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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR

Temática Interdisciplinar: Educação como Direito

Curso Formação Pedagógica Semestre: 1º


Educação à Distância
Educação e Diversidade
Psicologia da Educação e da Aprendizagem
Disciplinas
Didática: Planejamento e Avaliação
integradoras
Políticas Públicas na Educação Básica
LIBRAS
Práticas Pedagógicas: Identidade Docente
Conteúdos O direito à escolaridade e os desafios e possibilidades de
interdisciplinares transformação social por meio da educação
Compreender o papel da escola e do conhecimento científico
Competência como mecanismo para combater as desigualdades sociais e
históricas.
Analisar o papel do professor e de sua prática como
Habilidades
instrumento para a construção de uma sociedade democrática.
Oportunizar o acesso ao saber científico com vistas à produção
Objetivos de do conhecimento crítico e criativo, refletindo os desafios e
aprendizagem possibilidades da prática pedagógica, visando transformações
sociais.

Prezado aluno/a,

Seja bem-vindo a este semestre!

A proposta de Produção Textual Interdisciplinar (PT) terá como temática a


“Educação como Direito: O papel da escola para a transformação social”.

A partir das reflexões realizadas neste semestre, nas diferentes disciplinas, você irá
perceber a importância das pessoas terem acesso à escola para aquisição do
conhecimento científico, visto que é por meio dele que o sujeito poderá compreender
o contexto social em que vive, para nele intervir, se necessário.

Diante disso, na incumbência do ato de ensinar, visto que você se encontra no


processo de formação inicial para a docência, cabe-lhe o desafio de compreender a
organização social e política da sociedade, no intuito de perceber que ela se compõe
por desigualdades sociais, mantendo assim os sujeitos em posições sociais
diferenciadas, o que torna alguns subordinados a outros sendo, portanto, papel
essencial da educação alavancar a transformação dessa realidade.

Para isso, é importante que você se aproprie de teorias que lhe possibilitem uma
atuação docente na perspectiva da formação do sujeito crítico, um caminho que
demanda leituras, reflexões e principalmente a revisão de suas próprias concepções
acerca do que venha a ser ensinar e aprender, pois cada teoria tem seu fundamento
e imprime uma ação diferenciada ao professor em sala de aula.

Então, vamos lá! Conhecer a situação geradora de aprendizagem, a situação


problema, fazer as leituras indicadas, refletir sobre elas, articular os conhecimentos
adquiridos ao longo do semestre e produzir a atividade solicitada. Desse modo,
pouco a pouco você vai adquirindo saberes docentes.

ORIENTAÇÕES DA PRODUÇÃO TEXTUAL

1. ABNT

Para realizar a atividade de portfólio, você deverá criar um texto de própria autoria,
discutindo o material disponibilizado. Deve, também, ser realizado de acordo com as
normas da ABNT. Para isso, acesse:
http://www.unoparead.com.br/sites/bibliotecadigital/ . Ao acessar a Biblioteca Digital
na parte inferior direita da página inicial clique em “Padronização” e escolha a opção
“Modelo para elaboração de Trabalho Acadêmico” e siga a estrutura e orientações
que se encontram descritas.
2. Leitura e interpretação da SGA

Situação Geradora de Aprendizagem (SGA)

Na escola estadual “Nelson Mandela”, localizada na periferia de uma


metrópole, houve mudanças no quadro de profissionais da educação que atuam na
gestão escolar do espaço educativo. Por conta das alterações, a professora Carolina
tornou-se a nova coordenadora pedagógica. Quando Carolina atuava como
professora sentia necessidade de momentos de debates e diálogo entre todos os
envolvidos na unidade escolar, e dessa forma sua primeira ação foi pensar sobre os
desafios daquela realidade e refletir com a comunidade escolar para implementar
ações de melhorias. Carolina observou que muitos professores organizavam seu
trabalho pedagógico com base no modelo tradicional, e que em muitos casos,
culpavam os alunos por seu fracasso.

Outra questão que inquietava Carolina era o discurso de que os alunos não
aprendiam porque eram pobres, ou pelo fato da família não oportunizar assistência
nas atividades escolares, visto que não haviam concluído sua escolarização. Isso
incomodava Carolina, pois tinha consciência de que as precariedades que
assolavam a vida dos alunos não eram por culpa de seus familiares, ou por falta de
esforços, mas por uma desigualdade social e histórica da realidade brasileira.
Carolina compreendia essa fala dos professores como uma violência simbólica,
afetando diretamente o processo educativo dos alunos, uma vez que todos os
indivíduos possuem condições de aprender, desde que o meio social oportunize vias
para que isso se efetive. Por essa questão o professor deve selecionar instrumentos
mediadores que possibilitam a apropriação do conhecimento científico. Por causa
desses fatores, Carolina reúne os professores para um momento de estudo e
reflexão.

3. Situação-problema

Carolina inicia a reunião indagando os professores com algumas questões:


1. Qual é nosso papel frente a escolarização dos nossos alunos?

2. Como compreendemos as possiblidades de ensino dos professores e


de aprendizagem dos educandos?

3. Como observamos a formação escolar e suas implicações na


construção de sujeito crítico?

