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Manual
1ª Edição
John Bennett é coordenador de Educação sobre Saúde do Serviço de Apoio e Orientação de Coventry LEA, da Inglaterra. É membro do Grupo
de Orientação para Educação Pessoal e Social sobre Saúde e do Conselho de Pesquisa e Educação sobre Álcool, da Inglaterra. Foi um dos
autores do Good Health Guide to Drugs, do canal de televisão inglês Channel 4.
Karen Fenlon é professora de crianças de 5 a 7 anos e coordenadora para alunos com necessidades especiais da Escola de Ensino Fundamen-
tal Mount Nod, Coventry, Inglaterra. Já lecionou em Castle Bromwich, Solihull, Inglaterra.
Edição brasileira
1
* autores diversos
Educação para a sexualidade – saúde e prevenção nas escolas
Crianças
Livro de 56 páginas
ISBN 978-85-86999-73-4
Log On Editora Multimídia – São Paulo, 2008
Assunto (s): 1. Educação sexual para crianças - Estudo e ensino (Ensino fundamental).
CDD 372.372
D (19) - 1ra. edição
2
Conteúdo
Introdução 4 - 10
Fontes 55
3
Introdução
Onde a educação para a sexualidade entra no por exemplo, demonstram o quanto os jovens não têm conhecimento sexual e confiança
Introdução 4 (UNICEF (2002): Voz dos Adolescentes: Relatório da Situação da Adolescência Brasileira, Brasília, 2002.
Segundo a Pesquisa sobre Comportamento Sexual e Percepções da População Brasileira “Se entre mulheres como um todo se assistiu, nas quatro últimas décadas, a um decréscimo
sobre HIV/AIDS, 1998 e 2005, do Ministério da Saúde, 65,8% de adolescentes dos 16 a 19 da taxa de fecundidade (em 1940, a média nacional era de 6,2 filhos, em 2000, passa a 2,3 filhos),
anos afirmam ter usado preservativo na primeira relação sexual. No entanto, o uso regular entre adolescentes e jovens o sentido é inverso. Desde os anos 1990, a taxa de fecundidade entre
do preservativo com qualquer parceira, na faixa etária entre 15 e 24 anos, corresponde adolescentes aumentou 26%.”
somente a 39% de acordo com a Pesquisa de Conhecimento, Atitudes e Práticas na Popu- (Marco Teórico e Referencial Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva de Adolescentes e Jovens, Ministério da Saúde, Brasília, 2006)
Introdução 5
O que este manual abrange? Este livro também pode subsidiar as ações educativas no âmbito do Programa
Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), uma parceria dos Ministérios da Saúde e da
Educação, UNICEF, UNESCO e UNFPA que, desde 2003, contribui para a prevenção
Este livro contribui com a operacionalização dos pressupostos que fazem parte
da infecção pelo HIV, outras doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez não
dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN , especialmente com relação ao tema
planejada entre jovens.
orientação sexual, sinônimo de educação para a sexualidade. Propõe um programa
O SPE vê a escola como espaço oportuno e privilegiado para trabalhar de forma
pedagógico sobre sexualidade e saúde reprodutiva desde as séries iniciais do Ensino
continuada questões referentes à sexualidade, saúde sexual e saúde reprodutiva, rela-
Fundamental até o Ensino Médio, com conteúdos específicos para cada faixa etária.
ções de gênero e diversidade sexual, com a participação dos estudantes, professores,
Os PCN consistem em uma proposta de reorientação curricular de toda a Educação
corpo pedagógico, familiares e profissionais de saúde.
Básica, que considera, por um lado, o respeito às diversidades regionais, culturais
O presente material abrange os três temas do DVD para crianças na Unidade 1:
e políticas existentes no país e, por outro, a necessidade de construir referências
“Diferenças”, “Como eu cheguei aqui?” e “Crescendo e aprendendo”. Para cada um,
nacionais comuns ao processo educativo em todas as regiões brasileiras. Com isso,
há oito folhas de atividades correspondentes.
pretende-se criar condições, nas escolas, que permitam aos jovens ter acesso ao con-
O Programa 1, Diferenças, traz o tema “seres vivos”: a diferença entre macho e
junto de conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos como necessários ao
fêmea, sentimentos e ciclos de vida.
exercício da cidadania.
