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ESTADO DE MATO GROSSO

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR


DIRETORIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

NORMA TÉCNICA DO CORPO DE BOMBEIROS Nº 01/2018

Procedimentos administrativos
SUMÁRIO D Justificativa Técnica – PTET
1 Objetivo E Declaração Técnica – Shopping Center
2 Aplicação F Declaração SPDA
3 Referências Normativas e Bibliográficas G Modelo de folha de desenho
4 Definições H Tabelas de dimensionamento
5 Generalidades I Modelo de Relatório de Não Conformidade
6 Do Procedimento Simplificado (PS) J Declaração para renovação de alvará
7 Do Processo de Segurança Contra Incêndio e K Certificado de Aprovação de PSCIP
Pânico (PSCIP) L Relação das Normas Técnicas (NTCB)
8 Da Vistoria Técnica
9 Locação de Edificação, Instalação e Local de 1 OBJETIVO
Risco
10 Consulta Prévia A presente Norma Técnica tem como objetivo
11 Manifestação estabelecer os procedimentos administrativos e
12 Comissão Técnica critérios para apresentação de Processo de
13 Comissão Interdisciplinar Segurança Contra Incêndio e Pânico e Vistorias
14 Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) Técnicas das edificações, instalações e locais de
15 Penalidades aos responsáveis técnicos risco, atendendo ao previsto na Lei estadual nº
16 Prescrições diversas 10.402/2016, de 25/05/2016.
(Suprimido pela Portaria nº Estabelecer procedimentos administrativos,
021/CMTEGERAL/2018, BGE nº 1952, de critérios para apresentação de Processo de
31/10/2018) Segurança Contra Incêndio e Pânico e requisitos
para solicitação de Vistorias Técnicas, atendendo
ANEXOS ao previsto na legislação de segurança contra
A Tabelas de classificações e exigências: incêndio e pânico.
(Alterado pela Portaria nº 021/CMTEGERAL/2018,
Tabela 1 - Exemplo de classificação de BGE nº 1952, de 31/10/2018)
edificação com ocupações mistas, prevalecendo a
ocupação com maior carga de incêndio. 2 APLICAÇÃO
Tabela 2 - Exemplo de edificação que possui
atividade principal e subsidiária não A presente Norma Técnica aplica-se aos
caracterizando ocupação mista. Processos de Segurança Contra Incêndio e
Tabela 3 - Documentos que compõem cada tipo Pânico, Consultas Prévias, Vistorias Técnicas e
de PSCIP. demais atividades técnicas desenvolvidas no
Tabela 4 - Documentos que compõem a Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato
solicitação de Vistoria Técnica. Grosso.
Tabela 5 - Exemplo do prazo para protocolar o A presente Norma Técnica aplica-se aos
PTET que ocorrerá em dia útil. Processos de Segurança Contra Incêndio e
Tabela 6 - Exemplo do prazo para protocolar o Pânico, Vistorias Técnicas e demais atividades
PTET que ocorrerá em dia não útil. técnicas desenvolvidas no Corpo de Bombeiros
Tabela 7 - Classificação das edificações, Militar do Estado de Mato Grosso.
instalações e locais de risco quanto à ocupação. (Alterado pela Portaria nº 021/CMTEGERAL/2018,
Tabela 8 – Classificação das edificações, BGE nº 1952, de 31/10/2018)
instalações e locais de risco quanto à altura.
Tabela 9 - Classificação das edificações, 3 REFERÊNCIAS
instalações e locais de risco quanto à carga de
incêndio. Constituição da República Federativa do Brasil,
Tabela 10 - Exigências mínimas para edificações de 05 de outubro de 1988.
consideradas existentes.
Tabela 11 - Exigências das medidas de Constituição do Estado de Mato Grosso, de 05 de
seguranças para as edificações. outubro de 1989.

B Requerimento Padrão
C Declaração - Procedimento Simplificado
Lei federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006 - 5.1 Para as edificações mistas aplicam-se as
Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa exigências da ocupação de maior risco. Caso haja
de Pequeno Porte. isolamento de risco, aplicam-se as exigências de
cada risco específico.
Lei federal n° 8.078, de 11 de outubro de 1990 - (Alterado pela Portaria nº 021/CMTEGERAL/2018,
Código de Defesa do Consumidor. BGE nº 1952, de 31/10/2018)

Decreto federal nº 20.910, de 06 de janeiro de 5.1.1 Considera-se ocupação de maior risco


1932 – Regula a prescrição quinquenal. aquela que resultar na maior carga de incêndio
total, sendo que esta deverá ser obtida através
Lei estadual nº 4.547, de 28 de dezembro de do produto entre a carga de incêndio por metro
1982 - Dispõe sobre o Sistema Tributário quadrado (conforme a NTCB nº 07) pela área da
Estadual o processo administrativo tributário e dá ocupação. (vide Tabela 1 do Anexo A para
outras providências. exemplos)

