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Diabete Melitus

Defini
Definiç
Definição
Diagn
Diagnó
Diagnóstico
Classifica
Classificaç
Classificação
Sinais
Sinais e Sintomas
Complica
Complicaç
Complicações Agudas e Crônicas
Tratamento
Tratamento
Diabete
Diabete e Exercí
Exercício
Diabete Melitus

Definiç
Definição

Síndrome metabó
metabólica
caracterizada por hiperglicemia
resultante de defeitos da
secreç
secreção e/ou aç
ação de insulina
Diabete Melitus

Diagnó
Diagnóstico

O crité
critério estabelecido pela ADA
(1997) determina 3 mé
métodos para
diagnó
diagnóstico da DM.
O diagnó
diagnóstico de DM deve ser
confirmado pela repetiç
repetição do teste
em outro dia
Glicemia (mg/dl) para diagnóstico de DM e
estágios pré-clínicos
Categoria Jejum 2h pos Casual
(8 horas) 75g glicose (a qualquer
hora do dia)
Glicemia de >110 e <126 <140, se
jejum alterada realizada

Tolerância a < 126 >140 e <200


glicose
diminuída
Diabete >126 >200 >200 +
Mellitus sintomas
Diabete Melitus
Classificaç
Classificação
 Tipo 1
 Tipo 2
 Gestacional
 Outros tipos - decorrentes de problemas
gené
genéticos associados com outras doenç
doenças
ou uso de medicamentos
Diabete Melitus

Tipo 1 Juvenil Diabete Insulino-Dependente

Produção insuficiente de insulina pelo pâncreas.

Resultado:
 Diminuição do transporte de glicose para a
célula levando a hiperglicemia
 Uso alternativo de ácidos graxos
Diabete Tipo 2
 Diminuição da sensibilidade dos tecidos
à insulina. Estes diabéticos são
geralmente obesos (+ 90%).

 Defeito das células beta do pâncreas:


prejuízo da capacidade de secretar
insulina. Estes diabéticos podem ser
magros.
Tipo 1 Tipo 2
Maior incidência em crianças Maior incidência após 40
e adolescentes e adultos anos
jovens
Inicio abrupto dos sintomas Inicio insidioso dos sintomas,
podendo manter
assintomatico por longos
períodos
Indivíduos Magros Ate 90% dos indivíduos são
obesos
Facilidade para cetose e A cetose acontece + em
grandes flutuações da estresse. Glicemia + estável
glicemia
Tipo 1 Tipo 2
Menor concentração familiar Maior concentração familiar

Destruição rápida ou lenta Resistência ao hormônio no


das células ß do pâncreas, tecido alvo
eliminando a síntese e
secreção de insulina. Causas especificas são
desconhecidas
Causas:
Resposta auto-imune Apresentam fatores de risco:
Idiopatica obesidade, idade avançada,
Infecção sedentarismo, hipertensão,
Estresse dislipidemia, fator genético
Diabete Melitus
Sinais e Sintomas:
 Poliuria
 Polidipsia - Boca seca
 Polifagia
 Emagrecimento rápido
 Fraqueza - Astenia - Letargia
 Prurido vulvar
 Redução rápida da acuidade visual
Diabete Melitus

Complicações Agudas:

 Hipoglicemia
 Hiperglicemia
 Cetoacidose
Diabete Melitus
Hipoglicemia
 tremores
 sudorese intensa
 palidez
 palpitações
 fome intensa
 visão borrada
 tontura
 cefaléia
 convulsão
 perda de consciência
 coma
Diabete Melitus
Hiperglicemia → Estado Hiperosmolar
 poliuria
 polidipsia
 desidratação
 hipertermia
 sonolência
 coma
Diabete Melitus
Cetose
 poliuria/ polidipsia
 desidratação
 dor abdominal
 rubor facial
 hálito cetonico
 hiperventilação
 náuseas
sonolência
 vômitos
Diabete Melitus