O Programa 2, Como eu cheguei aqui?, tem como tema “de onde eu vim?”.
Os parâmetros apontam também a importância de discutir, na escola e na sala de
Continua trabalhando os ciclos de vida, o crescimento e a mudança. Também abrange
aula, questões da sociedade brasileira, como a orientação sexual.
o desenvolvimento do feto durante a gravidez.
Cabe destacar que os PCN representam um marco nas políticas públicas de educação
O Programa 3, Crescendo e aprendendo, apresenta o tema “crescer” e analisa
ao inserir no currículo da Educação Básica a temática da sexualidade, entendida como algo
o crescimento e as mudanças do ponto de vista da criança, para que pense em si
inerente à vida e à saúde, que se expressa desde cedo no ser humano. Além do mais, tra-
mesma como bebê e reflita sobre o futuro, quando será adulta. Há ainda uma análise
zem discussões sobre princípios democráticos, como a participação e a co-responsabilidade
dos relacionamentos.
social, a igualdade de direitos e a dignidade da pessoa humana.
No caso do Ensino Fundamental, existem volumes de temas transversais referentes à orien-
tação sexual, datados de 1997. No Ensino Médio, não há temas transversais, mas a sexualida-
de aparece em dois volumes temáticos dos PCN e também no documento de bases legais.
Introdução 6 Os PCN estão disponíveis na Internet nos endereços indicados na bibliografia deste livro.
Os professores podem usar as folhas de atividades em qualquer ordem, do Uma regra útil pode ser “não comentar, fora da sala de aula, coisas men-
modo que mais lhes convier, como único recurso ou com outros materiais, apli- cionadas pelas pessoas durante a aula”, pois o trabalho com pequenos grupos, a
cadas em trabalhos individuais, em pares, em grupos ou com a classe toda. discussão feita com os alunos sentados em círculo e as conversas sobre sexo
São diferenciadas para oferecer informações em um nível apropriado para crian- que envolvem a classe toda podem abrir espaço a revelações. Tais situações
ças e algumas delas trazem mais estímulos às crianças mais hábeis. exigirão cuidadoso encaminhamento, e o professor deve recorrer aos procedi-
Estas folhas de atividades não abordam, contudo, todos os assuntos que mentos escolares de preservação dos alunos.
podem ser levantados na educação sexual e no que tange a relacionamentos, É importante que os educadores sejam minuciosos também em re-
mas as escolas devem incluí-las sempre que achar necessário. lação àquelas crianças cuja vida familiar não é agradável ou àquelas cujo
Vale lembrar que as atividades de extensão incentivam as crianças a realizar um conceito tradicional de família não se aplica. Deve-se evitar passar men-
trabalho pessoal que pode, às vezes, envolver a família ou os responsáveis. sagens negativas sobre sexo, sexualidade e relacionamentos.
Muitas das folhas de atividades têm desenhos que podem ser coloridos pelas Recomenda-se incentivar as crianças a fazer perguntas e a responder de
próprias crianças. A menos que faça parte do objetivo principal da atividade, modo honesto e aberto. A questão de um aluno pode interessar a sala toda.
tal informação não será especificada no guia do professor. Os alunos po- Entretanto, se esta exigir informações explícitas adequadas apenas para o
dem, por exemplo, colar as folhas de atividades em um caderno ou expô-las aluno que a apresentou, deve-se dar uma resposta geral para a sala toda e
na parede da sala para deixar o ambiente mais alegre. uma explicação mais direcionada apenas àquele que questionou.
Algumas escolas preferem contar com a ajuda de profissionais de ser-
Na sala de aula viços de saúde para conversar com as crianças sobre puberdade e reprodução
sexual. Lembre-se, porém, de que os convidados devem ser integrados como
Antes de começar, é recomendável que regras sejam estabelecidas com parte do ensino apenas se houver um programa coerente e bem planejado apro-
as crianças, para levar em conta a delicadeza do trabalho e as questões que vado pela escola.
podem surgir. Elas minimizam qualquer embaraço que as crianças possam
ter e não incentivam revelações pessoais inadequadas. Boas regras criam
um ambiente no qual as crianças valorizam a contribuição dos colegas e
desenvolvem respeito umas pelas outras.
