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Microeconomia 6

Regulação Econômica
Alessandro V. M. Oliveira
Conteúdo
• Porque regular um mercado?
– Regulação do monopólio natural
• Regulação da Firma multiproduto
– Precificação de Ramsey
– Precificação de carga de pico
• Abordagens de regulação de preços
Por que Regular um Mercado?
Por que Regular um Mercado?

Ou “Quais as justificativas dos


reguladores existirem”?
Por que Regular um Mercado?

Ou “Quais as justificativas dos


reguladores existirem”?
Ou “O Estado tem algum papel de
intervenção nos mercados”?
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Contexto: Pressões sobre o Regulador

– A própria natureza pública da regulação faz com que o


trabalho dos reguladores seja alvo de
• Expectativas
(de grupos sociais desorganizados)
• Pressões
(de grupos sociais organizados)

– As pressões podem levar à “captura regulatória”


• O regulador é capturado pelas próprias firmas que se supõe que
controle
• Em troca de votos, recursos financeiros, promessa de emprego
futuro
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Fontes de Captura da Regulação

Regulados

Políticos Consumidores

Regulador

Resultado de
Leis
Mercado

O resultado de mercado é o fruto de um conjunto de interações entre os atores, na busca


de captura do regulador. Grupos organizados levam vantagem na captura.
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Por que Regular um Mercado?


• Razões de ser da existência de um regulador:

– Questões de Saúde, Segurança e Meio Ambiente


(Health, Safety, Environment, HSE)
• Regulação Técnica

– Razões econômicas: falhas de mercado


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Por que Regular um Mercado?


• Razões de ser da existência de um regulador:

– Questões de Saúde, Segurança e Meio Ambiente


(Health, Safety, Environment, HSE)
• Regulação Técnica

– Razões econômicas: falhas de mercado


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Falhas de Mercado
• Os mercados “falham” quando produzem resultados
ineficientes do ponto de vista econômico

– Ineficiência Econômica
• não significa “Ineficiência Técnica” (“Produtiva”)
• significa que o mercado por si só vai produzir menos
riqueza e bem-estar do que seria desejável e possível
• mesmo se as firmas estiverem produzindo
eficientemente
– em suas funções de produção.

– Logo: o regulador econômico tem o papel de buscar a


eficiência econômica dos mercados
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Tipos de Eficiência
Eficiência de Custos
• Minimização de custos, é a eficiência na produção e sua gestão.
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Tipos de Eficiência
Eficiência de Custos
• Minimização de custos, é a eficiência na produção e sua gestão.

Eficiência Alocativa
• Ausência de extração de rendas de monopólio sobre o consumidor.
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Tipos de Eficiência
Eficiência de Custos
• Minimização de custos, é a eficiência na produção e sua gestão.

Eficiência Alocativa
• Ausência de extração de rendas de monopólio sobre o consumidor.

Eficiência de Racionamento
• um nível fixo de produto é distribuído prioritariamente para aqueles
com maior propensão a pagar.
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Tipos de Eficiência
Eficiência de Custos
• Minimização de custos, é a eficiência na produção e sua gestão.

Eficiência Alocativa
• Ausência de extração de rendas de monopólio sobre o consumidor.

Eficiência de Racionamento
• um nível fixo de produto é distribuído prioritariamente para aqueles
com maior propensão a pagar.

Eficiência Dinâmica
• Inovação, investimentos em progresso técnico.
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Teste da Necessidade de Regulação


• O caso mais clássico de necessidade de inserção de
mecanismos regulatórios é a existência de um
Monopólio Natural.

