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ODEIA PREGUIÇA
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Sobre o Ebook
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Sobre o Autor
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Prefácio
Como todo o Ser Humano, eu sempre tive crenças sobre o sucesso, uma delas
é que nós devíamos estudar muito, nos formarmos, principalmente em áreas com
muita procura para facilmente termos colocação laboral, mas também acreditava
muito que o Homem precisava ter muito talento e que através dele podia cingrar na
vida, já tentei ser jogador de futebol, mas nunca me considerei um jovem talentoso,
entretanto, para quem sempre acreditou que a escola o poderia levar muito longe,
quando tive que parar tudo para seguir a vida de missionário, acreditei que o sucesso
poderia vir de outras formas, e quando descobri que em cada fase da minha vida, eu
fazia trabalhos novos dos quais a maioria até desconhecia e que nunca sonhara fazer,
eu me perguntava de onde viria o talento para fazer aquilo, para mim a grande
salvação é que talento odeia preguiça mais que esforço, dedicação e garra. Nós
podemos desenvolver talento ou no mínimo sermos bastante prestativos naquilo que
fazemos, por isso eu digo, talento odeia preguiça, o que faria de um jogador mal
sucedido, um ardina sem sucesso? Um vendedor de tomate fracassado, um gestor de
empresas? Palestrante renomado, escritor, com perto de 50 colaboradores se não um
modelo mental para o sucesso super eficaz? Senão uma vontade imensa de dar certo
na vida, buscando melhorar e se superar cada dia mais, bem vindo a leitura, talento
odeia preguiça.
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Talento Odeia Preguiça
Olá, vou apresentá-lo o MMS, o meu Treinamento Modelo Mental para o Sucesso,
cujo seu principal objectivo é o desbloqueio do Potencial Humano através do melhor
uso da mente, vou aqui partilhar consigo algumas desiluções que passei na minha
vida.
Primeira desilusão...
Eu nascí em Chamanculo, um bairro da Cidade de Maputo, onde tive uma infância
bastante difícil, primeiro porque eu fui rejeitado pelo meu pai, tendo tido a sorte de
ser registado pelo meu padrasto, que também veio a separar-se da minha mãe, ou
seja, minha a mãe viu-se obrigada a fazer papel de pai, a única fonte de renda era a
banca de tomate que ela tinha no mercado Xipamanine,
Foi uma infância bastante difícil de muitas privações, aos 10 anos tive a minha
primeira dificuldade e primeiro trauma que marcou a minha vida. É que na verdade,
ao longo do tempo fui percebendo que na escola chamavam-me por um certo nome
e apelido que nem eu conhecia, ou seja, o meu padrasto simplesmente não aceitou
usar o nome que meu pai me havia dado, nome pelo qual já era tratado no bairro, na
família, em casa e escola. O que por muito tempo irritava os professores, porque eu
esquecia-me de responder à chamada.
Crescí ajudando minha mãe a vender no Xipamanine, numa banca de cebola e batata,
onde vendiamos em saquinhos e em quilos, entretanto nunca deixei de me preocupar
com o meu futuro, como todo adolescente, me apercebia de ter nascido numa família
escassa e sem recursos...
Segunda desilusão...
Eu amava o Desporto em especial o futebol e como tal, sonhava em ser um jogador
profissional, cheguei a me inscrever no Clube Desportivo de Maputo, mas devido a
problemas financeiros tinha que treinar de tarde e de manhã ser ardina, outro
problema é que tinha que passar por toda fase de formação e só podia receber salário
na escala dos seniores, o que podia levar até 10 anos para acontecer. Minha mãe não
permitiu isso, pediu que eu parasse de jogar futebol, ela queria que eu fosse um
gerador de renda (tivesse um trabalho que ajudasse nas despesas).
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Terceira desilusão...
Ela ajudou-me com algum dinheiro (500Mt) para comecar um negocio próprio,
decidi ser ardina (vender jornal), acordava todos dias às 4h da manhã, vivia no bairro
da Urbanização saía até à baixa da cidade de Maputo, concretamente no Jornal
Notícias, onde comprova os jornais e percorria as avenidas da cidade à busca de
clientes, chegava a sair da avenida 25 de Setembro até a praça dos heróis. Era um
trabalho árduo, num país com pouca cultura de leitura, éramos muitos ardinas com
poucos clientes, minha esquina era em frente a estátua da Eduardo Mondlane, a cada
fecho do semáforo era um desespero na tentativa de venda, devo confessar que nesse
negócio também não dei certo, fali de novo. E durante dois meses com medo de
contar a minha mãe, eu fingia que o negócio estava bem, acordava cedo e saia de
casa, o problema é que 4h da madrugada é cedo demais para quem não tem onde ir,
a mentira não podia durar muito tempo, tive que me abrir com ela, foi a primeira vez
que vi minha mãe muito brava, mas enfim, ela teve compaixão de mim e teve que
criar uma solução, alugou uma banca para mim no Xipamanine...
Quarta desilusão...