Complicações Crônicas:
 Doença Arterial Periférica
 Retinopatia (proliferativa e não proliferativa)
 Nefropatia
 Neuropatia periférica
 Neuropatia autonômica
Diabete Melitus

Tratamento: Prevenir a hiperglicemia


 Orientações
 Monitorização da glicose
 Dieta
 Medicação anti-diabética
 Exercício
DM Tipo 1: Razões para indicar exercí
exercício
As mesmas da populaç
população em geral:
geral:

 Melhora do condicionamento cardio-respiratório


 Melhora o perfil lipidêmico
 Melhora da qualidade de vida
 Melhora a saúde psicológica e o estresse do diabético
 Aumenta a sensibilidade da insulina a nível periférico.

No Tipo 1, o exercício isoladamente não substitui o uso


da insulina.
Crianças com DM Tipo 1
apresentam:
Capacidade física menor do que não-
diabéticos

Maior freqüência cardíaca para uma mesma


taxa de trabalho
Menor freqüência cardíaca máxima
Reduzida tolerância ao exercício
Menor VO2max
Medo
Medo de
de hipo
hipo ou
ou
hiperglicemia
hiperglicemia
induzida
induzida pelo
pelo
exercício
exercício
Aumento de
HIPOATIVIDADE
HIPOATIVIDADE
fatores de risco
para doenças
cardiovasculares

Baixa
Baixa aptidão
aptidão física
física
Benefícios do Exercício e Atividade Física
Aptidão Cardiorespiratória

 Quando submetidos a um mesmo treinamento de


endurance, diabéticos tipo 1 apresentam um aumento
similar no VO2max quando comparados a não
diabéticos (Costill et al., 79, Zinman et al., 1984)

Melhora das funções cardíacas e pulmonares 


Prevenção de Doenças Cardiovasculares
Benefícios do Exercício e Atividade Física
Adaptações Musculo-Esqueléticas

 Aumento da capacidade oxidativa

 Aumento na atividade da hexokinase

Aumento da densidade capilar naqueles com


curta duração do diabetes Tipo 1
Benefícios do Exercício e Atividade Física
Melhora do Perfil Lipídico
 Alguns estudos mostram melhoras (redução do
colesterol total e LDL-C, triglicerídeos e aumento
do HDL).

 Alguns estudos não apresentam alterações no


perfil lipídico.

 Resultados dependem de diferentes perfis


lipídicos pré-treinamento, intensidade e duração
do exercício.
Benefícios do Exercício e Atividade Física
Atividade Fibrinolítica

Deficiência da atividade fibrinolítica em


DM tipo 1 pode contribuir para a
patogênese de DAC e suas complicações.

 O exercício pode acentuar a resposta


fibrinolítica e reduzir a viscosidade
sangüínea pelo aumento do volume
plasmático.
Benefícios do Exercício e Atividade Física
Aumento da Sensibilidade a Insulina
 Aumento da capacidade do músculo esquelético em
usar glicose.

 Redução nos níveis de hormônios contra-


regulatórios (catecolaminas), durante o exercício.

 Diminuição na dosagem de insulina efeito


positivo sobre a pressão arterial e doenças
macrovasculares.
Benefícios do Exercício e Atividade Física
Controle da Glicose
 O exercício regular isolado não
melhora a longo prazo o controle da
glicose (mensurado pela
hemoglobina glicosilada A1
[HbA1c]).

