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Ciência da Informação e Biblioteconomia

Biblioteconomia
#5

Vitor Hugo Moraes


2014
“Haverá sempre
bibliotecários celestes
e
bibliotecários pedestres.”
ANTONIO HOUAISS
Ensino da biblioteconomia no
Brasil
história
Cursos

.
Biblioteca Nacional: primeiro
curso no Brasil

O primeiro curso de biblioteconomia no Brasil


foi instituído na Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro, em 1911.

O curso teve início apenas em 1915, tendo


funcionado até 1922, quando foi extinto.

Durante esse período, a principal influência


sobre o curso vinha da França, como em
tantos outros aspectos da vida nacional.
.
Mackenzie

A influência americana na formação profissional do bibliotecário


brasileiro teve início no fim da década de 1920 e início da
seguinte.

Em outubro de 1929 foi instituído o segundo curso de


biblioteconomia brasileiro, em São Paulo, patrocinado pelo então
Instituto, hoje Universidade, Mackenzie. Esse Instituto havia
trazido dos Estados Unidos uma jovem bibliotecária, Dorothy
Muriel Gueddes, a quem foi confiada a dupla responsabilidade de
preparar uma bibliotecária do Instituto para fazer curso de
especialização na Universidade de Columbia, Estados Unidos, e
substituí-la na sua ausência.

.
Cursos da Prefeitura de São Paulo e FESP
A Prefeitura de São Paulo, em 1935, criou o Departamento de
Cultura, com a incorporação da Biblioteca Municipal, cujo chefe
era Rubens Borba de Moraes que passou a ter incumbência de
criar um curso de biblioteconomia

Em 1936 a Escola de Biblioteconomia estava em pleno


funcionamento no prédio da Escola de Comércio Álvares
Penteado, no recinto destinado à Escola de Sociologia e Política
de São Paulo.

Em 1939 não houve nenhum curso por decisão da Prefeitura da


Cidade de São Paulo.

Em 1940 ressurge o curso de biblioteconomia já subvencionado


pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, e em
1943, delibera-se em transformá-lo em Escola de
Biblioteconomia que na época contou com o auxílio da Fundação
Rockefeller e com a colaboração da American Library Association .
Cursos da Prefeitura de São Paulo e FESP
Em 1940, o Departamento Administrativo do Serviço Público
determinou a divisão da carreira de bibliotecário em Bibliotecário
e Bibliotecário Auxiliar e instituiu um curso de biblioteconomia
intensivo, com a duração de 6 meses. Esse curso, que funcionou
até 1944, seguia a orientação americana. O sucesso desses
cursos do DASP inspirou uma nova reforma do curso mantido
pela Biblioteca Nacional, em 1944.

.
Reforma do curso da Biblioteca
Nacional
A Biblioteca Nacional sofreu novas reformas em sua
estrutura e, em 1944, também o curso de
Biblioteconomia foi reformulado, sob a orientação do
professor do curso e seu diretor entre 1944 e 1948,
Josué Montello.

A reforma implicou em uma mudança nos objetivos do curso,


pois não mais se limitaria a formar profissionais para a Biblioteca
Nacional, mas, oferecendo formação básica, estaria preparando
pessoas para qualquer tipo de biblioteca. Após a reforma, a
Biblioteca Nacional passou a oferecer cursos em dois níveis,
fundamental e superior, e mais cursos avulsos de atualização.
.
Curriculo

.
Novo currículo e reconhecimento profissional

Desde 1955 o curso oferecido pela Biblioteca Nacional vinha


sendo objeto de estudo visando a nova reforma. Mas foi
somente em 1962 que o novo currículo, com a extensão de três
anos, foi finalmente aprovado, através do Decreto 550, de
fevereiro de 1962.

A conseqüência imediata da aprovação do novo currículo da


Biblioteca Nacional em fevereiro de 1962 foi, de fato, a elevação
da profissão à "profissão de nível superior", meta finalmente
conseguida graças aos esforços e dedicação constante de um
grupo de bibliotecários, dentre os quais se deve ressaltar o
nome de Laura Russo.

