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UM CONTO DE FADAS MODERNO

Jim Sloman

Era uma vez uma terra encantada chamada Terradomercado onde um jogo fascinante chamado O
Mercado era jogado na maioria dos dias. O que havia de interessante sobre este jogo era que ele
tanto poderia subir como cair a cada dia e os jogadores fariam suas apostas sobre o que iria
acontecer.

Mas existiam complicações, que tinha há ver com o fato de que todos os jogadores na
Terradomercado tinham opiniões sobre como o mercado se comportaria.

E não apenas opiniões. Os jogadores tinham sistemas, métodos, evidências e análises para
corroborar suas opiniões. Eles tinham os números de Dactyl e as ondas de Pdontiff, as linhas de
Xandon e as proporções de Zigdar. Tinham a herança dos velhos mestres, Oerbot e Caljean. Eles
tinham estoques e ganhos, estudos de fluxo de caixa, mapas astrológicos e os benefícios da análise
espectral da quarta ordem, todos eles extremamente fascinantes. Na verdade, os jogadores tinham
muitas coisas maravilhosas.

O problema, porém, era que algumas vezes os métodos indicavam que o mercado se moveria numa
direção e ele se movia em outra. Este fato deixava a todos atônitos e havia longas discussões sobre
como ou porquê o mercado podia ser tão perverso. Entretanto, sempre acabavam concordando que
aquilo tinha sido uma aberração temporária do mercado e que as análises e os métodos eram tão
bons como sempre foram.

Mas uma tarde aconteceu algo com um dos jogadores chamado Sr. Estoucerto. E ele nunca foi mais
o mesmo novamente. O Sr. Estoucerto havia feito um estudo detalhado dos números de Azerhof,
tornando-se uma das autoridades mais conhecidas da Terradomercado no assunto. E os números de
Azerhof neste exato momento diziam que o mercado deveria subir, o que levou o Sr. Estou certo a
comprar uma grande posição.

Desafortunadamente, logo após o Sr. Estoucerto acabar de montar sua grande posição, o mercado
começou a cair. Isto não preocupou o Sr. Estoucerto excessivamente, desde que tinha concluído que
o mercado deveria subir. Ainda que o mercado (estranha criatura que ele é) não tenha lhe dado
nenhuma atenção. Ele continuou caindo. E caindo. E caindo. E o Sr. Estoucerto
(compreensivelmente, desde que todos nós já vivemos este momento) começou a ficar bastante
ansioso e deprimido. Mas ele sabia que tudo poderia melhorar rapidamente, tão logo o mercado
virasse e se movimentasse na maneira que supôs que iria se mover.

Como em todos os bons contos de fadas existe uma criança, este não é exceção. O Sr. Estoucerto,
tinha uma filha, uma menina bonita com cinco anos de idade chamada Aquiagora, e justamente
quando ele estava pensando sobre sua operação, Aquiagora entrou no seu escritório. Sentindo que
havia algo errado, perguntou o que estava acontecendo.

“Oh nada, querida, você não poderia compreender. Apenas supuz que o mercado
deveria subir e isto ainda não aconteceu”.

“Aquilo é o mercado, papai? Aquela linha sobre a tela?”.

“Sim”.

A pequena Aquiagora aproximou-se e observou intencionalmente a linha dentada


sobre a tela do monitor.

“Bem, papai, eu não sei nada sobre o mercado. Mas certamente parece que está
caindo”.
“Bem querida, é por isto que você não entende. Veja você, os números de Azerhof
dizem que absolutamente, positivamente o mercado aqui tem que subir”.

“Eu sei, papai, mas neste momento parece estar caindo”.

“Você não entende, querida. Quando os números de Azerhof e a freqüência de


Melinxar concordam, o mercado de ir naquela direção”.

A pequena Aquiagora olhou embaraçada. Caminhou e se aproximou da tela


novamente.

“Eu não entendo de nada destas coisas que você está falando a respeito, papai, e não
compreendo o mercado, mas neste instante parece estar caindo. Não está?”.

O Sr. Estoucerto parou e olhou cuidadosamente para sua filha de cinco anos.
“Aquiagora, você poderia dizer isto novamente?”.

“Apenas que neste instante, papai, o mercado parece estar caindo. É tudo. Eu disse
alguma coisa errada?”.

“Não, querida não . . . não de todo”.

