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É daqui que vem a comida

Agricultura familiar em Antônio carlos, Santa catarina

Luana Moreno

Resumo
O trabalho é uma reportagem fotográfica composta por quinze fotografias, produzida para a
conclusão da disciplina de Laboratório de Fotojornalismo. Nela é possível perceber como é
o dia-a-dia de agricultores em uma propriedade familiar, assim como as dificuldades que
eles enfrentam. Já que é dali que vem a maior parte da produção agrícola de Santa
Catarina. Para isso acompanhei o Casal Mariléia e Antônio koch durante um dia todo em
Antônio Carlos.

Palavras-chave​​: Fotojornalismo, Agricultura Familiar, Produção agrícola de Santa Catarina

1. Introdução

A fotorreportagem foi produzida para a conclusão da disciplina de Laboratório de


Fotojornalismo, no segundo semestre de 2018. Para o trabalho a pauta era livre, desde que
o aluno apresentasse de 12 a 15 fotos com qualidade técnica e de informação. Diante da
proposta optei por mostrar a realidade da agricultura familiar já que em Santa Catarina, a
maior parte das propriedades são dessa categoria, diferente do restante do Brasil.
A ideia foi acompanhar um dia inteiro na propriedade rural para realmente entender
como é a dinâmica do dia-a-dia. Sendo assim cheguei ao local às sete horas da manhã, o
mais cedo possível considerando os horários de ônibus de Florianópolis até Antônio Carlos
e fui embora ao entardecer.
No processo não foram apenas fotografias, mas muita conversa. Entendi, desde
como funciona o plantio até a chegada ao consumidor. E as dificuldades da agricultura,
como o aumento das pragas no verão, a queda de vendas e exigências do mercado
consumidor.

2. Objetivos

O objetivo da reportagem “É daqui que vem a comida, Agricultura familiar em


Antônio Carlos, Santa Catarina” visa mostrar para as pessoas que a vida no campo não é
necessariamente pior que viver no meio urbano. Tirar o preconceito desse ser um lugar
atrasado, onde as pessoas não têm conhecimento nem conforto. Além de apresentar como
são produzidos vários dos alimentos que encontramos embalados nos supermercados já
prontos para o consumo.
Entender como funciona a produção. A questão da rotação de culturas, plantio
manual, como lidar com as pragas, os cuidados tomados com a plantação especialmente no
verão. E como é alimentação dos agricultores, já que boa parte dela vem de subsistência,
os trajes para se protegerem do sol e até mesmo o transporte das hortaliças(no caso da
propriedade visitada) até chegar ao consumidor final.

3. Justificativa

O estado de Santa Catarina apresenta uma das mais baixas concentrações de


terra do país. No censo de 2006( o último feito na categoria) confirmou que a maior parte
dos agricultores familiares são proprietários da terra. E a maioria está a dez anos ou mais
dirigindo estabelecimentos agropecuários. Como é o caso analisado no trabalho, o casal
herdou a profissão dos pais, tanto Mariléia Koch quanto Antônio Koch tiveram pai e mãe
agricultores.
A agricultura familiar é responsável por 67% do valor total da produção
agropecuária do estado, principalmente de produtos vegetais como arroz, feijão, mandioca
e milho. O casal Koch produz hortaliças mas de um ano para o outro mudam a cultura,
sendo que já plantaram caixaria. Esse ano, 2018, estão produzindo mandioca além das
verduras para vender. Dessa forma procuro entender a estrutura da agricultura do estado
em um modelo micro, vendo como os agricultores.

4. Métodos e técnicas utilizadas

A Câmera utilizada foi uma Canon T3i com a lente 18-55 milímetros.Para fazer as
fotografias considerei os enquadramentos, planos e regulagens da câmera aprendidos em
sala de aula. Usei o conceito de regra dos terços, plano médio, plano geral, plano detalhe,
composição diagonal e relação figura-fundo. Buscando mostrar a propriedade e também a
relação dos agricultores com a terra e a rotina, já que eles me contaram que trabalham por
gosto, por escolha. Caso quisessem oportunidade fora dali teria.

5. Descrição do produto ou processo


Chegando na propriedade eles foram colher as verduras a serem vendidas no dia.
Elas precisavam estar frescas, portanto era a primeira tarefa a ser executada. Segui o casal
com a câmera, e nessa parte da manhã usei o ISO da câmera como 200 e o diafragma
mais fechado, assim como a velocidade mais alta, variando em torno de 200. Mantive essa
configuração, alterando poucas coisas nos ambientes abertos devido ao sol estar aberto.
Depois toda a colheita foi embalada e armazenada no galpão, lá era escuro, por isso foi
preciso usar ISO 800, velocidade em torno de 100 e a máxima abertura do diafragma.
Depois do café da manhã fomos até o local onde seria o plantio, naquele dia de
alface. Nesse ponto da manhã até as 17h o sol estava forte e baixei o ISO da câmera para
100, mantendo o diafragma fechado e a velocidade alta. Segui fotografando o dia todo, o
almoço, depois um novo plantio, tratar os animais, café da tarde, arrancando mandioca,
enfim todas as atividades do dia.
Uma das maiores dificuldade foi a mudança de ambientes, muitas vezes o casal
entrega no galpão rapidamente para deixar as verduras e eu precisava mudar as
configurações da câmera a tempo de não perder o clique. E o cuidado de não perder
qualquer ação, acaba sendo uma rotina muito dinâmica e qualquer distração eu podia
perder uma boa fotografia, já que nem mesmo os retratos foram fotos posadas.Ao mesmo
tempo esses desafios deixaram meu trabalho interessante, o dinamismo das fotos forma
uma narrativa por si só.

6. Considerações finais

Essa reportagem fotográfica cumpriu sua função de mostrar a realidade da


agricultura no estado de Santa Catarina, tendo sido um formato ideal, para ilustrar e
desmistificar a rotina de agricultores. Muitas pessoas têm a ideia de que é uma vida sofrida,
mas é apenas uma realidade e uma escolha, como mostraram Mariléia Koch e Antônio
Koch.
A produção dessa reportagem me fez aprimorar técnicas e perceber o
fotojornalismo na prática, assim como me colocar em contato com pessoas de vivências
diversas das minhas e com tantas histórias para contar que certamente ultrapassa o que
pude expressar com imagens.

7. Referências Bibliográficas

MATTEI, L. Editorial. 2016. Disponível em:


<file:///C:/Users/lulum/Downloads/artigo%20agricultura%20familiar%202.pdf> Acesso em 26
de nov. 2018.

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