 A melhora no controle da glicose


sangüínea parece ocorrer apenas
quando o controle metabólico pré-
treinamento é pobre.
Benefícios do Exercício e Atividade Física
Bem-estar geral
 Aumento da auto-estima
 Melhora na confiança social
 Melhor qualidade de vida
 Redução no estresse
- Estresse prejudica o controle da glicemia.
- Estresse reduz aderência ao tratamento.
DM Tipo 2
Principal justificativa para fazer
exercício

 A contração muscular provoca um efeito


semelhante a insulina
 Aumento da sensibilidade da insulina,
aumentando a permeabilidade da membrana
à glicose
DM Tipo 2 Benefícios do exercício regular

 Diminuição da gordura corporal (junto com a


dieta)

 Diminui os riscos de coronariopatia (melhora o


perfil lipídico)

 Melhora da capacidade física e qualidade de


vida
Diabete Tipo 2

“Os benefícios dos pacientes com DM tipo 2


são substanciais e estudos fortalecem a
importância de programas de atividade física
de longa duração no tratamento e na
prevenção das complicações.” (ACSM 1997)
Diabete e Exercício

Respostas da Insulina
DM e Exercício

Papel da Insulina:
 Estimula a captação de glicose na maioria das células
 Inibe a liberação de glicose hepática
 Inibe a liberação dos depósitos de Ácidos Graxos
 Propicia a síntese protéica
 Estimula a síntese de glicogênio muscular após o
exercício

Farrel P.A, GSSI 2003


Ação da Insulina – Indivíduo NÃO diabético

Açúcar elevado
no sangue Liberação
de Insulina

Estimula a Estimula a síntese de


captação de glicogênio
glicose sangüínea

Açúcar sangüíneo
Ação da Insulina – Indivíduo diabético

Açúcar elevado
no sangue Liberação
de Insulina

Estimula a Estimula a síntese de


captação de glicogênio
glicose sangüínea

Açúcar sangüíneo
DM e Exercício

INSULINA DURANTE O EXERCÍCIO:

INDIVÍDUOS NÃO DIABÉTICOS E DM TIPO 2:


 Insulina
 mobilização de glicose e ácidos graxos
usados pela musculatura
DM e Exercício
INSULINA DURANTE O EXERCÍCIO:
INDIVÍDUOS DIABETES TIPO 1:
 Insulina   mobilização de glicose e
ácidos graxos usados pela musculatura

se  [Insulina]
 captação de glicose pelo músculo
 mobilização da glicose e glicólise hepática
 risco HIPOGLICEMIA
Resposta ao Exercício – Não-Diabético ou Diabético
Controlado

Glicose

Músculo
Insulina
Fígado

Gorduras
DM Tipo 1 e Exercício
Muita Insulina

Glicose

Insulina
Músculo

Fígado

Gordura

Redução na glicose que o fígado libera no sangue

Hipoglicemia
DM Tipo 1 e Exercício
Pouca Insulina

Cetonas
Glicose
Insulina Músculo

Fígado

Gordura

O fígado libera muita glicose no sangue e utiliza gordura


Hiperglicemia
DM-
DM- Riscos do exercí
exercício

 Piora a Hiperglicemia (insulina baixa)


 Hipoglicemia naqueles que usam insulina
ou hipoglicemiantes orais (mais comum)
Causas
 Aumento da absorção da insulina do local onde foi
administrada
 Aumento da sensibilidade a insulina
 Incapacidade de liberar a glicose da célula para
compensar a sua utilização
Possíveis riscos do exercício

Doença cardiovascular: aumento


excessivo da PA, arritmias
Hemorragia de retina
Lesões ortopédicas relacionadas a
neuropatia
Diabete Melitus e Exercí
Exercício

Avaliação pré-exercício

 Presença de complicações
 Avaliação cardiovascular
 Prescrição individualizada
Avaliação Pré-Exercício

Avaliação Clínica:

Presença de complicações macro e


microvasculares
História de sinais e sintomas da doença que
podem afetar coração, rins, vasos, olhos, pés
e sistema nervoso
Avaliação Pré-Exercício

Avaliação Cardiovascular:

 Idade > 35 anos


 Idade >25 anos e - DM tipo 2 por mais de 10 anos
 - DM tipo 1 por mais de 15 anos
 Presença de algum outro fator de risco para doença
coronariana
 Presença de doença microvascular (retinopatia,
nefropatia, microalbunimenia)
 Presença de doença vascular periférica
 Neuropatia autonômica
Diabete Tipo 1

“Indivíduos portadores de DM tipo 1 sem


complicações secundárias à doença e com
um bom controle da glicemia não precisam
ser excluídos de qualquer tipo de atividade
física, seja ela recreativa ou competitiva”
(ACSM 1997).
DM Tipo 1 e Exercício - Manejo

 A princípio, nenhuma atividade está contra-


indicada. Preferência para atividades aeróbias.

