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Antonia Maryane Alves Cavalcante

Antonio Adegildo Pinheiro da Silva Junior

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Quixadá – CE
14 de novembro de 2018
Estagiamos na escola de ensino fundamental José Jucá situado no
município de Quixadá em turmas de 6º e 7º ano sobre a orientação da
professora em exercício Maria Carmem. Em um primeiro momento fomos
conversar com a coordenadora escolar para termos a autorização para o
estágio e decidirmos quais turmas iríamos ficar. Iríamos ficar com apenas duas
turmas, porém conversando com a professora decidimos por mais turmas para
conseguirmos concluir com um tempo maior de folga, visto que com duas
turmas ficaria muito apertado o cumprimento das horas necessárias. Após isso
começamos o nosso processo de observação tanto da escola como um todo,
como e em especial das turmas que iríamos atuar no período. Podemos
observar que a estrutura da escola é um pouco precária, visto que não
comporta uma biblioteca ou sala de informática adequadas. Prezam bastante
pela limpeza e organização das salas, mas as paredes e quadros se encontram
desgastados e sujos. Um ponto que chamou bastante atenção foi um pequeno
altar situado na entrada da escola, o que causou um certo incômodo visto que
a escola pública deveria ser um lugar regido pelo princípio do estado laico. Em
todas as turmas observadas existem os alunos considerados incluídos, ou seja,
aqueles com alguma necessidade especial. Apesar disso observamos que eles
são simplesmente ignorados em sala pois não recebem nenhum suporte a
mais para o seu aprendizado.

De acordo com o PPP (Projeto político pedagógico) no ensino


fundamental, manhã e tarde são 782 alunos, no EJA que funciona a noite são
25 e alunos que necessitam de atendimento educacional especializado são 27.
Notamos também que o PPP conta com um ideal de escola, regido por
perguntas norteadoras como “O que significa educação inclusiva?” e “Que tipo
de pessoa queremos formar?”. Mas o que mais nos chamou a atenção foi a
parte que é dedicada a ciências humanas e suas tecnologias, principalmente
sobre a disciplina de história, dando uma breve explicação de 5 linhas sobre o
que é história, sua importância para o ensino fundamental e elencando
objetivos a serem trabalhados durante o ano letivo, que tem objetivos como
“Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade reconhecendo-a
como direito dos indivíduos e como um elemento de fortalecimento da
democracia.”, Esses objetivos são escritos de acordo comO MEC - PCN, 2000
- Vol. 05.

Observando as turmas, percebemos que um padrão se estabelece, pois


nas aulas de história a maior parte da turma se dispersa e aqueles que têm um
maior interesse se juntam em grupo na frente da sala na tentativa de ouvir a
professora que precisa muitas vezes gritar para se fazer ser ouvida em meu ao
barulho que é feito pela maioria. Com isso os alunos muito frequentemente
saem de seus locais designados e começa uma série de desordem e formação
de pequenos grupos em sala de aula. Ameaças de punição, ligação para os
pais e ida a direção são constantes, mas não parecem surtir o efeito
necessário. Em todas as aulas observadas foi utilizado como principal recurso
o livro didático. Na escola em questão assim como em todo o município é
adotada a coleção História, Sociedade & Cidadania do organizador Alfredo
Boulos Júnior. Apesar de ser entregue um livro para cada estudante pudemos
perceber que muitos não levam o livro de utilizando disto para sentarem com
outros colegas o que acaba causando um certo tumulto e conversas.
Observamos também a sala chamada de multimeios da escola, que ao que nos
pareceu não e utilizada com frequência pois os livros estão desarrumados e a
sala parecia não ser limpa ou arrumada há um certo tempo.

