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Avaliaç ão citológica

Materiais biológicos mais estudados:


1- Sangue
2- Líquidos de derrame (pleural, ascítico, pericárdico, sinovial)
3- Líquor
4- Secreç ão ou esfregaç o colpo-citológico
5- Outros: Escarro, Lavado bronco-alveolar (BAL), Secreç ão ou raspado conjuntival, esperma,
líquido amniótico,etc.

Citologia: tipos de avaliaç ão


• Citologia global: concentraç ão de células encontrada em um fluido corporal, calculada por
μL (mm3) ou por mL (cm3). Geralmente se refere aos leucócitos encontrados em sangue,
líquidos de derrame, líquido sinovial, lavado bronco-alveolar, esperma, etc.). As hemácias
não são incluídas.
• Citologia diferencial ou específica: contagem diferencial (em percentagem) das células
encontradas (tipo de leucócito, macrófagos e outras de acordo com o material).
• Citologia oncótica: dirigida especificamente a células neoplásicas

Citologia global
Métodos automatizados
São os utilizados para Hemograma, servindo para outros líquidos quando a celularidade é
elevada e não existem coágulos, muco ou fibrina.
Devem sempre ser checados por exame microscópico.
Métodos manuais
Utilizam “câmaras” que são lâminas de vidro escavadas que comportam uma quantidade
conhecida do material e permitem umacontagem microscópica.
Ex: câmara de Neubauer, câmara de Fucs-Rosenthal

Sangue: Citologia global


Sangue Normal
• Hematimetria: número de eritrócitos por μL ou mm3 - Mulheres adultas: 4.200.000 a
5.500.000/μL -Homens adultos: 4.400.000 a 6.000.000/μL
• Leucometria: número de glóbulos brancos por μL ou mm3 -Homens e Mulheres: 5.000 a
10.000/μL.
• Plaquetometria: número de plaquetas por μL ou mm3 - 50.000 a 400.000/μL.

Citologia global em líquidos biológicos


•Líquidos de derrame (pleural, ascítico, pericárdico): são contados os leucócitos e células
mesoteliais
•Líquido sinovial: leucócitos
•Líquor: leucócitos e células ependimárias •Esperma: espermatozóides
•Lavado brônquico: leucócitos e macrófagos
Citologia diferencial ou específica
1- No Hemograma: permite diferenciar percentualmente as sub-populaç ões de leucócitos,
sendo muito útil para o diagnóstico de infecç ões (virais ou bacterianas), neoplasias
hematológicas, etc.
2- Nos líquidos pleural, ascítico e pericárdico: útil para o diagnóstico diferencial de infecç ões
bacterianas agudas inespecíficas (predomínio de polimorfonucleares) ou tuberculosas
(predomínio de mononucleares) e neoplásicas (predomínio de mononucleares)
3- No líquor: útil para diferenciar meningites bacterianas e virais
4- Líquidos de derrame e líquido cefalorraquiano: Apenas se faz a diferenciaç ão entre
mononucleares (linfócitos e monócitos) e polimorfonucleares (geralmente neutrófilos). Se
houver aumento, se mencionam também os eosiófilos. Normalmente, 80-90% de
mononucleares e 10-20 de polimorfonucleares
5- Lavado bronco-alveolar: Diferencia neutrófilos, eosinófilos, linfócitos e macrófago.

Hemograma: Citologia específica


1- GRANULO ́ CITOS: Neutrófilos, Eosinófilos, Basófilos;
2- AGRANULO ́ CITOS: Linfócitos pequenos, Linfócitos grandes, Plasmócitos, Monócitos,
Macrófagos;
3- Hemácias e Plaquetas.

Hemácias ou Eritrócitos
- Células anucleadas em forma de disco bicôncavo.
- Coloraç ão rósea-clara na coloraç ão panótica, com um halo central mais claro que
normalmente ocupa 1/3 do diâmetro.

Leucócitos ou glóbulos brancos


-Os leucócitos presentes no sangue periférico são: neutrófilos, eosinófilos, basófilos,
linfócitos e monócitos.
-Os neutrófilos, eosinófilos e basófilos são chamados de granulócitos por apresentarem
granulaç ões específicas no citoplasma.
-E os linfócitos e monócitos são os agranulócitos.
-Normalmente encontramos as células maduras; a presenç a de células imaturas é patológica
(infecç ões, neoplasias hematológicas).

Neutrófilos
1- Os neutrófilos são os leucócitos mais numerosos na circulaç ão sanguínea (60 a 65%) dos
leucócitos do sangue circulante normal. Os neutrófilos maduros possuem núcleo
segmentado (geralmente 3 lóbulos)
2- No citoplasma podem ser observadas granulaç ões específicas, pequenas, finas e dispersas
de coloraç ão vermelho salmão.

Eosinófilos
1- São um pouco maiores que os neutrófilos, apresentam diâmetro entre 12 a 17 μm. O
núcleo é segmentado apresentando geralmente 2 lóbulos. Granulaç ões específicas no
citoplasma esféricas de contorno nítido de cor laranja ou avermelhada.
2- Presentes no sangue periférico na freqüência relativa = até 4%.