 O professor que administra o exercício deve


saber que o indivíduo tem diabetes, e o quê
fazer numa emergência.
DM Tipo 1 e Exercício - Manejo
 Exercício intenso deve ser evitado durante o pico de
insulina:
 2 a 4h após insulina regular
 7 a 10h após insulina de ação intermediária

 Não exercitar em jejum, aumentar a ingestão de CHO


antes, durante e após o exercício

 A insulina deve ser injetada num local que não é


exercitado

 Ajudar a criança ou jovem a ajustar a insulina, dieta e


atividade física. Isto deverá ser individualizado
DM Tipo 1 e Exercício - Manejo

Para a redução da dose de insulina


considera-se aspectos individuais como:

 Estado de treinamento
 Tempo da última refeição
 Intensidade e duração do exercício

Farrel P.A, GSSI 2003


DM Tipo 1 e Exercício - Manejo

Re-ajuste Médio de Dose de Insulina:


 Exercício moderado: < 50% da dose
 Exercício prolongado (>90min): <70-
80% para evitar hipoglicemia

Farrel P.A, GSSI 2003


DM Tipo 1 e Exercício - Manejo
 Monitorar freqüentemente a glicemia

 Não iniciar atividade se glicemia:


< 100mg/dl
> 250mg/dl e cetose
> 300 mg/dl sem cetose
Consumir carboidratos durante e após o
exercício
Modelo de Prescrição de Carboidrato

Exercício Glicemia CHO


Curta duração e baixa
< 100mg/dl 10-15g CHO
Intensidade

Duração e intensidade > 100mg/dl Não precisa CHO


moderada (30-60min)
(tênis, natação, caminhada) < 100mg/dl 30-45g CHO

Longa duração intensidade < 100 mg/dl 45g CHO


moderada (1h ou mais)
100-180 mg/dl 30-45g CHO
(futebol, basquete, cliclismo
extenuante) 180-300* mg/dl 15g CHO

Davidson M.B, 2001


Tabela de Carboidrato

•15 g CHO equivale a aproximadamente:

•Açúcar: 3 colh chá IG: alto


•Arroz cozido: 1 colh. sopa IG: alto
•Banana prata: 1 um grande IG: alto
•Batata inglesa: 3 colh. sopa IG: alto
•Biscoito água e sal: 3 un IG: alto
•Cereal em barra: 1 un IG:
•Chocolate ao leite: 1 barra peq. IG:moderado
•Gatorade: 1 copo IG:alto
•Pão de forma: 1 fatia IG: alto
•Suco de laranja:150 ml IG:moderado

Wada L.Y. 2002; Foster-Powell K. 2002


Diabetes e Exercício
Prescrição de CHO durante o
exercício

 Exercício prolongado:
~ 1g de CHO por minuto de exercício a
cada 30 min.
 A ingestão de CHO na forma líquida é
uma boa opção para promover a
reposição de água.
The Reliability and Repeatability of the Blood
Glucose Response to Prolonged Exercise in
Adolescent Boys with IDDM
McNiven et al., Diabetes Care 18:326-32, 1995
Pode o jovem diabético ingerir
bebidas esportivas?
Gatorade atenua a hipoglicemia induzida
pelo exercício em crianças com DM Tipo 1
(Riddel et al., 1999; Andrade et al., 2005) e
por períodos prolongados após o exercício
em adultos jovens (Hernandez et al., 1999).