Lei estadual nº 10.402, de 25 de maio de 2016 – 5.1.2 Para as edificações que atenderem aos
Dispõe sobre a Legislação de Segurança Contra critérios de isolamento de risco, o recolhimento
Incêndio e Pânico do Estado de Mato Grosso e dá da TASEG deverá ser feito por edificação.
outras providências.
5.1.3 O Certificado de Aprovação do PSCIP e o
Lei estadual nº 8.399, de 22 de dezembro de ASCIP deverão conter os dados de todas as
2005 - Institui a Legislação de Segurança Contra edificações mistas que estão separadas.
Incêndio e Pânico do Estado.
5.2 Não se considera como ocupação mista o
Decreto Estadual n° 857, de 29 de agosto de local onde predomine uma atividade principal
1984 - Aprova as Especificações para Instalação juntamente com atividades subsidiárias,
de Segurança Contra Incêndio em Mato Grosso. fundamentais para sua concretização. (vide
Tabela 2 do Anexo A para exemplos)
NBR 10647 – Desenho técnico. 5.2 Não se considera como edificação mista o
local onde predomine uma atividade principal
NBR 8196 – Emprego de escalas. juntamente com atividades subsidiárias,
fundamentais para sua concretização. (vide
NBR 13273 – Desenho técnico – referência a Tabela 2 do Anexo A para exemplos)
itens. (Alterado pela Portaria nº 021/CMTEGERAL/2018,
BGE nº 1952, de 31/10/2018)
NBR 14699 – Desenho técnico – representação
de símbolos aplicados a tolerâncias geométricas – 5.3 São consideradas existentes as edificações,
preparos e dimensões. instalações e locais de risco construídas
anteriormente à publicação da Lei estadual nº
NBR 14611 - Desenho técnico – representação 10.402/2016, desde que possuam documento
simplificada em estruturas metálicas. comprobatório e mantenham as áreas e
ocupações da época.
NBR 10068 – Folha de desenho – layout e
dimensões. 5.3.1 Neste caso poderão ser utilizados os
dimensionamentos das normas vigentes à época
NBR 10067 – Princípios gerais de representação de construção.
em desenho técnico.
5.4 Toda e qualquer modificação nas edificações,
NBR 6492 – Representação de projetos de instalações e locais de risco deverá ser informada
arquitetura. ao Corpo de Bombeiros Militar por meio do
serviço de Alteração de Dados.
4 DEFINIÇÕES
5.5 Da altura e da área das edificações,
Para os efeitos desta Norma Técnica aplicam-se instalações e locais de risco
as definições constantes da NTCB n° 04 –
Terminologias e Siglas de Segurança Contra 5.5.1 Para fins de aplicação desta Norma, na
Incêndio e Pânico. mensuração da altura da edificação, não serão
considerados:
5 GENERALIDADES
a. mezaninos;
5.1 Para as ocupações mistas que não sejam b. pavimento superior da unidade duplex do
separadas por isolamento de risco, aplicam-se as último piso da edificação;
exigências da ocupação de maior risco. Caso haja c. pavimentos superiores destinados,
isolamento de risco, aplicam-se as exigências de exclusivamente, a áticos, casas de máquinas,
cada risco específico. barriletes, reservatórios de água e
assemelhados.
instalação ou local de risco, inclusive para os
5.5.2 Para implementação das medidas de casos dos itens 5.5.3 e 5.5.4.
segurança contra incêndio nas edificações,
instalações e locais de risco que tiverem saída 5.6 Da classificação das edificações,
para mais de uma via pública, em níveis instalação e locais de risco (Anexo A)
diferentes, prevalecerá a maior altura.
a. quanto à ocupação: de acordo com a Tabela
5.5.2.1 Para o dimensionamento das saídas de 7;
emergência, as alturas poderão ser tomadas de b. quanto à altura: de acordo com a Tabela 8;
forma independente, em função de cada uma das c. quanto à carga de incêndio: de acordo com a
saídas. Tabela 9;
d. quanto ao período de existência: de acordo
5.5.3 Não serão computadas para fins de com a Tabela 10;
enquadramento nas Tabelas 11 do anexo A desta e. quanto às medidas de segurança contra
Norma as seguintes áreas: incêndio e pânico: de acordo com as Tabelas 11
5.5.3 Não serão consideradas áreas construídas (11A a 11M).
para fins de enquadramento nas Tabelas 11 do
anexo A desta Norma as seguintes áreas: 5.6.1 Na hipótese de não ser encontrada a
(Alterado pela Portaria nº 021/CMTEGERAL/2018, classificação da ocupação e classe de risco nos
BGE nº 1952, de 31/10/2018) Anexos citados, o responsável técnico deverá
realizar o enquadramento por similaridade.
a. telheiros, com laterais abertas, destinados à
proteção de utensílios, caixas d’água, tanques e 5.7 Das exigências com vistas à segurança
outras instalações desde que não tenham área contra incêndio e pânico
superior a 4,00 m2 (quatro metros quadrado);
b. platibandas; 5.7.1 As medidas de segurança contra incêndio e
c. beirais de telhado até um metro de projeção; pânico das edificações, instalações e locais de
d. passagens cobertas, com largura máxima de risco são aquelas elencadas no artigo 18 da Lei
3 (três) metros, com laterais abertas, estadual 10.402/2016 devendo ser projetadas e
destinadas apenas à circulação de pessoas ou executadas visando a atender aos seus objetivos.
mercadorias;
e. escadas enclausuradas, incluindo as 5.7.2 As edificações, instalações e locais de risco
antecâmaras; enquadrados no item 5.3 desta Norma, deverão
e. escadas; atender às exigências contidas na Tabela 10.
(Alterado pela Portaria nº 5.7.2 As edificações, instalações e locais de risco
021/CMTEGERAL/2018, BGE nº 1952, de consideradas existentes, deverão atender às
31/10/2018) exigências contidas na Tabela 10.
f. dutos de ventilação das saídas de (Alterado pela Portaria nº 021/CMTEGERAL/2018,
emergência; BGE nº 1952, de 31/10/2018)
g. reservatórios de água ou outros líquidos não
combustíveis ou inflamáveis. 5.7.2.1 Para o dimensionamento dos sistemas
preventivos de segurança contra incêndio e
5.5.4 Não serão computadas para fins de pânico das edificações, instalações e locais de
dimensionamento de sistemas hidráulicos e risco anteriores a 29 de agosto de 1984, serão
compartimentação as seguintes áreas: observadas as adaptações estabelecidas em
5.5.4 Estão isentas de sistemas hidráulicos e de conformidade com as legislações vigentes à
compartimentação as seguintes áreas: época e Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros
(Alterado pela Portaria nº 021/CMTEGERAL/2018, Militar.
BGE nº 1952, de 31/10/2018)
5.7.3 Consideram-se obrigatórias as exigências
a. as coberturas de bombas de combustível da Tabela 10 e as assinaladas com “X” nas
desde que não sejam utilizadas para outros Tabelas 11 do Anexo A, devendo ser observadas,
fins; ainda, as ressalvas em notas transcritas logo
b. piscinas, banheiros, vestiários e abaixo das respectivas exigências.
assemelhados;
c. as coberturas das praças de pedágio. 5.7.3.1 Cada medida de segurança contra
incêndio, constante das Tabelas 10 e 11 (11A a
5.5.4.1 As áreas de que tratam o item 5.5.4 não 11M) do Anexo A, deverá obedecer aos
serão computadas para fins de enquadramento parâmetros estabelecidos na respectiva Norma
nas Tabelas 11 do Anexo A desta Norma, Técnica do Corpo de Bombeiros Militar.
exclusivamente para as exigências dos sistemas
hidráulicos e compartimentação. 5.7.3.2 As edificações, instalações e locais de
risco enquadradas como PTec ou PTET, com área
5.5.5 A TASEG a ser recolhida deverá ser inferior ou igual a 750,00 m² e altura inferior a
calculada conforme a área total da edificação, 12 metros, exceto aquelas das Divisões M-1, M-
2, M-4, M-5, M-6, M-7 e M-8, deverão possuir as 5.7.6.1 No caso do SPDA, os profissionais
seguintes medidas: responsáveis pela elaboração do PTec deverão
apresentar a declaração do Anexo F com a
a. Controle de materiais de acabamento; respectiva ART/RRT, onde se comprometem a
b. Extintores; cumprir as prescrições constantes da NBR 5419.
c. Iluminação de emergência; Caso outro profissional assine o referido anexo,
d. Saídas de emergência; deverá ser apresentada a sua ART/RRT.
e. Sinalização de emergência.
5.7.6.2 No caso das instalações elétricas, deverá
5.7.3.3 As edificações, instalações e locais de ser apresentado juntamente com a solicitação da
risco não enquadradas no item 5.7.3.2, deverão vistoria técnica o laudo elétrico conclusivo com
atender às exigências das Tabelas 11A a 11M validade mínima de 01 (um) ano, acompanhado
desta Norma e suas notas. de ART, RRT ou TRT.

