recaía sobre a mulher, mas o homem seria
apedrejado se fosse pego em flagrante.
Divórcio – só o homem poderia tomar iniciativa de se divorciar, caso ele achasse algo
“vergonhoso” na mulher.
Concubinato – o homem poderia ter concubinas desde que ela não fossem irmãs de sua
esposa.
Estupro – o homem que estuprasse seria apedrejado. A mulher só seria se não gritasse,
enquanto estivesse senso estuprada, a menos que ela estivesse em um lugar que não
pudesse ser ouvida.
Herança e primogenitura – o herdeiro seria o primogênito homem. A mulher só recebia um
dote.
Defloração – se um homem se deitar com uma virgem e for pego em flagrante, deve pagar
dote ao pai dela e a ter como esposa.
Escravos – os prisioneiros de guerra tornavam-se escravos. Os israelitas só poderia ter um
escravo também israelita se fosse o que quer ser escravizado que tomasse a iniciativa
devendo ser liberado no sétimo ano.
Caridade – os israelitas eram incentivados a suprir a necessidade dos pobres.
Governo – como o governo era teocrático, o rei estava sujeito à Lei Mosaica e um
estrangeiro não poderia tornar-se rei.
Fraude comercial e juros – o empréstimo com cobrança de juros à outro israelita era
proibido.
Fauna e flora – os israelitas poderiam comer dos frutos, mas eram proibidos de cortar as
árvores. Também poderiam comer os ovos dos pássaros, mas deveria deixar a mãe viva.

CAPÍTULO IV (O CÓDIGO DE MANU)

Sociedade
A sociedade Hindu é dividida em castas até hoje. Ninguém pode fazer algo fora da sua
casta como casar-se, por exemplo, sem cometer crime hediondo. Existiam 4 castas: os
brâmanes que eram de uma casta pura, os ksatryas que eram os guerreiros, os varsyas que
eram os comerciantes e os sudras que eram a classe servil. Os chandalas não eram
considerados de uma casta, nem mesmo era considerados pessoas. Os reis saíam dos
ksatryas, mas eles ainda eram inferiores aos brâmanes.

Religião
A religião hindu era a do vedismo que acreditava na reencarnação. A pessoa só
poderia mudar de casta quando reencarnasse, dependendo de suas ações serem boas ou más
para ascender ou descer de casta, respectivamente. Ser bom ou ruim tinha a implicação
direita de respeitar ou não o Código de Manu.

Alguns pontos do Código de Manu


Testemunhas – uma testemunha não pode escolher ficar calada, pois isto equivale a um
falso testemunho. As testemunhas devem ter a boa índole reconhecida, não serem amigas
do envolvido, nem doentes, nem criminosas, nem velhas, nem bêbadas, entre outras coisas.
Mulheres deveriam dar testemunhas em caso que envolva mulheres apenas, cada um deve
prestar depoimento para casos em que envolva sua casta, a exceção está em casos em que a
pessoa é a única testemunha ocular.
Falso testemunho – a testemunha que mente será penalizada por 100 reencarnações. A
mentira no testemunho só é tolerada quando alguém mente para livrar alguém que não
cometeu um crime premeditado, mas que estava alucinado no momento.
Casamento – não havia escolha pessoal, mas uma escolha da família.
Divórcio – só haveria divórcio se o erro fosse da esposa, assim, somente o homem poderia
pedir divórcio. A mulher infértil ou que só gerava mulher, também poderia ser abandonada.
Mulheres – a mulher sempre devia estar subordinada a um homem: ao pai na infância, ao
marido na juventude e aos filhos na velhice.
Adultério e tentativa de adultério – o adultério era condenado porque as castas poderiam se
misturar. Não era permitido conversas a sós com uma mulher casada, nem oferecer
demasiada gentileza. Tais práticas eram enquadradas como adultério. O estupro era
considerado adultério e a pena de morte era aplicada para ambos. Contudo, se o adúltero
fosse um brâmane, ele teria seu cabelo cortado de forma vergonhosa.
Defloração – alguém poderia ser culpado por fornicação com uma virgem mesmo que não
tenha tido contado com seu órgão genital. Se usasse o dedo teria dois dedos cortados, mas
se fosse consentido, pagaria uma multa. Uma mulher que violentasse outra virgem teria os
dedos e o cabelo cortado.
Herança – menores de idade teriam suas coisas guardadas pelo rei. Se o primogênito for
maior de idade, ele tomará conta da herança e cuidará da casa. A herança deve ser dividida
entre todos os filhos de maneira igual.
Adoção e outros meios legais de constituição da linhagem – quando alguém não pudesse ter
filho homem, poderia considerar o primogênito da filha como filho seu, ou pedir para um
irmão ou cunhado engravidar sua esposa com fins de gerar o herdeiro, sendo o ritual regado
por manteiga líquida. Outra opção era a adoção.
Juros – o pagamento de juros de um empréstimo dependia de quem foi tomado o
empréstimo. Um brâmane pagava até 2% de juros por mês, um ksatryia pagava até 3%, um
vaisya pagava até 4% e um sudra até 5%.
Contratos – pessoas consideradas incapazes não poderiam celebrar contratos. Entre elas
estavam bêbados, loucos, menores de idade, velhos e doentes.
Limites de propriedade – aqueles que disputavam limites deveriam, perante as autoridades,
jurarem pela sua recompensa futura e depois estabelecerem os limites.
Fraude – o que comete fraude deve pagar 8 vezes o valor do objeto.
Fraude quanto à casta a que pertence – um membro de casta inferior não poderia ficar ao
lado de alguém de casta superior.
Injúrias – falar insultos e encarar com insolência são injúrias que são punidas de acordo
com a casta ofendida. Penas mais brandas para membros de castas superiores e mais rígidas
para membros de castas inferiores.
Ofensas físicas – seguia os princípios da Lei de Talião. O membro usado para ferir era
cortado.
Furto e roubo – usurpar algo com violência é roubo, mas sem a presença do dono é furto.
Homicídio e autodefesa – alguém poderia cometer assassinato sem ser culpado quando
fazia isto em legítima defesa.