Ingestão de bebidas que contem açucares


simples e são rapidamente absorvidas,
podem reduzir a ocorrência de hipoglicemia
induzida pelo exercício.
Rev. Brasil. Med Esp Vol 11:(1), 2005

Objetivo:
Examinar os níveis sangüíneos de glicose
em adolescentes com DM tipo 1 que
ingerem bebida com 6%CHO (Gatorade) ou
água durante e após o exercício.
Queda da Glicose Sanguínea (média) no
Final do Exercício e após 30 min de
Recuperação
40

20
After 60 min of exercise After 30 min of recovery
0
Blood Glucose (mg/dl)

-20
-21
-40
-44
-60

-80 GATORADE
WATER
-100

-120
-122
-133
-140
*
Conclusões
Quando jovens com DM Tipo 1 pedalaram
por 1 h.
 A ingestão de AGUA causou uma maior queda nos
níveis de glicemia, em comparação ao GATORADE
(43 vs. 9%).
 Esta diferença foi mantida significativa após 30 min
de recuperação (47,3 vs. 20%).
 A ingestão de bebidas com 6% CHO atenuou a
queda da glicemia induzida pelo exercício.
Diabetes Care, Oct, 2005
American Academy of Pediatrics
Committee on Sports Medicine and Fitness
Medical Conditions Affecting Sports Participation
Pediatrics 107:5, 2001
Crianças com diabetes podem participar em
qualquer esporte
Com atenção à dieta, glicemia, hidratação e
terapia com insulina.
Glicemia deve ser monitorizada a cada 30 min
durante o exercício e 15 min após a realização
do exercício.
Quais as recomendações para a
prática de exercícios para o DM
Tipo 1?
Primeiro, consultar o médico
Recomendações de exercício para DM Tipo
1

Tipo de exercício
Intensidade do exercício
Duração do exercício
Freqüência
Aquecimento e volta a calma
Período do dia para o exercício
Recomendações de exercício para DM Tipo
1
Tipo de exercício
 Atividades aeróbicas são consideradas as
mais apropriadas

- caminhadas leves, natação e ciclismo


- ajudam na redução da glicose sangüínea e
podem reduzir o risco de doenças
cardiovasculares
Recomendações de exercício para DM Tipo
1
Intensidade do exercício
 Entre 50 e 80% VO2max
- Altas intensidades (70-80% VO2max) para jovens
com um curto histórico da doença e sem
complicações.
- Baixa intensidade (50-65% VO2max) para
aqueles que tem diabetes por um longo período
ou com doença vascular.
- Usar taxa de percepção de esforço, e não a FC,
naqueles com neuropatias autonômicas.
Recomendações de exercício para DM Tipo
1
Duração do exercício
 20 a 40 min

- Menos de 20 min  menor benefício


cardiovascular

- Mais de 40 min  risco de hipoglicemia


Recomendações de exercício para DM Tipo
1
Freqüência do exercício
 de 4 a 7 dias por semana

- 7 dias/semana, fazem com que os ajustes na


insulina e a alimentação sejam mais práticas de
controlar .

- Meta mais realista  4 a 6 dias/semana


Recomendações de exercício para DM Tipo
1
Aquecimento e volta a calma
 incluir 5 a 10 min de aquecimento
- Alongamentos estáticos e exercícios de baixa
intensidade

 incluir 5 a 10 min de volta a calma


- reduz o risco de arritmias pós-exercício
Recomendações de exercício para DM Tipo
1
Período do dia
 manhã, após um lanche e antes da
aplicação de insulina
- Ajuda a reduzir o risco de hipoglicemia
- Ajuda a manter a glicose sangüínea estável
durante o dia
-Evita que aconteça hipoglicemia tardia, quando
dormindo
Exercício de força em DM Tipo
1
Benefícios Riscos
 Desenvolve massa e  Elevação da pressão
força muscular sistólica e diastólica
 Melhora do perfil  Dano nos vasos
lipídico sangüíneos dos olhos
 Composição corporal
e/ou regulação da
glicose plasmática
Diabete Tipo 2
Tipo de exercício