Existe na escola também uma divisão de espaço, em um lado da escola


ficam as turmas de 6º e 9º ano e do outro 7º e 8º. Na hora do intervalo e em
outros momentos os portões que separam os dois espaços são fechados e
monitorados por um dos funcionários da escola. Na escola também existe um
espaço que segundo informado seria um laboratório de ciências, mas que não
é utilizado por estar há muito tempo à espera de uma reforma. Existe também
uma quadra que é utilizada nos intervalos, aulas de educação física e treinos
do time da escola. Nesse aspecto foi interessante observar que a não
participação do time da escola é um dos meios utilizados como punição para os
alunos que são do time, regra esta estabelecida pelo próprio professor de
educação física. A escola conta ainda com uma sala de AEE para
acompanhamento dos alunos incluídos. Conta com psicológica e
psicopedagoga, que também parece ser utilizada como um pequeno laboratório
de informática, para uso da escola, em especial professores na hora de
confeccionar suas provas e trabalhos.

Mas para além disso, a recepção da coordenação e principalmente da


professora foi ótima, sempre tentando nos tranquilizar para o momento de
irmos para a sala, sempre dizendo que não tem nada de complicado, mesmo
que soubéssemos que não era tão tranquilo assim. A professora ainda nos
forneceu algumas dicas de alunos que poderiam vir a causar conflitos ou que
não podiam estar perto uns dos outros. Antes mesmo de entramos em sala em
uma conversa com a professora na sala dos professores fomos alertados sobre
nosso posicionamento em sala de aula. Não muito tempo atrás a escola foi alvo
de um processo movido por um pai de um aluno por um posicionamento
tomado por uma professora substituta em sala de aula, que manifestou seu
pensamento sobre um dos candidatos à presidência. Mesmo não citando
nomes um aluno comentou em casa o ocorrido e o pai resolveu entrar com um
processo que levou à demissão da professora e a uma rédea curta para com
os professores, monitorados sobre isso pela coordenação escolar. Foi algo que
nos marcou bastante visto todos os debates em sala sobre opiniões, e
formação de senso crítico.

Um problema que notamos logo no primeiro momento de observação


em sala é o uso excessivo do celular, mesmo sendo proibido levar a escola, os
alunos do sexto e sétimo ano quase todos levavam, isso levou a mudança da
regra dentro de sala, já que os alunos não deixavam de levar o aparelho, a
professora proibia o uso dentro de sala, e quem fosse pego usando-o tinha o
celular confiscado até o final da aula. Mas esse não era um problema exclusivo
da turma em que estávamos observando no primeiro momento, era um
problema recorrente que acontecia praticamente em todas as salas, não
podendo ter um controle quando a isso no âmbito escolar. Existe na escola
uma sala que é chamada pelo corpo escolar de banco de livros, quase que
unicamente utilizada para o armazenamento de livros didáticos, porém tivemos
dificuldade de encontrar os livros que precisávamos, pois, a funcionária
responsável estava em processo de afastamento e não comparação a escola
com frequência. Conseguimos um exemplar lá é um outro em uma outra
escola. Apenas o do 6° ano era o livro didático do professor.

Após o período de observações, iniciamos efetivamente nossas


contribuições em sala de aula, com as turmas de 6° ano. Nos foi repassado
pela professora Carmem que os mesmos estavam iniciando o conteúdo sobre
Grécia, mas que antes de iniciarmos teríamos que passar para turma uma
revisão dos conteúdos anteriores pois na semana seguinte haveria prova.
Ficamos assim responsáveis de criar uma forma dinâmica de fazer a revisão
sobre os conteúdos dos capítulos 8 e 9 tratando sobre: Hebreus, fenícios e
persas (cap.8) e China (cap.9). A princípio pensamos em uma dinâmica
dividindo a turma composta de 36 alunos em 4 equipes de 9 pessoas.
Preparamos assim uma série de questões objetivas com o qual os alunos
deveriam responder levantando uma plaquinha dada por nós com as
alternativas A, B, C e D. Com isso tínhamos como objetivo estimular o
interesse dos alunos para o que estava sendo tratado além de prepará-los para
a avaliação. Infelizmente não foi possível realizar atividade por conta de um
treinamento eleitoral realizado na escola nos dias 18,19 e 20 (terça, quarta e
quinta) que seriam a nossa primeira experiência em sala.