Basófilos
1- São os leucócitos circulantes mais raros (freqüência relativa de 0 a 1%).
2- Apresentam núcleo segmentado e citoplasma com granulaç ões específicas
(metacromáticas) de forma e tamanho variados.
3- Essa granulaç ões quando coradas pelos corantes panóticos apresentam-se de cor violeta.

Monócitos
1- São os maiores leucócitos circulantes (15 a 18 μm de diâmetro).
2- Apresentam citoplasma azul-acinzentado contendo um variável número de granulaç ões
azurófilas.
3- Núcleo é grande e sem segmentaç ão com a cromatina delicada disposta em forma de
rede.
4- Representam de 4 a 8% dos leucócitos circulantes.

Linfócitos
1- Núcleo arredondado e excêntrico com cromatina densa. O citoplasma é basófilo com
granulaç ões azurófilas.
2- Nos maiores, a relaç ão núcleo-citoplasma é menor que nos pequenos linfócitos. Já os
pequenos linfócitos são células com diâmetro entre 7 a 8 μm. Citoplasma basófilo. Núcleo
com cromatina densa que ocupa 9/10 do citoplasma (grande relaç ão núcleocitoplasma).
3- Os linfócitos representam 20 a 30% dos leucócitos na circulaç ão.

Plaquetas
1- São células anucleadas e participam do processo de formaç ão do coágulo
2- Apresentam forma irregular com diâmetro que varia entre 1 a 3 μm. A região central
apresenta-se mais escura.
3- O número de plaquetas no sangue periférico varia de 150.000 a 400.000 plaquetas/μL de
sangue.

Macrófagos ou Histiócitos
1- Grandes: presentam diâmetro entre 25 a 50 μm. Núcleo fusiforme, riniformes com 2 a 3
nucléolos visíveis, tem cor violácea.
2- Possuem um único bloco de cromatina. Seu citoplasma tem bordas irregulares com a
relaç ão núcleo/citoplasma grande.
3- São células derivadas dos monócitos sanguíneos, mas se encontram no tecido conjuntivo.
4- Tem alta capacidade de fagocitose.
5- Podem estar presentes em secreç ões respiratórias e líquidos cavitários.

Células Mesoteliais
1- Mesotélio: epitélio pavimentoso simples que reveste as cavidades do corpo. Os epitélios
simples pavimentosos que revestem os capilares sanguíneos e linfáticos são denominados
endotélios.
2- O mesotélio está presente nas cavidades pleural, peritoneal e pericárdica!!! As células
deste epitélio são conhecidas como células mesoteliais!

Os derrames pleurais são sistematicamente classificados como transudatos ou exsudatos, de


acordo com sua composição bioquímica. Essa classificação é fundamental para se definir
quais derrames necessitam de investigação laboratorial. Se o derrame é um transudato,
frequentemente não há necessidade de estudos laboratoriais adicionais, ao contrário dos
exsudatos, que requerem a continuidade da investigação para estabelecimento do
diagnóstico etiológico.

Caracterização dos Derrames Pleurais

Transudatos: não há envolvimento inflamatório das pleuras, e o acúmulo de líquido é


resultante do aumento da pressão hidrostática sistêmica ou pulmonar ou da diminuição da
pressão coloidosmótica do plasma.

Exsudatos: resultam de patologias que determinam reação inflamatória local, com


consequente aumento da permeabilidade capilar e extravasamento de proteínas para o
espaço pleural. Os exsudatos podem também se formar por impedimento ou redução da
drenagem linfática.

Quilosos (quilotórax): ocorre por acúmulo de quilo e resulta da obstrução do ducto


torácico ou da veia subclávia esquerda, de fístula linfática congênita ou da ruptura
traumática do ducto torácico ou de vasos linfáticos. É o tipo de derrame mais comum no
período neonatal. O aspecto do líquido é leitoso em virtude do seu alto teor em gorduras.

Hemorrágicos: pode ocorrer por traumatismos de caixa torácica, erosão vascular por
neoplasias, ruptura espontânea de vasos subpleurais ou de grandes vasos ou hérnia
diafragmática estrangulada ou ainda por lesão vascular iatrogênica durante a toracocentese
ou drenagem pleural.

Características dos Transudatos e Exsudatos

Os transudatos geralmente são límpidos, amarelo-claros e não se coagulam


espontaneamente. Em contraposição, os exsudatos podem ser hemorrágicos, turvos ou
purulentos e frequentemente se coagulam devido à presença de fibrinogênio. Quilotórax e
pseudoquilotórax cursam com líquidos branco-leitosos em cerca de 50% dos casos.

Os derrames hemorrágicos são geralmente secundários a acidentes de punção, traumas


torácicos, neoplasia, embolia pulmonar, ruptura de aneurisma de aorta, pancreatite e, menos
frequentemente, tuberculose. Ressalta-se que os transudatos podem ser discretamente
hemorrágicos, uma vez que são necessários apenas 1 a 2 ml de sangue em um litro de
líquido pleural ou a presença de 5.000 a 10.000 eritrócitos/mm3 para produzir um aspecto
hemorrágico no líquido.