 Similar ao da população em geral (seguir


preferências).
 Caminhadas diárias e alongamentos.
 O exercício poderá ser usado como um instrumento
terapêutico.
Outras recomendaç
recomendações
 Diabéticos com retinopatia diabética devem evitar
exercícios de impacto, alta intensidade ou exercícios com a
cabeça para baixo devido ao risco de hemorragia
 Consumir líquidos antes, durante e após o exercício,
principalmente para os diabéticos com neuropatia
autônoma

 Cuidar bem dos pés (meias de algodão)


 Diabéticos com neuropatia periférica devem selecionar
atividades com menos impacto (pedalar ou nadar)
Exercícios para diabéticos com redução
da sensibilidade protetora
Contra-Indicados Indicados
• Natação
• Esteira • Ciclismo
• Caminhada • Remo
prolongada • Exercícios na posição
• Jogging sentada
• Exercícios com • Exercícios com os
stepper membros superiores
Considerações de atividade física na
retinopatia diabética (RD)

 Sem RD  de acordo com o estado clinico


 RD não proliferativa leve  de acordo com o estado
clinico.
 RD não proliferativa moderada  de acordo com o
estado clinico. Evitar atividades que aumentam muito a
PA.
 RD não proliferativa grave  de acordo com o
estado clinico. Evitar atividades que aumentam a PA e
esportes com choques e colisões (boxe).
 RD proliferativa  Realizar atividades de baixo
impacto para o condicionamento cardiovascular. Evitar
levantamento de pesos, jogging, esportes de raquete.
Recomendações práticas

 Não é necessário suplementar CHO naqueles que


fazem exercícios leves e estão controlados apenas com
dieta

 Exercício prolongado: ingerir CHO antes, durante e


após o exercício

 Pacientes em medicação: consumir mais CHO quando


exercitam e após
ESTUDOS

PERCEPÇÃO AO ESFORÇO COM INGESTÃO


DE GLICOSE EM MENINOS ADOLESCENTES
COM DMID

OBJETIVO: determinar a influência da


diabetes Tipo 1 e ingestão de glicose na taxa
de percepção ao esforço

Riddell MC, Bar-Or O, Gerstein HC, Heigenhauser GJF. Med. Sci. Sports Exerc.,
32(1):167-73, 2000.
MÉTODOS

– 8 meninos DMID e 8 meninos controle


– 60 min bicicleta 60% VO2pico
– 2 sessões: - água
- glicose 1,5g/kg/h

Riddell MC, Bar-Or O, Gerstein HC, Heigenhauser GJF. Med. Sci. Sports Exerc.,
32(1):167-73, 2000.
RESULTADOS
Taxa de percepção ao esforço em
exercício de moderada intensidade

TPE 16
14
IDDM-CT
12 IDDM-GT
10 CON-CT
8 CON-GT

6
5 10 20 30 40 50 60 Tempo,min

Riddell MC. et al. Med. Sci. Sports Exerc., 32(1):167-73, 2000.


ESTUDO
A TOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO É MENOR EM
DIABÉTICOS TIPO 1 COMPARADOS COM
INDIVÍUOS JOVENS NORMAIS

OBJETIVOS:
– estudar a tolerância ao exercício em indivíduos
DMID comparados com indivíduos não diabéticos

Ramires PR, Forjaz CLM, SilvaMER, Diament J, Nicolau W, Liberman B,


Negrão CE. Metabolism, 42(2):191-195, 1993.
MÉTODOS

– 16 controles e 15 DMID
– Sem insulina por 12h
– Exercício a 55-60% VO2max até exaustão
(60rpm)