Na semana seguinte fomos à escola no dia de planejamento da


professora Maria Carmem que nos pediu para ajudá-la com a confecção da
prova do 6º e 7º no e na fiscalização dos alunos durante a avaliação, que seria
nesta semana, como falado com o professor, contaria como horas de
observação. Ajudamos na confecção da prova do 6° ano, tendo ao total 10
questões, sendo 9 objetivas e apenas 1 subjetiva. A questão subjetiva optamos
por colocar algo que levasse a reflexão sobre patrimônio, já que era sobre a
China, achamos pertinente utilizar a Muralha da China para tratar do assunto.
Na terça-feira dia 25 de setembro entramos em sala para aplicação da prova
bimestral juntamente com a professora, foi uma experiência bacana, a maioria
dos alunos queriam colar, mas ficavam intimidados com a nossa presença, os
que tiveram a coragem de tentar colar “descaradamente” foram pegas, suas
avaliações foram confiscadas e sua pontuação foi zerada. Na quarta-feira dia
26 fomos novamente desta vez bem mais tranquilos após passada a primeira
experiência de estar em contato com os alunos. Fomos também para um 6 º
ano, porém desta vez não houve nenhum ocorrido de indisciplina para
quanto à avaliação escrita. E por fim, no 7º fomos no dia seguinte,
quinta-feira dia27 de setembro, a turma é menor e tudo correu de forma
bastante tranquila.

Na semana seguinte começamos efetivamente nossa prática em


sala de aula no dia 02/10/2018 com as turmas de 6° ano. Nos foi
recomendado que seguíssemos o mesmo plano de aula para turmas da
mesma série e assim fizemos. Iniciamos assim nossa regência, dando
uma aula referente ao capítulo 10 do livro didático que trata acerca de
Grécia no que se refere a formas de organização, política e economia.
Resolvemos utilizar o livro apenas como um suporte não fazendo a
leitura propriamente dita do mesmo em sala. Separamos algumas partes,
palavras e conceitos importantes colocamos no quadro e pedimos para
que eles os copiassem no caderno. Assim explanamos sobre Atenas,
Esparta, democracia entre muitas outras coisas. Podemos perceber que
foi um assunto que despertou interesse, pois é comum de se ouvir falar
sobre esses nomes o que despertou a curiosidade para entender do que
se tratava.

Utilizamos algumas referencias de filmes que conhecemos, para


tentar criar para eles uma imagem mental sobre o que estávamos
falando. Ao final promovemos ainda um pequeno, mas enriquecedor
debate sobre o lugar da mulher nessa sociedade e sobre o respeito a
democracia e sua importância. Isto foi muito bem aceito entre eles, que
utilizando exemplos do seu dia a dia nos mostravam que estavam
conseguindo entender. Ao falarmos de escravidão no período antigo um
aluno questionou sobre e se era uma escravidão por questões raciais, o
que foi importante para esclarecermos a diferença entre as duas. Muitos
alunos mostraram ainda indignação ao ouvirem que as mulheres não
eram consideradas cidadãs. Não houve participação total da turma, mas
foi bastante proveitoso aos que participaram da discussão. Ao final
passamos algumas questões selecionadas do livro didático, para serem
corrigidas na aula seguinte. Fato este que não os agradou muito.

No 7º ano (04/10/2018) tivemos um pouco mais de dificuldade,


apesar de ser uma turma menor, tinham alguns grupos de alunos que se
dividiam para conversar entre si atrapalhando a aula. Outro ponto que
incomodou bastante foram dois alunos que sentavam na frente da sala,
eram bastante atentos ao que acontecia, porém expressavam um grande
julgamento acerca dos professores de história, sempre tentando
descobrir sua inclinação política, justamente na época de eleições, que
como dito antes já havia despedido uma professora substituta. Ambos os
alunos ficavam a todo momento procurando razões para enaltecer um
determinado candidato e chegaram até a parar a aula em diversos
momentos para assim tecerem comentários sarcásticos acerca de temas
como feminicídio, luta por terras e assuntos que eles colocavam como
sendo bobagem tratadas por candidatos contrários ao pensamento que
eles julgavam correto, acreditamos que seja por influências dos pais e
das tão faladas Fake News.