5.7.3.3.1 As exigências das normas específicas 5.7.6.2.1 O laudo de que trata este item é
prevalecem sobre as referenciadas nas Tabelas exigido somente para edificações consideradas
do Anexo A. existentes.

5.7.4 Além de observar o contido na presente 5.8 Do Microempreendedor individual -


Norma, as edificações, instalações e locais de MEI
risco deverão atender a NTCB específica, ou
outra norma adotada pelo CBMMT, quando: 5.8.1 As Micro Empresas Individuais estão
isentas das taxas referentes aos serviços de
a. houver comercialização e/ou utilização de análises e vistorias, conforme disposto no
gás liquefeito de petróleo (GLP), gás natural artigo 4º da Lei Federal nº 123 de 14 de
(GN) ou gás natural veicular (GNV); dezembro de 2006, devendo ser apresentado
b. houver manipulação e/ou armazenamento de um documento que comprove tal condição.
produtos perigosos, explosivos e líquidos
inflamáveis ou combustíveis; 6 DO PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO (PS)
c. utilizar cobertura de sapê, piaçava ou
similares; O Procedimento Simplificado é a forma de
d. for provida de heliporto ou heliponto; licenciamento de uma determinada atividade
e. houver comércio de fogos de artifício. econômica realizado por meio do fornecimento de
f. houver espetáculos de pirotecnia; informações e declarações prestadas pelo
g. houver realização de eventos temporários; empreendedor. Implica na assunção de
h. houver estrutura de recebimento, responsabilidade pela instalação e manutenção
beneficiamento e armazenagem de produtos dos requisitos de segurança contra incêndio e
agrícolas e seus derivados, entre eles: pânico pelo empresário, ficando sujeito, em caso
sementes oleaginosas, sementes agrícolas, de violação desta responsabilidade, às sanções
legumes, açúcar, farinhas, insumos, entre administrativas e penais cabíveis.
outros produtos.
i. produção ou desdobra de madeira serrada e 6.1 Aplica-se o Procedimento Simplificado:
serrarias sem desdobramento de madeira.
(Incluído pela Portaria nº 021/CMTEGERAL/2018, 6.1.1 À edificação, instalação ou local de risco
BGE nº 1952, de 31/10/2018) que atender às seguintes condições:

