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RESUMO: Este artigo trará pesquisas e conceitos relevantes do tema aborto. Nos
primeiros tópicos verificaremos o que a ciência diz a respeito, os meios para a sua
causa, os métodos utilizados para sua concretização, as consequências para o feto e
para a mãe.. Em seguida analisaremos o que a lei Brasileira dispõe sobre o assunto,
e em quais casos é permitido abortar. E no final a visão da Ética Cristã, iremos
encontrar passagens da Bíblia mostrando como a vida é um dom de Deus, o
porque dela ser tão importante, e o porque do ser humano, não ter o poder de
decisão se o bebe merece ou não viver !
ABSTRACT: This article will bring research and concepts relevant to abortion. In the
first topics we will check what science says about it, the means for its cause, the
methods used to achieve it, the consequences for the fetus and for the mother. Next
we will analyze what Brazilian law has on the subject, and in which cases abortion is
allowed. And in the end the vision of Christian Ethics, we will find passages from the
Bible showing how life is a gift from God, why it is so important, and why man does
not have the power to decide whether or not the baby deserves it to live !
INTRODUÇÃO
1. O QUE É O ABORTO?
O aborto é a morte de uma criança no ventre de sua mãe, produzida durante
qualquer momento da etapa, que vai desde a fecundação (união do óvulo com o
espermatozoide) até o momento prévio ao nascimento.
Ocorre sem qualquer intervenção externa, sendo ocasionado por diversos fatores,
entre os quais a baixa vitalidade do espermatozoide (causa paterna), afecções na
placenta (causa materna), e a morte do feto por infecções sanguíneas (causa fetal),
ou seja, sem desejo ou previsão da mãe e;
3.METODOS DE ABORTO
Aplica-se no útero uma espécie de tubo vazado com uma ponta afiada . Um forte
poder sucção espedaça o pequeno corpo do bebê que ali esta sendo gerado, assim
como a placenta e absorve ambos. O abortista introduz logo uma pinça para extrair o
crânio, que costuma não sair pelo tubo de sucção. Algumas vezes as partes mais
pequenas do corpo do bebê podem ser identificadas. Quase 95% dos abortos nos
países desenvolvidos são realizados desta forma.
3.2 CURETAGEM
Neste método, é utilizada uma cureta ou faca, proveniente de uma colher afiada na
ponta que extraem aos pedaços, o feto e a placenta. A princípio, a curetagem e a
aspiração são realizadas no máximo até 12 semanas (2 meses e meio) de gestação.
Ao fazer esse tipo de aborto, a mãe poderá acarretar vários tipos de problemas para
a sua saúde, tais como:
3.3 PROSTAGLANDINA
Podemos também analisar varias outras complicações muito sérias causadas por
esse método:
-As mesmas complicações que uma curetagem pode produzir, com o agravante de
uma possível perfuração do útero e da formação de aderências;
- intoxicação por retenção de água; efeitos secundários do soro salino e da pituita que
podem causar falhas de funcionamento do coração e morte;
- possibilidade de gravidez mais avançada do que a informada pela mãe e, na
ausência de um exame sério, poderia abortar uma criança de 2 quilos ou 2 quilos e
meio. Esse tipo de aborto apresenta um perigo dez vezes superior à curetagem. A
mortalidade vai de 4 a 22 por mil.
Ainda sobre métodos abortivos, uma pesquisa liderada pelo médico Emilio Jesús
Alegre del Rey, abre um conhecimento acerca da chamada pílula do dia seguinte
(pílula ru-486), dos abortos de nascimento parcial (D&X) , e do dispositivo intrauterino
(DIU).
Este procedimento faz com que o bebê morra e que sua cabeça se desabe. Em
seguida extrai-se a criatura e lhe é cortada a placenta.
3.8 DIU
Os chás abortivos usados por mulheres que estão grávidas, podem trazer diversos
efeitos colaterais. O maior perigo de fazer o uso de chás abortivos, além de não
ocasionar a expulsão do feto, é resultar na má formação do bebê. Além disso, a
mulher pode sofrer dificuldades de amamentar.
