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NP

Norma EN 12201-1
2004
Portuguesa
Sistemas de tubagens em plástico para abastecimento de água
Polietileno (PE)

o
Parte 1: Aspectos gerais

ida nic
Systèmes de canalisations en plastiques pour alimentation en eau

oib tró
Polyéthylène (PE)
Partie 1: Généralités

pr lec
Plastics piping systems for water supply

ão o e
Polyethylene (PE)
Part 1: General
uç ent
pr um
re doc
od
IP de
© ão

ICS HOMOLOGAÇÃO
23.040.01; 91.140.60 Termo de Homologação Nº 62/2004, de 2004-04-19
Q
s

DESCRITORES
Sistemas de tubagem; tubos de plástico; polietileno; tubos;
es

abastecimento de água; símbolos; especificação do material;


tensão; pressão; bibliografia; definições ELABORAÇÃO
CT 58 (APIP)
pr

CORRESPONDÊNCIA
Versão Portuguesa da EN 12201-1:2003 EDIÇÃO
Im

Julho de 2004

CÓDIGO DE PREÇO
X005

© IPQ reprodução proibida

Instituto Português da ualidade


Rua António Gião, 2
PT – 2829-513 CAPARICA PORTUGAL

Tel. (+ 351) 21 294 81 00 E-mail: ipq@mail.ipq.pt


Fax. (+ 351) 21 294 81 01 URL: www.ipq.pt
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es
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em branco
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ão o e
pr lec
oib tró
ida nic
o
NORMA EUROPEIA EN 12201-1
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD Março 2003

ICS: 23.040.01; 91.140.60

o
ida nic
Versão Portuguesa
Sistemas de tubagens em plástico para abastecimento de água. Polietileno (PE)
Parte 1: Aspectos gerais

oib tró
Kunstoff – Systèmes de canalisations en Plastics piping systems for

pr lec
Rohrleitungssysteme für die plastiques pour alimentation en water supply – Polyethylene
Wasserversorgung - eau – Polyéthylène (PE) – (PE) – Part 1: General
Polyethylen (PE) – Teil 1: Partie 1: Généralités

ão o e
Allgemeines uç ent
pr um
re doc
od

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 12201-1:2003, e tem o mesmo estatuto
que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2002-12-27.
IP de

Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adopção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
© ão

A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
Q

língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
s

Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
es

Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia,
Itália, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e
Suíça.
pr
Im

CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization

Secretariado Central: rue de Stassart 36, B-1050 Bruxelas

© 2003 Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. nº EN 12201-1:2003 Pt
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Índice Página

o
Preâmbulo................................................................................................................................................. 5

ida nic
Introdução ................................................................................................................................................ 7

1 Objectivo e campo de aplicação........................................................................................................... 8

oib tró
2 Referências normativas ........................................................................................................................ 8

pr lec
3 Termos e definições, símbolos e abreviaturas .................................................................................... 10

ão o e
3.1 Termos e definições ............................................................................................................................. 10

3.2 Símbolos .............................................................................................................................................. 12


uç ent
3.3 Abreviaturas......................................................................................................................................... 13

4 Material.................................................................................................................................................. 13
pr um

4.1 Composto ............................................................................................................................................. 13


re doc

4.2 Cor ....................................................................................................................................................... 14


od

4.3 Utilização de materiais reprocessáveis e recicláveis............................................................................ 14

4.4 Características físicas do composto ..................................................................................................... 14


IP de

4.5 Compatibilidade de fusão .................................................................................................................... 18


© ão

4.6 Classificação e designação................................................................................................................... 18


Q

5 Efeito na qualidade da água................................................................................................................. 18


s
es

Anexo A (informativo) Coeficientes de redução da pressão.................................................................... 19


pr

Bibliografia ............................................................................................................................................... 20
Im
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Preâmbulo
O presente documento foi elaborado pelo Comité Técnico CEN/TC 155 “Sistemas de tubagens e

o
condutas em plástico”, cujo secretariado é assegurado pelo CEN.

ida nic
Esta Norma Europeia deve receber o estatuto de Norma Nacional, ou pela publicação de um texto
idêntico em língua portuguesa, ou por adopção, o mais tardar até Setembro de 2003, e todas as Normas
Nacionais divergentes devem ser anuladas até Março de 2005.

