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Pavimentos Flexíveis
Dimensionamento de pavimentos
flexíveis
• Empíricos e Mecanistico-empíricos;
– Empíricos: Baseados em correlações causa-efeito, sem
nenhuma base teórica ligando-as;
– Mecanísticos: Baseados no fundamentos da
Mecânica.
• Método DNIT (Souza,1966)
– Adaptado do USACE para rodovias + considerações do
AASHO Road test (1962)
– Parâmetros necessários para o dimensionamento:
Número “N” de passagens do eixo padrão (82 kN) e
CBR das camadas abaixo do revestimento.
Dimensionamento de pavimentos
flexíveis(Metodo do DNIT)
• CBR: Requisitos para os materiais das
camadas:
– Subleito: CBR 2% e expansão 2%;
– Ref. Subl.: CBRref>CBRsl e expansão 1%;
– Sub-base: CBR 20% e expansão 1%;
– Base: CBR 80%, expansão 0,5%, Limite de
Liquidez 25% e Limite de Plasticidade 6% ;
– Para N < 5x10^6, pode-se adotar um limite
mínimo de 60% para o CBR da base.
Dimensionamento de pavimentos
flexíveis(Método do DNIT)
• Obtenção do Número N (em um ano):
Ni = 365*TMDA*FV*FCR*FD
• TMDA = Trafego médio diário anual;
• FV = Fator de veiculo (produto do Fator de Eixo e
do Fator de Carga);
• FCR = Fator Climático Regional;
• FD = Fator de distribuição no trafego nas faixas.
Dimensionamento de pavimentos
flexíveis(Método do DNIT)
• Determinar as espessuras das camadas da
estrutura:
KR*R+KB*BH20(1,2*H20 se N5*107)
KR*R+KB*B+KS*h20Hn
K = Coeficiente de
equivalência
KR*R+KB*B+KS*h20+Kref*hnHm estrutural (em relação
a brita graduada).
Dimensionamento de pavimentos
flexíveis(Metodo do DNIT)
• Tabela de K em função de diversos materiais:
Dimensionamento de pavimentos
flexíveis(Metodo do DNIT)
• Determinação dos H:
H=77,67*N0,0482*CBR-0,598
Dimensionamento de pavimentos
flexíveis(Metodo do DNIT)
• Para a espessura R do revestimento:
• O pavimento dimensionado:
– Revestimento de CBUQ de 5 cm;
– Base granular de 18 cm;
– Sub-base granular de 26 cm.
• Mas será que este é um
dimensionamento adequado??
Dimensionamento de pavimentos
flexíveis(Metodo do DNIT)
• Limitações do Método do DNIT:
– Não faz menção alguma a resistência a fadiga;
– Desenvolvido para evitar ruptura por
cisalhamento das camadas inferiores
(principalmente subleito);
– Não considera particularidades dos materiais.
• Tais limitações podem ser superadas
adotando-se métodos de dimensionamento
MECANISTICO-EMPÍRICOS.
Dimensionamento de pavimentos flexíveis
• Métodos MECANISTICO-EMPÍRICOS:
– Levam em conta propriedades de cada um dos
materiais (módulo de elasticidade);
– Utiliza os princípios da mecânica;
– Conseguem detectar a ocorrência do fenômeno
de fadiga, bem como de deformações
permanentes de cada uma das camadas;
– No dimensionamento, gera pavimentos mais
delgados que o método do DNIT ($$$).
IMPORTANTE
• Quando N >107, deve-se usar um fator de
segurança de 1,2 multiplicado pela espessura
de proteção da sub-base: k*R + k*B > H20 *1,2.
• B = 15 cm (Espessura mínima exigida pelo
DNIT).
• A espessura mínima a adotar para
compactação de camadas granulares é de
10cm e a espessura máxima para
compactação é de 20 cm.
IMPORTANTE
• Mesmo que o ISC da sub-base seja superior a
20, a espessura do pavimento necessário para
protegê-la é determinada como se esse valor
fosse 20 e, por esta razão, usam-se sempre os
símbolos, H20 e h20 para designar as
espessuras de pavimento sobre sub-base e a
espessura de sub-base, respectivamente.
Exercício 1
• Trafego: N=106;
• Subleito: CBR = 3%
• Reforço do subleito: CBR = 9%
• Subbase: CBR = 20%
• Base: CBR = 80%