Tomar chás abortivos, também podem intoxicar a mulher, que deve buscar
atendimento médico urgente. O aborto, nesses casos, pode não acontecer e ainda o
feto sofrer os efeitos tóxicos dessas infusões, causando efeitos colaterais como má
formação, nascimento fora do peso, parto pré-maturo, entre outras complicações
indesejáveis.
Outro efeito colateral, que normalmente, esses chás abortivos causam, é a elevação
da pressão nas artérias. Com isso o útero pode sofrer contrações que expulsam o
feto. Porém, tais contrações podem ser insuficientes e não provocar o aborto, mas
fazer mal ao feto e a gestante, como fortes dores uterinas.
Mais um efeito colateral, muito perigoso, é que eles podem causar hemorragia. Tais
hemorragias podem requerer atendimento médico emergencial à mulher e pode,
inclusive, levar a gestante à morte por sangramento intenso.
B - Aumento da taxa de nascimentos por cesariana (para permitir que o bebê consiga
viver mesmo que prematuro).
- morte violenta;
- Gravidez ectópica (fora do lugar) nas trompas, podendo ser fatal para a mãe
7.CONSEQUENCIAS PISICOLOGICAS
A- Para A Mãe:
- doenças psicossomáticas;
- depressões;
Métodos abortivos datam do século XXVIII a.C., tendo sido descoberto na China (uso
do mercúrio para induzir o aborto). Num comparativo entre a Bíblia e o Código de
Hamurabi, encontramos uma preocupação menos com o aborto propriamente dito e
muito mais com o ressarcimento ou compensação do dano causado. No mundo
grego, Aristóteles e Platão, pregavam a utilização do aborto como forma de controle
populacional. Enquanto Sócrates também o admitia, porém sem qualquer outra
justificativa, que não a de dar a gestante a liberdade de escolha.
O Código Civil Brasileiro, em seu artigo 4º, defende os direitos do nascituro, não
apenas após a nidação ou implantação, mas “desde a concepção”. “A personalidade
civil do homem começa do nascimento com a vida; mas a lei põe a salvo desde a
concepção os direitos do nascituro”.
“Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque:
Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um
terço, se, em consequência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a
gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer
dessas causas, lhe sobrevém a morte.
Agora iremos abordar o tema (aborto), segundo a ética cristã, de acordo com a
interpretação de Francisco Barbosa:
Acerca do assunto, a Bíblia assegura que Deus é o autor e a fonte da vida (Genesis
2.7; Jó 12.10), e somente Ele tem poder sobre a vida e a morte (1Samuel 2.6).
A vida de um ser humano no útero, é digna de todo o esforço necessário para permitir
um processo de concepção completo.
Na lei mosaica, provocar a interrupção da gravidez de uma mulher era tratado como
ato criminoso (Êxodo 21.22-23). No sexto mandamento, o homem foi proibido de
matar (Êxodo 20.13), que significa literalmente "não assassinar". Os intérpretes do
Decálogo, concordam que o aborto está incluso neste mandamento.
Assim, quem mata o embrião, ou o feto, peca contra Deus e contra o próximo. (Lição
Biblica, Casa Publicadora das Assembleias de Deus-CPAD, 2º Trimestre, an
2018, Lição 4, de 22 Abril de 2018)
A ciência nos diz que a vida humana começa no momento da concepção. A partir do
momento em que ocorre a fecundação, a composição genética da criança já está
completa. O gênero já foi determinado, juntamente com sua altura e cor do cabelo,
dos olhos e da pele. A única coisa que o embrião precisa para se tornar um ser de
pleno funcionamento é o tempo de crescer e se desenvolver.
Mais importante, Deus nos revela em Sua Palavra que não só a vida começa no
momento da concepção, mas que Ele sabe quem somos até mesmo antes disso
(Jeremias 1:5). O rei Davi disse isso sobre o papel de Deus na nossa concepção:
"Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe. Os teus olhos
me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus
dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda"
(Salmos 139:13,16).