oib tró
Esta Norma constitui uma Parte duma Norma de Sistema para sistemas de tubagens em plástico dum
material particular para uma aplicação específica. Existe um número significativo de Normas de

pr lec
Sistema.
As Normas de Sistema são baseadas nos resultados dos trabalhos realizados pelo ISO/TC 138 “Plastics

ão o e
pipes, fittings and valves for the transport of fluids”, que é um Comité Técnico da Organização
Internacional de Normalização (ISO). São apoiadas por diferentes normas de métodos de ensaio, às
quais são feitas referências na Norma de Sistema.
uç ent
As Normas de Sistema estão coerentes com normas gerais sobre requisitos funcionais e com as práticas
recomendadas para instalação.
Esta Norma Europeia, sob o título geral “Sistemas de tubagens de plástico para abastecimento de água –
pr um

Polietileno (PE)”, consiste nas seguintes partes:


- Parte 1: Aspectos gerais (a presente Norma);
re doc

- Parte 2: Tubos;
od

- Parte 3: Acessórios;
- Parte 4: Válvulas;
IP de

- Parte 5: Aptidão ao uso do sistema;


- Parte 7: Guia para verificação da conformidade1
© ão

NOTA: Foi decidido não publicar a Parte 6 “Práticas de instalação recomendadas”. Como alternativa, poderão ser
aplicadas as práticas nacionais existentes.
Q

Esta Parte da EN 12201 inclui o seguinte:


s
es

- Anexo A (informativo): Coeficientes de redução da pressão;


- Bibliografia.
pr

As Normas de Sistema para sistemas de tubagens noutros materiais utilizados para o transporte de água
sob pressão são as seguintes:
Im

EN 1452 Plastics piping systems for water supply – Unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC –
U).
prEN 1796 Plastics piping systems for water supply with or without pressure – Glass - reinforced
thermosetting plastics (GRP) based on polyester resin (UP).
Para componentes que estiverem em conformidade com a Norma Nacional relevante antes de [DAV], se
demonstrado pelo fabricante ou por um organismo de certificação, a Norma Nacional pode continuar a
ser aplicada até [DAV + 24 meses].

1
A ser publicada como Especificação Técnica.
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De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, são obrigados a implementar a presente


Norma Europeia, os Organismos Nacionais de Normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria,
Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália,

o
Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.

ida nic
oib tró
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pr um
re doc
od
IP de
© ão
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es
pr
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Introdução
A Norma de Sistema, da qual esta é a Parte 1, especifica os requisitos para os sistemas de tubagens e os

o
seus componentes de polietileno (PE). Destina-se ao transporte de água para consumo humano incluindo

ida nic
o transporte de água antes do tratamento.
Em relação a potenciais efeitos nocivos na qualidade da água para consumo humano causados pelos
produtos cobertos pela EN 12201:

oib tró
1) Esta Norma não fornece qualquer informação sobre a possibilidade de utilizar, sem restrição, os
produtos em qualquer país – membro da União Europeia ou da EFTA.

pr lec
2) Convém registar que, enquanto se aguarda a adopção dos critérios Europeus de verificação, os
Regulamentos Nacionais existentes relativos à utilização e/ou caracterização destes produtos

ão o e
permanecem em vigor.
Os requisitos e os métodos de ensaio para os componentes do sistema de tubagem estão especificados na
EN 12201-2, EN 12201-3 e EN 12201-4.
uç ent
As características de aptidão ao uso estão incluídas na EN 12201-5. O prCEN/TS 12201-7 constitui um
guia para verificação da conformidade.
pr um

Esta Parte da EN 12201 cobre os aspectos gerais do sistema de tubagens em plástico.


re doc
od
IP de
© ão
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es
pr
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1 Objectivo e campo de aplicação


A presente Parte desta Norma Europeia especifica os aspectos gerais dos sistemas de tubagem de

o
polietileno (PE) (condutas principais e ramais domiciliários) para o abastecimento de água para

ida nic
consumo humano, incluindo água antes do tratamento.
Também especifica os parâmetros de ensaio para os métodos referidos nesta Norma.

oib tró
Em conjunto com as outras partes desta Norma Europeia, é aplicável a tubos, acessórios, válvulas
de PE, às suas uniões bem como a uniões de componentes de outros materiais destinados a serem
utilizados nas seguintes condições:

pr lec
a) uma pressão máxima de serviço, MOP, até 25 bar 2), inclusive;
b) uma temperatura de serviço de 20 ºC, como temperatura de referência.