E neste preciso momento deu um estalo no Sr. Estoucerto. Todos aqueles anos
estudando os números de Azerhof e as freqüências de Melinxar e tudo o mais que passou sob seus
olhos. Então, olhou para sua pequena filha novamente, apanhou o telefone e vendeu sua posição
comprada. E, mais ainda, vendeu muito a descoberto.

Agora o Sr. Estoucerto é um homem mudado. Todo aquele tempo que despendia
estudando os números de Azerhof e tudo o mais que conhecia, atualmente gasta jogando golfe e
curtindo a sua família. Seus amigos acham que ele ficou muito estranho, porque ele não está mais
interessado naqueles sistemas fascinantes e métodos e estatísticas sobre o mercado.

Mas o Sr. Estoucerto não se importa. Porque ele está ganhando dinheiro. Lotes e lotes
dele”.

Nota do tradutor:

Moral: Para ser bem sucedido no mercado você precisa render-se a ele.
Para vence-lo precisa observá-lo com a visão de uma criança de cinco
anos.

Observação: a fábula acima foi extraída do livro “The Adam Theory” de Welles Wilder Jr.
Antes de entrarmos no jogo propriamente dito, fiz questão de que conhecessem esta pequena fábula
escrita por Jim Sloman, porque ela nada mais é do que a espinha dorsal das estratégias que iremos
examinar para os diferentes cenários do mercado apresentados na aula anterior.

De fato, durante um longo período da minha vida de investidor, como a maioria das pessoas, procurei
ter acesso ao maior número possível de teorias e técnicas operacionais visando vencer o mercado de
forma sistemática. Embora não tivesse vivido na Terradomercado, certamente, se lá estivesse, teria
sido mais um participante das longas discussões sobre como ou porquê o mercado era tão perverso.

Até que tivesse tido a chance de ler esta fábula, agia exatamente como o Sr. Estoucerto e, apesar
das minhas três filhas e trabalhar em casa, nunca me aconteceu um acidente tão gratificante quanto
o que lhe ocorreu.

Mas, graças a Deus, casualmente o livro sobre a Teoria de Adam caiu na minha frente e, assim como
aconteceu ao Sr. Estoucerto, minha vida operacional mudou. Tornei-me uma pessoa rendida, rendida
à minha ignorância quanto a prever a direção do mercado.

A partir daí, deixei de tentar antecipar a direção do mercado, mudei minha filosofia operacional de
antecipar a direção do mercado para deixar o mercado mostrar onde deveria iniciar uma
operação. Em vez de vou comprar/vender por que meus estudos estão sugerindo que o mercado irá
subir ou cair, seleciono os locais onde gostaria de operar e se acontecer do preço chegar lá, então
opero.

Desenvolvi esta variante da Simetria há alguns anos e, há cerca de dois anos e meio atrás, publiquei-
a na revista Timing. Embora existam por aí uns “caras de pau” que não se dignam a citar sua fonte de
aprendizado, afirmando que aprenderam no Caribe, Nova Iorque e outras plagas, a variante é
totalmente original e não pode ser encontrada em nenhum livro ou curso.

Basicamente, o cenário onde o jogo será jogado, será visto através das alternativas simétricas. As
jogadas serão definidas por duas regras, tendo como objetivo deixar o lucro crescer e cortar o
prejuízo o mais rapidamente possível.

Creio que vendo o mercado como um jogo, ficará muito mais fácil alcançar a disciplina e manter um
rígido controle de risco.

O JOGO DO MERCADO

1. Premissas:

a) Para que seja jogado de maneira eficiente, todas as informações não originárias do mercado
devem ser descartadas. Assim, informações provenientes dos balanços das empresas, bem
como, provenientes da mídia escrita e falada não devem ser levadas em consideração. De
fato, o ideal seria o desconhecimento total destas informações, pois, para efeito do jogo, elas
atrapalham muito mais do que ajudam.

b) Você não tem a menor idéia da evolução do mercado, apenas cenários traçados pela simetria.
Você possui apenas algumas regras e sabe como aplicá-las. Quem determinará qual delas
deverá ser utilizada é o próprio mercado, através do seu desdobramento.
c) Quanto mais próximo estivermos do momento agora, mais forte a simetria.

A referência simétrica à sua esquerda é sempre a simetria mais importante.

d) Você não enfrentará o mercado.