A ciência responde claramente essa questão ao dizer que a vida humana começa na
concepção. Mas esta resposta ainda não é capaz de convencer muita gente, inclusive
pesquisadores, que continuam usando argumentos do tipo “aglomerado de células”
para justificar que, dependendo do estágio da gravidez, o aborto deveria ser
permitido.
A princípio, o termo “aglomerado de células” parece sugerir que o embrião não tem
vida própria, não tem controle próprio e autonomia, não tem viabilidade, agindo como
um “parasita” que não sobreviveria fora do útero.
Um estudo feito por Shahbazi e cols (2016), que foi publicado em uma das revistas
científicas mais renomadas do mundo (grupo Nature), demonstrou que esse
argumento é totalmente errôneo. Neste estudo, os pesquisadores utilizaram um
aparato experimental que permitiu avaliar o desenvolvimento de embriões humanos,
incluindo a transição da fase pré para a fase pós-implantação, sem utilizar qualquer
tecido materno.
A Bíblia ensina que a vida começa na concepção. As Escrituras nos revela que, não
só a vida começa na concepção, mas que Deus sabe quem somos até mesmo antes
disso (Jeremias 1.5). Davi descreve poeticamente: "Pois tu formaste o meu interior, tu
me teceste no seio de minha mãe. Os teus olhos me viram a substância ainda
informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e
determinado, quando nem um deles havia ainda" (Salmos 139.13,16).
Mas quando a ética cristã se opõe ao aborto de uma gravidez nessa situação, ela não
está menosprezando a vida da mulher, muito pelo contrário. Há muitos e muitos
casos de mulheres que abortam uma gestação que foi fruto de um abuso, e depois
não conseguem se perdoar.
Além disso, matar o embrião ou feto não apagará definitivamente o que de fato
aconteceu. Na verdade essa atitude pune o filho do agressor com a pena de morte, e
não o agressor.
Por mais que seja uma experiência custosa, a maioria esmagadora dos pais de filhos
deficientes jamais concordará que deveriam ter praticado o abordo durante a
gestação. Além disso, frequentemente temos notícias de crianças que foram
desenganadas durante a gestação, e que ao nascerem desafiaram todos os
prognósticos médicos.
Mas em casos em que realmente a vida da mãe está em risco, as pessoas envolvidas
devem analisar a situação com sabedoria. Elas devem orar a Deus, confiantes de que
Ele tem o controle de tudo em suas mãos. Elas devem saber que nenhum fio de
cabelo de suas cabeças se perde sem o consentimento do Senhor (Lucas 21:18; cf.
12:7). Por mais que não entendamos a providência divina, o final de todas as coisas é
a glória de Deus.
Em casos assim, muitos médicos optam por provocar o nascimento da criança, ainda
que seja um nascimento muito prematuro. Consequentemente, eles procuram
oferecer todos os recursos necessários para tentar garantir sua sobrevivência. Por
vezes, mesmo diante das mínimas chances, algumas crianças sobrevivem a tais
condições tão adversas de parto.
Aos defensores do Aborto, a grosso modo, parece-lhes que se uma mulher estiver
em perigo de vida, por causa da gravidez, é lícito matar o bebê e ponto final. Deus
tem dado à humanidade a capacidade de avançar tecnologicamente, e hoje, os
extraordinários recursos de que dispõe a Medicina oferecem meios para prosseguir
na luta em busca do fim almejado, isto é, a salvação do binômio mãe-filho. É lógico
que não podemos ser irracionais e engessados, cada caso é um caso, mas em geral,
a luta deve ser pela manutenção da vida, sempre, diz Francisco Barbosa.
Entendemos que a alma e o espírito são colocados por Deus no embrião, com a
concepção.
É oportuno dizer aqui que a vida humana, do seu início ao fim, está em grande parte
encoberta por um véu de mistério que só o próprio Criador e Sustentador conhece.
