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SIM, JESUS VIOLOU O SÁBADO!

Acredito que foi Lincoln quem disse “Você pode enganar algumas pessoas o
tempo todo ou todas as pessoas durante algum tempo, mas você não pode enganar
todas as pessoas o tempo todo.”
Isso é fato: uma hora ou outra a fragilidade do erro ficará exposta. É tudo uma
questão de tempo.
É exatamente isso que ocorre quando o texto bíblico é manipulado pelos
adventistas para a defesa do sábado, mas na verdade cria um efeito bumerangue,
expondo a fragilidade dos argumentos sabatistas.

O propósito dos adventistas é na maioria das vezes, apresentar motivos para


se guardar o sábado. Depois de usar os velhos, conhecidos e surrados argumentos
para explicar textos que aparentemente legitimam a guarda do sábado judaico para a
igreja, os sectários tentam lidar com algumas objeções, dentre elas a de explicar
porque certo texto bíblico afirma que Jesus violou o sábado. É aí meu amigo, que eles
encontram sua derrocada, pois ao tentar explicar que João 5.16-18 não indica uma
violação por parte de Jesus mas uma mera acusação judaica contra o quebrantamento
das regras farisaicas a respeito do sábado, eles ficam visivelmente perturbados e
acabam tropeçando na própria eisegese.

E por que acontece isso? Simples: o texto é claro ao dizer que Jesus violou o
sábado, acompanhe:

“E os judeus perseguiam Jesus, porque fazia estas coisas no sábado. Mas Ele
lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por isso, pois, os
judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas
também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.”

Por diversas vezes perguntam: “Quem disse que Jesus violava o sábado? Os
fariseus.” E, “Jesus violava o sábado? Não”.

Neste mesmo ímpeto emocional eles prosseguem perguntando: “Jesus fazia-


se igual a Deus? Se a resposta for sim, ele era Deus”. Aí surge um problemão...

Neste momento surge a contradição e passam rapidamente para outro versículo


bíblico sem dar maiores explicações aos seus ouvintes da tremenda contradição em
que eles acabam de cair.

O QUE OS SECTÁRIOS NÃO EXPLICAM AOS SEUS OUVINTES:

Jesus quebrantou o sábado ou apenas as regras farisaicas sobre o dia? A


resposta é sim para as duas opções. Sim Jesus quebrou o sábado junto com as regras
impostas pelos fariseus. E não sou eu quem diz isso ou algum fariseu legalista, não!

Ao contrário do que afirmam, quem declarou com todas as letras que Jesus
violou o sábado foi o apóstolo João, o mais intimo dos doze, preste atenção
novamente:
“E os judeus perseguiam Jesus, porque fazia estas coisas no sábado. Mas Ele lhes
disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por isso, pois, os judeus
ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também
dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.” (João 5.16-18).
João apresenta dois grandes motivos pelos quais os fariseus se opuseram a
Jesus nesta passagem:

1º VIOLAR O SÁBADO

2º FAZER-SE IGUAL A DEUS

Uma análise honesta e sensata da perícope precisa levar em consideração a


dependência mútua entre as duas idéias. As duas sentenças se mantêm de pé ou
caem juntas. Não há como separá-las. Admitir validade para uma e não para a outra é
miopia exegética ou desonestidade intelectual.

Analisaremos a segunda sentença perguntando: Jesus se fazia igual a Deus


ou não? Todo o contexto aponta positivamente para a essa questão. João estava certo
ao afirmar que Jesus “dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus”.

As Testemunhas de Jeová tentaram neutralizar o texto argumentando da seguinte


maneira:
“Mas, quem disse que Jesus estava fazendo-se igual a Deus? Não foi Jesus.
Ele se defendeu contra… acusações falsas de judeus que, como os trinitaristas,
estavam tirando falsas conclusões!” (Deve-se Crer na Trindade? STV, 1989, p. 24,25)

Todavia, o texto não admite esse ponto de vista. O que João faz não é repetir
uma falsa conclusão criada pelos fariseus, antes é expor sua opinião pessoal com a
inequívoca e cristalina confissão a respeito da divindade plena do Filho.

Isso foi admitido até mesmo por um escritor adventista. No livro “As
pretensiosas Testemunhas de Jeová”, o adventista Pedro Apolinário, refuta os TJ
neste texto com o seguinte argumento:
“Não encontrando nenhuma base no texto grego, em defesa de suas eternas
cavilações, as Testemunhas de Jeová afirmam, que João está aqui recordando o que
os judeus diziam a respeito de Cristo. Não se encontra nesta passagem nenhum
resquício desta estapafúrdia idéia, porque é o próprio João que por inspiração
divina afirma em alto e bom som a igualdade de Cristo com Deus. A estrutura
frasal apenas admite interpretar que foi João quem afirmou inspirado pelo Espírito
Santo, e não os judeus.” (As Pretensiosas Testemunhas de Jeová. Andrews
University Instituto Adventista de Ensino, 1981, p. 124).

A interpretação do senhor Apolinário está corretíssima e nós concordamos com


ela. Entretanto, a posição hermenêutica doa maioria dos sectários quanto à segunda
sentença conduz a uma incoerência gritante com a primeira, já que eles não levam até
as últimas consequências o que o verso inteiro encerra. Pelo contrário, insistem que a
afirmação de João, sobre a violação do sábado, dizia respeito meramente à
interpretação legalista dos fariseus e não ao sábado em si. Em outras palavras, não
era João que dizia que Jesus violava o sábado, mas unicamente os fariseus, pois na
mente dos adventistas o sábado para Jesus é um “mandamento moral” e, como tal,
nunca poderia ser quebrantado.