Você só jogará de acordo com as regras e será inflexível na aplicação dos seus estopes.

e) Um gráfico só se movimenta em três direções definidas pela seqüência dos topos e fundos.

Um gráfico obrigatoriamente terá de estar em tendência de alta, de baixa ou lateral.

2. Objetivo

Deixar o lucro crescer e cortar as perdas o mais rápido possível.

3. Regras

a) Quando identificar uma congestão, só poderá operar nos seus extremos.

b) Quando identificar uma tendência, se não tiver iniciado uma operação na saída da congestão,
só poderá faze-lo na penetração do início do zigue (topo ou fundo anterior, conforme o caso),
ou no corte da linha de tendência na direção oposta à tendência prévia, desde que já tenha
retraçado pelos menos 1/3 da perna de alta prévia.

Para que fique nenhuma dúvida sobre as regras operacionais, farei abaixo um diagrama das
situações acima:

Regra operacional “a”: Padrão Retangular

EE EE

30% PV EE

40% PV PV
1 2 3
PC

30% PC EE

EE EE

Quando um preço estiver se movendo dentro de uma congestão retangular a região central (faixa
amarela) é a terra de ninguém. Nenhuma operação de compra ou venda deve ser iniciada dentro
desta área, a não ser que esteja enquadrada na alternativa 3.

Alternativa 1: o preço toca num dos extremos da congestão e retorna na direção oposta. Neste caso,
na caraterização de um ponto de retorno, isto é, na resistência, quando a mínima da barra do dia
anterior for penetrada, é ponto de venda com estope de entrada um pouco acima da linha de
resistência da congestão; no suporte, quando a máxima do dia anterior for penetrada é ponto de
compra com estope de entrada um pouco abaixo da linha de suporte da congestão.

Alternativa 2: o preço penetra um dos extremos da congestão, não confirma a perfuração e ocorre
um ponto de retorno. As estratégias são as mesmas da alternativa 1, mudando-se apenas o estope
de entrada para um pouco acima ou um pouco abaixo do topo ou fundo anterior, conforme o caso.

Alternativa 3: o preço se aproxima de um dos extremos da congestão e faz um ponto de retorno


antes de que um dos extremos seja alcançado. Nestes casos, inicialmente terá que calcular a
diferença entre o topo e o fundo da congestão. Em seguida, determine 30% deste valor. Depois
subtraia este valor do valor da resistência e some ao valor do suporte. Trace uma linha horizontal
sobre os novos valores obtidos. Só iniciará uma venda se a penetração da mínima do dia anterior
ocorrer até o limite dos 30%. No caso de uma compra é o inverso: só iniciará uma compra se a
penetração da máxima do dia anterior ocorrer até o limite dos 30%. Nos dois casos, o estope deve
ser colocado um ou dois tiques abaixo ou acima do fundo ou topo anterior. Mas, se o topo ou o fundo
a serem utilizados como referência de estope estiverem a menos de 1% da linha de suporte ou de
resistência, use as linhas como referência de estope.

A Técnica do Envelope de Joe Ross: foi criada para minimizar a possibilidade de se comprar ou
vender sobre uma perfuração falsa de uma congestão. A técnica consiste de:

1) Medir a amplitude da congestão (a distância entre a linha de resistência e a linha de suporte);


2) Se a congestão tiver de 10 a 25 barras, multiplica-se o valor da diferença obtida em (1) pela
razão 0,146 (alternativa 4); se a congestão tiver 25 barras ou mais, multiplica-se o valor da
diferença obtida em (1) pela razão 0,237 (alternativa 5). A idéia por trás do aumento da razão
quando a congestão tem mais do que 25 barras é a de que o preço precisará de mais força
para escapar para fora de uma congestão mais demorada.