“Peso da Palavra do Senhor sobre Israel. Fala o Senhor, o que estende o céu, e que
funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele” (Zacarias 12.1);
Ao que tudo indica, Maria, a mãe de Jesus, já o tinha no ventre há um mês (quatro
semanas), quando foi visitar Isabel, sua prima. Esta já estava com seis meses de
grávida de João Batista (Lucas 1.36), tendo, nela, um feto de vinte e quatro semanas.
A Bíblia nos mostra que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, “a criancinha saltou no
seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo” (Lucas 1.41).
No ventre de Maria, não estava “uma coisa”, mas o Salvador do Mundo; no ventre de
Isabel não estava um ser desprovido de alma, mas uma “criancinha” que pulou de
alegria ao ouvir a bendita saudação. O Espírito Santo agiu ali através de uma
“criancinha” ainda em formação (v.41).
Mesmo sem ser uma pessoa completa, não é subumano. É uma pessoa em
formação, em potencial. Da primeira à oitava semana (2 meses), completam-se todos
os órgãos, apresentando inclusive as impressões digitais.
Aos três meses, no útero, o bebê já está formado esperando crescer para vir à luz.
Mesmo como ovo, ou feto, desde a concepção, cremos que o bebê não só tem vida,
mas possui alma e espírito dentro dele (ver Zacarias 12.1b).
O aborto é conhecido também como feiticídio, definido por Houais como o ‘crime no
qual, através do aborto provocado, ocorre a morte do feto que se presume com a
vida’.
Por mais que sejam situações complicadas, a ética cristã, conforme a Palavra de
Deus, sempre defenderá a vida. Por exemplo, se a ética cristã aceitasse o aborto em
casos de deficiência do feto, ela fatalmente deixaria de ser cristã. No fim ela se
harmonizaria a outras formas éticas contrárias a Deus, como a ética naturalística que
defende a eliminação dos mais fracos.
O mesmo também pode ser dito do aborto em caso de estupro, onde esse tipo de
pensamento se fundamenta em éticas humanísticas que colocam a satisfação
individual acima de qualquer coisa, até mesmo da vida do próximo. Nesse caso, o
próximo é sempre um feto indefeso no ventre.
CONCLUSÃO
Aqueles que dizem ser a favor do aborto, eu afirmo a quem interessar, que é fácil ser
a favor e que em muitas das circunstancias é até inspirador, digo ainda como ser
humano, é fácil sermos a favor do aborto, pois afinal de contas, já nascemos.
Acredito que sobreviver seja o objetivo de todos que estão no mundo, afinal, todos
lutamos dia após dia por isso, e assim afirma Jesus o “CRISTO” homem relatado na
bíblia sagrada como sendo o “MESSIAS”, “amarás o teu próximo como a ti
mesmo”(Marcos 12-31), como pode alguém não querer ser abortado, porém querer
abortar?
Entende-se que o mundo em que vivemos, esta a cada dia que se passa mais e mais
corrompido, e que as leis estão a cada dia mais desfavoráveis a vida, decretando
pena de morte ao feto que foi concebido em circunstancias de abuso, tendo em vista
que aquele que abusou terá uma pena mais branda.
Um mecanismo que aparenta caminhar para uma aceitação total de atos reprovados
por parte ou um todo da sociedade, do que antes era totalmente proibido,
foi deliberado em caso de estupro, posteriormente em casos em que a gravidez
oferece risco a vida de mãe e ainda em caso de anencefalia, seguidos de um projeto
de lei que legaliza o aborto em toda e qualquer situação.
O que se vê aqui não pode ser considerado evolução e sim uma desvalorização da
vida, pois algo que gera apenas prejuízos físicos e psicológicos não pode ser
considerado evolutivo e sim degradativo.
Não obstante, concluo que aborto ainda é caracterizado como matar alguém
elencado no artigo 121 do código penal brasileiro, considerando os direitos do
nascituro, caminho vislumbrado pela ótica cristã.
REFERÊNCIAS
Raul Marinho Jr. Em busca de uma Bioética global: princípios para uma moral
mundial e universal e uma Medicina mais humana, Hagnus, p. 194
http://estudosnacionais.com/falacia-dos-numeros/.
http://estudosnacionais.com/refutacoes-sobre-aborto/