ão o e
NOTA 1: Para aplicações funcionando a temperaturas constantes superiores a 20 ºC, até 40 ºC, veja-se Anexo A.

A EN 12201 cobre uma gama de pressões máximas de serviço e refere os requisitos no que respeita a
uç ent
cores e aditivos.
NOTA 2: É da responsabilidade do comprador ou do projectista fazer as selecções adequadas destes aspectos, tendo em
atenção os seus requisitos particulares e os Regulamentos Nacionais ou as práticas ou códigos de instalação.
pr um

2 Referências normativas
re doc

A presente Norma Europeia incorpora por referências datadas ou não datadas, disposições de outras
publicações. Estas referências normativas são citadas nos locais apropriados do texto e as publicações
od

encontram-se a seguir enumeradas. Para as referências datadas, as emendas ou revisões subsequentes de


uma qualquer destas publicações só se aplicam a esta Norma quando nela incorporadas por emenda ou
revisão. Para as referências não datadas aplica-se a última edição da publicação referida.
IP de

EN 728 Plastics piping and ducting systems – Polyolefin pipes and fittings-
Determination of oxidation induction time.
© ão

EN 921:1994 Plastics piping systems – Thermoplastics pipes – Determination of resistance to


Q

internal pressure at constant temperature.


s

EN 1056 Plastics piping and ducting systems – Plastics pipes and fittings – Method for
es

exposure to direct (natural) weathering..


EN 12099 Plastics piping systems – Polyethylene piping materials and components –
pr

Determination of volatile content.


EN 12107 Plastics piping systems – Injection-moulded thermoplastics fittings, valves and
Im

ancillary equipment – Determination of the long-term hydrostatic strength of


thermoplastics materials for injection moulding of piping components.
EN 12118 Plastics piping systems – Determination of moisture content in thermoplastics by
coulometry.
EN 12201-2:2003 Plastics piping systems for water supply – Polyethylene (PE) – Part 2: Pipes.
EN ISO 472:2001 Plastics – Vocabulary (ISO 472:1999).

2)
1 bar = 105 N/m2.
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EN ISO 1043-1:2001 Plastics – Symbols and abbreviated terms – Part 1: Basic polymers and their

o
special characteristics (ISO 1043-1:2001).

ida nic
EN ISO 1133:1999 Plastics – Determination of the melt mass-flow rate (MFR) and the melt
volume-flow rate (MVR) of thermoplastics (ISO 1133:1997).

oib tró
EN ISO 6259-1:2001 Thermoplastics pipes – Determination of tensile properties – Part 1: General
test method (ISO 6259-1:1997).
EN ISO 12162:1995 Thermoplastics materials for pipes and fittings for pressure applications –

pr lec
Classification and designation – Overall service (design) coefficient (ISO
12162:1995).

ão o e
EN ISO 13478:1997 Thermoplastics pipes for the conveyance of fluids - Determination of
resistance to rapid crack propagation (RCP) – Full-scale test (FST) (ISO
13478:1997).
uç ent
EN ISO 13479:1997 Polyolefin pipes for the conveyance of fluids - Determination of resistance to
crack propagation – Test method for slow crack growth on notched pipes
(notch test) (ISO 13479:1997).
pr um

ISO 3:1973 Preferred numbers – Series of preferred numbers.


ISO 1183:1987 Plastics – Methods for determining the density and relative density of non-
re doc

cellular plastics.
od

ISO 4065 Thermoplastics pipes – Universal wall thickness table.


ISO 6259-3:1997 Thermoplastics pipes – Determination of tensile properties – Part 3:
Polyolefin pipes.
IP de

ISO 6964:1986 Polyolefin pipes and fittings - Determination of carbon black content by
calcination and pyrolysis – Test method and basic specification.
© ão

ISO/TR 9080:1992 Thermoplastics pipes for the transport of fluids – Methods of extrapolation of
Q

hydrostatic stress rupture data to determine the long-term hydrostatic strength


of thermoplastics pipe materials.
s
es

ISO 11414:1996 Plastics pipes and fittings – Preparation of polyethylene (PE) pipe/piper or
pipe/fitting test piece assemblies by butt fusion.
pr

