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INSTITUTO FEDERAL DO SUL DE MINAS GERAIS

SETOR AVICULTURA DE CORTE - MANEJO GERAL E ESPEC IF ICAÇÕES

1. INSTALAÇÕES

Galpão medindo 9,5m de largura x 120m de comprimento, subdividido em quatro


partes iguais. Cada subdivisão permite alojamento de 3.000 aves adultas,
totalizando 12.000 aves com lotação de 13,3 aves adultas por metro quadrado
(m2 ). Normalmente a lotação varia entre 8 a 22 cabeças/m2 .

120m

9,5m 3000 3000 3000 3000

PERGUNTA BÁSIC A

Qual o manejo instituído quando os pinta inhos c hegam a o setor?

Para responder essa pergunta vamos dividir a resposta em duas partes: Parte 1 – o
manejo das aves e Parte 2 - o manejo da instalação (galpão) e equipamentos
(bebedouros, comedouros, etc).

Parte 1 – O mane jo das aves

Vamos considerar que neste momento temos um galpão vazio (limpo) e


previamente preparado que alojará 3.000 pintainhos desde a chegada até a saída
do lote.

Os pitainhos chegam ao setor com um dia (01) de idade e com peso vivo variando
entre 40 a 50 gramas (g), média ( ) de 45g e normalmente o pintainho macho é
mais pesado que o pintainho fêmea. As aves chegam em caixas de papelão ou
plástico e a primeira providencia a ser tomada é conferencia ou contagem dos
pintainhos. Durante esta contagem devemos inspecionar os indivíduos com o
objetivo de conferir a qualidade destas aves e cinco características básicas devem
ser checadas individualmente sendo estas:

1- PESO
2- PLUMAGEM
3- CANELAS BRILHOSAS
4- ATIVIDADE
5- UMBIGO BEM C ICATRIZADO

Observações acerca das caixas de acondicionamento e transporte - as caixas de


papelão podem ou não terem quatro subdivisões, cada uma com 25 aves,
perfazendo o total de 100 aves por caixa. As caixas não devem ser reaproveitadas
ou recicladas e após a retirada das aves estas devem ser incineradas.

A incineração confere uma vantagem sanitária das caixas de papelão em relação às


caixas de plástico. Entretanto, as caixas de plástico são retornáveis, o que diminui
o custo, mas aumenta o risco sanitário.

Sanidade das aves - o incubatório envia os pintainhos já vacinados contra a doença


de Marek. Abaixo, na Tabela 1, é apresentado de forma simplif icada do manejo
sanitário – calendário de vacinas - realizado no setor:

Período e Volume da
Vacina Via de aplicação
Solução

25litros
07 dias Gumboro Oral

50litros
14 dias Gumboro e Newcastle*** Oral

50litros
21 dias Gumboro Oral

07 dias: solução de 25 litros de água + 03 colheres de leite em pó desnatado.

14 e 21 dias: solução de 50 litros de água + 06 colheres de leite em pó desnatado.

*** Aos 14 dias - Vacina da Doença de Newcastle em dose única.

Tabe la 1. Manejo Vacinal no setor de Avicultura – IFSMG – Muzambinho.

Como é realizado o preparo das vacinas?

Os frascos das vacinas contêm apresentações com 100, 500, 1000, 2000 e 5000
doses. A água para preparar as vacinas deve ser de excelente qualidade, livre de
impurezas e contaminações. Vamos considerar o lote que recebemos no setor com
3.000 aves para prepararmos a primeira vacinação aos 07 dias. Usaremos neste
exemplo três (03) frascos de vacina com 1.000 doses.

A solução a ser preparada deve conter:

07 dias - 25 litros de água e 03 colheres de leite em pó desnatado.

14 dias – 50 litros de água e 06 colheres de leite em pó desnatado.

21 dias - 50 litros de água e 06 colheres de leite em pó desnatado.

A vacina contra a Doença de Gumboro é aplicada nos três períodos e contra a


Doença de Newcastle é aplicada somente no dia 14 com a Vacina de Gumboro. As
vacinas são diluídas e aplicadas juntas normalmente no período da manhã.
É necessário um pre paro prévio para a administração das vacinas. Como as vacinas
são administradas por via oral é de extrema importância que os bebedouros
estejam muito bem limpos e, portanto estes são lavados somente com água limpa
e não se utiliza sabão ou detergentes.
Em relação às aves é necessário um jejum hídrico. Neste caso a água normalmente
oferecida é retirada ou suspendida por duas horas antes da administração da
vacina. Após este preparo nos equipamentos (lavagem dos bebedouros) e jejum
hídrico das aves a vacina é oferecida e deve permanecer exposta na temperatura
ambiente por no máximo duas horas.

Nutrição

Vamos considerar que a saída do lote será com 45 dias e até chegarmos nesta data
comentaremos de modo sucinto alguns detalhes relacionados à nutrição das aves.

01 a 23 dias – Ração corte inicial com 21% de proteína bruta. Consumo médio
neste período de 1kg/ave.

24 a 40 dias – Ração crescimento com 19% de proteína bruta. Consumo médio por
neste período de 2kg/ave.

41 a 45 dias (abate) – Ração terminação com 17% de proteína bruta. Consumo


médio neste período de 1,5kg/ave.

Total, em média, consumido por ave no período de 45 dias é a soma dos valores
nos três períodos. Portanto teremos 1Kg + 2kg + 1,5kg = 4,5kg.