Introdução 7
Os convidados nunca devem substituir o professor na sala de aula, mas ter uma partici- Há quem pense que ensinar a matéria para crianças de 6 anos é destruir a inocên-
pação complementar. Precisam compreender o papel que desempenham, a natureza e o cia infantil. Também existe a crença de que a educação para a sexualidade abre espa-
propósito da aula. Para isso, os educadores devem orientá-los a esclarecer as dúvidas das ço para uma curiosidade insaciável e para experiências precoces. Tais preocupações
crianças e a explicar sobre as revelações e o sigilo. Independentemente de ser um profissio- existem e devem ser abordadas antes de a escola iniciar um programa eficiente de
nal de saúde ou uma “nova mamãe” com seu bebê, um convidado pode oferecer uma educação para a sexualidade.
experiência interessante e estimulante para os alunos. De acordo com os PCN, é importante que cada escola formule seu proje-
Por fim, o ensino e o aprendizado nesta unidade têm a ver com a pro- to educacional, compartilhado por toda a equipe, para que a melhoria da
moção da autoestima e o estímulo ao bem-estar individual. Sempre abra qualidade da educação resulte da co-responsabilidade entre todos os edu-
espaço para as crianças exporem suas ideias e dê oportunidades para que cadores. A forma mais eficaz de elaboração e desenvolvimento de projetos
pensem em suas experiências e vejam quanto aprenderam. educacionais envolve o debate em grupo e no local de trabalho. Por isso,
As atividades devem criar situações nas quais o professor elogie e recom- toda a comunidade escolar – professores, diretores, profissionais da educação
pense o trabalho individual ou em grupos, principalmente àqueles que se e familiares – deve estar envolvida na criação de um programa apropriado.
responsabilizaram pelo próprio aprendizado. Cada um tem seu papel a desempenhar e juntos podem garantir que todas as
A educação para a sexualidade precisa da abordagem conjunta de toda a crianças recebam um conjunto de informações que as ajude a compreender,
comunidade escolar, e os professores, em especial, têm de ser responsáveis por a lidar com as mudanças que ocorrerão na passagem da infância para a fase
todos os elementos que devem ensinar, além de ajudar seus colegas. Lembre-se: adulta, e a tomar decisões mais maduras e responsáveis no futuro.
não há como decidir não trabalhar o assunto por achá-lo complicado. O estabelecimento de parcerias com os serviços de saúde e as organiza-
ções não-governamentais que lidam com a temática em questão pode contri-
O papel das escolas e das famílias buir para o desenvolvimento do projeto.
Introdução 8
Abordagem na escola A postura do educador segundo os Parâmetros
Curriculares Nacionais
Os PCN apontam como as escolas, os educadores e a família/os responsáveis devem se po-
sicionar no trabalho com o tema da sexualidade junto às crianças. Seguem a seguir as diretrizes “O educador deve reconhecer como legítimo e lícito, por parte das crianças e dos jovens,
federais, que devem ser complementadas com orientações estaduais e municipais específicas a busca do prazer e as curiosidades manifestas acerca da sexualidade, uma vez que fazem
para a abordagem da temática no Ensino Fundamental. parte de seu processo de desenvolvimento. O professor transmite valores com relação à
• Cabe à escola abordar os diversos pontos de vista, valores e crenças existentes na sociedade so- sexualidade no seu trabalho cotidiano, na forma de responder ou não às questões mais
bre sexualidade para auxiliar o aluno a encontrar um ponto de autorreferência por meio da reflexão. simples trazidas pelos alunos. É necessário então que o educador tenha acesso à formação
• O trabalho é entendido como problematizar, levantar questionamentos e ampliar o leque de específica para tratar de sexualidade com crianças e jovens na escola, possibilitando a cons-
conhecimentos e de opções para que o próprio aluno escolha seu caminho. trução de uma postura profissional e consciente no trato desse tema. O professor deve então
• A orientação sexual não-diretiva aqui proposta será circunscrita ao âmbito pedagógico e coletivo, entrar em contato com questões teóricas, leituras e discussões sobre as temáticas específi-
não tendo, portanto, caráter de aconselhamento individual de tipo psicoterapêutico. Isso quer dizer que cas de sexualidade e suas dife- rentes abordagens; preparar-se para a intervenção prática
as diferentes temáticas da sexualidade devem ser trabalhadas dentro do limite da ação pedagógica, junto dos alunos e ter acesso a um espaço grupal de
sem ser invasivas na intimidade e no comportamento de cada aluno. Tal postura deve, inclusive, supervisão dessa prática, o qual deve ocorrer de for-
auxiliar as crianças e os jovens a discriminar o que pode e deve ser compartilhado no grupo e o que ma continuada e sistemática, constituindo, portanto,
deve ser mantido como uma vivência pessoal. Apenas os alunos que demandem atenção e interven- um espaço de reflexão sobre valores e preconceitos
ção individuais devem ser atendidos separadamente pelo professor ou orientador na escola e, nesse dos próprios educadores envolvidos
âmbito, poderá ser discutido um possível encaminhamento para atendimento especializado. no trabalho de Orientação Sexual.