ISO 13477:1997 Thermoplastics pipes for the conveyance of fluids – Determination of


resistance to rapid crack propagation (RCP) – Small-scale steady-state test
Im

(S4 test).
ISO 13953:2001 Polyethylene (PE) pipes and fittings – Determination of the tensile strength
and failure mode of test pieces from a butt-fused joint.
ISO 18553:2002 Method for the assessment of the degree of pigment or carbon black
dispersion in polyolefin pipes, fittings and compounds.
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3 Termos e definições, símbolos e abreviaturas

o
3.1 Termos e definições

ida nic
Para os fins da presente Norma, são válidos os termos e definições dados nas ISO 3:1973,
EN ISO 472:2001, e EN ISO 1043-1:2001, bem como as que se seguem.

oib tró
NOTA: Os símbolos de, e, emin e emáx da Norma EN 12201 são equivalentes respectivamente a dey, ey, ey,min e ey,max, da
ISO 11922- 1[1].

pr lec
3.1.1 Características geométricas

ão o e
3.1.1.1 Dimensão nominal DN
Designação numérica da dimensão dum componente, diferente dum componente designado pela sua
rosca, que é um número inteiro, aproximadamente igual à dimensão de fabrico, em milímetros (mm).
uç ent
3.1.1.2 Dimensão nominal DN/OD
Dimensão nominal relativa ao diâmetro exterior.
pr um

3.1.1.3 Diâmetro exterior nominal (dn)


O diâmetro exterior especificado, em milímetros, atribuído a uma dimensão nominal DN/OD.
re doc
od

3.1.1.4 Diâmetro exterior em qualquer ponto (de)


O valor da medida do diâmetro exterior na sua secção recta em qualquer ponto do tubo, arredondado a
0,1 mm por excesso.
IP de

3.1.1.5 Diâmetro exterior médio (dem)


O valor da medida da circunferência exterior do tubo ou do terminal macho dum acessório em qualquer
© ão

secção recta, dividida por π (≈ 3,142), arredondado a 0,1 mm por excesso.


Q
s

3.1.1.6 Diâmetro exterior médio mínimo (dem,min)


es

O valor mínimo do diâmetro exterior como especificado para uma dada dimensão nominal.
pr

3.1.1.7 Diâmetro exterior médio máximo (dem,max)


O valor máximo do diâmetro exterior como especificado para uma dada dimensão nominal.
Im

3.1.1.8 Ovalização
A diferença entre os diâmetros exteriores máximo e mínimo medidos na mesma secção recta do tubo ou
da extremidade do terminal macho dum acessório.

3.1.1.9 Espessura de parede nominal (en)


Designação numérica da espessura de parede dum componente, que é um número inteiro,
aproximadamente igual à dimensão de fabrico, em milímetros.
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3.1.1.10 Espessura de parede em qualquer ponto (e)


O valor da medida da espessura de parede em qualquer ponto da circunferência dum componente.

o
ida nic
3.1.1.11 Espessura de parede mínima em qualquer ponto (emín)
O valor mínimo da espessura de parede em qualquer ponto da circunferência dum componente como
especificado.

oib tró
3.1.1.12 Espessura de parede máxima em qualquer ponto (emáx)
O valor máximo da espessura de parede em qualquer ponto da circunferência dum componente como

pr lec
especificado.

ão o e
3.1.1.13 Espessura média de parede (em)
A média aritmética de um certo número de medições espaçados regularmente sobre a circunferência e
na mesma secção recta do componente, incluindo os valores mínimo e máximo medidos da espessura de
uç ent
parede dessa secção recta.

3.1.1.14 Série de tubos S


pr um

Um número para designar o tubo conforme a ISO 4065 [2].


NOTA: A relação entre a série de tubos S e a razão dimensional normalizada, SDR, é dada pela seguinte equação conforme
especificada na ISO 4065[2].
re doc

SDR − 1
S=
od

3.1.1.15 Razão dimensional normalizada (SDR)


IP de

Uma razão nominal entre o diâmetro exterior, dn, dum tubo e a sua espessura nominal de parede, en.

3.1.1.16 Tolerância
© ão

Desvio admitido ao valor especificado duma quantidade expressa como a diferença entre os valores
Q

máximo e mínimo permitidos.


s
es

3.1.2 Termos e definições relacionadas com as condições de serviço


pr

3.1.2.1 Pressão nominal (PN)


Designação numérica utilizada como referência relacionada com as características mecânicas dum
Im

componente dum sistema de tubagem. Para os sistemas de tubagens em plástico para distribuição de
água a 20 ºC, corresponde à pressão de serviço máxima contínua, em bar, baseada no coeficiente de
cálculo mínimo.
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3.1.2.2 Pressão máxima de serviço (MOP)


A pressão máxima efectiva do fluido num sistema de tubagem, expressa em bar, que é permitida em
utilização contínua. Tem em conta as características físicas e mecânicas dos componentes dum sistema

o
de tubagem.

ida nic
NOTA: É calculada pela seguinte equação:
20 × MRS
MOP =
C × (SDR − 1)

oib tró
pr lec
3.1.2.3 Pressão de serviço admissível (PFA)
A pressão hidrostática máxima que um componente é capaz de suportar em serviço contínuo.