• É o tipo de estrutura de mercado no qual a competição

– não é possível (sentido positivo)


• pode-se prever que existirá apenas uma empresa no mercado

– não é desejável (sentido normativo)


• um mercado onde o custo médio de produção da indústria é minimizado
quando há apenas um produtor
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Monopólio natural

AC = Average Cost; MC = Marginal Cost


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Monopólio natural
A aceitação de preço
(price taking) resulta em
lucros negativos: MC
abaixo de AC sempre

As firmas têm incentivo


expansionista: aumentar
a produção faz custos
caírem

Uma grande empresa


terá menores custos do
que mais empresas

AC = Average Cost; MC = Marginal Cost


©2000 Church and Ware
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Monopólio Natural: Resultados


• Por um lado:
– Em situações de monopólio natural, o resultado de
mercado produzirá eficiência de custos com uma empresa
apenas.
– A existência de outras firmas empurra os preços para
abaixo de seus custos médios, gerando prejuízo.
• A tendência é que haja a saída.
– Na medida em que apenas uma empresa se sustenta no
mercado, ela ganha em escala e seus custos são menores
do que seriam no caso da competição.
• Se uma indústria é monopólio natural, então a entrada de mais de
uma empresa será ineficiente.
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Monopólio Natural: Resultados


• Por outro lado:
– Porém, o monopólio gera problema de
ineficiência alocativa
• dado que o monopolista tem incentivos para aumentar seus
preços e extrair parcela do bem-estar do consumidor.
– Se a entrada é livre, podem também ocorrer ciclos:
resultado de monopólio – atratividade – entrada – guerra
de preços – saída(s) – resultado de monopólio.
• Problema: descontinuidade ou inconstâncias do serviço no curto
prazo: prejuízos ao consumidor.
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Monopólio Natural e Regulação


• O resultado de mercado em que uma indústria é ou não é
monopólio natural depende da interação entre demanda e
tecnologia.
• Se, a níveis relevantes de demanda de mercado, os custos de
produção são minimizados quando há uma única empresa, então há
justificativa para se introduzir regulação de preços e da entrada.
– Controle de entrada: assegura a eficiência de custos
– Controle de preços: assegura a eficiência alocativa
• A regulação atingirá sua meta de alinhar os objetivos da firma de
maximizar lucros com o objetivo social de eficiência apenas se o
regulador tiver perfeito conhecimento das condições de mercado e
desenhar o mecanismo regulatório adequado.
Regulação de Preços
• First Best (FB): precificar ao custo marginal
– é o preço de concorrência perfeita
– maximizar o Bem Estar Econômico
– ótimo irrestrito
• Pode ser que o FB seja inviável
– por ser deficitário para a firma
– partir para um Second Best (SB)
• ótimos restritos
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Monopólio natural e regulação

©2000 Church and Ware


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Monopólio natural e regulação


A precificação ao CMg pode
ser ou não deficitária.
- Com D1, é deficitária.
- Com D2, é lucrativa.

©2000 Church and Ware


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Monopólio natural e regulação


A precificação ao CMg pode
ser ou não deficitária.
- Com D1, é deficitária.
- Com D2, é lucrativa.

Quando as EE estão
exauridas, mas a indústria
ainda é monopólio natural,
então a regra P = CMg será
lucrativa

EE Exauridas

©2000 Church and Ware


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Monopólio natural e regulação


A precificação ao CMg pode
ser ou não deficitária.
- Com D1, é deficitária.
- Com D2, é lucrativa.

Quando as EE estão
exauridas, mas a indústria
ainda é monopólio natural,
então a regra P = CMg será
lucrativa

Quando as EE não estão


exauridas, então a regra
P= CMg será deficitária

EE Não Exauridas
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Monopólio natural e regulação


A precificação ao CMg pode
ser ou não deficitária.
- Com D1, é deficitária.
- Com D2, é lucrativa.