Mas foi somente em 1962, com a aprovação do currículo da


Biblioteca Nacional (modelo do novo currículo mínimo), que se
desencadeou o processo de regulamentação da profissão - Lei
nº. 4.084/62 – e aprovação do currículo mínimo dos cursos que
seriam a única porta possível para a nova profissão. .
Década de 70
O fim da década de 1960 e o início da de 1970 foram
marcados por instabilidade política, mas também
acentuado crescimento econômico. Refletindo o
sucesso da economia, o panorama da área de
Biblioteconomia era também de crescimento e
mudanças. Em 1971 havia 17 cursos funcionando.
Onze novos cursos foram instalados entre 1970 e
1977.

Dentre eles o curso de Biblioteconomia das


Faculdades Integradas Teresa d'Ávila (FATEA), em
Lorena, em 1975. Em 1976 foi criada a FATEA de
Santo André que posteriormente seria denominada
Faculdades Coração de Jesus (FAINC). .
Parâmetros Curriculares
Nacionais
Em 1996, a publicação da Lei 9.394 que dispõe sobre
as Diretrizes e Bases da Educação, desencadeou
alterações em todas as esferas do ensino no país.
Desde então, instrumentos legais emanados dos
órgãos governamentais responsáveis pela educação no
país desenvolvem ações no sentido de adequá-la à
realidade vivida pelas escolas.

Após 2001, o Ministério da Educação deixou para cada escola a


responsabilidade de definir o currículo específico além do que as
mesmas terão o dever social e político de discutir com a categoria
profissional. Conforme orientação do Parecer CNE/CES 67, de 11
de março de 2003, eliminou-se a exigência de currículos mínimos
nacionais. .
Curriculo

.
Biblioteconomia
Na Conferência Mundial de Educação para Todos, realizada em Jomtien, na
Tailândia, em 1990, foram definidos quatro pilares da educação, que
deveriam ser a meta para o desenvolvimento educacional em todos os
países signatários de seus documentos. Esses pilares são:

Aprender a conhecer;
Aprender a fazer;
Aprender a viver com os outros;
Aprender a ser.

As diretrizes Curriculares Nacionais – Parâmetros Curriculares


Nacionais – enfatizam a necessidade de centrar o ensino e
aprendizagem no desenvolvimento de competências e habilidades
por parte do aluno, em lugar de centrá-lo no conteúdo conceitual
apenas.

.
Resolução CNE/CES 19, de 13 de
março de 2002
As Diretrizes Curriculares para os cursos de Biblioteconomia,
integrantes dos Pareceres CNE/CES 492/2001 e
1.363/2001, deverão orientar a formulação do projeto
pedagógico do referido curso.

O projeto pedagógico de formação acadêmica e profissional a ser


oferecida pelo curso de Biblioteconomia deverá explicitar:

a) o perfil dos formandos;


b) as competências e habilidades gerais e específicas a serem
desenvolvidas;
c) os conteúdos curriculares de formação geral e os conteúdos de
formação específica ou profissionalizante;
d) o formato dos estágios;
e) as características das atividades complementares;
f) as estrutura do curso;
g) as formas de avaliação. .
Parecer CNE/CES 492/2001
Perfil dos Formandos

A formação do bibliotecário supõe o desenvolvimento de


determinadas competências e habilidades e o domínio
dos conteúdos da Biblioteconomia. Além de preparados
para enfrentar com proficiência e criatividade os
problemas de sua prática profissional, produzir e
difundir conhecimentos, refletir criticamente sobre a
realidade que os envolve, buscar aprimoramento
contínuo e observar padrões éticos de conduta, os
egressos dos referidos cursos deverão ser capazes de
atuar junto a instituições e serviços que demandem
intervenções de natureza e alcance variados:
bibliotecas, centros de documentação ou
informação, centros culturais, serviços ou redes de
informação, órgãos de gestão do patrimônio cultural
etc.
.
Parecer CNE/CES 492/2001
Competências e Habilidades
Dentre as competências e habilidades dos graduados em Biblioteconomia enumeram-
se as típicas desse nível de formação.