5.7.5 O CBMMT poderá adotar normas, através a. não ser de risco alto;
de Portaria assinada pelo Comandante Geral, b. não possuir abertura para o interior de outra
para a implementação de medidas de segurança edificação;
contra incêndio e pânico. c. possuir área de até 750 m²;
d. possuir até 12 m de altura, contados da
5.7.5.1 Nos casos omissos, o responsável saída do térreo até o piso do último pavimento
técnico deverá apresentar normas da Associação habitável;
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, dos (Alterado pela Portaria nº
órgãos oficiais ou outras reconhecidas como 021/CMTEGERAL/2018, BGE nº 1952, de
necessárias pelo Corpo de Bombeiros Militar do 31/10/2018)
Estado de Mato Grosso. e. não se enquadrarem no item 7.1.1.
e. não armazenar, comercializar ou utilizar
5.7.6 As edificações, instalações e locais de risco líquido inflamável ou combustível acima de 250
deverão ter suas instalações elétricas e sistema l (duzentos e cinquenta litros);
de proteção contra descargas atmosféricas (Alterado pela Portaria nº
(SPDA) elaborados e/ou executados de acordo 021/CMTEGERAL/2018, BGE nº 1952, de
com as prescrições das normas brasileiras 31/10/2018)
oficiais. f. não utilizar ou armazenar gás liquefeito de
petróleo (GLP) acima de 90 kg (noventa
quilogramas);
g. não ser revenda de GLP; 6.2.2 Para os casos do item 6.1.2, o local deverá
h. não ter inflamáveis em tanques ou vasos continuar com os seus preventivos instalados
aéreos; conforme o PSCIP aprovado e manutenidos.
i. não ser local de reunião de público da divisão
F-6 (boates, clubes em geral, restaurantes 6.3 Documentação a ser apresentada para
dançantes, etc.); os casos de Procedimento Simplificado
j. ter a lotação máxima declarada de 150 (cento
e cinquenta) pessoas, quando se tratar das 6.3.1 Para os casos do item 6.1.1, a
divisões F-1, F-2, F-3, F-4, F-5, F-7, F-8, F-9 e documentação abaixo deve ser apresentada pelo
F-10; proprietário ou responsável pelo uso, na unidade
l. não ser necessária a comprovação de da corporação com atribuição no município em
isolamento de risco; que se localiza a edificação, instalação ou local de
m. não ser necessária a compartimentação de risco:
áreas;
n. não ser de Uso Especial; a. Requerimento padrão (Anexo B) preenchido
o. não fabricar, armazenar, manipular, e assinado pelo proprietário, responsável pelo
comercializar fogos de artifício, explosivos ou uso da edificação ou procurador destes;
munições; b. Declaração – Procedimento Simplificado
p. não ser edifício garagem; (Anexo C) preenchida e assinada pelo
q. não conter o seguintes riscos: caldeira, proprietário ou responsável pelo uso;
incinerador, queimador, elevador de grãos, c. Boleto da taxa de 2ª via de documentos com
aquecedor a gás, gás natural veicular, gás o comprovante de pagamento;
natural, equipamentos similares e congêneres. d. Comprovante da área construída, podendo
r. não ser de uso industrial da divisão I-2 ou I- ser apresentado o Imposto Predial e Territorial
3; Urbano – IPTU, o Imposto sobre Transmissão
s. não ser depósito de material combustível de Bens Imóveis – ITBI, o Boletim de Cadastro
e/ou inflamável. Imobiliário – BCI, o Habite-se, Alvarás
(Alterado pela Portaria nº expedidos pela prefeitura municipal, plantas
021/CMTEGERAL/2018, BGE nº 1952, de aprovadas pelos órgãos públicos, plantas
31/10/2018) acompanhadas de ART/RRT ou somente
ART/RRT.
6.1.1.1 Nos casos da alínea “b” é permitida a
abertura para o interior de residências 6.3.2 Para os casos do item 6.1.2, a
unifamiliares desde que estas possuam acesso documentação abaixo deve ser apresentada pelo
independente. proprietário ou responsável pelo uso, na unidade
da corporação com atribuição no município em
6.1.2 Às edificações que possuam ASCIP vigente, que se localiza a edificação, instalação ou local de
classificadas como de risco baixo ou médio que risco:
não sofreram nenhuma alteração (mudança de a. ASCIP original vigente ou cópia autenticada,
leiaute, acréscimo ou decréscimo de área, devendo ser verificada sua autenticidade;
inclusão ou retirada de preventivos, mudança de b. Boleto da taxa de 2ª via de documentos com
ocupação, etc.) o comprovante de pagamento;
6.1.2 Às edificações que possuam ASCIP vigente, c. Declaração de que as características da
classificadas como de risco baixo ou médio que edificação, instalação ou local de risco
não sofreram nenhuma alteração (mudança de permanecem conforme constatado na última
leiaute, acréscimo ou decréscimo de área, vistoria (Anexo J);
inclusão ou retirada de preventivos, mudança de d. ART, RRT ou TRT de manutenção englobando
ocupação, etc.), ter até 750 m² de área e ter até todas as medidas preventivas instaladas e