CAPÍTULO V (GRÉCIA )

Esparta

Esparta surge no século IX a.C. fundada pelos dórios. No século VII a.C. alguns
espartanos atribuem a um legislador chamado Licurgo as suas leis. A sociedade era
formada pelos Espartiatas, uma classe de guerreiros, os periecos que tinha dinheiro, mas
não poder político e os hilotas eram escravos sem direitos. Os espartiatas eram separadas
desde crianças para o serviço militar. Aqueles julgados saudáveis por um grupo de anciãos
receberia treinamento do Estado. Os guerreiros só podiam casar depois dos 30 anos e
depois dos 60 anos poderiam aposentar-se e pleitear uma vaga no conselho dos anciãos.
A economia de Esparta era bem estatal. O Estado tinha posse das terras e o usufruto
era dos espartiatas. Os periecos recebiam terras para a agricultura em regiões distantes.
Tudo era dividido, mas apenas entre os espartiatas. Licurgo proibiu de enriquecer, pois se
alguém fosse apanhado com ouro ou prata poderia ser castigado.
Com o passar do tempo, a gerúsia, conselhos dos anciãos ficou monopolizou o poder e
escolhia os Éforos, grupo de magistrados que exerceriam a função por 1 ano. A cultura se
mostrou imóvel pois eram conhecidos pela xenofobia (não aceitavam ideias estrangeiras),
pela xenelasia (não aceitava pessoas estrangeiras por muito tempo em seu território) e pelo
laconismo (não costumavam falar muito e expressar suas ideias).

Atenas

No século VIII a.C., Atenas era uma cidade rural comandada pelos georgoi,
comerciantes que se individaram pegando dinheiro com os agricultores, os eupátridas. Estes
logo dominaram e formaram uma aristocracia rica. Com o surgimento de uma classe de
comerciantes ricos, eles, por não terem direitos, exigiram por o Partido Popular. Em
resposta, os eupátridas formaram o Partido Oligárquico. Cílon, um aristocrata, tentou
usurpar o poder sem sucesso, o que fez o Partido Popular pressionar por uma reforma
legislativa.
Drácon foi escalado para elaborar a legislação. Sendo ele um eupátrida, nada mais fez
do que pegar o direito consuetudinário e colocá-lo por escrito, nada mudando a situação
para as outras classes. Quase tudo resultava em pena de morte. Sólon que também era
eupátrida, mas também era comerciante, refez o código, privilegiando mais os
comerciantes. Ele dotou Atenas de um padrão monetário, o que fez com que o comércio se
expandisse mais. Sólon anistiou os crimes e perdoou dívidas. A herança que antes era do
primogênito, passu a ser direito de todos os filhos homens. Introduziu o testamento, mas a
mulher nunca poderia fazer um testamento.

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