O peso vivo (PV) médio de uma ave aos 45 dias é de 2,5kg.

Com esses valores podemos calcular em média quanto às aves consumiram de


ração para chegar ao peso f inal. Este valor é denominado “Índice de Conversão
Alimentar” (ICA) e pode ser obtido pela seguinte formula:

ICA = consumo de ração no período de tempo


ganho de peso

Vamos utilizar o exemplo do nosso setor e calcularmos o ICA do lote aos 45 dias.
Primeiro vamos calcular o ganho de peso médio do lote no período ; para isso
utilizamos o peso final médio das aves aos 45 dias que é de 2,5kg ou 2.500 gramas
(g). Os pintainhos chegam ao setor com 01 dia de idade com variação de peso
entre 40 a 50 gramas, logo o peso médio é de 45 gramas. Neste exemplo nosso
lote tem 2.500g por ave que ao abate terá um ganho de peso médio de 2.455, pois
subtraímos 2.500g de 45g iniciais para obtermos o ganho de peso médio f inal, ou
seja, de um (01) até 45 dias de idade.

Para obtermos o ICA basta aplicar os valores na formula onde teremos:

ICA = consumo de ração no período de tempo = 4,5 kg = 1,83


ganho de peso 2,455 kg

Portanto o consumo médio de ração por ave no período de 45 dias foi de 1,83kg ou
ICA = 1,83 e isso equivale dizer que para cada quilo de peso ganho da ave foram
consumidos 1,83kg de ração.

O Índice de Eficiência Alimentar (IEA) também pode ser estimado – ele demonstra
o “quanto à ave utilizou melhor da maneira” aquilo que ela comeu. Para obtermos
esse índice basta invertermos os valores da relação do ICA. Neste caso, utilizando o
mesmo exemplo teríamos:

IEA = _________ganho de peso = 2,455 kg = 0,54 ou 54%.


consumo de ração no período de tempo 4,5 kg

É muito importante lembrar que: ICA ↓quanto menor melhor.

É muito importante lembrar que: IEA ↑quanto maior melhor.


Parte 2 - O manejo da instalação

Sabemos que é necessária a observação constante de vários itens desde a chegada


do lote até a sua saída aos 45 dias. Nesta segunda parte da resposta a nossa
pergunta inicial comentaremos sobre o manejo aplicado as instalações. Observar
itens como cama, cortinas, temperatura, equipamentos, etc, é de extrema
importância.

Cama – é de extrema importância para a atividade. A cama é o substrato onde as


aves ficarão em contato desde a chegada até a saída do galpão. Pode ser composta
por diversos tipos de materiais. Dentre eles os mais comuns são: casca de arroz,
casca de café, casca de amendoim, sabugo de milho triturado, capim picado (seco,
ex. napiê) e maravalha. A cama pode ser nova ou até reaproveitada caso esteja de
boa qualidade e sem umidade. Deve ter de 5 a 10 centímetros (c m) de altura em
média 7 a 8c m. No inverno a cama é mais alta chegando a 10c m e no verão a
cama é mais baixa, cerca de 5cm, aproximadamente.

Bebedouros – de 01 a 07 dias utilizamos os bebedouros do tipo “pressão”, de


plástico ou alumínio. No quarto dia iniciamos a troca gradativa dos bebedouros para
os do tipo “pendular” ou “planetário” e que permanecerão até o dia 45. Quando
utilizamos os bebedouros tipo “nipple”, estes permanecem do dia 01 até 45, sem
troca.

Comedouros – 01 a 07 dias utilizamos os comedouros do tipo “tubular infantil” ou


“pressão”. Também do quarto dia em diante iniciamos a troca gradativa dos
comedouros pelos comedouros “tubulares adulto” que permanecerão até o dia 45.
Quando são utilizado os comedouros “rosca sem f im” ou “tubof lex” estes
permanecem do 01 até o dia 45 sem troca e a única alteração acontece no ajuste
da altura dos mesmos em relação a cama, a medida em que as aves se
desenvolvem/crescem.

Controle de temperatura no galpão – a temperatura interna no galpão deve


permanecer “constante” e sem alterações bruscas. Normalmente utilizamos para
esse controle as cortinas, ventiladores, nebulizadores e exaustores. Na Tabela 2, de
acordo com o período de vida das aves, estão os valores de temperatura em graus
Celsius (°C).

Período de vida em dias Tempe ratura em graus Celsius (°C)

01 até 07 32

Segunda semana 29

Terceira semana 26

Quarta semana 18 até 20

Tabe la 2. Valores de temperatura em graus Celsius (°C) de acordo com o período


de vida das aves alojadas.
Preparo do Galpão

Os galpões devem ser construídos no sentido leste-oeste. Após a saída do lote os


galpões devem f icar passar por rígida limpeza e desinfecção. Cama e matéria
orgânica incorporada devem ser retiradas (bombas de lavagem com pressão –
“vap”). Podemos utilizar na água de lavagem do galpão substâncias como cloro,
amônia quaternária e iodo, na diluição recomendada pelo fabricante. Normalmente
a cada três (03) meses devemos trocar o principio ativo que foi previamente
utilizado. Depois de limpos estes galpões devem permanecer sem utilização durante
15 dias – este intervalo é denominado “vazio sanitário” e é de extrema importância.
Os demais equipamentos tais como bebedouros, co medouros, cortinas, etc,
também devem ser limpos e lavados.

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