Quando as EE estão
exauridas, mas a indústria
ainda é monopólio natural,
então a regra P = CMg será
lucrativa

Quando as EE não estão


exauridas, então a regra
P= CMg será deficitária

Sustentabilidade do monopólio natural: Com D1 e p1, o lucro é zero. Um novo entrante não conseguiria ter entrada
lucrativo. Com D2 e p2, o monopólio natural não é sustentável. Entrantes com preços entre P2 e c* = Oscilações.
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Monopólio natural
• Monopólio natural fraco = EE exauridas
– o monopólio é “insustentável”
– regra P = CMg é lucrativa
• Monopólio natural forte = EE não exauridas
– o monopólio é “sustentável”
– regra P = CMg deficitária
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Precificação do monopolista natural


Caso do Monopólio
A precificação ótima é o
Natural Fraco “First-Best” price

O “First-Best” price produz


o ótimo do ponto de vista
do bem-estar econômico,
regra P = CMg

Solução “First-Best” é
igual a (pS, QS) =
máximo de CS. Os
lucros estão em pm.

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Precificação de Ramsey
Caso do Monopólio O “First-Best Pricing” é
deficitário, com lucros
Natural Forte econômicos negativos
=a+b+c

Se a firma não puder


praticar algum esquema de
discriminação de preços ou
preço não linear, ela não vai
aceitar essa solução sem
um subsídio = a + b + c

No curto prazo pode até


aceitar pS, mas não no
longo prazo. Tensão
entre eficiência
econômica e adequação
financeira.

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Precificação de Ramsey
Caso do Monopólio Solução: p e Q que
Natural Forte maximizam o superávit total
SUJEITO à restrição de
break-even da firma.

Precificação de Ramsey,
produz (pR, QR)

A precificação de Ramsey é
um “Second-Best” Price
(ótimo restrito)

Abaixo dele: deficitário


Acima dele: + ineficiente

Perda peso morto


=e+b
Não nulo, por isso
“Second-Best”

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Balanço “First-Best” vc “Second-Best”


• No FB, maximiza-se o bem-estar econômico total,
de maneira irrestrita
– a regra que obtém isso é P = CMg
• O SB ocorre quando o FB é inviável no longo
prazo, por ser deficitário
– ocorrência de monopólio natural forte
– maximiza-se o bem-estar econômico total, sujeito à
restrição de que a firma pelo menos obtenha o ponto
de break-even da firma
• Break-even = nem deficitário nem lucrativo
– No produto simples, P = CMe
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Captura regulatória
A regulação deveria
estabelecer p = CMg
(em pc, Qc)

Em vez disso, o regulador


capturado faz concessões e
o resultado de monopólio
não regulado é o que
emerge (em pm, Qm)