12 m de altura (contados da saída do térreo até o contendo no Resumo do Contrato/Descrição o
piso do último pavimento habitável). seguinte texto: “manutenção de todas as
(Alterado pela Portaria nº 021/CMTEGERAL/2018, medidas de segurança contra incêndio e pânico
BGE nº 1952, de 31/10/2018) previstas e instaladas conforme PSCIP aprovado
nº XXXX/ANO”;
6.2 Medidas de segurança para os casos de e. Certificados dos brigadistas da edificação ou
Procedimento Simplificado cópias autenticadas, se possuir esta medida.

6.2.1 Para os casos do item 6.1.1 desta Norma, 6.4 A edificação, instalação ou local de risco
o local deve possuir as seguintes medidas de enquadrado em Procedimento Simplificado (item
segurança, instaladas conforme as respectivas 6.1.1 ou 6.1.2 desta NTCB) fará jus ao Alvará
normas técnicas: Provisório de Segurança Contra Incêndio e Pânico
(APSCIP), após a aceitação dos documentos
a. Extintores de incêndio; apresentados pelo Corpo de Bombeiros Militar. A
b. Iluminação de emergência; responsabilidade civil, administrativa e criminal
c. Saída de emergência; cabe ao responsável pela declaração que prestar
d. Sinalização de emergência. e ao responsável técnico que emitir o documento
de responsabilidade (ART, RRT ou TRT).
6.5 Caso o responsável pela edificação 7.1 Tipos e documentos que os compõem
enquadrada no item 6.1.1 deseje o Alvará de
Segurança Contra Incêndio e Pânico (ASCIP), Os Processos de Segurança Contra Incêndio e
deverá solicitar uma vistoria técnica Pânico são divididos em 02 (dois) tipos:
protocolizando o requerimento (Anexo B) e o
boleto da TASEG de vistoria (conforme a área a) Processo Técnico (PTec);
construída) com o comprovante de pagamento. b) Processo Técnico de Evento Temporário
(PTET);
6.5.1 O ASCIP será emitido após vistoria técnica
certificando que a edificação possui as condições 7.1.1 Processo Técnico (PTec)
de segurança contra incêndio e pânico previstas
na legislação pertinente e em normas correlatas. O PTec deve ser utilizado para apresentação das
medidas de segurança contra incêndio e pânico
6.6 A edificação fiscalizada (denúncia ou das edificações, instalações e locais de risco que:
inopinada) pelo CBMMT que tenha as suas
medidas de segurança contra incêndio e pânico a. tenham área construída ou a construir acima
em conformidade com a legislação em vigor, fará de 750 m²;
jus ao ASCIP. Nesse caso, o interessado para b. tenham altura superior a 12 m, contados da
obter o ASCIP, deverá apresentar o Termo de saída do térreo até o piso do último pavimento
Notificação, o requerimento (Anexo B) e o boleto habitável;
da TASEG de vistoria (conforme a área c. não se enquadrem no item 6.1.1 desta NTCB.
construída) com o comprovante de pagamento. pela Portaria nº 021/CMTEGERAL/2018, BGE nº
1952, de 31/10/2018)
6.7 Caso o responsável pela edificação
enquadrada no item 6.1.2 deseje o Alvará de 7.1.3 Processo Técnico de Evento
Segurança Contra Incêndio e Pânico (ASCIP), Temporário (PTET)
deverá seguir os trâmites estabelecidos no item
8.2.1 desta Norma. 7.1.3.1 O PTET deve ser utilizado para
apresentação das medidas de segurança contra
6.8 A vistoria técnica será feita sempre em incêndio e pânico nos seguintes casos:
momento posterior à apresentação dos
documentos listados em 6.3.1 e 6.3.2 desta a. realização de eventos temporários com
NTCB. montagem de estruturas provisórias em locais
não edificados;
6.8.1 Para os casos do item 6.1.1, é dispensada b. realização de eventos temporários no interior
a apresentação de plantas de segurança contra de edificação permanente junto ao CBMMT
incêndio e pânico. como local de reunião de público (Divisão F-6),
que prejudiquem as medidas de segurança da
6.9 As empresas prestadoras de serviço que edificação;
utilizam o endereço residencial apenas para fins c. realização de eventos temporários que altere
fiscais, e que não configurem mudança de a ocupação/divisão original em edificação
ocupação ou caracterizem ocupação mista, estão permanente junto ao CBMMT.
dispensadas das exigências do item 6.2. (Alterado pela Portaria nº
021/CMTEGERAL/2018, BGE nº 1952, de
6.10 O pagamento das taxas, realizado através 31/10/2018)
de compensação bancária, que apresentar
irregularidades de quitação junto à Secretaria de 7.1.3.1.1 Os eventos temporários podem ter
Fazenda de Mato Grosso resultará na interrupção uma duração máxima de 03 (três) meses. Nos
do processo de regularização da edificação. casos da alínea “a”, devem ser desmontados
e/ou transferidos para outros locais nesse prazo,
6.9.1 O processo de regularização deve ser caso contrário passam a ser regidos pelas regras
reiniciado quando a irregularidade for sanada. do item 7.1.1.