Chegamos para dar a primeira aula sobre Colonização da América


Espanhola e Inglesa (cap.11), tentamos trazer uma visão não tão
tradicional, procurando trazer o colonizador como invasor das terras
americanas e destruidor da cultura que já tinha se estabelecido, como os
impérios Incas, Maias e Astecas, conteúdo que eles já haviam estudado.
Procuramos ainda mostrar as justificativas usadas pelos europeus e as
formas de resistência dos povos ameríndios. Ficamos bastante
desanimados pois percebemos que apesar de nossos esforços para
trazer a turma para a aula, a maior parte continuou dispersa. Nessa
turma tinha um aluno considerado incluído por ser hiperativo, que tinha
permissão para entrar e sair quando quisesse, sendo este o seu
tratamento diferenciado. Ao tentar incluí-lo nas atividades ouvimos
sempre que ele não fazia nada por ser hiperativo e sempre era deixado
de lado, como se não existisse, mas mesmo que ele não fizesse nada os
professores sempre haveriam de lhe dar nota suficiente para passar, pois
não poderia ficar reprovado, pela sua condição “especial”. Nessa turma
também fizemos uma aula expositiva com debate e atividade do livro
com questões selecionadas.

Na semana seguinte nas turmas de 6° ano (09/10/2018), fizemos a


correção da atividade e tratamos do capítulo 11 do livro, que abordava
cultura e religiosidade grega. Foi um tema bastante interessante de ser
tratado, e os alunos logo se sentiram curiosos a respeito do tema
principalmente quando citamos os nomes de alguns deuses gregos que
eles já haviam ouvido falar de algum filme, jogo e etc. Nessas aulas
percebemos uma maior participação e para descontrair fizemos uma
pequena enquete questionando que deus (a) eles gostariam de ser, o
que fez muito sucesso. Ao final da aula em uma turma da tarde 6° E
fomos fazer a chamada e como já de costume na escola, foram
reservados os últimos 10 minutos da última aula do dia para que os
alunos organizassem a sala, nesse momento um grupo de alunos
aproveitou-se do momento para começar uma brincadeira. Quando
estávamos terminando a frequência percebemos que estava
acontecendo algo no fim de sala e ao nos aproximarmos percebemos
que a brincadeira havia acabado mal, um dos alunos acabou caindo e
estava chorando de dor. Imediatamente o levamos para a direção e a
mãe foi chamada, o assunto foi devidamente resolvido. Foi uma
experiência angustiante. Nas outras turmas de 6° ano foi uma aula
tranquila e que os alunos participaram bastante.

Nas turmas de 6° ano B e E nos deparamos com dois alunos, uma


garota e um garoto respectivamente que nos tinham sido alertados pelos
professores como malcomportados. A suspeita acabou por se confiar,
pois ambos causaram problemas em diversas aulas, insultando os
colegas, roubando material escolar e promovendo brincadeiras como
“verdade ou desafio” em sala de aula. Foi realmente um desafio conciliar
o que aprendemos em sala com as dificuldades que se apresentaram
com os alunos considerados indisciplinados. Procuramos conversar e
pedir um pouco de colaboração. Em um determinado momento a aluna
chegou a esconder o material do colega e tivemos que levá-la a
coordenação.