Nos derrames neoplásicos, pós-trauma ou por embolia pulmonar, a contagem de eritrócitos


geralmente é superior a 100.000/mm3. Neste sentido, em derrames pleurais francamente
sanguinolentos recomenda-se a realização do hematócrito do líquido pleural. Hematócritos
inferiores a 1% frequentemente não estão associados a sangramentos importantes.
Hematócritos superiores a 1% são observados em derrames neoplásicos, traumáticos e na
embolia pulmonar. Líquidos francamente hemorrágicos, com hematócrito superior a 50% do
hematócrito do sangue periférico, são compatíveis com hemotórax. O hematócrito pode ser
realizado no tubo colhido para o exame citológico, ou seja, no mesmo tubo utilizado para
hemograma (tubo contendo o anticoagulante ácido etilenodiaminotetracético - EDTA).

Quando o fluido pleural é turvo, leitoso e/ou sanguinolento, a amostra deve ser centrifugada
a fim de se examinar o sobrenadante. Se a turbidez diminuir com a centrifugação,
usualmente é porque estava associada com número aumentado de células ou debris. Este
fato torna-se evidente quando se consideram os empiemas.

Nestes casos, após a centrifugação, o sobrenadante do líquido pleural clareia, diminuindo o


aspecto turvo observado durante a punção. Caso a turbidez persista após a centrifugação, o
diagnóstico a ser considerado é quilotórax e/ou pseudoquilotórax.

A observação de um derrame pleural quiloso sugere a presença de linfoma, carcinoma ou


etiologia traumática. Em muitas situações o trauma é iatrogênico, como no pós-operatório
de cirurgia cardiovascular ou de esôfago e nas grandes dissecações do mediastino. O
pseudoquilotórax é mais frequentemente observado em derrames pleurais crônicos, como
aqueles que ocorrem na artrite reumatóide e na tuberculose.

Causas

As causas mais comuns dos derrames pleurais são a falta de algumas proteínas que ajudam
a manter a água dentro dos vasos sanguíneos e a obstrução de canais responsáveis pelo
escoamento do líquido pleural. Tumores, infecções, sangramentos e doenças cardíacas,
renais ou hepáticas são também causas possíveis da enfermidade.

Sintomas

Os sintomas do derrame pleural podem variar bastante. Os mais característicos são falta de
ar (dispneia), mesmo em repouso; cansaço na realização de esforços; dor para respirar,
especialmente nas inspirações profundas (a chamada dor pleurítica). Em casos mais graves,
pode ocorrer uma elevação entre as costelas, como se a pele estivesse sendo empurrada
para longe do tórax.

Classificação da reação das pleuras ao processo infeccioso:

1- Fase inicial ou exsudativa: caracterizada pela formação de líquido seroso rico em


proteínas e com baixo conteúdo celular. Nesta fase o derrame pode ainda não estar
contaminado e tem duração média de 48 horas.

2- Fase fibrinopurulenta: Nesta fase acumulam-se polimorfonucleares, proliferam bactérias,


e ocorre depósito de fibrina em grande quantidade nos dois folhetos pleurais, existe forte
tendência à loculação e em consequência os pulmões tendem a diminuir sua
expansibilidade. Duração de 5 a 7 dias.
3- Fase de organização: ocorre proliferação fibroblástica nas superfícies pleurais, que se
envolvem com a formação e reabsorção de uma membrana espessa e inelástica. A evolução
deste estágio é lenta, podendo atingir 6 meses.

Se o derrame não for adequadamente tratado, o aumento da fibrose resulta em paquipleuris


e o líquido espesso pode drenar espontaneamente produzindo abaulamento na parede
torácica ou resultar em fístula broncopleural.

A coleta do líquido pleural é realizada através de uma técnica chamada toracocentese.

Toracocentese

A toracocentese para coleta de líquido pleural é um procedimento seguro, de baixo custo e


que fornece grande eficiência diagnóstica. Essa técnica é responsável pela obtenção de mais
de 90% das amostras de fluido pleural que são encaminhadas para diagnóstico laboratorial.
Entretanto, amostras obtidas através de drenagem torácica, por coleta durante a
toracoscopia ou mesmo durante a toracotomia também se prestam para análises
bioquímicas e citológicas.

Durante o procedimento da toracocentese, a seringa utilizada na aspiração deve ser


levemente heparinizada, ou seja, deve-se aspirar a heparina em quantidade suficiente para
que a seringa seja internamente umedecida, desprezando-se o excesso. Quando utilizamos
seringa de 20 ml, um volume de 0,5 ml de heparina é suficiente para evitar a coagulação do
líquido. Este procedimento deve ser repetido com todas as seringas utilizadas na coleta do
líquido pleural, a fim de se evitar a coagulação do líquido durante a aspiração.