ão o e
3.1.3 Termos e definições relacionadas com as características do material
uç ent
3.1.3.1 Limite inferior de confiança a 20 ºC para 50 anos (σLCL)
Grandeza de tensão expressa em megapascal, que pode ser considerada como uma propriedade do
material, e que representa o limite inferior de confiança a 97,5 % da resistência hidrostática a longo
pr um

prazo prevista para a água, a 20 ºC, durante 50 anos, sob pressão.

3.1.3.2 Resistência mínima requerida (MRS)


re doc

Valor de σLCL, arredondado ao valor inferior mais próximo da série R10 ou R20, conforme o valor de
σLCL.
od

NOTA: As séries R10 e R20 são as series de números Renard de acordo com a ISO 3 e a ISO 497[3].
IP de

3.1.3.3 Tensão de projecto (σs)


Tensão admissível para uma dada aplicação. É calculada dividindo o valor de MRS pelo coeficiente C, e
arredondado ao valor inferior mais próximo da série R20.
© ão
Q

MRS
É expresso em megapascal: σs =
s

C
es

3.1.3.4 Coeficiente global de serviço (projecto) (C)


pr

Um coeficiente global cujo valor é superior a 1, que tem em consideração as condições de serviço, bem
como as propriedades dos componentes dum sistema de tubagem, além das representadas pelo limite
Im

inferior de confiança.

3.1.3.5 Índice de fluidez (MFR)


Um valor em grama por unidade de tempo (g/10 min) relacionado com a viscosidade do material
fundido a temperatura e carga especificadas.

3.2 Símbolos
Para os fins da presente Norma aplicam-se os seguintes símbolos:
C coeficiente global de serviço (projecto)
dem diâmetro exterior médio
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dem,min diâmetro exterior médio mínimo


dem,max diâmetro exterior médio máximo

o
de diâmetro exterior em qualquer ponto

ida nic
dn diâmetro exterior nominal
E espessura de parede em qualquer ponto dum acessório ou corpo de válvula

oib tró
e espessura de parede (em qualquer ponto)
em espessura média de parede

pr lec
emax espessura de parede máxima (em qualquer ponto)
emin espessura de parede mínima (em qualquer ponto)
en
σLCL ão o e
espessura nominal de parede
limite inferior de confiança a 20 ºC para 50 anos
uç ent
σs tensão do projecto
pr um

3.3 Abreviaturas
Para os fins da presente Norma, aplicam-se as seguintes abreviaturas:
re doc

DN/OD dimensão nominal relativa ao diâmetro exterior


od

LCL limite inferior de confiança


MFR índice de fluidez
IP de

MOP pressão máxima de serviço


MRS tensão mínima requerida
OIT tempo de indução à oxidação
© ão
Q

PE polietileno
s

PFA pressão de serviço admissível


es

PN pressão nominal
S série de tubos como definido na ISO 4065 [2]
pr

SDR razão dimensional normalizada


Im

4 Material

4.1 Composto
O composto a partir do qual os produtos são fabricados deve ser obtido adicionando ao polímero base de
polietileno apenas os aditivos necessários ao fabrico e à utilização final dos produtos de acordo com os
requisitos indicados nas respectivas Partes da EN 12201.
Todos os aditivos devem ser dispersos uniformemente.
NOTA: Os componentes produzidos a partir de materiais tipo PE 32 não estão abrangidos pela presente Norma.
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4.2 Cor

o
4.2.1 Generalidades

ida nic
A cor do composto deve ser azul ou preta.

oib tró
4.2.2 Composto preto
As partículas elementares de negro de carbono utilizadas para produzir o composto negro devem ter
uma dimensão média de 10 nm a 25 nm.

pr lec
4.3 Utilização de materiais reprocessáveis e recicláveis

ão o e
O material reprocessável limpo proveniente da produção interna do fabricante e dos ensaios de produtos
conformes a EN 12201 podem ser utilizados se provenientes do mesmo composto utilizado na produção
respectiva. O material reprocessável obtido de fontes externas e o material reciclável não podem ser
uç ent
utilizados.