a) Gerais
gerar produtos a partir dos conhecimentos adquiridos e divulgá-los;
formular e executar políticas institucionais;
elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos;
utilizar racionalmente os recursos disponíveis;
desenvolver e utilizar novas tecnologias;
traduzir as necessidades de indivíduos, grupos e comunidades nas respectivas áreas
de atuação;
desenvolver atividades profissionais autônomas, de modo a orientar, dirigir,
assessorar, prestar consultoria, realizar perícias e emitir laudos técnicos e
pareceres;
responder a demandas sociais de informação produzidas pelas transformações
tecnológicas que caracterizam o mundo contemporâneo.

b) Específicas
Interagir e agregar valor nos processos de geração, transferência e uso da informação,
em todo e qualquer ambiente;
Criticar, investigar, propor, planejar, executar e avaliar recursos e produtos de
informação;
Trabalhar com fontes de informação de qualquer natureza;
Processar a informação registrada em diferentes tipos de suporte, mediante a
aplicação de conhecimentos teóricos e práticos de coleta, processamento,
armazenamento e difusão da informação;
Realizar pesquisas relativas a produtos, processamento, transferência e uso da
informação.

Conteúdos Curriculares
Os conteúdos dos cursos distribuem-se em conteúdos de formação geral, destinadas a
oferecer referências cardeais externas aos campos de conhecimento próprios da
Biblioteconomia e em conteúdos de formação específica, que são nucleares em .
Grade curricular

.
Nova grade curricular FAINC

1 semestre
Normalização documentária 72h
Lógica instrumental 36h
Teoria da informação e comunicação 36h
Leitura e formação de leitores 36h
História da cultura 72h
Língua portuguesa e redação 72h
Ciência da informação e biblioteconomia 36h
Elementos de estatística 72h

2 semestre
Representação descritiva de documentos 72h
Princípios de teologia e filosofia 36h
Metodologia da pesquisa científica 72h
Introdução à lingüística documentária 36h
Tec. da informação aplicada a Biblioteconomia 72h
Gestão organizacional de unidades de informação
36h
Atividades complementares 30h

.
Nova grade curricular FAINC

3 semestre
História econômica, política e social geral e do Brasil
72h
Psicologia das relações humanas 36h
Estudos de usuários da informação científica e
tecnológica 36h
Informática documentária 36h
Representação descritiva de materiais especiais
72h
Inglês instrumental 72h
Análise documentária 36h
Atividades complementares 30h

4 semestre
Representação temática e classificação 72h
Representação descritiva de documentos eletrônicos
36h
Disseminação e mediação da informação 36h
Planejamentos de unidades de informação 72h
Fontes de informação 36h
Ação cultural e educacional 36h
Gerenciamento de acervos informacionais 72h
.
Atividades de acervos informacionais 72h
5 semestre
Gerenciamento eletrônico de documentos 36h
Conservação e conforto ambiental em unidades de
informação 36h
Gestão de serviços de disseminação da informação
36h
Gestão de informação empresarial 72h
Gestão de informatização de unidades de informação
72h
Catalogação automatizada 36h
Fontes de informação especializada 36h
Indexação documentária 36h
Atividades complementares 36h

6 semestre
Indexação documentária e tesauros 36h
Sistemas e redes de informação 36h
Gestão de qualidade e marketing em unidades de
informação 72h
Arquitetura da informação e biblioteca digital 36h
Gerenciamento de projeto de ambiente informacional
36h
Documentação e informação jurídica 36h
Editoração eletrônica 36h .
Nova grade curricular FAINC

7 semestre

Tópicos emergentes 72h


Gestão do conhecimento 36h
Consultoria em sistemas de informação 36h
Prática laboratorial integrada 72h
Estágio supervisionado 150h
Elaboração de TCC 84h

.
FIM

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