• A escola deve informar, discutir os diferentes tabus, preconceitos, crenças e atitudes existen- Ao atuar como um profissional a
tes na sociedade, e buscar uma condição de maior distanciamento pessoal por parte dos profes- quem compete conduzir o proces-
sores para empreender essa tarefa. so de reflexão que possibilitará ao
• Propõe-se que a orientação sexual oferecida pela escola aborde as repercussões de todas as aluno autonomia para eleger seus
mensagens transmitidas pela mídia, pela família e pela sociedade. valores, tomar posições e ampliar seu
universo de conhecimentos, o professor
Introdução 9
deve ter discernimento para não transmitir seus valores, crenças e opiniões como sendo
princípios ou verdades absolutas. (...)
Relação escola-família
Não se pode exigir do professor uma isenção absoluta no tratamento das questões ligadas
Ao desenvolver um projeto de educação para a sexualidade, as escolas devem dar aten-
à sexualidade, mas a consciência sobre quais são os valores, crenças, opiniões e sentimen-
ção especial para a relação com a família dos alunos, como:
tos que cultiva em relação à sexualidade é um elemento importante para que desenvolva
• A escola deverá informar os familiares dos alunos sobre a inclusão de conteúdos sobre sexu-
uma postura ética na sua atuação junto dos alunos. O trabalho coletivo da equipe escolar,
alidade na proposta curricular e explicitar os princípios norteadores de tal proposta.
definindo princípios educativos, em muito ajudará cada professor em particular nessa tarefa.
• Na relação entre a escola e as famílias, pretende-se que a sexualidade deixe de ser tabu e, ao
Para um bom trabalho de Orientação Sexual, é necessário que se estabeleça uma relação
ser objeto de discussão na escola, possibilite a troca de ideias entre ambos.
de confiança entre alunos e professor. Para isso, o professor deve se mostrar disponível
• Como a abordagem parte de uma visão pluralista de sexualidade, não compete à escola, em
para conversar a respeito das questões apresentadas, não emitir juízo de valor sobre as
nenhuma situação, julgar como certa ou errada a educação que cada família oferece.
colocações feitas pelos alunos e responder às perguntas de forma direta e esclarecedora.
• Caso haja violação dos direitos das crianças e dos jovens cabe à escola posicionar-se
Informações corretas do ponto de vista científico ou esclarecimentos sobre as questões
a fim de garantir a integridade básica de seus alunos. Os casos de violência sexual contra
trazidas pelos alunos são fundamentais para seu bem-estar e tranqüilidade, para uma maior
crianças por parte de familiares devem ser comunicados ao Conselho Tutelar (que poderá
consciência de seu próprio corpo e melhores condições de prevenção às doenças sexual-
manter o anonimato do denunciante) ou à autoridade correspondente.
mente transmissíveis, gravidez na adolescência e abuso sexual. (...) Em relação às questões
As crianças costumam ficar fascinadas com seu corpo e com o ciclo de vida dos seres
de gênero, por exemplo, o professor deve transmitir, pela sua conduta, a eqüidade entre os
humanos. Compreender como o corpo funciona, cresce e muda é parte relevante e essen-
gêneros e a dignidade de cada um individualmente. Ao orientar todas as discussões, deve,
cial do desenvolvimento pessoal.
ele próprio, respeitar a opinião de cada aluno e ao mesmo tempo garantir o respeito e a
Educação para a sexualidade – saúde e prevenção nas escolas oferece uma estrutura
participação de todos.”
para a eficiente educação sobre o tema por meio de vídeos e atividades apresentados no
(Parâmetros Curriculares Nacionais: Primeiro e Segundo Ciclos do Ensino Fundamental: Introdução aos Parâmetros Curriculares
contexto da vida familiar, dos relacionamentos amorosos e do respeito aos outros.
