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A TRINDADE DIVINA

Falsos conceitos sobre a Trindade

O falso e o verdadeiro andam sempre em posição paralela. Durante séculos,


as verdades doutrinárias sempre tiveram quem fossem contra. Da mesma forma, a
doutrina da Trindade também sempre teve inimigos para combatê-la.

1. O Conceito Ariano. Por volta dos idos de 320 d.C., Ario, um dos
presbíteros da Igreja de Alexandria, na África, combateu a Trindade inicialmente
negando a eternidade e a divindade de Cristo. Esse ponto de vista o colocou em
choque com Alexandre, que cria na Trindade constituída pelo Pai, Filho e Espírito
Santo, como três pessoas igualmente incriadas e eternas.

2. O Concílio de Niceia. Este embate entre Ario e Alexandre alcançou


proporções tão exacerbadas que foi necessário o Concílio de Niceia para combater a
opinião de Ario, que negava a divindade de Cristo.

3. As “Testemunhas de Jeová” e a Trindade. Diversos pensamentos têm


sido expressos em oposição à Trindade, dentre eles podemos destacar os
“Russellitas”, que chamam a si mesmos de “Testemunhas de Jeová”, as quais negam
a divindade de Cristo e a pessoa do Espírito Santo.

O que a bíblia nos ensina sobre a Trindade

Depois de trazer à existência a todas as coisas através de um simples e


poderoso “HAJA”, quis Deus formar o homem, quando disse: “...FAÇAMOS o homem
à NOSSA imagem, conforme a NOSSA semelhança...” (Gn 1.26). A respeito do
homem após a queda, disse Deus: “... Eis que o homem se tomou como um de
NÓS...” (Gn 3.22). No relato bíblico da confusão das línguas em Babel, lemos ainda
Deus dizendo: “Vinde, DESÇAMOS E CONFUNDAMOS ali a sua linguagem...” (Gn
11.7). Na visão de Isaías, quando de seu chamado, lemos que Deus perguntou: “... A
quem enviarei, e quem há de ir por NOS?...” (Is 6 .8).

Foi a propósito que pusemos em DESTAQUE os verbos e pronomes pessoais


e possessivos, tais como: FAÇAMOS, NOSSA, NÓS, DESÇAMOS E
CONFUNDAMOS, para mostrar que em todos os casos bíblicos citados, mais de uma
pessoa, portanto a Trindade, fizeram-Se presentes em ação. Além dos casos citados,
é no Novo Testamento que encontramos o maior número de provas que ratificam o
ensino bíblico sobre a Trindade, como: Mateus 3.16,17; 28.19; 1 Coríntios 12.4-6; 2
Coríntios 13.13; Efésios 4.4-6; 1 Pedro 1.2; Judas 20,21; Apocalipse 1.4,5.

A Trindade Definida

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, títulos divinos são atribuídos,


distintamente, às três pessoas da Trindade.

1. A respeito do Pai: “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do
Egito, da casa da servidão.” (Ex 20.2).

2. A respeito do Filho: “Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!”


(Jo 20.28).
3. A respeito do Espírito Santo: “Então, disse Pedro: Ananias, por que
encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte
do valor do campo?... Não mentiste aos homens, mas a Deus.” (At 5.3,4).

Cada pessoa da Trindade é descrita na Bíblia como sendo:

O ESPIRITO
Descrição O PAI O FILHO SANTO

Onipresente Jr 23.24 Mt 18.20 Sl 139.7


Onipotente Gn 17.1 Ap 1.8 Rm 15.19
Onisciente At 15.18 Jo 21.17 1Co 2.10
Criador Gn 1.1 Jo 1.3 Jó 33.4
Eterno Rm 16.26 Ap 22.13 Hb 9.14
Santo Ap 4.8 At 3.14 1Jo 2.20
Santificador Jo 10.36 Hb 2.11 1Pe 1.2
Fonte da Vida Eterna Rm 6.23 Jo 10.28 Gl 6-8
Ressuscitador 1Co 6.14 Jo 2.19 1Pe 3.18
Inspirador dos Profetas Hb 1.1 2Co 13.3 Mc 13.11
Supridor de Ministros à Sua Igreja Jr 3.15 Ef 4.11 At 20.28
Salvador 2Ts 2.13 Tt 3.4-6 1Pe 1.2

Na Confissão de Fé Presbiteriana, encontra-se o consenso geral do Cristianismo a


respeito da Trindade: “Na unidade da divindade há três Pessoas de uma mesma
substância, poder e eternidade - Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo. O
Pai não é de ninguém; o Filho é eternamente gerado do Pai; o Espírito Santo é
eternamente procedente do Filho”.

Deus - Pai

O título “Pai” nem sempre é dado a Deus, nas Escrituras, com o mesmo sentido.
Vejamos.

1. Deus — o Pai de toda a criação: aplica-se à primeira pessoa da


Trindade a quem, de maneira especial, a revelação divina atribui a obra da criação (IC
o 8.6).

2. Deus — o Pai de Israel: aplica-se a Deus para expressar a relação


teocrática, na qual Ele permanece com Israel, Seu povo do Antigo Testamento (Dt
32.6).