Pontos de compra: fechamento ³

Valor do topo + 0,237 da diferença


Valor do topo + 0,146 da diferença

EE
EE EE

4 5
EE

Valor do fundo - 0,146 da diferença


Valor do fundo - 0,237 da diferença

Pontos de venda: fechamento £

Operacionalmente, as estratégias de compra e venda funcionam do seguinte modo: numa compra,


depois de definidido o envelope, comprar num fechamento igual ou maior que o seu limite superior.
Sendo um comando para ser executado no fechamento, a certeza que está fechando igual ou maior é
difícil de ser obtida. Desta forma, ou corre o risco de comprar alguns minutos antes supondo que vá
fechar igual ou maior e correr o risco de um imprevisto, ou deixar para comprar na abertura do dia
seguinte (no início do pregão) a qualquer preço. O estope, na versão original é o fundo da congestão.
Acho isto válido para uma faixa de congestão de pequena amplitude. Mas, no caso de uma
congestão de grande amplitude, se já temos que esperar por um fechamento que acaba ficando de 3
a 5% acima do nível de rompimento, e o que se espera a partir daí é uma continuação do
movimento, pessoalmente, prefiro colocá-lo um pouco abaixo da mínima da barra onde onde se deu a
penetração da congestão. Sai mais barato estopar aí e voltar a comprar, caso a máxima, após ter
comprado, volte a ser ultrapassada do que esperar pela penetração do fundo da congestão.

Numa venda, a estratégia é a mesma, só que invertida.

Regra operacional “a”: Padrão Triangular

PC PC

âMNORONHA
PC 8 PC
6 EE

EE
EE
7
9 EE
PV EE

PV

PC
âMNORONHA
EE 11 EE 13
EE

12 EE
10 PV

PV
PV

Alternativa 6: o preço fica congestionado dentro dos limites de um Triângulo Simétrico e a perfuração
para cima se dá relativamente próxima do topo do Triângulo. Neste caso, determine a altura da base
do triângulo e depois aplique a razão adequada (0,146 ou 0,237). Comprar num fechamento igual ou
maior do que o limite do envelope com estope de entrada um pouco abaixo da linha superior do
triângulo. No caso de uma perfuração para baixo, é o inverso.

Alternativa 7: o preço fica congestionado dentro dos limites de um Triângulo Simétrico e a perfuração
para cima se dá num nível razoavelmente inferior ao topo do Triângulo. Neste caso, comprar num
fechamento acima da linha de resistência com estope de entrada um pouco abaixo da linha inferior do
triângulo. O razoavelmente fico por conta de um nível de preço cuja relação risco/benefício, até
chegar ao topo/fundo, conforme o caso, do triângulo mostra um potencial de ganho satisfatório. No
caso de uma perfuração para baixo é o inverso.
Alternativas 8, 9, 10 e 11: é o caso de uma Cunha e o princípio é o mesmo que rege os Triângulos
Simétricos.

Alternativa 12: o preço se desdobra num Triângulo Ascendente. Calcular o envelope pela diferença
entre o topo e o fundo do triângulo acrescido de 0,146 ou 0,237, conforme o número de barras e
comprar num fechamento igual ou maior do que o limite do envelope colocando um estope de entrada
um pouco abaixo do corte da linha de tendência de alta do triângulo. No caso de um Triângulo
Descendente (Alternativa 13) é o inverso.

Regra operacional “b”: Tendência de Alta

PONTO DE COMPRA 3
âMNORONHA

PONTO DE COMPRA 2 ESTOPE DAS COMPRAS 1, 2 e 3

PONTO DE COMPRA 1
ESTOPE DAS COMPRAS 1 e 2

ESTOPE DA COMPRA 1

Sem dúvida, estas são as mais fáceis e as melhores operações de compra. Toda vez que olhar para
um gráfico e perceber visualmente que está subindo, ele encontra-se em tendência de alta. Se não
conseguiu, por qualquer razão, capturar o ponto de compra gerado na saída da congestão, em
qualquer tempo poderá iniciar uma nova operação de compra cada vez que o topo anterior for
ultrapassado. Enquanto o preço permanecer em tendência de alta, cada novo ziguezague
ascendente é um local para adicionar mais lotes na compra, se já estiver comprado, ou para iniciar
novas operações, se ainda não estiver.

No caso de novas adições, procure piramidar, isto é, aumente seus lotes de forma parcimoniosa, de
modo que a média do seu preço de compra fique sempre bastante afastada do nível do estope.

Duas dicas importantes:


a) Quando iniciar uma operação de compra, nunca olhe para trás, isto é, não importa quanto o
preço já tenha subido. Lembre-se que nenhum preço é tão alto que não possa subir mais,
nem tão baixo que não possa cair mais. O que importa, realmente, é a estratégia e a relação
risco/recompensa.
27 Em outras palavras, se o risco de sua perda será compensado pelo potencial
do seu ganho. Uma maneira de verificar o potencial de ganho, quando o
20 mercado se movimenta numa tendência de alta, é medir a amplitude da perna
de alta que antecedeu o novo ziguezague ascendente e adicionar este valor
ao fundo da correção prévia para obter uma projeção. Não é uma regra, mas
17 em geral, as amplitudes tendem a se repetir.

