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Aluno: Gabriel Adolfo Bassul Bonella

RESENHA

1. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

PAULA, C. E. A.; BITTAR, C. M. L.; SILVA, A. P. da. Vulnerabilidade legislativa de grupos


minoritários. In: Ciênc. saúde coletiva vol.22 no.12, 2017, Rio de Janeiro. Anais
eletrônicos...Disponível em: http://ref.scielo.org/572ppc. Acesso em: 10 nov. 2018.

2. CREDENCIAIS DA AUTORIA

Carlos Eduardo Artiaga Paula, graduado em direito e mestre em direito Público, ambos
pela Universidade Federal de Uberlândia; Maria Cléria Lobo Graduada em Psicologia e
Direito (2010), ambos pela Universidade de Franca. Mestrado e Doutorado em Serviço
Social pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". Pós-Doutorado pelo
"Instituto de Estudios Universitarios de la Mujer"pela Universidade de Valência, Espanha.
Ana Paula da Silva, Universidade Federal de Viçosa.

3. CONHECIMENTO

A referida obra investiga se existem leis positivadas no ordenamento jurídico que


protegem minorias vulneráveis nas áreas jurídicas: cível, processual, penal, administrativa
e trabalhista. Utiliza como método de classificação a descrição de proteção forte e fraca,
onde forte contempla todas as cincos áreas supracitada e fraca alguma delas. Conceitua
que minoria refere-se a um grupo humano ou social que esteja em uma situação de
inferioridade ou subordinação em relação a outro, que dispõe de características nacionais,
éticas, religiosas e linguísticas. Também esclarece que minoria não se trata de número,
como por exemplo, os pobres, mulheres e idosos, pois, representam uma quantidade
significativa, contudo, possuem suscetíveis desprivilegios sociais, e por isso se tornam
vulneráveis. Por se tratar de amplo e complexos o conceito de vulnerável, de forma básica
define como um grau de suscetibilidade das pessoas em adquirir problemas de saúde. No
estudo define como grupo minoritários idosos, pessoas com deficiência, LGBT, índios,
mulheres, crianças e adolescentes conforme estudos do Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada –Ipea.

A metodologia para o desenvolvimento do trabalho utilizou-se de análise documental de


trinta (30) leis de âmbito federal. As referidas legislações foram identificadas após a
consulta ao Vade Mecum, no intuito de se conhecer as principais leis no âmbito federal
que protegem e regulamentam os direitos desses grupos minoritários. As leis pesquisas
foram organizadas em cinco categorias: cível, criminal, administrativo, processual e
trabalhista, sendo encontrados os seguintes resultados.

Além das leis dispostas acima, “foram pesquisadas leis específicas como a Lei Maria da
Penha (Lei 11.340/06), Lei da notificação compulsória de violência contra a mulher (Lei
10.778/03), Lei dos Alimentos Gravídicos (Lei 11.804/08), Estatuto do Idoso (Lei
10.741/03), Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), Estatuto do Deficiente
(Lei 13.146/2015), Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência (Decreto 6.949/2009), Estatuto do Índio (Lei 6.001/73), Lei da Fundação do
Índio-FUNAI (Lei 5.371/67), Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.22 8/20 1 0), Lei dos
crimes contra preconceito de raça ou de cor (Lei 7.716/89) e a Lei 9.029/9, referente à
proibição de discriminação no emprego”.

4. CONCLUSÃO DO AUTOR

A pesquisa demonstra que foram encontrados dispositivos de proteção que perpassam


nas cinco áreas jurídicas pesquisadas, considerando assim forte segundo os critérios
adotados, com exceção da população LGBT no âmbito federal, classificada como fraca.
Mesmo que seja de comezinho conhecimento que existem avanços de proteção na esfera
judicial em razão dos direitos fundamentais esculpidos na CF, a exemplo, conquistas
como o direito a união estável, e casamento dessa população, como o direito à adoção,
em razão de decisões judiciais, referendadas por normativas do Conselho Nacional de
Justiça, contudo, a falta de leis protetivas desse grupo minoritário o tornam vulneráveis
sob o aspecto legislativo. “Logo, o exercício de seus direitos tem sido submetido pelo
Judiciário, cuja intervenção apresenta peculiaridades, sobretudo porque as decisões, em
regra, apresentam amplo grau de variabilidade e, por isso, o que se aplica a um caso não
se aplica, necessariamente”. O autor ainda traz duas correntes, uma onde concluí que a
pesquisa está em dissonância com a característica da vulnerabilidade jurídico-social,
onde a as minorias, por não serem institucionalizadas pelas regras do sistema jurídico
social vigente, encontram-se marginalizadas da legitimidade institucional e das políticas
públicas. A outra estando em consonância, por haver diversos direitos regulamentados,
embora não se possa afirmar que a totalidade dos interesses desses grupos encontra-se
legislativamente prevista.

5. APRECIAÇÃO

O mérito da obra se torna relevante frente às crescentes discussões e complexibidade do


tema, apresenta rigor metodológico, que explora e conclui sobre o problema levando e
objetivo disposto de forma clara o objetivo, demonstrando fundamentação sociológica e
legal. A obra é indicada para todos os públicos.

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