O volume recomendado de líquido pleural para análise laboratorial completa é em torno de


50 a 60 ml. O líquido pleural obtido deve ser distribuído nos tubos apropriados (tubos de 5 a
10 ml), de acordo com as análises a serem realizadas. Recomenda-se o encaminhamento
imediato da amostra ao laboratório. Se, eventualmente, o material não puder ser enviado
logo após a coleta, sugere-se que o mesmo seja mantido em geladeira comum (4 a 8 ºC), e
não no congelador, até o encaminhamento ao laboratório, que deve ser o mais precoce
possível.

Diagnóstico

O diagnóstico do derrame pleural tem como base o exame físico do paciente e os resultados
dos exames de sangue, do líquido pleural, da radiografia de tórax e, se necessário, da
toraconcentese acompanhada de biópsia. A vídeopleuroscopia é outro exame que pode ser
realizado, se os anteriores não forem conclusivos para o diagnóstico da causa do derrame. A
punção pleural deve ser realizada após anestesia local, no quinto ou sexto espaço intercostal,
na linha axilar média ou posterior, no bordo superior da costela inferior e deve ser aspirada a
maior quantidade de líquido possível.

Amostras do líquido devem ser enviadas para citologia, bioquímica (DHL, proteínas, glicose),
determinação do PH, bacterioscopia e cultura. Contraimunoeletroforese é realizado em
laboratório especializado.

Concomitantemente é colhido amostra de sangue para bioquímica e hemocultura.


Após a toracocentese realizar controle radiológico com o objetivo de detectar possíveis
complicações (pneumotórax, hemotórax).

Drenagem Pleural

Objetivos:

• Permitir à completa reexpansão pulmonar


• Reduzir o desconforto respiratório
• Prevenir a formação de uma camada pleural que restringe a expansibilidade
pulmonar.

O tempo médio de drenagem é de 5 a 7 dias. Sendo observado um tempo mais prolongado


para derrames estafilocócicos. A presença de fístula broncopleural aumenta o período de
drenagem. Alguns autores sugerem após longo período de drenagem a conversão da
drenagem fechada em aberta, seccionando o tudo 1 a 2 cm de distância da parede torácica.

Análise do Líquido Pleural

Exame Microscópico

O líquido pleural é límpido, inodoro, amarelo-pálido e não coagula. Apresenta-se


hemorrágico nos processos traumáticos e malignos e no infarto pulmonar. Entretanto, pode
também acontecer em um acidente durante a punção, sendo o diagnóstico diferencial feito
pela presença de pequenos coágulos e pela característica de ir clareando com a drenagem
continuada. Podem aparecer também em outras situações, como traumas, distúrbios da
coagulação e escape de aneurisma aórtico. Na realização do hematócrito, apresentará um
valor próximo a 50% do sangue periférico no caso de hemotórax. Já nos processos
metabólicos, o líquido pleural é claro e tem cor amarelo-pálida.

Grandes volumes (acima de 350 mL) sugerem processos malignos, uremia e processos
inflamatórios ligados à AIDS.

Exame Citológico

A análise citológica é composta de duas etapas distintas: a citometria, em que é feita a


análise quantitativa das células, e a citologia, em que é feita a contagem diferencial em
lâmina corada. A presença de células de aspecto morfológico suspeito determina a indicação
de citopatologia para células neoplásicas. Comumente encontram-se células mesoteliais nos
processos inflamatórios. A presença de eosinofilia (>10%) pode resultar de diferentes causas,
como reação a drogas, síndromes de hipersensibilidade, doenças reumatológicas,
traumatismos, infarto pulmonar e doença de Hodgkin. Nessas situações, pode ser observada
a presença dos cristais de Charcot-Leyden, derivados dos eosinófilos.

Análise Química do Líquido Pleural

pH: Normalmente é alcalino. É necessário conhecer o PH sistêmico. Na ausência de acidose


sistêmica, pode-se considerar valores pleurais < 7,2 geralmente estão associados a
empiemas ou a derrames serosos que evoluirão para purulentos. Valores acima > 7,3
costumam indicar curso clínico favorável.
Glicose: Valores da glicose do líquido pleural inferiores a 60 mg/dl sugerem tuberculose,
derrame associado à artrite reumatóide, empiema ou derrame pleural neoplásico. Em mais
de 50% dos derrames reumatóides, o conteúdo de glicose do líquido pleural é inferior a 20
mg/dl. Nos derrames parapneumônicos, embora o valor da glicose muito baixo sugira
empiema, a estimativa do pH provavelmente é um teste melhor para se realizar quando a
toracostomia com sonda é indicada.

Proteínas: 1,5 g/dl. Valores > 3,0 g/dl indicam tratar-se de em exsudato. Porém é mais
fidedigno a relação proteína pleural/proteína plasmática. ( 0,5).

DHL: valores > 200UI/dl ou 2/3 da DHL sérica, sugerem o derrame ser um exsudato. Porém a
relação DHL pleural/DHL plasmática. ( > 0,6).