As firmas ganham pm e o
consumidor perde isso mais
o triângulo peso morto DWL

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Regulação da firma multiproduto
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Firma multiproduto
• Duas possibilidades:
– Demandas independentes
– Demandas interdependentes
• No caso de independência entre as demandas,
as elasticidades-preço cruzadas da demanda
são nulas
– alterações no preço de um bem não afetam a
demanda pelo outro bem
• e vice-versa
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Firma multiproduto
• No caso de multiproduto, podem surgir
economias de escopo
– existência de insumos compartilhados
– custos comuns entre os produtos
• custos que não são causados, e nem atribuíveis a um
único produto
– Ex. 𝐶 𝑞1 , 𝑞2 = 𝑓 + 𝑐1 𝑞1 + 𝑐2 𝑞2
• 𝑞1 é a produção durante o dia e 𝑞2 , durante a noite
• 𝑐1 e 𝑐2 refletem custos variáveis e 𝑓 são custos comuns
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Firma multiproduto
• Como sempre, a solução “First-Best” clama pela regra P = CMg
– para cada um dos produtos, individualmente
– Ex. 2 produtos, 𝑝1 = 𝑐1 e 𝑝2 = 𝑐2
• A esses preços, a firma não vai recuperar os seus custos fixos comuns
– solução deficitária: lucro = −𝑓
– Preço de Ramsey: a firma alcançar o breakeven
– várias possibilidades de estrutura de preços. Exs.
• 𝑝1 > 𝑐1 e 𝑝2 = 𝑐2
▪ P>CMg durante o dia para a firma recuperar os custos fixos comuns e P=CMg
durante a noite
• 𝑝1 = 𝑐1 e 𝑝2 > 𝑐2
▪ P>CMg durante a noite para a firma recuperar os custos fixos comuns e
P=CMg durante o dia
• 𝑝1 > 𝑐1 e 𝑝2 > 𝑐2
▪ P>CMg tanto durante a noite quanto o dia, e alocar algum share de custos
fixos comuns para cada período
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Firma multiproduto
• Como sempre, a solução “First-Best” clama pela regra P = CMg
– para cada um dos produtos, individualmente
– Ex. 2 produtos, 𝑝1 = 𝑐1 e 𝑝2 = 𝑐2
• A esses preços, a firma não vai recuperar os seus custos fixos comuns
– solução deficitária: lucro = −𝑓
– Preço de Ramsey: a firma alcançar o breakeven
– várias possibilidades de estrutura de preços. Exs.
• 𝑝1 > 𝑐1 e 𝑝2 = 𝑐2
▪ P>CMg durante o dia para a firma recuperar os custos fixos comuns e P=CMg
durante a noite
• 𝑝1 = 𝑐1 e 𝑝2 > 𝑐2
▪ P>CMg durante a noite para a firma recuperar os custos fixos comuns e
P=CMg durante o dia
• 𝑝1 > 𝑐1 e 𝑝2 > 𝑐2
▪ P>CMg tanto durante a noite quanto o dia, e alocar algum share de custos
fixos comuns para cada período
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Firma multiproduto
• Como sempre, a solução “First-Best” clama pela regra P = CMg
– para cada um dos produtos, individualmente
– Ex. 2 produtos, 𝑝1 = 𝑐1 e 𝑝2 = 𝑐2
• A esses preços, a firma não vai recuperar os seus custos fixos comuns
– solução deficitária: lucro = −𝑓
– Preço de Ramsey: a firma alcançar o breakeven
– várias possibilidades de estrutura de preços. Exs.
• 𝑝1 > 𝑐1 e 𝑝2 = 𝑐2
▪ P>CMg durante o dia para a firma recuperar os custos fixos comuns e P=CMg
durante a noite
• 𝑝1 = 𝑐1 e 𝑝2 > 𝑐2
▪ P>CMg durante a noite para a firma recuperar os custos fixos comuns e
P=CMg durante o dia
• 𝑝1 > 𝑐1 e 𝑝2 > 𝑐2
▪ P>CMg tanto durante a noite quanto o dia, e alocar algum share de custos
fixos comuns para cada período
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Precificação de Ramsey

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Precificação de Ramsey
Para fixar ideias, assuma 2
produtos com mesmo MC e
mesma 𝑄1𝑆 = 𝑄2𝑆 = 𝑄 𝑆

©2000 Church and Ware


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Precificação de Ramsey
Para fixar ideias, assuma 2
produtos com mesmo MC e
mesma 𝑄1𝑆 = 𝑄2𝑆 = 𝑄 𝑆

A demanda
do bem 2 é
mais elástica
que o bem 1

©2000 Church and Ware


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Precificação de Ramsey
Para fixar ideias, assuma 2
produtos com mesmo MC e
mesma 𝑄1𝑆 = 𝑄2𝑆 = 𝑄 𝑆

A demanda
do bem 2 é
mais elástica
que o bem 1

Note a
diferença do
efeito de
p>MC no
lucro e no
peso morto
(DWL)

©2000 Church and Ware


43

Precificação de Ramsey
Para fixar ideias, assuma 2
produtos com mesmo MC e
mesma 𝑄1𝑆 = 𝑄2𝑆 = 𝑄 𝑆

A demanda
do bem 2 é
mais elástica
que o bem 1

Note a
diferença do
efeito de
p>MC no
lucro e no
peso morto
(DWL)

Aumentar o preço do bem 1 gera muito mais perdas de bem-estar do que


do bem 2. Também: o aumento no lucro do produto 1 é menor.