Assim tive uma banca no xipamanine onde vendia tomate em quilos, minha mãe
estava por perto para controlar o meu modelo de gestão, fiquei ali durante uma ano,
mas o negócio tambem não deu certo, a minha banca era pouco rentável e como
jovem isso me frustrava, a dado momento comecei a diminuir de 8 para 3 o número
de caixas de tomate que eu tinha que comprar. Comecei a fugir da minha investidora,
a minha mãe, saia de casa às 4h da manhã e voltava às 22h, evitava a todo o custo
um encontro com a minha mãe até que ganhei coragem e fui ter com a minha tia e
pedi a ela que exlicasse a minha mãe que eu ja não queria vender no mercado e já
andava a procura de outra ocupação, comecei a ter medo do empreender e buscava
por emprego, esta era a única saida que eu via para as coisas darem certo...
Quinta desilusão...
Felizmente consegui um emprego, trabalhar no Capuchinho Vermelho como
empregado de balcão na loja de um indiano, chamado senhor Nazir, quando sube
que teria direito ao pequeno-almoço, a um lanche e salário, enchi-me de alegria pois
era tudo quanto precisava, nesta loja, trabalhava de dia (vendia electrodomésticos) e
ia à escola de noite.
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Confesso que era um pouco humilhante, nada contra a religião do meu ex-chefe, mas
muitas das vezes éramos obrigados a ficar fora da loja às 16h para ele poder fazer as
suas orações, não importava se chuvia ou se fazia frio, estávamos ali fora à espera
da oração terminar, outro grande problema era que dependendo do movimento, eu
atrasava a primeira aula, além de que o salário era muito pouco, ganhava 614,00Mt,
diziam que era o salário minimo da época.
Depois de dois anos naquele emprego, decidi sair daquele emprego e me tornar
missionário, foi uma fase muito sensível da minha vida, pois esta decisão obrigou-
me a abandonar a casa da minha mãe e viver por conta própria. Fui capacitado em
Gestão de Recursos Humanos e em Densevolvimento Pessoal, aí sim comecei a
conhecer mudanças, entrei para o mundo da Comunicação Social, fui Director Geral
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da rádio Miramar, fui viver para Cabo Verde onde continuei a minha formação, e
também liderei a direcção comercial da Rádio e Televisão Record em Cabo Verde,
fui director geral da Eco e Top Tv, aprendi a liderar equipas orientadas para criação
de resultados
Mas em Desenvolvimento Pessoal, nós temos a certeza absoluta que a lei da auto-
responsabilidade é a lei primária, porque ela além de chamar à nossa
responsabilidade para aplicação, disciplina em tudo quanto nos desempenhamos, ela
diz-nos claramente que se algo não vai bem, so nós podemos mudar, TALENTO
ODEIA PREGUIÇA.
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PERGUNTA: Qual é o seu maior defeito?
RESPOSTA: Sou muito exigente, sou perfecionista, sou persistente, tenho vontade
de ajudar. Falam das virtudes como se fossem defeitos, dá vontade de perguntar,
onde andam os preguiçosos e os menos aplicados?
Pilar 1 - Familiar
Embora no geral em casa seja o sitio onde passamos menos tempo é de lá onde vem
a verdadeira motivação, é que mesmo quem diz que gosta muito de trabalhar, o faz
para atender uma necessidade pessoal e familiar e que a mesma lhe gera esperança
que lhe motiva a lutar pelos seus sonhos, ou você nunca viu um colega com baixo
índice de produtividade porque as coisas não estão bem em casa? Ou o homem rico
que decidiu suicidar-se porque a esposa o traiu? Ou uma executiva de uma grande
empresa mas a passar por crises emocionais? Toa instabilidade familiar reflete-se no
campo profissional
Pilar 2 - Profissional
O nosso local trabalho é o lugar onde geralmente passamos mais tempo, custumo
dizer que é onde implementamos toda gestão da nossa vida, aliás últimamente
discute-se muito o conceito ambiente de trabalho, como um dos activos mais
importantes, onde e como trabalhamos é um dos factores que mais influenciam no
desempenho e na vida pessoal. Atenção que eu disse na vida pessoal, ou seja, a
satisfação profissional faz parte da realização pessoal.
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Pilar 3 - Financeiro
A necessidade de uma estabilidade financeira é tão básica que muitas das vezes a
confundimos com a primária na nossa vida, minha saúde financeira condiciona meus
índices de motivação (desempenho), nem consigo imaginar uma pessoa realizada
com problemas financeiros, aliás como pesquisador e estudioso de comportamento
humano devo lhe dizer que o pilar financeiro é o que mais atrapalha a produtividade
dos colaboradores.
Pilar 4 - Sentimental
Este confunde-se com o pilar familiar, mas atenção que não é, falo de relacionamento
amoroso, que é ainda mais complexo que o familiar, visto que a sua gestão é fragil,
das coisas que mais oiço, em sessões de coaching (processo de auto-descoberta) é:
Meu marido ou meu namorado não me apoia, nas festeja as minhas vitórias, não
concorda com a minha carga horária, continua sendo difícil reconciliar o amor e o
trabalho. Ninguém terá sucesso em uma área da sua vida ocupada a estragar a outra,
esses pilares precisam ser compreendidos e preenchidos pois são a base da sastifação
humana.