Amilase: A determinação da amilase do líquido pleural é útil à identificação de derrame


pleural exsudativo. Valores que excedam o sérico sugerem doença pancreática (isto é,
pancreatite, pseudocisto ou câncer de pâncreas), derrame maligno ou ruptura de esôfago.

Bacterioscospia e cultura: culturas negativas nos DPP podem ser decorrentes de uso prévio
de antibióticos, coleta e semeadura inadequada, derrame em fase inicial e etiologia não
bacteriana.

Biópsia Pleural: Indicada quando houver suspeita clínica de tuberculose ou neoplasia.

Celularidade: tem pequeno valor na diferenciação entre exsudato e transudato. Leucócitos


acima de 10.000/mm3 e hemácia acima de 100.000 sejam sugestivos de exsudato

Leucócitos: Os transudatos geralmente se caracterizam por contagem de Leucócitos no


líquido pleural inferior a 1.000/mm3. Quanto mais elevada à contagem de Leucócitos maior
a probabilidade de que o derrame seja parapneumônico; alguns autores definiram o
empiema como derrame pleural com contagem de leucócitos superior a 25.000/mm3. O
predomínio de neutrófilos na contagem diferencial traduz inflamação e sugere derrame
exsudativo, mas é utilidade diagnóstica limitada. A eosinofilia do líquido pleural (> 10% de
eosinófilos no líquido pleural) também tem utilidade limitada. A eosinofilia do líquido pleural
pode estar associada a pneumotórax, doenças parasitárias ou fúngicas e, eventualmente
doença de Hodgkin. Relata-se que a eosinofilia do líquido pleural é bastante incomum nos
derrames neoplásicos e tuberculosos. A linfocitose do líquido pleural (mais de 50% de
linfócitos) associada a exsudato sugere neoplasia maligna ou tuberculose. Líquidos pleurais
que contêm mais de 5% de células mesoteliais provavelmente não são de origem
tuberculosa.

Cavidades Serosas

Derrame Cavitário:

Aumento do volume de líquido na cavidade, mantendo ou não a sua composiç ão norma.

Líquido Pleural
O líquido pleural é um filtrado plasmático produzido continuamente pela pleura parietal. A
pleura é uma membrana delicada que recobre o pulmão pelo lado de fora (pleura visceral) e
a superfície interna da parede torácica (pleura parietal). O líquido pleural forma uma película
lubrificante que possibilita o deslizamento de uma pleura sobre a outra durante os
movimentos respiratórios

Filtração e Reabsorção

1- CAPILARES DA SEROSA PARIETAL -> 2- CAVIDADE -> 3- REABSORÇÃO LINFÁTICA


PARIETAL -> 4- CANAL TORÁCICO-VEIA CAVA -> 5- CORAÇÃO -PULMÃO-CORAÇÃO -> 6-
AORTA -> 1

Características e Composição dos líquidos serosos

1- Aspecto: límpido

2- Cor: amarela-clara

3- Densidade: < a 1,015

4- pH: 7,3-7,4

5- Citometria global: até 500/uL (< 1/10 da leucometria no Hemograma) Citometria


diferencial: predomínio de mononucleares

6- Proteínas totais: até 3g/dL (menos da metade do soro)

7- Glicose: acima de 90mg/dL (semelhante ao soro)

8- Lactato desidrogenase (LDH): até 200 U/L (menos da metade do soro)

Outros parâmetros eventualmente avaliados: amilase, colesterol, triglicerídios, uréia,


fosfatase alcalina, pesquisa de células neoplásicas

1- Derrame por aumento da pressão hidrostática em capilares viscerais

Exemplos: Hipertensão porta (cirrose, ICC) Hipertensão pulmonar (ICC)

2- Derrame por diminuição da pressão oncótica

Exemplos: - síndrome nefrótica - desnutriç ão - cirrose avanç ada - enteropatias perdedoras
de proteínas

3- Derrame por obstrução linfática

Exemplos: linfomas e traumas

4- Derrames quilosos

Exemplo: -Fibrose de nodos linfáticos por neoplasias ou TBC (exsudato quiloso)

- Fístulas ou traumatismos dos grandes ductos de drenagem (quilotorax, quiloperitôneo)


Exsudato
Causas:
- SEMPRE HÁ ALTERAÇÕES DA PERMEABILIDADE DOS CAPILARES RELACIONADOS COM A
SEROSA

- Inflamaç ão infecciosa bacteriana: Pneumonia, Peritonite, Tuberculose da serosa

- Inflamaç ão não infecciosa: Colagenopatias (Lúpus, AR) - Neoplasias primárias ou


secundárias

Parâmetros Laboratoriais:
1- Aspecto: turvo

2- Cor: amarela, avermelhada

3- Densidade: > a 1,015

4- pH: 7,3-7,4 (pode ser menor)

5- Citometria global: > 500/uL

6- Citometria diferencial: predomínio de PMN ou de MN

7- Proteínas totais: > 3g/dL (líq/soro: ≤ 0,5)

8- Glicose: ≤ 90mg/dL

9- Lactato desidrogenase (LDH): > 200 U/L (líq/soro: ≤ 0,6)

Entrada de outros líquidos por ruptura da barreira anatômica

- Hemotórax; Hemoperitôneo; Hemopericárdio

Muito hemorrágico; Hematócrito do líquido ~ ao do sangue

- Quilotórax; quiloperitôneo: aspecto leitoso, TAG elevado

- Conteúdo intestinal: bactérias, fibras vegetais, FA aumentada - Urinoperitôneo, urinotórax:


uréia elevada

- Fístula biliar: cor escura, bilirrubina aumentada

Obs.: A entrada de outro líquido biológico com alteraç ão total da sua composiç ão (sangue,
linfa, urina) não é propriamente um derrame.