Dando sequência, a coordenadora pedagógica relata que observou discursos


entre os professores preconceituosos e baseados no senso comum, os quais não
auxiliavam nas mudanças necessárias à escola, mas sim, perpetuavam uma
realidade de evasão escolar e insucesso acadêmico. Por conta desses fatores,
Carolina propôs para os professores momentos de estudos, a partir de leitura de
artigos, debates entre os docentes e elaboração de textos e planejamentos para
serem discutidos e aperfeiçoados de forma democrática. Carolina coloca, com base
na legislação, que a educação seja um direito social, o qual deve ser assegurado
pelo Estado e a família. E como professores, cada docente possui um compromisso
com a vida acadêmica dos alunos. Outra questão levantada por Carolina se refere
aos preconceitos cristalizados na sociedade, que refletem diretamente na escola,
segundo a coordenadora:

“– Mais de 80% dos nossos alunos são negros, temos alunos com
necessidades educacionais especiais e praticamente todos os educandos
matriculados nessa escola são oriundos da classe trabalhadora. Nós, enquanto
educadores, devemos extinguir com qualquer atitude preconceituosa, devemos
mostrar para os nossos alunos que a condição social em que eles vivem é fruto de
desigualdades históricas e que a realidade só poderá mudar por meio do acesso ao
conhecimento”.

Carolina aponta que para os professores terem essa fala com os alunos eles
precisam pensar assim, precisam parar de olhar os indivíduos com preconceito,
precisam entender que um aluno surdo, por exemplo, possui totais condições de
aprender, desde que tenham o suporte necessário para que isso aconteça. Por essa
questão é importante o professor modificar seu modo de olhar para o aluno e
aperfeiçoar a prática realizada na sala. E por isso, será fundamental o estudo.

Vários professores concordaram com a colocação de Carolina e se


demostraram animados para realizarem novos estudos. Dessa forma, Carolina
solicitou para cada professor a elaboração de um texto, a partir da seguinte temática
“Educação como Direito: O papel da escola para a transformação social”.

Para isso ela relatou que algumas questões devem se encontrar no texto, tais
como:

- As principais políticas que apresentam a educação como um direito social.

- A luta contra as desigualdades sociais e a contribuição da educação.

- O papel do planejamento escolar e sua influência na aprendizagem por meio


do modelo sociocultural/crítico social dos conteúdos.

Observe o quanto essa discussão auxiliará nas mudanças desta realidade.


Sendo assim, vamos supor que você é professor da escola e deverá elaborar
esse texto para a próxima discussão.

4. O que você (aluno) deve realizar.

a) Refletir sobre a Situação Geradora de Aprendizagem (SGA) e a Situação


Problema (SP).
b) Com base na SGA e na SP, você deverá elaborar um texto entre 3 e 4
páginas, cujo o tema é “Educação como Direito: O papel da escola para a
transformação social”.

c) Para embasar a sua escrita, indicamos os seguintes textos:

o Constituição Federal de 1988 (Capítulo III - Seção I)


https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC9
1_2016.pdf
o Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L9394.htm
o LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia
crítico social dos conteúdos. Coleção Educar. Edições Loyola, São Paulo:
1985. Disponível no link: https://docs.google.com/file/d/0B8jeXMvFHiD-
c3FtRFRnd1lMN00/edit Acesso em: 25/04/2018. (Leitura da página 29 a 35).
o Livro da disciplina de “Educação e Diversidade” (Encontra-se na
Biblioteca Virtual)
o STRECK, Danilo. Educação e transformação social hoje: alguns desafios
político-pedagógicos. Rev. Lusófona de Educação. n.13, Lisboa, 2009.
Disponível em:
http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-
72502009000100006 Acesso em: 25/04/2018. Artigo que traz como debate
algumas características da educação contemporânea e quais são os desafios
para se pensar uma educação transformadora e humanizadora.
o SILVA, Luis Gustavo; FERREIRA Tarcísio. O papel da escola e suas
demandas sociais. Periódico Científico Projeção e Docência. Vol. 5, No. 2,
2014. Disponível em:
http://revista.faculdadeprojecao.edu.br/index.php/Projecao3/article/viewFile/41
5/372 Acesso em: 24/04/2018. A proposta aqui é analisar a escola como
espaço de inserção social, trazer as demandas sociais da escola, mostrar a
importância de uma equipe multidisciplinar no âmbito escolar.
o Documentário do João jardim “Pro dia Nascer Feliz”: Disponível no Link:
https://www.youtube.com/watch?v=nvsbb6XHu_I Aborda o sistema
educacional brasileiro, descrevendo realidades escolares de diferentes
contextos sociais, econômicos e culturais a partir de diversos olhares sobre as
realidades que constituem a estrutura educacional seja do ponto de vista da
instituição, do aluno, do professor e da família. Propõe, ainda, demonstrar o
abismo existente entre as escolas públicas e privadas e a relação do
adolescente com a escola focando a desigualdade social e a banalização da
violência.
NORMAS PARA ELABORAÇÃO E ENTREGA DA PRODUÇÃO TEXTUAL

A produção textual deve ser organizada por meio dos seguintes itens:

- Introdução: Apresentação da importância da educação para a construção de uma


sociedade democrática, entre 1 e 2 páginas.

- Desenvolvimento: Apresentação do texto “Educação como Direito: O papel da


escola para a transformação social”, que você irá elaborar, (no mínimo 3 páginas
e no máximo 4 páginas)

- Considerações Finais: Apresentação da relevância da realização do trabalho para


a prática docente, 1 página.

- Referência Bibliográficas: Com base na ABNT, deve-se realizar as referências de


todos as produções científicas que embasaram a elaboração do portfólio.

Atenção para:

 Apresentação de uma estrutura condizente com a proposta apresentada (com


introdução, desenvolvimento, conclusão e referências.
 Uso de linguagem acadêmica adequada, com clareza e correção, atendendo
à norma padrão.
 Abordagem de todos os itens propostos para reflexão, considerando os
seguintes aspectos: clareza de ideias, objetividade, criatividade, originalidade
e autenticidade.
 Fundamentação teórica do trabalho, com as devidas referências dos autores
eventualmente citados.

Um ótimo trabalho!
Equipe de professores do semestre

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