7 DO PROCESSO DE SEGURANÇA CONTRA 7.1.3.2 Nos casos da alínea “b”, o PTET pode ser
INCÊNDIO E PÂNICO (PSCIP) dispensado, desde que o Responsável Técnico
apresente ao OST os seguintes documentos:
O Processo de Segurança Contra Incêndio e
Pânico é o conjunto de documentos formais a. Requerimento (Anexo B) solicitando a
exigidos pelo CBMMT para a apresentação das dispensa do PTET;
medidas de segurança contra incêndio e pânico b. Justificativa Técnica (Anexo D) com firma
de uma edificação, instalação ou local de risco reconhecida em cartório, declarando que as
que devem ser projetadas para avaliação em instalações provisórias montadas no interior da
análise técnica. Engloba memoriais, plantas e edificação não prejudicam as medidas de
demais documentos exigidos e padronizados pelo segurança já instaladas;
CBMMT.
c. ART, RRT ou TRT das referidas 7.1.5.1 Os documentos que compõem cada tipo
montagens/instalações. de PSCIP estão relacionados na Tabela 3 do
anexo A e discriminados no item 7.1.5.2.
7.1.3.2.1 Esses documentos serão arquivados na
via do PSCIP aprovado que se encontra em poder 7.1.5.2 Descrição dos elementos que
do CBMMT. compõe o PSCIP
(Incluído pela Portaria nº 021/CMTEGERAL/2018,
BGE nº 1952, de 31/10/2018) 7.1.5.2.1 Pasta vermelha
Pasta fechada de cor vermelha e transparente
7.1.3.3 A pasta com o PTET aprovado poderá que acondiciona todos os documentos do PSCIP,
acompanhar a instalação do evento em todo o colocados na sequência estabelecida na Tabela 3
estado no prazo máximo de 12 (doze) meses, a do Anexo A. Deve ser fechada e ter dimensões de
contar da data de sua aprovação, desde que 21,5 cm a 24,0 cm (largura) x 29,7 cm a 35,0
mantido o layout do evento e executadas as cm (comprimento) e altura conforme quantidade
medidas de segurança contra incêndio e pânico de documentos.
aprovadas.
7.1.5.2.2 Requerimento padrão (Anexo B)
7.1.3.3.1 Durante os 12 (doze) meses não Documento que contém os dados básicos da
haverá necessidade de se refazer o PTET para edificação, instalação e local de risco, do
cada vez que for montada a instalação do evento, signatário, do responsável técnico e o tipo de
somente deverá ser apresentado novo serviço técnico requerido, devendo:
requerimento (Anexo B) para o serviço de
vistoria técnica, juntamente com a taxa referente a. ser preenchido na íntegra;
ao serviço e as ARTs, RRTs ou TRTs de b. ter anexada a taxa referente ao serviço
execução/instalação. Esses documentos e a pasta técnico requerido com comprovante de
do PTET aprovado devem ser apresentados ao pagamento, conforme legislação pertinente em
OST em até 01 (um) dia útil antes da realização vigor.
do evento (exemplo: evento no sábado/domingo,
apresentar no máximo no final do expediente da 7.1.5.2.2.1 Para cada requerimento deverá ser
quinta-feira, considerando a sexta-feira como dia solicitado apenas um tipo de serviço técnico.
útil). Caso seja necessário mais de um serviço, deverá
ser apresentado outro requerimento com a
7.1.3.3.2 Os documentos serão conferidos para respectiva taxa e seu comprovante de
a realização da vistoria técnica e, caso o PTET pagamento, conforme legislação pertinente em
aprovado apresente alguma não conformidade, o vigor.
OST que identificá-la deverá solicitar ao
proprietário ou responsável técnico a sua 7.1.5.2.3 Boleto da TASEG
correção, mesmo que não tenha sido solicitada O Boleto é o documento de arrecadação (DAR)
anteriormente. gerado pelo contribuinte no site da Secretaria
Estadual da Fazenda (SEFAZ) que discrimina o
7.1.3.4 Após findado o prazo de 12 (doze) tipo de serviço técnico a ser requerido. Deve vir
meses de validade do PTET, a sua pasta acompanhado do comprovante de pagamento.
aprovada no OST não terá mais validade e será
incinerada. 7.1.5.2.4 Procuração do proprietário quando
este transferir seu poder de signatário
7.1.3.4.1 O prazo inicia a partir da data de Documento que transfere os poderes de
aprovação contando-se data a data. Se no mês signatário da edificação, instalação ou local de
do vencimento não houver o dia equivalente risco que deve ser apresentado com firma
àquele do início do prazo, considera-se o último reconhecida sempre que terceiro assine
dia do mês. documentação do PSCIP pelo proprietário.