Causas mais comuns de derrames pleurais:

- CARDIOPATIA CONGESTIVA

- EMBOLISMO PULMONAR

- TUBERCULOSE

- PNEUMONIAS BACTERIANAS
- NEOPLASIAS (mesoteliomas ou metástases de pulmão, mama e linfomas)

Padrões característicos

1- TEP: transudato ou exsudato hemorrágico

2- Parapneumônicos (pós pneumonia bacteriana por Pneumococo, Haemophilus ou


Estafilococo): elevadíssima celularidade; predomínio de polimorfonucleares; pode detectar-
se o agente; cuidado! podem evoluir para empiema!!

3- Tuberculose pleural: elevada celularidade; predomínio de linfócitos; baixa sensibilidade


para detectar o BK; aumento da Amino deaminase (ADA)

4- Neoplasias: geralmente sanguinolentos; elevada celularidade; predomínio de monócitos;


podem encontrar-se as células neoplásicas

5- Colagenopatias: elevada celularidade; predomínio de mono ou polimorfonucleares; estéril;


na AR baixo pH e glicose. No lúpus, FAN + e hipocomplementemia

6- Doenç a pancreática: amilase elevada

Ascites

Principais causas:

- Cirrose alcoólica

- Neoplasias (metástases) - ICC, Desnutriç ão, TBC

Etiologia:

Cirrose (33,3%)

Carcinomatose peritoneal (13,6%) Cardiopatia congestiva (13,2%) Tuberculose (13%)


Hepatocarcinoma (5%) Esquistossomose (4,5%)

Ascite pancreática

Síndrome nefrótica

Budd-Chiari

Trombose da Porta

Padrões Característicos

1- Gradiente albumina do soro - albumina do líquido (GASA): > 1,1g/dL indica hipertensão
portal (97% de Especificidade). Características de transudato.

2- Por diminuiç ão da P.O (síndrome nefrótica, hipoproteinemia): GASA < 1,1 g/dL pela
hipoalbuminemia; Características de transudato
3- Peritonite Primária ( ascite cirrotica ou nefrótica infectada): GASA < 1,1 g/dL, elevada
celularidade, predomínio de polimorfonucleares, pode detectar-se a bactéria.

4- Tuberculose Peritonial: GASA < 1,1 g/dL, elevada celularidade, predomínio de linfócitos,
baixa sensibilidade para detectar o BK, aumento da ADA.

5- Carcinomatose peritoneal: GASA < 1,1g/dL; geralmente sanguinolentos; elevada


celularidade; predomínio de monócitos; colesterol > 45mg/dL; podem encontrar-se células
neoplásicas; marcadores tumorais

6- Colagenopatias: elevada celularidade; predomínio de polimorfonucleares ou


mononucleares; estéril; marcadores imunológicos

7- Doenç a pancreática: amilase elevada

Colheita

1- Cuidado! são líquidos nobres

2- A colheita deve ser feita por profissional competente e

legalmente autorizado

3- Antissepsia: semelhante à da colheita para Hemocultura

4- Um frasco com EDTA para citometria; um frasco com Heparina para citologia neoplásica e
2 (pelo menos 1) frascos estéreis sem anticoagulante, para exames bioquímicos

5- Semear, no local da colheita, pelo menos 5 mL em frasco de Hemocultura

6- Para BAAR e BK, pelo menos 50 a 100 mL

Citologia de Secreç ões Respiratórias e Conjuntivais

Citologia de Secreções do Trato Respirátorio Inferior

Amostras Examinadas em ordem crescente de especificidade e qualidade da amostra:

1. Escarro

2. Aspiradotraqueal

3. Lavadobronco-alveolar

4. Raspadocomescovaprotegida

5. Punç ãocomagulha

6. Biópsiatrans-torácica(cirúrgica)

Escarro – Qualidade da Amostra

Indice de Bartlett
Contagem do número de leucocitos e de células epiteliales escamosas por campo
microscópico de 100 x (média de, pelo menos, 10 campos)

Pontuaç ão

a) Leucocitos:

10 a 25 leucocitos = 1 +

> 25 leucocitos = 2 +

b) Células epiteliales escamosas:

