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EDUCAÇÃO AMBIENTAL

NAS ESCOLAS
HISTÓRICO
▪ 1969 - a educação ambiental é definida como um processo que deveria objetivar a
formação de cidadãos;
▪ 1975, Iugoslávia – Encontro Nacional sobre Educação Ambiental promovido pela
UNESCO. Formulação do Programa Internacional de Educação Ambiental e a Carta de
Belgrado na qual se expressava a necessidade de uma ética global para erradicar a
pobreza, fome, analfabetismo, poluição e exploração humana;
▪ 1977, URSS - Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, definindo
objetivos e estratégias voltadas à resolução de problemas, em favor do bem estar
da comunidade humana;
▪ 1996 – CONAMA define EA como processo de formação e informação, orientada
para o desenvolvimento da consciência crítica sobre as questões ambientais e de
atividade que levem á participação das comunidades na preservação do equilíbrio
ambiental;
▪ 2000 – Minini relata que EA é um processo que consiste em propiciar às pessoas uma
compreensão crítica e global do ambiente.
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1999 - Lei Nº 9795: “Dispõe sobre a
educação ambiental, institui a Política
As escolas se tornam, então, espaços
Nacional de Educação Ambiental e dá outras
privilegiados na implementação de atividades
providências” e desse modo, a educação
que propiciem essa reflexão, com atividades
ambiental é reconhecida como um
em sala de aula e atividades de campo,
componente urgente, essencial e
resultando em uma conscientização e
permanente em todo processo
comprometimento pessoal com a proteção
educativo, formal e/ou não-formal, como
ambiental.
orientam os Artigos 205 e 225 da
Constituição Federal.

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL - PNEA

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REALIDADE

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PROJETO REFERENCIAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS
ESCOLAS DAS COMUNIDADES DE ATUAÇÃO DO PROJETO SERTÃO
NO TERRITÓRIO DO PAJEÚ-PE
Problemas Ambientais apontados pelas
comunidades do projeto

PAJEÚ – PE
▪ 389,850 habitantes
▪ 42,24% em área rural 5
OBJETIVOS

▪ Desenvolvimento de uma proposta de EA para escolas rurais de 9 municípios de


Pajeú para também aplica-lo em outras escolas;

▪ Elaborar e divulgar idéias sobre a metodologia de implementação da EA em escolas


como instrumento de desenvolvimento, de cidadania e garantia de direitos;

▪ Promoção da autonomia e protagonismo das professoras;

▪ Valorização das escolas e comunidades rurais;


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METODOLOGIA

Formação pela Prática aliada à Reflexão


Oficinas Oficinas Visitas de
Teóricas Práticas Intercâmbio
Estabelecer relação
Inserção da EA nas
Reflexão conceitual com famílias
escolas
agricultoras
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OFICINA DE FORMAÇÃO DOS PROFESSORES

Formar e motivar professores

Construir conteúdos e metodologias


Construir ferramentas de EA que para implementar a EA em escolas
dialogassem com o contexto do Contribuir para uma discussão mais
trabalho ampla sobre EA desenvolvendo a
cidadania

Construir uma agenda coletiva de


atividades e projetos
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FLORES DA CAATINGA
❑ Criação de oficinas locais pelos professores.
Uma delas sendo Flores da Caatinga. Com objetivo de estimular os alunos a
notarem a diversidade de vida – principalmente flora – local.
❑ Desenvolvimento: Dinâmica realizada com
alunos entre 6 e 18 anos
▪ Passeio nos arredores com fotografia;
▪ Discussão em sala de aula das fotos obtidas, além de temas como desmatamento e
suas consequências;
▪ Construção de um livro coletivo com imagens e informações das plantas;
▪ Leitura informativa sobre as plantas fotografadas;
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▪ Orientação de construção de jardim na escola.
HORTA ORGÂNICA E BIODIGESTOR
❑ Visita à horta orgânica e biodigestor Assentamento Santo Antônio II, Afogados da
Ingazeira
▪ Discussão de temas: segurança alimentar, inclusão social, responsabilidade
socioambiental etc.

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Visita à horta e biodigestor (CAVALCANTI, 2011)
CONCLUSÕES
 As ações de educação ambiental devem ser permanentes, permeando assim todo o
universo das ações desenvolvidas no contexto escolar e fora dele.
 É importante observar e identificar os problemas socioambientais no contexto da
comunidade
 O resgate e incorporação do contexto rural e da agricultura familiar no processo de
ensino-aprendizagem; quebra o estranhamento sobre o universo do mundo produtivo
e da realidade das famílias.
 A extensão das atividades das oficinas Locais para além dos muros da escola,
envolvendo os pais dos alunos possibilita troca de saberes, além da valorização do
saber local.
 A educação ambiental é uma prática pedagógica, e para acontecer necessita de um
ambiente educativo propício, o que significa falar não apenas do ambiente escolar, mas
da interação de diferentes atores, motivada pelo professor.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 EFFTING T. R., Educação Ambiental nas Escolas Públicas: Realidade e Desafios,


Universidade Estadual do Oeste do Paraná, 2007
 Vamos cuidar do Brasil: conceitos e práticas em educação ambiental na escola,
Ministério da Educação, Coordenação Geral de Educação Ambiental: Ministério do
Meio Ambiente, Departamento de Educação Ambiental: UNESCO, 2007
 CAVALCANTI E. R., Projeto Referencial de Educação Ambiental nas escolas das
comunidades de atuação do Projeto Sertão no Território do Pajeú-PE, 2011

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