4.4 Características físicas do composto


pr um

O composto utilizado para o fabrico de tubos, acessórios e válvulas deve estar conforme os requisitos
indicados no Quadro 1 sob a forma de granulados e no Quadro 2 sob a forma de tubo.
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
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Quadro 1 – Características do composto de PE sob a forma de grânulos


Características Requisitos a Parâmetros de ensaio Método de ensaio

o
Parâmetro Valor

ida nic
Massa volúmica do ≥ 930 kg/m b Temperatura de ensaio 23 ºC
composto De acordo com ISO 1183:1987

oib tró
ISO 1183:1987
Número de provetes
Percentagem de (2 a 2,5) % em

pr lec
negro de carbono massa Deve estar conforme a ISO 6964:1986 ISO 6964:1986
(composto negro)
Dispersão de

ão o e
composto de
carbono ≤ grau 3 Deve estar conforme a ISO 18553:2002c ISO 18553:2002
(composto negro)
uç ent
Dispersão de
pigmento ≤ grau 3 Deve estar conforme a ISO 18553:2002c ISO 18553:2002
(composto azul)
pr um

Teor de água b ≤ 300 mg/kg Número de provetes d 1 EN 12118


Teor de voláteis ≤ 350 mg/kg Número de provetes d 1 EN 12099
re doc

Tempo de indução ≥ 20 min Temperatura de ensaio 200 ºC e EN 728


od

à oxidação d
Número de provetes 3
Índice de fluidez a 0,2 a 1,4 g/10 min Carga 2,16 kg EN ISO 1133:1999
IP de

quente MFR para o desvio máximo de Temperatura do ensaio 190 ºC Condição D


PE 40 ± 20 % do valor Tempo 10 min
indicado pelo Número de provetes d De acordo com
© ão

fabricante do a EN ISO
composto f 1133:1999
Q

Índice de fluidez a 0,2 a 1,4 g/10 min Carga 5 kg ISO 1133:1999


s

quente MFR para desvio máximo de Temperatura do ensaio 190 ºC Condição T


es

PE 63, PE 80 e PE ± 20 % do valor Tempo 10 min


100 indicado pelo Número de provetes d De acordo com
a EN ISO
pr

fabricante do
composto 1133:1999
a
A conformidade com estes requisitos deve ser comprovada pelo fabricante do composto.
Im

b
Apenas aplicável se o teor de voláteis medido não estiver conforme os requisitos especificados. Em caso de litígio, devem
aplicar-se os requisitos de teor de água. Deverá ser usado um método de ensaio alternativo de acordo com a ISO 760:1978 [2]
[7].
c
Em caso de litígio, os provetes para a dispersão de negro de carbono e de pigmentos devem ser preparados pelo método de
compressão.
d
O número de provetes indica a quantidade requerida para estabelecer o valor para a característica visada no Quadro. O número
de provetes requerido pelos controlos de produção e de processo em fábrica devem estar definidos no plano de qualidade do
fabricante. Como referência consultar pr CEN/TS 12201-7 [4].
e
O ensaio pode ser realizado a 210 ºC desde que exista uma correlação evidente com os resultados a 200 ºC. Em caso de litígio
a temperatura de ensaio deve ser 200 ºC.
f
Valor nominal do composto definido pelo fabricante.
NP
EN 12201-1
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Quadro 2 – Características do composto PE sob a forma de tubo


Características Requisitos a Parâmetros de ensaio Método de ensaio

o
Parâmetro Valor

ida nic
Resistência à tracção Ensaio à Diâmetro do tubo 110 mm ISO 13953:2001
para soldadura topo-a- rotura: Razão dimensional SDR 11

oib tró
topo b) se dúctil: normalizada
resultado Temperatura de ensaio 23 ºC
satisfatório Número de provetes c De acordo com

pr lec
se frágil: ISO
resultado não 13953:2001
satisfatório

ão o e
Resistência à fissuração Sem rotura Temperatura de ensaio 80 ºC EN ISO
lenta dos tubos de 110 durante o Pressão interior de 13479:1997
ou 125 mm ensaio ensaio para:
uç ent
SDR 11 PE 63 6,4 bar
PE 80 8,0 bar
PE 100 9,2 bar
pr um