©2000 Church and Ware


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Precificação de Ramsey
Para fixar ideias, assuma 2
produtos com mesmo MC e
mesma 𝑄1𝑆 = 𝑄2𝑆 = 𝑄 𝑆

A demanda
do bem 2 é
mais elástica
que o bem 1

Note a
diferença do
efeito de
p>MC no
lucro e no
peso morto
(DWL)

Aumentar o preço do bem 1 gera muito mais perdas de bem-estar do que


do bem 2. Também: o aumento no lucro do produto 1 é menor.
Assim é menos custoso financiar os requisitos de receita da firma por
meio de aumentos no bem com demanda + inelástica = Regra de Ramsey.
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Precificação de carga de pico


Peak-load pricing (PLP)
• O problema da carga de pico surge quando:
1. A demanda não é constante
• mas variável ao longo de um período de tempo
– Diferentes períodos do dia, mês ou ano (sazonalidade da demanda)

2. A capacidade é constante ao longo dos períodos


3. O produto não pode ser estocado
• Típico de bens públicos, infraestruturas, recursos essenciais
– Ex. água, gás, eletricidade, telefonia, terminais
aeroportuários, rodovias, etc
(não se “estoca” passageiros).
• Obtém-se a capacidade ótima e, em um momento seguinte,
o preço ótimo de pico
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Precificação de carga de pico


• Dois problemas da carga de pico
– Capacidade Ótima
• qual o nível de capacidade a ser instalada?
– quando o custo do congestionamento excede o custo unitário
da capacidade, justifica-se a expansão
– Preço Ótimo
• dada a capacidade disponível, quais são os preços
ótimos em cada período?
– cobra-se mais no pico para encorajar os consumidores com
flexibilidade de uso a se deslocarem para o período de fora do
pico
» Ex. passageiros a negócios e a lazer
47

Custo marginal com K Fixo

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48

Custo marginal com K Fixo


A firma não consegue
produzir q maior do que sua
capacidade instalada k

©2000 Church and Ware


49

Custo marginal com K Fixo


A firma não consegue
produzir q maior do que sua
capacidade instalada k

Suponha o seguinte CMg:


- horizontal: produz ao
custo constante de b por
unidade até k.
- vertical: não consegue
produzir mais que k.

©2000 Church and Ware


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Custo marginal com K Fixo


A firma não consegue
produzir q maior do que sua
capacidade instalada k

Suponha o seguinte CMg:


- horizontal: produz ao
custo constante de b por
unidade até k.
- vertical: não consegue
produzir mais que k.

Por que vertical em k?


Pode-se produzir ao custo b
em k, mas também, se a
demanda for alta, soma-se
“custo do racionamento” ou
do “congestionamento”
= perda de excedente do
consumidor marginal

©2000 Church and Ware


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Precificação eficiente e K em excesso


Considere dois períodos:
fora do pico e pico, com
demandas, respect. Do e Dp

O preço ótimo para ambos


os períodos é p = b. A esse
preço, a demanda em
nenhum período ultrapassa
k. Não é preciso racionar a
demanda.

Não há custo de
racionamento

©2000 Church and Ware


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Racionamento eficiente
Nesse caso, produz-se
excesso de demanda em
ambos os períodos.