Ramires PR, Forjaz CLM, SilvaMER, Diament J, Nicolau W, Liberman B,


Negrão CE. Metabolism, 42(2):191-195, 1993.
RESULTADOS

• A TOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO FOI


SIGNIFICATIVAMENTE MENOR NOS INDIVÍDUOS DM
TIPO 1 SEM INSULINA POR 12h QUANDO
COMPARADOS COM CONTROLES;

• EXERCÍCIO PROLONGADO ATÉ A EXAUSTÃO


REDUZIU SIGNIFICATIVAMENTE A CONCENTRAÇÃO
DE GLICOSE SANGUíNEA NOS INDIVIDUOS DM TIPO 1
SEM APLICAÇÃO DE INSULINA POR 12h

Ramires PR, Forjaz CLM, StrunzCMC Silva MER, Diament J, Nicolau W,


Liberman B, Negrão CE. JAP, 83(2):608-614, 1997.
ESTUDOS

INGESTÃO DE GLICOSE AUMENTA A


CAPACIDADE DE ENDURANCE EM
INDIVÍDUOS NORMAIS E DIABÉTICOS TIPO1
OBJETIVO:
comparar a oxidação de glicose exógena durante o
exercício prolongado de intensidade moderada após a
aplicação de insulina em meninos com DMID
comparados com meninos controle de mesma idade,
peso, altura e VO2max

Ramires PR, Forjaz CLM, StrunzCMC Silva MER, Diament J, Nicolau W,


Liberman B, Negrão CE. JAP, 83(2):608-614, 1997.
MÉTODOS

– 21 indivíduos com DMID e 23 controles


– 2 sessões:
sem reposição de CHO e
ingestão de 1,0 g/kg/h glicose 30 min antes do exercício
– 55-60% VO2max em cicloergômetro até
exaustão

Ramires PR, Forjaz CLM, StrunzCMC Silva MER, Diament J, Nicolau W,


Liberman B, Negrão CE. JAP, 83(2):608-614, 1997.
RESULTADOS

18 Glicose
16
mmol/L 14 Controle
12 Placebo
10 Controle
8 Glicose
6 Diabético
4 Placebo
Diabético
30

60

90
Glicose
0
0

0
-3

12
min

Ramires et al 1999.
RESULTADOS

• Diabéticos podem ser divididos em 2 sub-grupos:


– A glicemia baixa durante o exercício à exaustão (n=12)
– A glicemia não baixa durante o exercício à exaustão
(n=7)

• A capacidade aerobica aumentou ~ 17% apenas


no subgrupo que recebeu CHO e que a glicemia
baixou durante o exercício.

Ramires PR, et al. JAP,1997.


ESTUDOS

• INGESTÃO DE GLICOSE COMBINADA COM A


UTILIZAÇÃO DE CHO TOTAL, ATENUA HIPOPGLICEMIA
DURANTE O EXERCÍCIO EM ADOLESCENTES COM
DMID

OBJETIVO: determinar se a ingestão de glicose combinada com a


utilização de CHO total atenua a queda de glicose sangüínea
durante o exercício e reduz a incidência de hipoglicemia em
adolescentes com DMID

Riddell MC, Bar-Or O, Ayub BV, Calvert RE, Heigenhauser GJF. Int J Sport
Nutr 9:24-34, 1999.
MÉTODOS

– 20 adolescentes DMID
– Sessão Controle (CT): com ingestão de água
– Sessão com glicose (GT): 6-8%
– Indivíduos pedalaram por 60 min intensidade moderada

– No CT foi determinada a oxidação de CHO


– No GT foi ingerida a qtd oxidada de CHO da CT

Riddell MC, Bar-Or O, Ayub BV, Calvert RE, Heigenhauser GJF. Int J Sport Nutr
9:24-34, 1999.
RESULTADOS

Concentração de glicose sanguínea


antes, durante e logo após o exercício

16
14
12
GT
10
CT
8
6
4
-10 0 10 20 30 40 50 60

Riddell MC. et al. Int J Sport Nutr 9:24-34, 1999.