7.1.3.5 O protocolo do PTET junto ao OST 7.1.5.2.6 Anotação de Responsabilidade


deverá ocorrer com antecedência mínima de 06 Técnica (ART) ou Registro de
(seis) dias úteis da realização do evento Responsabilidade Técnica (RRT) pela
(contabilizando o dia do protocolo e também o elaboração do PSCIP
dia do evento, se este for realizado em dia útil. Documento que define legalmente o responsável
Vide Tabelas 5 e 6 do Anexo A para exemplos). O técnico pela elaboração do PSCIP, devendo:
OST somente receberá a Resposta
Circunstanciada se protocolizada conforme a. ser preenchido na íntegra;
exemplificado nas Tabelas 5 e 6 do Anexo A e b. em caso de ART, ser emitida por Engenheiro
com o pagamento de nova taxa referente ao devidamente registrado no CREA;
serviço de análise. c. em caso de RRT, ser emitido por Arquiteto e
Urbanista devidamente registrado no CAU;
7.1.5 Composição d. ter como atividade técnica “Projeto – Seg.
Trab. - Plano de Prevenção Contra Incêndio –
PPCI”, no caso de a ART englobar todas as
medidas preventivas do PSCIP, devendo estas treinamento conforme a NTCB 34, emitido pelo
ser elencadas no campo destinado ao Resumo CBMMT ou por pessoa jurídica credenciada no
do Contrato; CBMMT. O referido documento pode ser
e. ter como atividade técnica “7.8.5. Medidas substituído por certificado de bombeiro civil em
de proteção contra incêndios e catástrofes”, no vigor.
caso de o RRT englobar todas as medidas
preventivas do PSCIP, devendo estas ser 7.1.5.2.9 Plantas das medidas de segurança
elencadas no campo destinado à Descrição; contra incêndio e pânico
f. ser assinado também pelo contratante Representação gráfica da edificação, instalação e
(proprietário ou responsável pelo uso); local de risco, contendo, por meio de legenda
g) ser apresentado o contrato de terceirização, padronizada pelo CBMMT, a localização das
caso o documento de responsabilidade técnica medidas e sistemas de segurança contra incêndio
não for assinado pelo contratante (proprietário e pânico, bem como os riscos existentes nesses
ou responsável pelo uso). locais. Abaixo está a configuração das plantas:

7.1.5.2.6.1 Quando houver algum sistema que a. As folhas de desenho devem estar nos
necessite de outro profissional que responda formatos A4 (210 mm x 297 mm), A3 (297 mm
tecnicamente por ele, acrescer outra ART/RRT x 420 mm), A2 (420 mm x 594 mm), A1 (594
específica para o caso. mm x 840 mm) ou A0 (841 mm x 1189 mm);
7.1.5.2.6.1 Quando houver algum sistema que b. As folhas devem estar na escala de, no
tenha sido projetado por outro profissional, mínimo, 1:200 e no máximo 1:50;
acrescer a ART/RRT específica para o caso. c. As folhas devem ser fracionadas quando a
(Alterado pela Portaria nº 021/CMTEGERAL/2018, planta da edificação, instalação ou local de risco
BGE nº 1952, de 31/10/2018) não couber integralmente em escala reduzida
em condições de legibilidade na folha “A0”,
7.1.5.2.7 Anotação de Responsabilidade contudo deve-se adotar numeração que indique
Técnica (ART), Registro de onde está tal área na planta de localização
Responsabilidade Técnica (RRT) ou Termo (implantação);
de Responsabilidade Técnica (TRT) de d. O carimbo deve estar localizado no canto
execução/manutenção das medidas de inferior direito constando, no mínimo, os dados
segurança contra incêndio e pânico e/ou da edificação, os dados do responsável técnico
instalações do PSCIP aprovado pela elaboração, os dados do responsável pelo
uso, a numeração sequencial da folha e o título
Documento que define legalmente o responsável do desenho;
técnico pela execução/manutenção da medidas e. As tabelas de dimensionamento dos
de segurança do PSCIP aprovado, devendo: preventivos (Anexo H) devem ser colocadas à
esquerda da folha de desenho, conforme o
a. ser preenchido na íntegra; modelo estabelecido no Anexo G;
b. ter como atividade técnica “Execução (ou f. A simbologia de representação gráfica dos
Manutenção) – Seg. Trab. - Plano de Prevenção preventivos deve obedecer à NTCB 05 -
Contra Incêndio – PPCI”, no caso de a ART Símbolos Gráficos;
englobar todas as medidas preventivas do f1. As medidas de segurança contra incêndio
PSCIP, devendo fazer menção ao número do e pânico deverão estar nas seguintes cores:
PSCIP aprovado no Resumo do Contrato; - verde: sinalização de emergência;
c. ter como atividade técnica “7.8.5. Medidas de - azul: iluminação de emergência;
proteção contra incêndios e catástrofes”, no - vermelho: demais preventivos.
caso de o RRT englobar todas as medidas f2. Os itens que não tenham vínculo com as
preventivas do PSCIP, devendo fazer menção medidas de segurança contra incêndio e
ao número do PSCIP aprovado no campo pânico, não poderão estar nessas cores.
destinado à Descrição; g. Deve ser apresentada legenda de todas as
d. ser assinado também pelo contratante medidas de segurança contra incêndio e pânico;
(proprietário ou responsável pelo uso); h. As folhas devem ser dobradas de modo que
e. ser apresentado o contrato de terceirização, o formato final seja o A4;
caso o documento de responsabilidade técnica i. Quando o PSCIP apresentar dificuldade para
não for assinado pelo contratante (proprietário visualização das medidas de segurança contra
ou responsável pelo uso). incêndio e pânico locados em um espaço da
planta, devido à grande quantidade de
7.1.5.2.7.1 Quando houver algum sistema ou elementos gráficos, deve ser feita linha de
estrutura que necessite de outro profissional que chamada em círculo com linha pontilhada com
responda tecnicamente por ele, acrescer outra locação dos símbolos exigidos;
ART, RRT ou TRT específico para o caso, devendo j. Os detalhes específicos das medidas de
fazer menção ao número do PSCIP aprovado no segurança contra incêndio e pânico projetadas
Resumo do Contrato/Descrição. para a edificação, instalação e local de risco
devem constar nas plantas de acordo com as
7.1.5.2.8 Certificado de brigadista respectivas NTCB;
Documento que atesta que o brigadista recebeu o k. Devem ser apresentadas as áreas
construídas e edificações, instalações e locais r) na primeira folha de desenho devem ser
de risco com suas características, tais como: apresentados os detalhes genéricos constantes
- tanques de combustível (altura, tipo, do PSCIP, tais como:
substância e capacidade); - bombas de incêndio;
- casa de caldeiras ou vasos de pressão; - corrimãos e guarda-corpos;
- dutos e aberturas que possibilitem a - degraus (largura, altura e bocel);
propagação de calor; - detalhes de todos os sistemas previstos para
- cabines/estufas de pintura; a edificação, instalação ou local de risco;
- locais de armazenamento de recipientes - hidrante de recalque;
contendo gases inflamáveis (capacidade do - isométrico das redes hidráulicas (combate a
recipiente, quantidade armazenada, tipo do incêndio, GLP, entre outros);
gás armazenado); - quadro de áreas;
- áreas com risco de explosão; - reserva técnica para incêndio;
- centrais de gases combustíveis; - sistema de sinalização de segurança e de
- depósitos de metais pirofóricos; emergência;
- depósito de produtos perigosos; - ventilação efetiva da escada de segurança.
- outros riscos que necessitem de segurança
contra incêndio e pânico. 7.1.5.2.10 Conjunto de plantas
l. Os desenhos devem ter cotas dos desníveis arquitetônicas
em planta baixa, quando houver; Representação gráfica através de projeção em
m. As medidas de proteção passiva contra planta baixa, cortes, fachadas, cobertura, locação
incêndio e pânico (dutos de ventilação da (implantação) e situação, sendo que nesta
escada, distância entre verga e peitoril, deverão constar as ocupações das edificações
escadas, antecâmaras, detalhes de estruturas e circunvizinhas.
outros) devem ser apresentadas em plantas de
corte. 7.2 Da apresentação do PSCIP para análise
n. Sempre que a medida de segurança contra do CBMMT
incêndio e pânico tiver seu funcionamento
baseado em motores elétricos devem constar 7.2.1 O PSCIP deve ser apresentado na DSCIP
em planta a localização e independência do ou nas SSCIPs em 01 (uma) via, seguindo os
sistema elétrico em relação à chave geral de critérios estabelecidos no item 7.1.5 desta
energia da edificação, instalações e locais de Norma, para que possa ser analisado. Os
risco; documentos enviados que não são pertinentes ao
o) Sempre que houver planta fracionada em PSCIP serão devolvidos ao proprietário ou
mais de uma folha, deve ser apresentada nesta responsável técnico.
uma miniatura da implantação com
hachuramento da área, conforme planta 7.2.2 Às edificações, instalações e locais de
principal; riscos enquadradas no item 6.1.1 desta Norma,
p) As áreas não computáveis (itens 5.5.3 e fica facultada a apresentação, para fins de
5.5.4 desta Norma) deverão estar destacadas regularização no CBMMT, por meio de Processo
no desenho; Técnico (PTec), não sendo permitida a
q) Na terceira folha de desenho, acima do apresentação por meio de Processo Técnico de
carimbo, deve haver um espaço, conforme Evento Temporário (PTET).
modelo abaixo, destinado à chancela do Corpo 7.2.3 Todas as edificações, instalações ou locais
de Bombeiros após a aprovação do PSCIP. Tal de risco existentes dentro de um mesmo terreno
espaço deve conter a inscrição, conforme deverão ser apresentadas num mesmo PSCIP.
modelo abaixo, em fonte Arial, tamanho 9. Excetuam-se os eventos realizados nas áreas