10 a 25 células epiteliales = - 1

> 25 células epiteliales = - 2

INTERPRETAÇÃO: SOMA ALGÉBRICA DOS VALORES ->

́ GICOS E
QUALQUER VALOR POSITIVO VALIDA A AMOSTRA PARA EXAMES CITOLO
́ GICOS
MICROBIOLO

OBS: MAIS DE 10 CELULAS EPITELIAIS POR CAMPO NÃO É ADEQUADA. É PRATICAMENTE


SALIVA

Escarro induzido: Utiliza-se solução hipertônica de NaCl utilizando Nebulizador Ultrassônico

Motivos: -Casos de dificuldade de coleta -Pouca secreç ão eliminada -Paciente muito
debilitado -Pacientes imunodeprimidos

PADRÕES DE ALGUMAS PATOLOGIAS RESPIRATO


́ RIAS

1- Bronquite: escarro muco-purulento, eosinofílico.

2- Pneumonia Bacteriana: Polimorfonucleares abundantes e microrganismos (Pneumococos,


Staphylococcus aureus, Haemophylus influenzae, Enterobactérias, Pseudomonas)

3- Pneumonia Viral: Poucos piócitos e muitas células epiteliais ciliadas. Virus da gripe,
adenovírus, citomegalovírus

4- Asma brônquica: Na crise, expectoraç ão fluida e abundante, podendo conter cristais de
Charcot - Leyden e eosinófilos.

Citologia Neoplásica no Escarro:

-Exame não invasivo

-Baixo custo

-Baixa sensibilidade (menos de dois terç os dos casos de carcinoma pulmonar), dependendo
do número e a qualidade da amostra

-Os casos negativos devem ser confirmados com amostras que tenham maior sensibilidade
(LBA, Biópsias)
-Busca repetida em escarro nos casos suspeitos de Ca brônquico. Sensibilidade de 70%.
Requer experiência de citologista clínico

-Lavado bronco-alveolar: maior Sensibilidade e Especificidade (80-90%)

-Punç ão com agulha fina

-Biópsia: padrão ouro

Lavado Bronco-Alveolar

Valores de referência da Citologia

a) Citologia global: 80 a 120 células por μL

b) Citologia específica:

• 88 ± 3% de macrófagos

• 9 ± 3% de linfócitos

• 1 a 3% de neutrófilos

• 1% de eosinófilos, basófilos ou mastócitos • < 3% de células epiteliais

Obs.: valores muito influenciados por variantes da colheita

Secreção Conjuntival

-Conjuntivite viral e alérgica: Secreç ão clara. A pálpebra pode inchar e dar comichão intensa,
principalmente nas conjuntivites alérgicas

-Conjuntivite bacteriana: Secreç ão espessa e branca ou cremosa.

Alérgica: Na maior parte dos casos, reaç ões de hipersensibilidade tipo 1, com degranulaç ão
dos mastócitos. Predomínio de eosinófilos.

Viral: Na maioria das vezes, infecç ão leve e autolimitada.

-Agentes mais comuns: Adenovírus e herpesvírus (Herpes simplex, Varicella-zóster e Epstein-


Barr).

-Predomínio de linfócitos.

Bacteriana

- Secreç ão espessa e esbranquiç ada.

- Aguda (dura cerca de 3 semanas) ou crônica (mais de 3 semanas).

- Agentes mais comumente envolvidos são: Neisseria, Staphylococcus, Haemophilus sp,


Pneumococcus, Moraxella sp, Pseudomonas aeruginosa.

- Predomínio de células neutrófilicas.


Outras formas:

- Uso de lentes de contato,

- Causas mecânicas (p.ex.: cílios, suturas, corpos estranhos)

- Traumas: diretos (p.ex.: abrasões, laceraç ões) e indiretos

(lesões químicas)

- Conjuntivite tóxica: após administraç ão ou exposiç ão a

determinadas drogas.

Citologia cérvico-vaginal

Exame citológico de um esfregaç o efetuado com material de raspado do colo uterino,


corado pela coloraç ão de Papanicolaou.

É chamado de “Papanicolaou” ou “Preventivo”

Finalidades:

• Prevenç ão de câncer do colo uterino

• Diagnóstico de processos inflamatórios cérvico-

vaginais

• Observaç ão de alguns agentes infecciosos • Avaliar atividade estrogênica

O Papanicolaou na prevenç ão do câncer de útero:

• Detectar precocemente alteraç ões pré-malignas no colo uterino, geralmente provocadas


pelo vírus HPV

• É um exame apenas de rastreio. O diagnóstico definitivo é pela biópsia do colo do útero.

Coleta para Papanicolaou:

• Deve ser realizado em todas as mulheres com vida sexual ativa.

• O intervalo varia de acordo com as sociedades de Ginecologia de cada país. No Brasil se


indica um intervalo de 1 ano entre os exames nos 3 primeiros exames. Se estiverem normais,
os seguintes podem ser a cada 3 anos.

• Se, entretanto, a paciente tiver um tipo agressivo de vírus HPV, deverá ser feito a cada 6
meses.

