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Citologia global
Métodos automatizados
São os utilizados para Hemograma, servindo para outros líquidos quando a celularidade é
elevada e não existem coágulos, muco ou fibrina.
Devem sempre ser checados por exame microscópico.
Métodos manuais
Utilizam “câmaras” que são lâminas de vidro escavadas que comportam uma quantidade
conhecida do material e permitem umacontagem microscópica.
Ex: câmara de Neubauer, câmara de Fucs-Rosenthal
Hemácias ou Eritrócitos
- Células anucleadas em forma de disco bicôncavo.
- Coloraç ão rósea-clara na coloraç ão panótica, com um halo central mais claro que
normalmente ocupa 1/3 do diâmetro.
Neutrófilos
1- Os neutrófilos são os leucócitos mais numerosos na circulaç ão sanguínea (60 a 65%) dos
leucócitos do sangue circulante normal. Os neutrófilos maduros possuem núcleo
segmentado (geralmente 3 lóbulos)
2- No citoplasma podem ser observadas granulaç ões específicas, pequenas, finas e dispersas
de coloraç ão vermelho salmão.
Eosinófilos
1- São um pouco maiores que os neutrófilos, apresentam diâmetro entre 12 a 17 μm. O
núcleo é segmentado apresentando geralmente 2 lóbulos. Granulaç ões específicas no
citoplasma esféricas de contorno nítido de cor laranja ou avermelhada.
2- Presentes no sangue periférico na freqüência relativa = até 4%.
Basófilos
1- São os leucócitos circulantes mais raros (freqüência relativa de 0 a 1%).
2- Apresentam núcleo segmentado e citoplasma com granulaç ões específicas
(metacromáticas) de forma e tamanho variados.
3- Essa granulaç ões quando coradas pelos corantes panóticos apresentam-se de cor violeta.
Monócitos
1- São os maiores leucócitos circulantes (15 a 18 μm de diâmetro).
2- Apresentam citoplasma azul-acinzentado contendo um variável número de granulaç ões
azurófilas.
3- Núcleo é grande e sem segmentaç ão com a cromatina delicada disposta em forma de
rede.
4- Representam de 4 a 8% dos leucócitos circulantes.
Linfócitos
1- Núcleo arredondado e excêntrico com cromatina densa. O citoplasma é basófilo com
granulaç ões azurófilas.
2- Nos maiores, a relaç ão núcleo-citoplasma é menor que nos pequenos linfócitos. Já os
pequenos linfócitos são células com diâmetro entre 7 a 8 μm. Citoplasma basófilo. Núcleo
com cromatina densa que ocupa 9/10 do citoplasma (grande relaç ão núcleocitoplasma).
3- Os linfócitos representam 20 a 30% dos leucócitos na circulaç ão.
Plaquetas
1- São células anucleadas e participam do processo de formaç ão do coágulo
2- Apresentam forma irregular com diâmetro que varia entre 1 a 3 μm. A região central
apresenta-se mais escura.
3- O número de plaquetas no sangue periférico varia de 150.000 a 400.000 plaquetas/μL de
sangue.
Macrófagos ou Histiócitos
1- Grandes: presentam diâmetro entre 25 a 50 μm. Núcleo fusiforme, riniformes com 2 a 3
nucléolos visíveis, tem cor violácea.
2- Possuem um único bloco de cromatina. Seu citoplasma tem bordas irregulares com a
relaç ão núcleo/citoplasma grande.
3- São células derivadas dos monócitos sanguíneos, mas se encontram no tecido conjuntivo.
4- Tem alta capacidade de fagocitose.
5- Podem estar presentes em secreç ões respiratórias e líquidos cavitários.
Células Mesoteliais
1- Mesotélio: epitélio pavimentoso simples que reveste as cavidades do corpo. Os epitélios
simples pavimentosos que revestem os capilares sanguíneos e linfáticos são denominados
endotélios.
2- O mesotélio está presente nas cavidades pleural, peritoneal e pericárdica!!! As células
deste epitélio são conhecidas como células mesoteliais!
Hemorrágicos: pode ocorrer por traumatismos de caixa torácica, erosão vascular por
neoplasias, ruptura espontânea de vasos subpleurais ou de grandes vasos ou hérnia
diafragmática estrangulada ou ainda por lesão vascular iatrogênica durante a toracocentese
ou drenagem pleural.
Quando o fluido pleural é turvo, leitoso e/ou sanguinolento, a amostra deve ser centrifugada
a fim de se examinar o sobrenadante. Se a turbidez diminuir com a centrifugação,
usualmente é porque estava associada com número aumentado de células ou debris. Este
fato torna-se evidente quando se consideram os empiemas.
Causas
As causas mais comuns dos derrames pleurais são a falta de algumas proteínas que ajudam
a manter a água dentro dos vasos sanguíneos e a obstrução de canais responsáveis pelo
escoamento do líquido pleural. Tumores, infecções, sangramentos e doenças cardíacas,
renais ou hepáticas são também causas possíveis da enfermidade.