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de 10 para todos os pilares, entretanto o nível de desempenho não é o mesmo, o que
faz com que as somas da zona actual tambem sejam diferentes
Calma, deixe que eu te explique, se pegarmos aqueles adjectivos acima (sou muito
exigente, sou muito perfecionista, excesso de persistência, vontade de ajudar) da
impressão de que todods estamos no controlo dos nossos resultados, obviamente
gerados pelo nosso talento. A grande questão é, como pode o nosso talento gerar
resultados dos quais não nos orgulhamos? É que na verdade o seu talento é
condicionado pelo seu modelo mental, que segundo a equação é gerado pelos seus
pensamentos, emoções e acções.
A grande preguiça vem da ausência de análise, que nos permitiria ver até que ponto
o nosso talento está ao serviço dos nossos sonhos. De onde vem os nosos
pensamentos? Falamos do Modelo Mental porque ele condiciona o nosso talento, a
equação diz que nós primeiro pensamos, nossos pensamentos na verdade são
memórias de experiências por nós vividas, tendo como referência tudo que nós
vivemos até a nossa formação como Homens, sendo que o Modelo Mental de muitas
pessoas foi formado através de experiências que tiveram com seus pais, seus avós e
o nosso cerebro através dessas experiências, gerou-nos um conjunto de emoções e
que estas emoções transformaram-se em nossas acções e as acções em resultados,
dai as pessoas enganarem-se com seus resultados, eles não advem do talento, advem
do modelo mental que é o modo de pensar e que formou aquilo que nos chamamos
de mindset.
Toda vez que nós temos uma tarefa desafiadora, o nosso cérebro não acessa o talento,
acessa nossa memória para aquela tarefa, resolvemos do modo que já vimos alguém
a fazer, ele está no automático e busca facilidade, vou dar um exemplo: vamos supor
que você tem um talento de construção, mas tem um modelo de vitimização e
derepente começa a levantar uma parede, depois a parede cai, toda vitima ignora
capacidade de auto-superação, o que você vai fazer é lamentar, chorar acreditar
que alguém te amaldiçoou, afinal de conta você só tem tido azar, só consigo é que
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o murro cai, DO QUE ADIANTA O TALENTO? Ele vai ser sempre condicionado
pelo seu modelo mental.
No livro Garra, que alias devia ser lido por todos aqueless que gostariam de alcancar
o sucesso, a psicóloga Angela Duckworh demonstra para pais, estudantes, atletas e
empreendedores que o segredo para realizações incriveis não é o talento, mas sim a
mistura de paixão e perseverânça que ela chama de GARRA, ou seja garra ausência
de preguiça, capacidade de perserverar e produzir resultados além do puro talento, a
perquisadora descreve as revelações que a levaram a hipótese de que não é a
genialidade que realmente conduz ao sucesso, mas uma combinação especial de
paixão e perseverânça, ela cita vários casos de pessoas que cingraram em áreas em
que nem eram talentosas mas muito mais dedicadas, e eu percebo que essa garra vem
do modelo mental que cada um de nós possui, que se transformou em nosso mindset,
a boa nova é que todo o mindset pode ser mudado, as pessoas dizem para mim,
fulano tinha tudo para dar certo e eu digo não, mas podia até ter talento mas com
uma mentalidade defeituosa. Existem dois pontos que você precisa conhecer sobre
o mindset, a psicologia do sucesso e que foi abordada de forma intensa pela
professora de psicologia de uma das universidades mais renomadas do mundo, a
Stanford, a professora Carol F. Dweck, o primeiro ponto é que o mindset tem a ver
com a sua atitude mental que bem controlada, pode mudar completamente a vida de
qualquer um e isso é explicado por meios de pesquisas profundas que deram origem
ao livro Mindset, com elas, a professora Carol descobriu que existem dois tipos de
mindset, a saber:
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Em nosso treinamento MMS, analisamos os arquivos mentais, áudiovisuais e
emocionais de cada participante de modo a percebermos os vicios emocionais que
operam neles, e através de ensaios mentais do bom uso da neuro-linguística e assim
conseguimos fazer a reprogamação mental e desbloqueios emocionais e quando
assim acontece o talento flui.
Avaliação De Desempenho
Exemplo:
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Essa análise nos mostra que estamos muito talentosa porém pouco aplicada, mais do
que preencher, devemos sugerir novos comportamentos para a mudança de
resultados negativos no nosso desempenho, vou lhe desvendar aqui um segredo.
Se lembrar, acima nós falamos sobre a origem dos nossos pensamentos que formam
o nosso mindset, o grande segredo é que o nosso modelo mental manifesta-se no
nosso dia-a-dia em forma de rituais ou hábitos e como o nome bem diz hábito.
O que é um habito?
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Espero por si, lembre-se Você Pode +
Celular: 84 33 44 400;
Email: hb@hamiltonbaloy.com
Website: www.hamiltonbaloy.com
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