O colo uterino:

O colo do útero (sobretudo a região ao redor do óstio uterino) é muito susceptível a


tumores malignos por ficar em contato direto com o canal vaginal, e, portanto, mais exposta
ao pH ácido da vagina, a infecç ões, traumas, etc.

Histologia do colo uterino:


• O endocérvice, é revestido por um epitélio colunar simples (epitélio colunar ou epitélio
glandular)

• O ectocérvice é revestido por um epitélio escamoso semelhante ao da vagina.

• O ponto que divide ambos é a JEC (junç ão escamo-colunar).

• Após a puberdade, parte do endocérvice se exterioriza e empurra a JEC para fora do óstio
uterino, sofrendo uma metaplasia escamosa (área de transformaç ão) como forma de
proteç ão

Colheita para Papanicolau

- A zona de transformaç ão é importante porque é onde o vírus HPV costuma se fixar,
tornando-se extremamente susceptível ao aparecimento de tumores malignos.

- Para Papanicolau é essencial obter material da JEC e da zona de transformaç ão (ZT).

No nosso meio, o procedimento mais comum é:

1) O ginecologista coloca o espêculo e efetua a raspagem com espátula (para ectocérvice)


e/ou com escova (para endocérvice)

2) Deposita o material em lâmina de microscopia nova

3) Antes do material secar imerge lentamente em recipiente porta-lâmina contendo álcool


comum

4) O material, assim fixado, pode ser entregue no laboratório em até uma semana depois.

Coloraç ão de Papanicolau:

O citoplasma atrai combinaç ões de corantes: Orange e Hematoxilina

O núcleo, possuindo ácidos nuclêicos, predominantemente ácido, atrai a Hematoxilina (azul)

A etapa final é efetuada com uma de duas variaç ões de corantes desenvolvidas por
Papanicolau: EA-36 e EA-65. O verde luz amarelado é um corante ácido e se fixa
predominantemente nos componentes básicos do citoplasma. A Eosina cora grânulos
oxifílicos do citoplasma.

INFECÇÃO PELO HPV

Atualmente, doenç a sexualmente transmissível mais comum, de acordo com o Centro de


Controle de Doenç as (CDC) dos EUA

Estima-se que 34% de mulheres venham a se infectar pelo HPV durante suas vidas

Papovaviridae: DNA vírus com reconhecido potencial de induç ão tumoral

Metaplasia escamosa imatura na zona de transformaç ão cervical: local de maior risco para a
transformaç ão celular.

Subtipos
Grupo de baixo risco: 6, 11, 42, 43 e 44

Grupo de alto risco: 16, 18, 31, 33, 35,39, 40, 43, 45, 51, 52, 56, 58 e 66.

INFECÇÃO PELO HPV

Coilocitose (do grego koilos, que significa halo ou cavidade) célula escamosa com aumento
e arredondamento, que lembra uma célula metaplásica ou intermediária

Clareamento citoplasmático perinuclear e contorno suave e alteraç ões nucleares dos tipos bi
ou multinucleaç ão, cariomegalia, hipercromasia, etc

Células neoplásicas no Papanicolaou

Células escamosas com núcleo aumentado, cromatina em grumos grosseiros, parecendo


células endocervicais. Lesão de alto grau de malignidade (NIC III)

Trichomonas vaginalis

Pode ser diagnosticada “a fresco” em material vaginal recente ou, ocasionalmente, em


sedimento de urina colhida sem cuidados de higiene prévia.

Chlamydia trachomatis

•Bactéria intra-celular

•Difícil visualizaç ão e cultivo

•Uretrites e cervicites

•Artrite reacional (síndrome de Reiter)

•No Papanicolaou só se visualiza em etapa avanç ada (inclusões dentro de vacúolo que
empurra o núcleo)

Resultados do exame preventivo

Papanicolau classe I – ausência de células anormais.

Papanicolau classe II – alteraç ões celulares benignas, geralmente causadas por processo
inflamatórios.

Papanicolau classe III – Presenç a de células anormais.

Papanicolau classe IV – Citologia sugestiva de malignidade.

Papanicolau classe V – Citologia indicativa de câncer do colo uterino.

Papanicolaou anormal
1) ASC-US OU ASCUS (Células Escamosas Atípicas de Significado Indeterminado): presenç a
de atipias, mas sem alteraç ões pré-malignas (inflamaç ões, infecç ões ou atrofia vaginal
durante a menopausa)

2) ASC-H OU ASCH: células escamosas atípicas, não sendo possível descartar atipias
malignas.

3) LESÃO INTRAEPITELIAL ESCAMOSA DE BAIXO GRAU (LSIL): lesão pré- maligna com baixo
risco. Pode ser por qualquer tipo de HPV, seja ele agressivo ou não, e tende a desaparecer
após 1 ou 2 anos.

4) LESÃO INTRAEPITELIAL ESCAMOSA DE ALTO GRAU (HSIL): alteraç ões importantes no


tamanho e formato das células. Indica grande probabilida- de de lesões pré-malignas
moderadas/avanç adas ou mesmo câncer já estabelecido.

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