RESULTADOS
Concentração de glicose sanguínea
antes, durante e logo após o exercício

20
18
16 CT> 15 mmol
14
GT> 15 mmol
12
10 GT< 15mmol
8 CT< 15 mmol
6
4
-10 0 10 20 30 40 50 60

Riddell MC. et al. Int J Sport Nutr 9:24-34, 1999.


ESTUDOS

INGESTÃO DE GLICOSE E UTILIZAÇÃO DE


SUBSTRATO DURANTE EXERCÍCIO EM
MENINOS ADOLESCENTES COM DMID

OBJETIVO: comparar a oxidação de glicose exógena


durante exercício prolongado de intensidade moderada
após a aplicação de insulina em meninos com DMID
comparados com meninos controle de mesma idade,
peso, altura e VO2max

Riddell MC, Bar-Or O, Hollidge-Horvat M, Schwarcz HP, Heigenhauser GJF.


JAP 88:1239-1246, 2000.
MÉTODOS

– 8 adolescentes DMID e 6 controles


– Sessão Controle (CT): com ingestão de água
– Sessão com glicose (GT): com ingestão de uma solução
contendo 13C
– Indivíduos pedalaram por 60 min a 58±0,9% VO2max
enquanto que a utilização de glicose, gordura e glicose
exógena eram medidas

Riddell MC, Bar-Or O, Hollidge-Horvat M, Schwarcz HP, Heigenhauser GJF. JAP


88:1239-1246, 2000.
RESULTADOS

% de Contribuição de Oxidação da Glicose


endógena, exógena e Gordura total em DMID e
Controles

100%

75%
Gordura
50%
Glicose-endo
25% Glicose-exo

0%
IDDM- IDDM-Gli Contro- Contro-Gli
água água

Riddell MC. JAP, 2000.


ESTUDOS

EFEITO DA HIDRATAÇÃO COM CARBOIDRATO


NA RESPOSTA GLICÊMICA DURANTE O
EXERCÍCIO EM DIABETES TIPO 1

OBJETIVO:
Comparar as respostas glicêmicas quando jovens com
Diabete Tipo 1 ingerem ÁGUA ou uma bebida com
Carboidrato (GATORADE) durante e apos 60 min de
pedalada

Rudnei de Andrade ,Flavia Meyer EsEF – UFRGS Apoio GSSI


MÉTODOS

Sujeitos
– N = 10 (5 meninos, 5 meninas)
– Idade = 15,3 ± 2,4 anos
– Peso = 60,4 ±12,7 kg
– Estatura = 169 ± 11 cm
– Duração da Diabetes = 4,9 ± 3.21
– Hbg = 7,56 (2) %

Rudnei de Andrade ,Flavia Meyer EsEF – UFRGS Apoio GSSI


Respostas de glicemia com reposição de água
e Gatorade em Diabéticos tipo 1
(Andrade e Meyer, 1999)
30
3000
27
2755
G
GAATTO
ORRAADDEE
25
2500
W
WAATTEERR
22
2255
g/dl)
(mg/dl)

20
2000
lucose(m

17
1755
BloodGGlucose

15
1500
12
1255
Blood

10
1000
7755

5500

2255 EExxeerc
rcis
isee RReeccoovveerryy
00
-1
-155 -5
-5 55 1155 2255 35
35 45
45 55
55 6655 7755 8855 9955

tim
timee((m
min)
in)
Recomendações de exercício para DM Tipo
1
com comprometimento ocular

 evitar exercícios anaeróbicos e


atividade física que envolvam grande
esforço, como manobras de valsalva.
Exercício para diabéticos com
neuropatia periférica
Recomendado Contra-indicado
 Natação
 Ciclismo  Esteira
 Remo  Caminhadas
 Exercícios de banco prolongadas
 Exercício para MS  Jogging
 Exercícios sem  Exercícios de Step
levantamento de peso

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