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Atividade Discursiva

A violência é um fenômeno que tem como característica fundamental “o uso


intencional e desejado da agressividade para fins destrutivos, em uma relação de
poder caracterizada como assimétrica – entre pessoas, etnias ou nações – em que
uma das partes está ou se pretende que esteja subordinada, subjugada” (TRASSI;
MALVASSI, 2010, p. 44). A violência é intencional e depende da consciência do eu e
da negação do outro enquanto sujeito. Mas Rousseau acredita que o homem,
quando criança, é piedoso por natureza e usa sua agressividade somente para se
defender do ambiente.

Se, como afirma Rousseau, quando criança somos piedosos, analise, a partir de
seus estudos: por que adolescentes cometem atos infracionais?

por que adolescentes cometem atos infracionais?

Em alguns países como o Brasil onde as diferenças sociais e econômicas ainda


privam milhares de pessoas de seus direitos, marginalizando-as em relação ao
desenvolvimento social, econômico e político nacional. A essas pessoas, resta
recorrer a programas assistenciais, que tentam burlar a imagem de miserabilidade
e omissão do poder público quanto aos direitos fundamentais do cidadão. É nesse
cenário que milhares de adolescentes brasileiros, especialmente os menos
favorecidas economicamente, vêem seus direitos fundamentais violados,
vitimizados pela violência de todas as espécies (física, sexual, psicológica), em
situações de risco social e vulneráveis a mazelas diversas. Além de serem uma das
maiores vitimas da desigualdade social no país, ainda sofrem com a omissão do
poder público quanto ao seu dever de promover qualidade de vida para os
cidadãos. Mais acima de tudo isso a situação fica ainda pior; como se não bastasse é
comum o contexto de laços familiares e comunitários fragilizados, com histórico de
exclusão social e econômica que envolve miséria, violência e trabalho infantil.
Muitos adolescentes relatam já ter parentes, amigos ou namorados(as) presos(as)
ou cumprindo medida no sistema socioeducativo. Outra realidade dificil é o fato de
terem sido criados sem a presença de um dos genitores, havendo incidência maior
de adolescentes sustentados apenas pela mãe.

A fase da adolescência é considerada uma das fases mais complexas, pois é neste
período que o adolescente passa por um processo de alteração no aspecto social,
físico e psicológico, É a fase que marca a transição entre a infância e a idade
adulta e, é também nesta fase que o adolescente busca fortalecer-se e formar a
sua identidade no desejo de conhecer a si mesmo e a busca na construção da
sua personalidade; como acontecem em muitos casos, Sem a figura paterna em
casa os adolescentes se sentem desamparados e fragilizados; mais também é
possível que um adolescente sem o pai presente pode ser um adulto bem sucedido.
E ainda que este não receba afeto na infância possa resgatá-lo em outra etapa da
vida e ser possível ter uma vida equilibrada e feliz; porém quando se junta à
pobreza, à privação de direitos, à falta de oportunidades, as referências negativas,
estão dadas as condições para que o indivíduo escolha um caminho ilícito para sua
vida. É neste contexto todo que surgem os inúmeros problemas relacionados ao
público adolescente. Diante de tanta vulnerabilidade, o desenvolvimento
biopsicossocial do adolescente requer atenção e muitos investimentos.

Os adolescentes como sujeitos também possuem direitos; e, é dever da família, da


sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta
prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência
familiar e comunitária, além de deixá-los a salvo de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão (ECA, artigo 4°. 2012).
O adolescente deve ser alvo de um conjunto de ações socioeducativas que
contribua na sua formação, de modo que venha a ser um cidadão autônomo e
solidário, capaz de se relacionar melhor consigo mesmo, com os outros e com
tudo que integra a sua circunstância e sem reincidir na prática de atos
infracionais. Ele deve desenvolver a capacidade de tomar decisões
fundamentadas, com critérios para avaliar situações relacionadas ao interesse
próprio e ao bem-comum, aprendendo com a experiência acumulada individual e
social, potencializando sua competência pessoal, relacional, cognitiva e
produtiva. (SINASE, p. 46. 2006).

Considerações finais.

Podemos perceber que o adolescente tem sofrido inúmeras formas de


negligência, seja ela de ordem política, familiar, social, afetiva, educacional entre
outras. O adolescente estar em pleno desenvolvimento e por isto necessita de
mais atenção especialmente da família, das autoridades e de toda a sociedade.

A família está diretamente responsável pelo adolescente e de acordo com o seu


procedimento pode deixar marcas profundas na vida deste indivíduo, é preciso
que a família seja fortalecida e bem edificada pois é através da família que o
adolescente busca a sua identidade os seus princípios éticos e morais. É através
de bons exemplos como de pai, mãe e parentes que o adolescente se fortalece e
cresce como um ser social. Com tudo isso, é possível perceber que a negligência e
as inúmeras formas de violências sofridas por adolescentes principalmente de
origem afro descendentes de famílias pobres serve apenas para produzir
adolescentes infratores que conseqüentemente irá repetir tudo que em algum
momento da sua vida já sofreu.

Referencias.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
311X1990000300005

http://www.conselhodacrianca.al.gov.br/sala-de-
imprensa/publicacoes/sinase.pdf

http://www.scielo.br/pdf/psoc/v23n1/a14v23n1.pdf

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