Nacionais, Secretaria de Educação Fundamental, Ministério da Educação, Brasília, 1998, p. 84)
Introdução 10
Diferenças
Folha de atividade 1 Folha de atividade 2
Coisas vivas e sem vida Macho e fêmea
Esta atividade incentiva as crianças a dividirem os objetos cotidianos em dois grupos: os de Esta atividade introduz a ideia de macho e fêmea e discute o fato de que, às vezes, não
seres vivos e os de objetos sem vida.Peça às crianças que deem exemplos de coisas que têm é possível diferenciá-los apenas pela observação.
vida e ajude-as a separá-las entre animais e vegetais. Fale sobre o que é um ser vivo e convide-as Apresente esta atividade aos alunos com a seguinte pergunta: como eles conseguem
a relacionar algumas das características mais óbvias, como crescimento, necessidade de alimento, identificar quando alguém é menino ou menina? Muitas respostas serão dadas, como ves-
respiração e reprodução. Peça exemplos de coisas sem vida e converse com os alunos sobre como timenta, comprimento do cabelo, brincadeiras preferidas, nome e genitália. Agora peça que
eles sabem quando algo não está vivo. avaliem se esse tipo de análise é eficaz para determinar o sexo de uma pessoa: por exemplo,
Escreva os exemplos na lousa ou em uma folha grande de papel. Dê mais exemplos e pergunte na sala de aula, pode haver meninas de cabelo curto e meninos de cabelo comprido; pode
à classe como cada um pode ser classificado. As crianças devem preencher a folha individualmen- haver meninas que são boas em brincadeiras tradicionalmente vistas como “brincadeiras de
te e depois comparar e discutir os resultados com um colega. meninos”; e o nome nem sempre deixa claro o sexo.
Com a classe toda, reveja a atividade e confira as respostas. As “sementes” podem gerar uma Peça aos alunos que trabalhem em pares para preencher a folha de exercício; depois,
discussão interessante. Peça às crianças que deem mais exemplos de seres vivos e de objetos reveja a atividade com a classe toda. Pergunte se as crianças tiveram dificuldades. Por quê?
inanimados e os classifiquem. Alguns podem dizer que a ausência de ór-
gãos sexuais tornou a tarefa impossível.
Extensão Aceite as respostas, bem como os nomes
Peça às crianças que pensem em exemplos de objetos rotineiros feitos com materiais que já familiares que eles usam para os órgãos
foram vivos, como roupas de lã ou de algodão ou móveis de madeira. Depois, peça exemplos de sexuais e explique que, em uma próxima
objetos feitos com materiais que não tinham vida, como cadeiras de plástico ou janelas de vidro. lição (folha de atividade 4), eles aprenderão
Há exemplos de objetos feitos com materiais das duas categorias, como, por exemplo, porta de o nome correto dessas partes do corpo.
madeira com maçaneta de metal, vestido de algodão com zíper de metal. Fale sobre outros animais cujo sexo po-
demos diferenciar apenas pela aparência.
Gato
Caneca
Peixe Maçã
Tesoura
Lápis
Sementes Flor
Gatos
Cachorros
Porcos
Leões
Coelhos
Sempre dá para saber a diferença apenas ao observar o desenho? Por que não?
1. 1.
2. 2.
3. 3.
4. 4.
5. 5.
Pés
Dedos
Mãos
Vagina
Boca
Polegares
Pênis
Olhos
Barriga
Pernas
Braços
Joelhos
Clitóris
Joelhos Polegares
Clitóris Mãos
Pernas Vagina
Barriga Cabeça
Olhos Dedos
Pênis Pés
Extensão
Peça aos alunos que descubram mais a respeito dos primeiros estágios da gravidez.