Sintomas
Os sintomas do derrame pleural podem variar bastante. Os mais característicos são falta de
ar (dispneia), mesmo em repouso; cansaço na realização de esforços; dor para respirar,
especialmente nas inspirações profundas (a chamada dor pleurítica). Em casos mais graves,
pode ocorrer uma elevação entre as costelas, como se a pele estivesse sendo empurrada
para longe do tórax.
Toracocentese
Diagnóstico
O diagnóstico do derrame pleural tem como base o exame físico do paciente e os resultados
dos exames de sangue, do líquido pleural, da radiografia de tórax e, se necessário, da
toraconcentese acompanhada de biópsia. A vídeopleuroscopia é outro exame que pode ser
realizado, se os anteriores não forem conclusivos para o diagnóstico da causa do derrame. A
punção pleural deve ser realizada após anestesia local, no quinto ou sexto espaço intercostal,
na linha axilar média ou posterior, no bordo superior da costela inferior e deve ser aspirada a
maior quantidade de líquido possível.
Amostras do líquido devem ser enviadas para citologia, bioquímica (DHL, proteínas, glicose),
determinação do PH, bacterioscopia e cultura. Contraimunoeletroforese é realizado em
laboratório especializado.
Drenagem Pleural
Objetivos:
Exame Microscópico
Grandes volumes (acima de 350 mL) sugerem processos malignos, uremia e processos
inflamatórios ligados à AIDS.
Exame Citológico
Proteínas: 1,5 g/dl. Valores > 3,0 g/dl indicam tratar-se de em exsudato. Porém é mais
fidedigno a relação proteína pleural/proteína plasmática. ( 0,5).
DHL: valores > 200UI/dl ou 2/3 da DHL sérica, sugerem o derrame ser um exsudato. Porém a
relação DHL pleural/DHL plasmática. ( > 0,6).
Bacterioscospia e cultura: culturas negativas nos DPP podem ser decorrentes de uso prévio
de antibióticos, coleta e semeadura inadequada, derrame em fase inicial e etiologia não
bacteriana.
Cavidades Serosas
Derrame Cavitário:
Aumento do volume de líquido na cavidade, mantendo ou não a sua composiç ão norma.
Líquido Pleural
O líquido pleural é um filtrado plasmático produzido continuamente pela pleura parietal. A
pleura é uma membrana delicada que recobre o pulmão pelo lado de fora (pleura visceral) e
a superfície interna da parede torácica (pleura parietal). O líquido pleural forma uma película
lubrificante que possibilita o deslizamento de uma pleura sobre a outra durante os
movimentos respiratórios
Filtração e Reabsorção
1- Aspecto: límpido
2- Cor: amarela-clara
4- pH: 7,3-7,4
Exemplos: - síndrome nefrótica - desnutriç ão - cirrose avanç ada - enteropatias perdedoras
de proteínas
4- Derrames quilosos
Parâmetros Laboratoriais:
1- Aspecto: turvo
8- Glicose: ≤ 90mg/dL
Obs.: A entrada de outro líquido biológico com alteraç ão total da sua composiç ão (sangue,
linfa, urina) não é propriamente um derrame.
- CARDIOPATIA CONGESTIVA
- EMBOLISMO PULMONAR
- TUBERCULOSE
- PNEUMONIAS BACTERIANAS
- NEOPLASIAS (mesoteliomas ou metástases de pulmão, mama e linfomas)
Padrões característicos
Ascites
Principais causas:
- Cirrose alcoólica
Etiologia:
Cirrose (33,3%)
Ascite pancreática
Síndrome nefrótica
Budd-Chiari
Trombose da Porta
Padrões Característicos
1- Gradiente albumina do soro - albumina do líquido (GASA): > 1,1g/dL indica hipertensão
portal (97% de Especificidade). Características de transudato.
2- Por diminuiç ão da P.O (síndrome nefrótica, hipoproteinemia): GASA < 1,1 g/dL pela
hipoalbuminemia; Características de transudato
3- Peritonite Primária ( ascite cirrotica ou nefrótica infectada): GASA < 1,1 g/dL, elevada
celularidade, predomínio de polimorfonucleares, pode detectar-se a bactéria.
4- Tuberculose Peritonial: GASA < 1,1 g/dL, elevada celularidade, predomínio de linfócitos,
baixa sensibilidade para detectar o BK, aumento da ADA.
