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Manifesto contra o trabalho 31.12.1999
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I. A DITADURA DO TRABALHO MORTO Zeitschrift Krisis
Um cadáver domina a sociedade – o cadáver do trabalho. Todas Bücher
as potências do globo estão coligadas em defesa desta Medien
dominação: o Papa e o Banco Mundial, Tony Blair e Jörg Haider,
sindicatos e empresários, ecologistas alemães e socialistas
franceses. Todos eles só têm uma palavra na boca: trabalho, Theorie &
trabalho, trabalho. Diskussion
Enteignung &
Cada um tem que poder viver do seu trabalho, reza o
Aneignung
princípio em vigor. Poder viver é, portanto, algo que está
Ideologie &
condicionado pelo trabalho, e não há direito à vida onde
esta condição não estiver preenchida. Bewegung
Politik & Rechtsform
Johann Gottlieb Fichte Subjekt & Aufklärung
Fundamentos do Direito Natural segundo os Princípios da Wert, Arbeit & Krise
Doutrina da Ciência, 1797. ► Krisis-Beiträge
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O trabalho, por mais baixo que seja, por mais que tenha em
vista apenas o dinheiro, está sempre em relação com a
natureza. O simples desejo de executar um trabalho conduz
sempre mais e mais à verdade, às leis e preceitos da
natureza, que são a verdade.
Thomas Carlyle
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Karl Marx
Na esfera do trabalho não conta aquilo que se faz, mas sim que o
fazer, enquanto tal, seja feito, pois o trabalho é um fim em si
mesmo justamente na medida em que traz consigo a valorização
do capital-dinheiro – a infinita multiplicação do dinheiro por
intermédio do dinheiro. O trabalho é a forma de actividade própria
desta absurda finalidade autotélica. É por isso, e não por
quaisquer razões objectivas, que os produtos são todos eles
produzidos como mercadorias. Só sob a forma de mercadoria
representam a abstracção dinheiro, cujo conteúdo é a abstracção
trabalho. Nisto consiste o mecanismo da engrenagem social
autonomizada em que se mantém aprisionada a humanidade
moderna.
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Friedrich Nietzsche
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Georg W. F. Hegel
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Friedrich Nietzsche
Não foi por vontade própria que a maioria dos homens passou a
produzir para mercados anónimos e portanto para uma economia
monetária generalizada, mas sim porque, com o absolutismo, a
fome de dinheiro monetarizou os impostos e aumentou-os de
maneira exorbitante. Os indivíduos tinham que «ganhar dinheiro»,
não para si, mas para o Estado militarizado do início da
modernidade: para as novas armas de fogo, para a logística e a
burocracia estatais. Foi assim, e não de outra forma, que veio ao
mundo a absurda finalidade autotélica da valorização do capital,
e, com ela, a do trabalho.
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Friedrich Stampfer
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Henry Ford
Karl Marx
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Karl Marx
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Não entra nestas cabeças este facto simples: não foi de forma
nenhuma a especulação que fez parar os investimentos reais,
porque estes já tinham deixado de ser rentáveis em consequência
da terceira revolução industrial. O disparo especulativo só pode
ser um sintoma disso mesmo. O próprio dinheiro, que
aparentemente circula em quantidades infinitas, já não é «bom»,
mesmo em sentido capitalista, mas apenas simples «ar quente»
com que foi sendo empolada a bolha especulativa. Qualquer
tentativa de drenar um pouco esta bolha, recorrendo a projectos
tributários mais ou menos imaginativos («Taxa Tobin», etc.) para
reconduzir novamente o capital-dinheiro às rodas alegadamente
«correctas» e reais da engrenagem da sociedade do trabalho, só
pode acabar por levar ao seu mais rápido rebentamento.
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Karl Marx
efectivação não poderá ser vista uma vez mais como algo de
quase automático, antes terá que ser uma consciência negadora
– objecção e rebelião, não respaldada em qualquer «lei da
história». O ponto de partida desta rotura não pode ser um novo
princípio universal e abstracto, mas apenas a repulsa que cada
um sente perante a sua existência enquanto sujeito do trabalho e
da concorrência, e a recusa categórica de ter que continuar a
funcionar assim, em circunstâncias cada vez mais miseráveis.
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Karl Marx
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Georg Büchner
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