Pensar em racismo é ao mesmo tempo questionar a sua origem ou causa.

É,
pois, a pior forma de discriminação, motivo pelo qual o discriminado não pode
mudar as características que a natureza lhe deu. Discriminação significa a
distinção, a exclusão, a restrição ou preferências baseadas em raça, cor,
descendência ou origem nacional ou étnica, que culmine no ato ou efeito de não
exercer, em condições de igualdade, dos direitos humanos e liberdades
fundamentais no domínio político, social ou cultural, ou em qualquer outro
domínio da vida pública (Convenção da ONU/1966). Na visão de Werneck
(2005), o racismo é um fenômeno ideológico, um importante fator de violação de
direitos e de produção de iniquidades, especialmente, no campo da saúde.
Nesse aspecto, essa pesquisa se propôs-se a investigar dois municípios no
interior do Espírito Santo, para compreender e comparar a ações promovidas
pelo Sistema Único de Saúde em relação a prestação do atendimento ao serviço
de saúde aos negros, sobretudo em territórios quilombolas. Trata-se de uma
pesquisa qualitativa, com utilização de entrevistas semiestruturadas. Os
procedimentos utilizados foram a aplicação de um questionário semiestruturado,
elaborados a partir do Formulário Google e enviado por endereço de e-mail aos
sujeitos respondentes para posterior realização de análise de conteúdo, com
base nas abordagens de Bardin (1977).

Iniquidades raciais em saúde e políticas de enfrentamento: as

experiências de Canadá, Estados Unidos, África do Sul e Reino
Unido
Werneck, Jurema.
s.l; s.n; s.d. 83 p.
Monografia em Português | SESSP-ISACERVO | ID: ses-26677