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b) Após ter iniciado uma operação, se ela estiver evoluindo favoravelmente, nunca faça a conta
do lucro através do preço corrente do mercado, mas sim pelo valor em que será estopado.
Acho que aí reside o grande truque para que possa permanecer durante toda um tendência e
deixar seu lucro crescer. Muitas vezes, poderá achar que se tivesse estopado no nível do
preço máximo atingido antes de ter sido estopado, teria feito melhor negócio. Mas, lhe garanto
que a partir daí, não terá mais coragem para recomprar quando o preço tiver ultrapassado a
máxima anterior, ou vice-versa numa tendência de baixa. Você só usufruirá a maior parte do
ganho de uma tendência se conseguir gravar a ferro e fogo, se conscientizar de fato, de que
quem vai lhe estopar é o mercado, quando a definição de uma tendência em andamento for
violada.

Regra operacional “b”: Tendência de Baixa

ESTOPE DA VENDA 1

ESTOPE DAS VENDAS 1 e 2


PONTO DE VENDA 1

â MNORONHA
ESTOPE DAS VENDAS 1, 2 e 3
PONTO DE VENDA 2

PONTO DE VENDA 3

Como pode ver, é exatamente o inverso. Não faz sentido me alongar por aqui, pois as regras, os
pontos de venda e os estopes são aplicados da mensma forma, só que no sentido contrário.

Finalizando esta aula, vou lhes mostrar um recurso que pode ser utilizado para antecipar as
operações de compra e venda quando uma tendência se encontra em andamento.

Numa visão clássica, os pontos de compra e venda quando o mercado se encontra em tendência são
gerados pelas penetrações dos topos ou fundos anteriores, conforme o caso. Mas, sabendo-se que
os preços não se movimentam em linha reta, descrevendo ziguezagues na direção da tendência
predominante, podemos, algumas vezes antecipar nossas compras ou vendas.

Em geral, quando os preços evoluem numa determinada direção, os movimentos contra a tendência
costumam corrigir de 1/3 a 2/3 da perna de impulso prévia, formando Bandeiras ou Flâmulas.
Podemos tirar partido operacional deste fato da seguinte maneira:

Até que a correção do preço tenha retraçado 1/3 da perna de impulso prévia, o sinal de
compra/venda permanece na ultrapassagem do topo ou fundo anterior, conforme o caso.

Porém, a partir do momento que a correção tiver alcançado a marca de 1/3, poderemos dar um
tratamento de Bandeira de Alta ou de Baixa. Isto é feito, traçando-se a linha de tendência da correção
e no seu corte iniciar uma operação de compra/venda, conforme o caso. O diagrama abaixo
esclarecerá melhor minha observação:

AMPLITUDE DA PERNA DE IMPULSO


PARA MEDIDA DA CORREÇÃO
â MNORONHA

PONTO DE COMPRA

CORREÇÃO DE 33%

CORREÇÃO DE 50%

CORREÇÃO DE 66%

ESTOPE DA COMPRA

Como não podemos ter certeza se o corte da linha de tendência da correção poderá ser abortado,
muitas vezes somos estopados. Estes casos são um pouco mais complicados, porque a ocorrência
de um ziguezague contra a tendência predominante, na realidade está revertendo a tendência
predominante. Mas, por outro lado, a nova linha de tendência retraçada se torna mais confiável e sua
penetração mais significativa.

Não tenho uma regra especial para este caso. Geralmente, observo o comportamento geral do
mercado. Se perceber que é um caso isolado, não titubeio e opero novamente no corte, colocando o
estope um pouco abaixo da mínima/máxima da perna de correção contra a tendência predominante.
Se não, aguardo a penetração e opero no rompimento do topo ou do fundo, conforme o caso.

Na próxima aula, veremos a combinação do procedimento operacional associado aos 9 cenários mais
prováveis do desdobramento de um gráfico e, se der, alguns exercícios. Do contrário, a aula 16 será
só de exercicios sobre as três últimas aulas.

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