Colheita
legalmente autorizado
4- Um frasco com EDTA para citometria; um frasco com Heparina para citologia neoplásica e
2 (pelo menos 1) frascos estéreis sem anticoagulante, para exames bioquímicos
1. Escarro
2. Aspiradotraqueal
3. Lavadobronco-alveolar
4. Raspadocomescovaprotegida
5. Punç ãocomagulha
6. Biópsiatrans-torácica(cirúrgica)
Indice de Bartlett
Contagem do número de leucocitos e de células epiteliales escamosas por campo
microscópico de 100 x (média de, pelo menos, 10 campos)
Pontuaç ão
a) Leucocitos:
10 a 25 leucocitos = 1 +
> 25 leucocitos = 2 +
10 a 25 células epiteliales = - 1
́ GICOS E
QUALQUER VALOR POSITIVO VALIDA A AMOSTRA PARA EXAMES CITOLO
́ GICOS
MICROBIOLO
Motivos: -Casos de dificuldade de coleta -Pouca secreç ão eliminada -Paciente muito
debilitado -Pacientes imunodeprimidos
3- Pneumonia Viral: Poucos piócitos e muitas células epiteliais ciliadas. Virus da gripe,
adenovírus, citomegalovírus
4- Asma brônquica: Na crise, expectoraç ão fluida e abundante, podendo conter cristais de
Charcot - Leyden e eosinófilos.
-Baixo custo
-Baixa sensibilidade (menos de dois terç os dos casos de carcinoma pulmonar), dependendo
do número e a qualidade da amostra
-Os casos negativos devem ser confirmados com amostras que tenham maior sensibilidade
(LBA, Biópsias)
-Busca repetida em escarro nos casos suspeitos de Ca brônquico. Sensibilidade de 70%.
Requer experiência de citologista clínico
Lavado Bronco-Alveolar
b) Citologia específica:
• 88 ± 3% de macrófagos
• 9 ± 3% de linfócitos
• 1 a 3% de neutrófilos
Secreção Conjuntival
-Conjuntivite viral e alérgica: Secreç ão clara. A pálpebra pode inchar e dar comichão intensa,
principalmente nas conjuntivites alérgicas
Alérgica: Na maior parte dos casos, reaç ões de hipersensibilidade tipo 1, com degranulaç ão
dos mastócitos. Predomínio de eosinófilos.
-Predomínio de linfócitos.
Bacteriana
(lesões químicas)
determinadas drogas.
Citologia cérvico-vaginal
Finalidades:
vaginais
• Se, entretanto, a paciente tiver um tipo agressivo de vírus HPV, deverá ser feito a cada 6
meses.
O colo uterino:
• Após a puberdade, parte do endocérvice se exterioriza e empurra a JEC para fora do óstio
uterino, sofrendo uma metaplasia escamosa (área de transformaç ão) como forma de
proteç ão
- A zona de transformaç ão é importante porque é onde o vírus HPV costuma se fixar,
tornando-se extremamente susceptível ao aparecimento de tumores malignos.
- Para Papanicolau é essencial obter material da JEC e da zona de transformaç ão (ZT).
4) O material, assim fixado, pode ser entregue no laboratório em até uma semana depois.
A etapa final é efetuada com uma de duas variaç ões de corantes desenvolvidas por
Papanicolau: EA-36 e EA-65. O verde luz amarelado é um corante ácido e se fixa
predominantemente nos componentes básicos do citoplasma. A Eosina cora grânulos
oxifílicos do citoplasma.
Estima-se que 34% de mulheres venham a se infectar pelo HPV durante suas vidas
Metaplasia escamosa imatura na zona de transformaç ão cervical: local de maior risco para a
transformaç ão celular.
Subtipos
Grupo de baixo risco: 6, 11, 42, 43 e 44
Grupo de alto risco: 16, 18, 31, 33, 35,39, 40, 43, 45, 51, 52, 56, 58 e 66.
Coilocitose (do grego koilos, que significa halo ou cavidade) célula escamosa com aumento
e arredondamento, que lembra uma célula metaplásica ou intermediária
Clareamento citoplasmático perinuclear e contorno suave e alteraç ões nucleares dos tipos bi
ou multinucleaç ão, cariomegalia, hipercromasia, etc
Trichomonas vaginalis
Chlamydia trachomatis
•Bactéria intra-celular
•Uretrites e cervicites
•No Papanicolaou só se visualiza em etapa avanç ada (inclusões dentro de vacúolo que
empurra o núcleo)
Papanicolau classe II – alteraç ões celulares benignas, geralmente causadas por processo
inflamatórios.
Papanicolaou anormal
1) ASC-US OU ASCUS (Células Escamosas Atípicas de Significado Indeterminado): presenç a
de atipias, mas sem alteraç ões pré-malignas (inflamaç ões, infecç ões ou atrofia vaginal
durante a menopausa)
2) ASC-H OU ASCH: células escamosas atípicas, não sendo possível descartar atipias
malignas.
3) LESÃO INTRAEPITELIAL ESCAMOSA DE BAIXO GRAU (LSIL): lesão pré- maligna com baixo
risco. Pode ser por qualquer tipo de HPV, seja ele agressivo ou não, e tende a desaparecer
após 1 ou 2 anos.