Mostre a eles fotos do feto em diferentes estágios e pergunte quando ele começa a parecer
um bebê. Quando podemos saber se é um menino ou uma menina?
Data de nascimento:
Local de nascimento:
Peso ao nascer:
Horário do nascimento:
Quando eu era bebê, eu podia: Agora, eu posso: Quando for adulto, espero poder:
• usar fralda • escrever meu nome • aprender a dirigir
2. Os s _ _ _ _ das mulheres ficam maiores para que possam produzir leite para alimentar um bebê. pênis
seios
4. Todos os meninos e os homens têm um p _ _ _ _.
ovários
5. Os espermatozoides são produzidos nos t _ _ _ _ _ _ _ _ _ de um homem.
vagina
6. O e _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ é uma semente que pode fazer um bebê.
útero
Pense na cor do
cabelo, dos olhos,
Um desenho de da pele...
Jogar
Balbuciar
futebol Sorrir
Esta atividade incentiva as crianças a pensar sobre si mesmas como pessoas especiais
por seu mérito
e no futuro de forma positiva.
Para a fase de preparação, converse com os alunos sobre suas conquistas. Pergunte
quais são seus passatempos, como nadar, fazer balé, brincar na rua ou praticar artes mar- assinado:
data:
ciais. Conversem sobre como sabemos que progredimos em nossos passatempos. Por
exemplo, passamos para um novo nível? Ganhamos uma medalha, mudamos a cor de
nossa faixa? Empinamos cada vez mais alta a pipa? Talvez alguém da sala goste de costurar
Fale com eles sobre os sentimentos que temos quando conquistamos alguma coisa, prin-
e tenha terminado um trabalho.
cipalmente pela primeira vez. Registre as palavras que as pessoas disserem (por exemplo,
Alguns alunos podem não ter passatempos como esses, e, nesse caso, vocês podem falar
“feliz” ou “orgulhoso”). Depois, conversem sobre os sentimentos que temos quando acha-
sobre coisas que eles gostam muito de fazer na escola. Conversem sobre como as conquistas são
mos alguma coisa difícil. Mais uma vez, reúna as palavras que as crianças disserem (por
reconhecidas dentro da escola, por meio de adesivos, certificados e assim por diante.
exemplo, “nervoso” ou “frustrado”). Quais sentimentos preferimos? Por quê?
Explique que, na próxima conversa em roda, haverá uma “celebração de conquistas” e
Para a folha de atividade, peça aos alunos que se concentrem em uma conquista e
você quer que todos pensem em algo que podem levar para a sala para mostrar o que con-
pensem por que a escolheram. Eles podem dar uns aos outros o certificado e conversarem
quistaram, como um certificado de natação ou um prêmio por ser o ajudante da professora.
sobre esses ganhos com os colegas.
Algumas crianças podem precisar de ajuda para que não se sintam excluídas.
Um quadro de conquistas da classe deve ser criado com base nos certificados, e a ativi-
Na conversa em círculo, permita que cada criança mostre o que alcançou. É importante
dade deve ser repetida diversas vezes ao longo do ano.
que as conquistas de todos sejam reconhecidas e valorizadas, talvez com aplausos.
Discuta com a classe sobre as conquistas individuais, dentro e fora da escola. Esta cos-
tuma ser uma boa maneira de unir os alunos e aumentar a autoestima das crianças que
são quietas e reservadas.
46
Presente de quem? Nome:
Menina de
seis anos
Criança pequena
Triciclo
Bicicleta com
rodinhas
Chocalho
Andador Criança de
Criança de
três anos
oito anos
Quando eu era bebê, conseguia... Quando era pequeno, eu conseguia... Agora, eu posso...
Quando eu tiver dez anos, espero poder... Quando eu for adolescente, espero poder... Quando eu for adulto, espero poder...
Escrever meu nome Ir para a escola com um amigo Conseguir um emprego Brincar com bloquinhos
Os sobrinhos e as Os sobrinhos e as
sobrinhas de minha mãe Minhas irmãs Eu Meus irmãos sobrinhas de meu pai.
BOM TRABALHO!
Este certificado é dado a
data: assinado:
Escreva aqui:
Paletó,
camisa e
gravata
Agasalho
de moletom
Fontes 55
56