Observe o que afirmou Ellen White sobre essa passagem: “pediu ao homem
que levasse a cama através da cidade, a fim de publicar a grande obra de que fora
objeto. Isso daria lugar à questão do que era ou não era lícito fazer no sábado, e
abriria o caminho para Ele condenar as restrições dos judeus quanto ao dia do
Senhor, declarando vãs suas tradições.” (O Desejado de todas as nações, CPB,
p.206)

Pergunto: por que essa mudança brusca na análise das duas sentenças, sendo que
ambas admitem a mesmíssima lógica em sua interpretação?
Em hipótese alguma a violação dizia respeito meramente às trinta e nove
regras da Mishná que os fariseus haviam criado em torno da guarda do sábado.
Admitir isso é desconsiderar completamente o tom da polêmica colocado por João.

João não deixava seus destinatários em suspense. Quando queria expor aos
seus leitores o ponto de vista de terceiros ele mesmo registrava. Observe este
exemplo a seguir:
“Por isso, alguns dos fariseus diziam: esse homem não é de Deus,
porque não guarda o sábado” (João 9.16)

Essa parece ser uma característica de João ao escrever seu evangelho, isto é,
registrar e expor o real pensamento de outros, interpretando as entrelinhas (O que eu
estou afirmando pode ser comprovado lendo os seguintes versos: João 2.20-22; 6.5,6,
6. 63,64, 6.70,71; 9.21-23; 11.11-14).

Como disse certo escritor: “João não ‘socorre’ Jesus do ‘engano’ dos leitores
de entenderem que o Cristo profanou o sábado”.
Caso contrário, deveríamos esperar algo do tipo: “Não que Jesus tenha
profanado o sábado, mas violou apenas as regras dos fariseus sobre a guarda do dia”,
como ele fez em outras ocasiões, por exemplo, em relação ao santuário: “…replicaram
os judeus: em quarenta e seis anos foi edificado esse santuário, e tu, em três dias, o
levantarás? Ele porém, se referia ao santuário do seu corpo.” (João 2.20,21)

Assim como João não estava registrando mera opinião dos fariseus de Ele ser
igual a Deus, tampouco era mera opinião dos fariseus que ele havia violado o sábado.
Jesus de fato, tanto era Deus, quanto quebrantou o sábado. Não há como fugir da
lógica a que o versículo nos leva. É a única interpretação coerente e possível a ser
admitida.
Em outra ocasião Mateus coloca na boca de Cristo as seguintes palavras: “Ou
não lestes na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e
ficam sem culpa?” (Mateus 12.5)

Jesus estava dizendo a verdade ou não? Os sacerdotes violavam o sábado ou


apenas violavam regras humanas impostas sobre o dia? Creio que a pergunta
dispensa uma exegese mais sofisticada…

Se formos levar Jesus a sério e admitindo-se que os sacerdotes de fato


violavam o sábado, qual a razão de Jesus não poder violá-lo sendo Ele o nosso Sumo
Sacerdote?

Que Jesus violou o sábado e não apenas as regras dos Fariseus sobre o dia já
ficou comprovado. É fato. Agora se apresenta outra pergunta decorrente desta: como
ele fez isso? O contexto fornece alguma pista de como isso ocorreu? Sim.

“Disse-lhe Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda. Imediatamente o


homem ficou são; e, tomando o seu leito, começou a andar. Ora, aquele dia era
sábado. Pelo que disseram os judeus ao que fora curado: Hoje é sábado, e não te é
lícito carregar o leito. Ele, porém, lhes respondeu: Aquele que me curou, esse
mesmo me disse: Toma o teu leito e anda.” (João 5.9-11)
Tomar o leito não era de modo algum regra farisaica, estava escrito na Lei de
Deus, lá no quarto mandamento mesmo, “não farás obra alguma” (Êxodo 20.10;
Deuteronômio 5.14).

Jeremias deixa mais explícita a ordem quando profetiza: “assim diz o Senhor:
Guardai-vos a vós mesmos, e não tragais cargas no dia de sábado, nem as
introduzais pelas portas de Jerusalém; nem tireis cargas de vossas casas no dia de
sábado, nem façais trabalho algum; antes santificai o dia de sábado, como eu ordenei
a vossos pais.” (Jeremias 17.21,22)

A cama era uma carga? Era sim. Jesus poderia ter curado o homem em outro
dia, mas preferiu fazer no sábado, poderia apenas ter curado o corpo do homem, mas
insistiu que ele carregasse uma carga quebrando a lei. Ao atrelar a cura com o ato de
carregar uma carga o que era terminantemente proibido pela lei, não dos fariseus, mas
de Deus, Jesus estava dando o recado de superioridade sobre a Lei.

E olha que não foi a primeira vez que Jesus fez esse tipo de coisa! Em outras
ocasiões disse: “ouviste o que foi dito aos antigos… Eu, porém vos digo”, Etc.

Jesus não só violava o sábado, mas incentivava os outros a violarem também.

Jesus violou o sábado? Sim. Ele poderia muito bem fazer isso, pois como era
“igual a Deus”, não estava sujeito a lei do sábado, pois Jesus era “maior” que o
“templo”, maior que “Salomão”, maior que “Jonas” e maior que o “sábado”. O sábado
foi feito para o homem e não para o Messias. Ele era Senhor sobre o dia e podia
modificar as regras quando quisesse.

Como vimos, o texto é claro: Jesus quebrou o sábado. O problema, no entanto,


não se concentra no texto em si, mas no pressuposto exegético adventista de que o
sábado é um mandamento moral, portanto, inviolável. O que não é verdade.

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