O racionamento
eficiente da demanda
requer que os
consumidores com
maior WTP recebam o
bem: preços sobem

A necessidade de
racionamento fora do
pico é menor que
dentro do pico:
preços sobem menos

Custos de racionamento:
= pP-b no pico
= po-b fora do pico

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Pico e fora do pico


Excesso de demanda
apenas no período de pico

O preço sobe acima do


custo marginal de produção
(b) apenas nesse período,
dada a geração de custos de
racionamento pp-b

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Abordagens de
regulação de preço
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Abordagens de regulação
• Trataremos de dois tipos
– Regulação da taxa de retorno
• Rate-of-return regulation (ROR)
– Regulação do preço-teto
• Price-cap regulation

• E, para estudo de caso: aeroportos


– single till
– dual till
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Rate-of-Return Regulation (ROR)

• Na prática, é muito difícil e demorado estimar


as funções de custo e demanda da empresa
– Nem sempre o regulador tem essa paciência
– Seria uma forma de encontrar o preço ótimo com
máxima precisão

Slide 56
© Pearson Education do Brasil
57

Rate-of-Return Regulation (ROR)


Regulamentação na prática
– De acordo com um método alternativo de formação
de preço – a regulação da taxa de retorno – os
órgãos reguladores fixam um preço máximo com
base na taxa de retorno esperada da empresa.
• P = CVMe + (D + T + sK)/Q, onde
– P = Preço, CVMe = custo variável médio
– D = depreciação, T = impostos
– s = taxa de retorno permitida, K = estoque de capital da empresa

Slide 57
© Pearson Education do Brasil
58

Rate-of-Return Regulation (ROR)


• Regulação tarifária que estabelece uma taxa “normal”
de retorno (benchmark) ao regulado.
– Fixa um preço regulado.
• ROR sobre o capital investido
• ROR sobre o custo
– a regulação americana do transporte aéreo era sobre o capital, e a
brasileira, sobre os custos operacionais (Porto, 1981)
• Consequências:
– Falta de concorrência em preços
– Qualidade acima do socialmente desejável
– Incentivos a ineficiência
• custos elevados
• Efeito Averch-Johnson (overinvestment)
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Price-Cap Regulation
• Regulação com Regra RPI-X (também CPI-X)
– RPI é o aumento percentual no Retail Price Index
– “Fator X” é um fator percentual
• Representa os ganhos em eficiência que o regulador
espera que o aeroporto atinja
• Os ganhos são relativos à economia em um
determinado período, não quer dizer que a cia seja
eficiente
• fixado com base no valor dos ativos, custo do capital,
taxas esperadas de crescimento da produtividade e da
demanda, além do progresso da competição
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Price-Cap Regulation
• RPI - X é o máximo aumento anual que o aeroporto pode
efetuar ao estabelecer seus preços
• RPI - 3% = se o RPI for de 4%, então o aeroporto pode aumentar o seu
preço em 1% nesse ano
• RPI - 0 = a empresa é permitida aumentar seus preços no mesmo
ritmo da taxa de inflação
• RPI-RPI = a empresa não pode aumentar seus preços, mesmo para
atualizar pela inflação
– Toda eficiência (aumentos menores de custos) é embolsada pelo
operador = Incentive Regulation
– Usado no Reino Unido, Austrália e Dinamarca, além de outros
setores por todo o mundo
– Novos investimentos: RPI – X + K
K é um fator de amortização de investimentos
• long-run marginal costing vs short-run marginal costing
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Price-Cap Regulation
• RPI - X é o máximo aumento anual que o aeroporto pode
efetuar ao estabelecer seus preços
• RPI - 3% = se o RPI for de 4%, então o aeroporto pode aumentar o seu
preço em 1% nesse ano
• RPI - 0 = a empresa é permitida aumentar seus preços no mesmo
ritmo da taxa de inflação
• RPI-RPI = a empresa não pode aumentar seus preços, mesmo para
atualizar pela inflação
– Toda eficiência (aumentos menores de custos) é embolsada pelo
operador = Incentive Regulation
– Usado no originalmente no Reino Unido, Austrália e Dinamarca,
além de outros setores por todo o mundo.
– Novos investimentos: RPI – X + K
K é um fator de amortização de investimentos
• long-run marginal costing vs short-run marginal costing

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