3. Deus — o Pai dos Crentes: no Novo Testamento, “Pai”, referente a


Deus, assume uma dimensão completamente nova, quando fala da paternidade de
Deus para aqueles que nasceram da Palavra e do Espírito (Mt 5.45).

4. Deus — o Pai de Jesus Cristo: num sentimento diferente, “Pai” se aplica


à primeira pessoa da Trindade em relação à segunda pessoa, isto é, Cristo (Mt 3.17).
Deus - Filho

Das três pessoas da Trindade, o Senhor Jesus Cristo foi a segunda a ser
revelada corporalmente aos homens.

Os atributos inerentes a Deus-Pai relacionam-se harmoniosamente com Cristo,


provando a Sua divindade; por isso, a Bíblia O apresenta como sendo:

01. O Primeiro e o Último (Is 41.4; Cl 1.15,18; Ap 1.17; 21.6);


02. O Senhor dos senhores (Ap 17.14);
03. O Senhor de todos e Senhor da glória (At 10.36; l Co 2.8);
04. O Criador (Jo 1.3; Cl 1.16; Hb 1.2,10; Ap 3.14);
05. O Rei dos reis (Is 6.1-5; Jo 12.41; l Tm 6.15; Ap 1.5; 17.14);
06. O Juiz (Mt 16.27; 25.31,32; 2Tm 4.1; At 17.31);
07. O Pastor (Is 40.10,11; SI 23.1; Jo 10.11,12);
08. O Cabeça da Igreja (Ef 1.22);
09. A Verdadeira Luz (Lc 1.78,79; Jo 1.4,9);
10. O Fundamento da Igreja (Is 28.16; Mt 16.18);
11. O Caminho (Jo 14.6; Hb 10.19,20);
12. A Vida (Jo 11.25; Cl 3.4; 1 Jo 5.11,12);
13. O Perdoador de pecados (SI 103.3; Mc 2.5; Lc 7.48-50);
14. O Preservador de tudo (Hb 1.3; Cl 1.17);
15. O Doador do Espírito Santo (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33; At 1.5);
16. O Eterno (l Tm 1.17; Ap 22.13);
17. O Santo (At 3.14);
18. O Verdadeiro (Ap 3.7);
19. O Onipresente (Ef 1.20-23);
20. O Onipotente (At 1.8);
21. O Onisciente (Jo 21.17);
22. O Santificador (Hb 2.11);
23. O Mestre (Lc 21.15; Gl 1.12);
24. O Ressuscitador de Si mesmo (Jo 2.19);
25. O Inspirador dos profetas (I Pe 1.11);
26. O Supridor de ministros à Sua Igreja (Ef 4.11);
27. O Salvador (Tt 3.4-6).

O Filho como mediador entre Deus e os homens

Como enviado do Pai e mediador entre Deus e o homem:

1. O Filho dependia do Pai (Jo 5.19,36; 6.57);


2. O Filho foi enviado pelo Pai (Jo 6.29; 9.29);
3. O Filho estava sob a autoridade do Pai (Jo 10.18);
4. O Filho recebeu autoridade delegada pelo Pai (Jo 10.18);
5. O Filho recebeu do Pai a Sua mensagem (Jo 17.8; 8.26,40);
6. O Reino do Filho foi estabelecido pelo Pai (Lc 22.29);
7. O Filho entregará o Seu reino ao Pai (I Co 15.24);
8. O Filho como enviado do Pai, lhe está sujeito (I Co 11.3; 15.27,28)
Deus - Espírito Santo

A Bíblia apresenta a pessoa do Espírito Santo, quando diz que:

01. Ele cria e dá vida (Jó 33.4);


02. Ele nomeia e comissiona ministros (Is 48.16; At 13.2; 20.28);
03. Ele aponta o lugar onde os ministros devem pregar (At 16.6,7);
04. Ele instrui sobre o que os ministros devem pregar (I Co 2.13);
05. Ele falou através dos profetas (At 1.16; I Pe 1.11,12; 2 Pe 1.21);
06. Ele contende com os pecados (Gn 6.3);
07. Ele reprova (Jo 16.8);
08. Ele consola (At 9.31);
09. Ele nos ajuda em nossas fraquezas (Rm 8.26);
10. Ele ensina (Jo 14.26; I Co 12.3);
11. Ele guia (Jo 16.13);
12. Ele santifica (Rm 15.16; I Co 6.11);
13. Ele testifica de Cristo (Jo 15.26);
14. Ele glorifica a Cristo (Jo 16.14);
15. Ele tem poder próprio (Rm 15.13);
16. Ele tudo sonda (Rm 11.33,34; I Co 2.10,11);
17. Ele age segundo a Sua vontade (I Co 12.11);
18. Ele habita com os santos (Jo 14.17);
19. Ele pode ser entristecido (Ef 4.30);
20. Ele pode ser envergonhado (Is 63.10);
21. Ele pode sofrer resistência (At 7.51);
22. Ele pode ser tentado (At 5.9).

Por toda a Bíblia, atributos divinos conferidos ao Pai e ao Filho são


também conferidos ao Espírito Santo, entre os quais se destacam:

1. Eternidade (Hb 9.14);


2. Onipresença (SI 139.7-10);
3. Onipotência (Lc 1.35);
4. Onisciência (I Co 2.10).

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