Duração do ensaio 165 h


Tipo de ensaio água em água
Número de provetes c De acordo com
EN ISO
re doc

13479:1997
od

Efeito sobre a qualidade Deve estar conforme os regulamentos nacionais


da água d)
≥ 3,5 GJ/m2
IP de

Resistência às Os provetes Radiação solar EN 1056


intempéries ensaiados cumulativa
Só para compostos azuis devem estar de
acordo com as
© ão

seguintes
Q

características
s

a) Tempo de indução à Deve estar conforme o Quadro 1 da presente Norma EN 728


es

oxidação e
b) Alongamento à rotura Deve estar conforme o Quadro 5 da EN 12201-2:2003 EN ISO 6259-
1:2001 e ISO 6259-
pr

3:1997
c) Pressão hidrostática a Deve estar conforme o Quadro 3 da EN 12201-2:2003 EN 921:1994
Im

80 ºC
(continua)
NP
EN 12201-1
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Quadro 2 – Características do composto PE sob a forma de tubo (continuação)


Características Requisitos a Parâmetros de ensaio Método de

o
ensaio
Parâmetro Valor

ida nic
Resistência à Paragem Diâmetro do tubo dn 250 mm ISO 13477:1997
propagação rápida de Razão dimensional SDR 11 (Ensaio S4)
fissuras f, g, h, i

oib tró
normalizada
Temperatura de 0 ºC
ensaio

pr lec
Meio de ensaio Ar
Pressão interior de
ensaio para:

ão o e
PE 100 10,0 bar
8,0 bar
PE 80 De acordo com a
uç ent
Número de provetes c ISO 13477:1997
ou
Resistência à Paragem Diâmetro do tubo dn 500 mm EN ISO
pr um

propagação rápida de Razão dimensional SDR 11 13478:1997


fissuras f), g), h), i) normalizada (FST)
Temperatura de 0 ºC
ensaio
re doc

Meio de ensaio Ar
od

Pressão interior de
ensaio para:
PE 100 24,0 bar
IP de

20,0 bar
PE 80 De acordo com a
Número de provetes c ISO 13478:1997
© ão

a
A conformidade com estes requisitos deve ser comprovada pelo fabricante do composto.
b
Preparação de amostras de acordo com ISO 11414:1996, condições normais a 23 ºC.
Q

c
O número de provetes dado indica a quantidade requerida para estabelecer um valor para a característica descrita no Quadro.
s

O número de provetes requerido para controlo de produção e processo em fábrica deve estar especificado no plano de
qualidade do fabricante. Como referência consultar o pr CEN/TS 12201-7 [4].
es

d
Os métodos de ensaio, parâmetros e requisitos para todas as propriedades estão em preparação. Até estas EN serem publicadas
devem ser aplicados os Regulamentos Nacionais (veja-se Introdução).
e
Para amostras expostas à intempérie a superfície deve ser removida até uma profundidade máxima de 0,2 mm.
pr

f
Para tubos com uma espessura de parede ≥ 32 mm.
g
Se os requisitos forem satisfeitos o material é aprovado para a gama completa de tubos produzidos de acordo com o campo de
Im

aplicação da EN 12201.
h
Se os requisitos não forem satisfeitos para um determinado PE, a pressão crítica pc pode ser estabelecida e utilizada para
determinar o PFA do material em função do diâmetro. ([PFA] ≤ pc, sendo pc determinado conforme a EN ISO 13478 ou
[PFA] ≤ 3,6 × p c ,s 4 + 2 ,6 , sendo pc,s4 determinado conforme a ISO 13477). Chama-se a atenção para a nota 2 da secção 1.
Pode ser utilizado ar, ou uma mistura de ar e água (com ar numa percentagem ≥ 5 %) a uma temperatura ≤ 3 ºC.
i
O PE 40 e o PE 63 são materiais que não se destinam a serem utilizados no fabrico de tubos de diâmetro ≥ 250 mm.
NP
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4.5 Compatibilidade de fusão


O fabricante do composto deve demonstrar que cada composto, em conformidade com o Quadro 1, é

o
passível de fusão com recurso ao ensaio de resistência à tracção sobre uma soldadura topo-a-topo

ida nic
realizada a partir dos tubos fabricados de acordo com o especificado no Quadro 2.
Os compostos referidos no Quadro 1 consideram-se soldáveis entre si. Se requerido o fabricante do
composto deve demonstrá-lo para a sua gama de produtos recorrendo a ensaios de tracção a soldaduras

oib tró
topo-a-topo, conforme especificado no Quadro 2.

pr lec
4.6 Classificação e designação
Os compostos devem ser designados pelo tipo de material (PE) e pelo (MRS), nível mínimo de tensão
requerida, em conformidade com o Quadro 3.