No dia 11/10/2018 retornamos a turma de 7° ano onde fizemos a


correção da atividade e iniciamos o capitulo 12 acerca da colonização no
Brasil. Procuramos ao máximo amenizar a formação de grupinhos de
conversa para que a aula fluísse melhor, mas como já foi relatado eles
diziam precisar sentar ao lado do colega por terem esquecido o livro.
Nesta turma nos deparamos com alguns alunos que como a própria
escola considera são destaque, sendo dois deles como já falado
causadores de alguns conflitos. Ao debater a colonização procuramos
mostrar os dois lados dos conflitos, seus interesses e a violência com
que tudo aconteceu. Tocamos ainda no assunto da situação da mulher
nesse período, utilizando como referencia o filme “desmundo”. Algumas
garotas da sala logo se empolgaram, pois como disseram não era
comum aparecer mulher alguma nas aulas. Os mesmos alunos já citados
teceram comentários machistas, o que apesar do que nos foi passado
nós resolvemos intervir da melhor forma possível. Os alunos que
prestaram atenção fizeram bastante intervenções e perguntas o que
enriqueceu bastante a aula.
Na aula seguinte dos 6° anos (16/10/2018) nós resolvemos fazer
algo que eles pediam muito, e levamos uma dinâmica. A turma foi
dividida em 4 equipes, elas colocaram nas suas equipes nomes
referentes a algo que relacionasse a Grécia. Na primeira turma que
fizemos a dinâmica (6° A) eles próprios fizeram a escolha dos membros
da equipe, o que nós logos percebemos que tomava bastante tempo,
com isso no restante das turmas nós fizemos a divisão através nos
números da freqüência. A dinâmica consistia em uma série de jogos
retratando o tema visto nos dois capítulos dados por nós. Houve forca,
mímica e resolução de algumas questões. Em uma das turmas ocorreu
um problema, pois uma das alunas não quis aceitar o resultado final do
jogo e causou um conflito conosco. Mas, felizmente, conseguimos
resolver o problema.

A experiência da dinâmica foi bastante interessante, pois apesar


da dificuldade que tivemos por ser uma experiência nova, e a não
colaboração de alguns alunos, por parte da maioria pudemos perceber
um grande interesse em participar. Um fato bastante interessante
ocorreu na turma do 6° E, pois uma aluna que era conhecida na turma
por não falar com ninguém, acabou falando conosco sobre como iria
funcionar o jogo. Outro ocorrido muito gratificante aconteceu na mesma
turma com uma xará, com o nome de Mariane, sendo ela muito tímida
que nos presenteou com uma carta dizendo que havia gostado muito de
nossas aulas e da atenção que procuramos dar a todos individualmente.

Na turma de 7° ano (18/10/2018) também resolvemos também


fazer algo diferenciado. Percebendo a vontade deles de se sentarem em
grupo, criamos um trabalho dirigido acerca da colonização do Brasil.
Pedimos para que eles se sentassem em grupos, o que não levou muito
tempo e distribuímos os TD’s para que eles revolvessem, autorizando
que eles utilizassem o livro didático para pesquisarem algumas questões.
Notamos que alguns realmente se dedicaram a atividade, pesquisando e
perguntando. Ficamos durante todo o tempo da atividade passando nas
equipes para auxiliar e garantir que a atividade fosse feita. Ao passarmos
em uma das equipes percebemos uma das alunas utilizando celular,
seguindo as regras da escola recolhemos o celular para que ficasse
conosco até o fim da aula.

Algumas equipes logo terminaram antes das outras, e esperamos


todas terminarem. Faltando cerca de trinta minutos para o fim da aula,
pedimos para que eles parassem para que pudéssemos corrigir e tirar as
duvidas nas questões que estivessem erradas. Foi um momento muito
rico, pois toda a turma queria saber como tinham ido, comemorando
quando acertavam e sempre questionando porque não era a opção que
haviam marcado. Foi sem sombra de dúvida nossa melhor aula na turma,
que sempre foi a que mais tivemos dificuldade de conseguir a atenção.
Foi gratificante.

Em suma foi uma experiência incrível e cansativa, como foi


discutido em sala tentamos como diria o professor Durval Muniz
deformar, desconstruir a escola e a cabeça dos alunos, sempre tentando
trazer a história para além dos fatos e datas, tentando problematizar ao
máximo todo e qualquer saber que se considera tradicional. Procuramos
sempre dar atenção aquilo que os alunos iam nos falar mesmo que fosse
em um momento importante da aula, pois assim, eles se confortáveis em
participar cada vez mais dos debates, é interessante também ressaltar
que quando um aluno falava algo que não tinha tanto a ver com o
conteúdo proposto para trabalhar em sala de aula, sempre tentávamos
ao máximo trazer o que ele falou para o assunto. Procuramos tratar a
todos igualmente, mas sempre nos atentando para as particularidades de
cada um. Foram semanas cheias de desafios e emoções, mas que
achamos que foi muito boa tanto para nós quanto para eles.

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