ão o e
O composto deve ter uma tensão mínima requerida (MRS) igual ou superior aos valores especificados
no Quadro 3, quando avaliados de acordo com o ISO/TR 9080:1992 onde a pressão de ensaio é dada em
conformidade com a ISO 1167 [5] para determinar o σLCL. O valor do MRS deve ser calculado a partir
uç ent
do σLCL e o composto ser classificado de acordo com a EN ISO 12162:1995.
A classificação do composto conforme o ISO/TR 9080:1992 deve ser certificada pelo fabricante do
pr um

composto.
NOTA: Quando os acessórios são fabricados a partir do mesmo composto do tubo, então a classificação do material deverá
ser a mesma que a do tubo.
re doc

Quando um composto se destina apenas ao fabrico de acessórios, o composto deve ser classificado
od

utilizando provetes preparados conforme a EN 12107.

Quadro 3 – Designação do material e das tensões máximas de projecto correspondentes


IP de

Designação
Tensão mínima requerida (MRS) σs a
MPa MPa
© ão

PE 100 10,0 8,0


Q

PE 80 8,0 6,3
s
es

PE 63 6,3 5,0
PE 40 4,0 3,2
pr

a
A tensão de projecto σs é calculada a partir do MRS, aplicando o coeficiente global projecto C = 1,25.
Im

NOTA: Pode ser utilizado um valor de C superior, por exemplo, para materiais em PE 80, se C = 1,6 isso implica
uma tensão de projecto de 5,0 MPa. Pode também ser obtido um valor mais elevado de C, escolhendo classes de PN
mais elevadas.

5 Efeito na qualidade da água


Chama-se a atenção para os requisitos dos Regulamentos Nacionais (veja-se Introdução).
NP
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Anexo A
(informativo)

o
ida nic
Coeficientes de redução da pressão
Quando um sistema de PE é projectado para funcionar a uma temperatura constante contínua superior a

oib tró
20 ºC e inferior ou igual a 40 ºC, é permitido aplicar um coeficiente de redução da pressão como
indicado no Quadro A.1

pr lec
Quadro A.1 – Coeficientes de redução da pressão

Temperatura a Coeficiente

ão o e 20 ºC 1,00
uç ent
30 ºC 0,87
40 ºC 0,74
a
pr um

É permitido fazer interpolação para as temperaturas situadas entre as indicadas (veja-se também a ISO
13761[6]).
NOTA 1: A menos que uma análise de acordo com o ISO/TR 9080:1992 demonstre que uma redução
inferior é aplicável, em qualquer caso é permitido aplicar factores mais elevados e, consequentemente,
re doc

pressões mais elevadas.


od

NOTA 2: Os coeficientes acima referem-se a PE 100 e PE 80. Os coeficientes que se referem a PE 40 e


PE 63 estão de acordo com a ISO 13761 [6].
IP de

NOTA: A pressão de funcionamento admissível (PFA) é calculada pela seguinte equação:


PFA = fT × f A × PN
© ão

Sendo
Q

fT o coeficiente dado no Quadro A.1;


s

fA o coeficiente de redução (ou de desvio) relacionado com a aplicação (para a distribuição de água fA=1);
es

PN a pressão nominal.
pr
Im
NP
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Bibliografia
[1] ISO 11922-1 Thermoplastics pipes for the conveyance of fluids – Dimensions and

o
tolerances – Part 1: Metric series.

ida nic
[2] ISO 760 Determination of water – Karl Fisher method (General method).
[3] ISO 497 Guide to the choice of series of preferred numbers and of series containing

oib tró
more rounded values of preferred numbers.
[4] prCEN/TS 12201-7 Plastics piping systems for water supply - Polyethylene (PE) – Part

pr lec
7:Guidance for the assessment of conformity.
[5] ISO 1167 Thermoplastics pipes for the conveyance of fluids – Resistance to internal
pressure – Test method.
[6] ISO 13761
ão o e
Plastics pipes and fittings – Pressure reduction factors for polyethylene
pipeline systems for use at temperatures above 20 degrees C.
uç ent
pr um
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im

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