ESTADO DE MATO GROSSO


CORPO DE BOMBEIROS
DIRETORIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

APROVAÇÃO

Após análise, constatou-se a conformidade desse PSCIP com a


legislação.

70 mm
Nº de aprovação________________________________________
Data de aprovação ____________/____________/____________

_______________________ _________________________
Analista Chefe da Seção

100 mm
externas de edificações permanentes (exemplo: 7.2.7 Os itens 7, 8, 9 e 10 do Anexo H, devem
estacionamentos, pátios de Shopping Center, estar em folha A4 separada.
etc.) ou situações especiais, as quais deverão ser
analisadas pela Diretoria de Segurança Contra 7.3 Da análise do PSCIP
Incêndio e Pânico.
7.2.3 Todas as edificações, instalações ou locais 7.3.1 O Processo de Segurança Contra Incêndio
de risco existentes dentro de um mesmo terreno e Pânico será objeto de análise por Oficial ou
que atendam aos critérios de isolamento de risco Praça lotado nos Órgãos de Serviços Técnicos do
poderão ser apresentadas num mesmo PSCIP. Corpo de Bombeiros Militar.
(Alterado pela Portaria nº 021/CMTEGERAL/2018,
BGE nº 1952, de 31/10/2018) 7.3.2 O analista deve solicitar apenas o
estabelecido no memorial tabelado (Anexo),
7.2.3.1 Caso o OST encontre, para um mesmo exceto os documentos complementares previstos
terreno, mais de um PSCIP aprovado, com no item 7.1.5.2.11.
numerações diferentes, estes deverão ser
agrupados e a numeração mais antiga será 7.3.3 A análise do PSCIP deverá ser iniciada e
considerada para todos os PSCIP. finalizada no Órgão de Serviços Técnicos (OST)
do CBMMT em que for protocolizado, obedecendo
7.2.4 Cada medida de segurança contra incêndio à abrangência de municípios de cada UBM onde
e pânico deve ser dimensionada conforme o se encontra localizado o OST, salvos os casos
critério existente em uma única norma, vedado o específicos em que a Diretoria de Segurança
uso de mais de um texto normativo para uma Contra Incêndio e Pânico poderá realizar ou
mesma medida de segurança contra incêndio e autorizar outro OST a proceder tal serviço.
pânico.
7.3.3.1 Os eventos temporários, devido suas
7.2.5 Devem ser adotados todos os modelos de características efêmeras, deverão ser
documentos exemplificados nas Normas Técnicas protocolizados e analisados, impreterivelmente,
do Corpo de Bombeiros (NTCB) para no Órgão de Serviços Técnicos (OST) do CBMMT
apresentação no PSCIP, sendo permitida a de abrangência do município em que ocorrerá o
fotocópia e a reprodução por meios eletrônicos, evento.
dispensando símbolos e brasões do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso 7.3.4 O indeferimento da aprovação do PSCIP
neles contidos. deverá ser motivado com base na inobservância
das disposições contidas nas Normas Técnicas,
7.2.6 O responsável técnico deve organizar os não podendo o analista determinar correção que
documentos de modo que atenda à ordem não esteja prevista nestas.
estabelecida na Tabela 3 do anexo A, sendo as
plantas colocadas em folhas separadas com as 7.3.4.1 Caso o PSCIP não seja aprovado, será
respectivas tabelas de dimensionamento dos emitido um Relatório de Não Conformidade
preventivos (Anexo H) na sequência abaixo contendo as disposições a serem cumpridas pela
estabelecida: parte interessada. Esse relatório será publicado
no Sistema de Protocolo do Estado de Mato
a. Folha de desenho nº 1 – detalhes dos Grosso, conforme o Anexo I (Modelo de RNC)
preventivos e os itens 1, 2, 4 e 5 do Anexo H, desta Norma.
para edificações permanentes, e item 11 do
Anexo H para eventos temporários; 7.3.4.2 O PSCIP com RNC permanecerá na
b. Folha de desenho nº 2 – situação, locação DSCIP ou SSCIP na carga do analista, podendo
(implantação), cobertura, separação entre ser repassado a outro analista conforme
edificações, acesso de viatura, controle de avaliação do Diretor de Segurança Contra
materiais de acabamento, revestimento e os Incêndio e Pânico, Coordenador de Estudos e
itens 3, 6.1, 6.2 e 6.12 do Anexo H; Análises ou Chefe da SSCIP.
c. Folha de desenho nº 3 – saídas de
emergência, extintores, sinalização de 7.3.4.2.1 Ao portador do requerimento original
emergência, iluminação de emergência, protocolado fica assegurado o direito de retirar o
hidrantes e mangotinhos, alarme de incêndio e PSCIP do OST, mediante recibo. Porém no
os itens 6.3, 6.4, 6.5, 6.6, 6.7 e 6.9 do Anexo retorno, o PSCIP será reanalisado na sua
H; totalidade.
d. Folha de desenho nº 4 – detecção de
incêndio e o item 6.8 do Anexo H; 7.3.4.3 Após a publicação no Sistema de
e. Folha de desenho nº 5 – compartimentação Protocolo do Estado de Mato Grosso do Relatório
horizontal, compartimentação vertical e de Não Conformidade, o proprietário, responsável
chuveiros automáticos e os itens 6.10, 6.11 e pelo uso ou responsável técnico terá 90
6.13 do Anexo H; (noventa) dias para apresentar ao OST a
f. Folha de desenho nº 6 – demais sistemas e resposta circunstanciada com as providências
os itens 6.14 e 6.15 do Anexo H. adotadas para as correções. Após este Prazo, se
não forem apresentadas as correções o PSCIP 7.3.7 Especificações de PSCIP para
deverá ser incinerado pelo CBMMT. Shopping Center

7.3.4.3.1 Em caso de evento temporário, o 7.3.7.1 O PSCIP do shopping center, quando de


prazo para apresentação das correções será o sua aprovação, deverá contemplar toda a área
previsto no item 7.1.3.5 Não sendo aprovado o construída com as medidas de segurança contra
PSCIP do evento, este ficará disponível por 30 incêndio e pânico, incluindo todas as lojas,
(trinta) dias para retirada do interessado no independentemente de suas áreas construídas.
Protocolo do OST que procedeu a análise,
mediante apresentação do requerimento original 7.3.7.2 A loja poderá alterar seu leiaute interno,
protocolado, devendo ser incinerado pelo CBMMT desde que a alteração não prejudique a eficiência
após este prazo. das medidas de segurança contra incêndio e
pânico previstas no PSCIP aprovado do shopping
7.3.4.4 O prazo mencionado no item 7.3.4.3 center, não sendo necessária a apresentação de
poderá ser prorrogado por um período de mais Alteração de Dados, devendo esta ser atestada
60 (sessenta) dias, desde que, dentro dos 90 através de Declaração Técnica (Anexo E).
dias, seja feita solicitação através de documento
que deverá ser protocolizado no OST pelo 7.3.7.2.1 O Anexo E deve ser protocolizado no
responsável técnico, com justificativas OST com o requerimento padrão (Anexo B) e
devidamente fundamentadas, cabendo ao deve ser assinado pelo responsável técnico
Coordenador de Análise da DSCIP ou Chefe da contratado pela loja, pelo responsável técnico do
SSCIP deferir tal solicitação. Shopping e pelo proprietário do Shopping ou seu
representante. Junto à declaração, deverá ser
7.3.4.4.1 Este item aplica-se somente aos anexada a ART/RRT de elaboração do PSCIP da
PSCIPs enquadrados como PTec. Em se tratando loja, o layout da alteração e um documento que
de PTET, não haverá prorrogação de prazo. comprove a titularidade do proprietário do
Shopping, ambos originais e devidamente
7.3.4.5 Quando houver discordância do assinados. Em não havendo responsável técnico
interessado em relação aos itens constantes no contratado pela loja, serão obrigatórias apenas
RNC, o interessado poderá realizar a contestação. as outras duas assinaturas.
Esta deverá ser encaminhada à Coordenadoria de
Legislação e Pareceres da DSCIP para emissão de 7.3.7.3 Caso a mudança do layout da loja
parecer. prejudique a eficiência das medidas de segurança
contra incêndio e pânico previstas no PSCIP
7.3.4.6 Na correção do PSCIP reprovado em aprovado, será necessária a apresentação de
análise, o responsável técnico apenas deverá Alteração de Dados, dentro dos trâmites
alterar os itens relacionados no RNC. Caso previstos no item 7.4.
houver interesse por parte do responsável
técnico em realizar qualquer outra alteração ou 7.4 Alteração de dados de PSCIP
modificação, deverão as mesmas serem
justificadas na resposta circunstanciada. 7.4.1 A Alteração de Dados de PSCIP é o
procedimento realizado com o objetivo de
7.3.5 Após findados os prazos a que se referem substituir, atualizar, alterar ou modificar
os itens 7.3.4.3 e 7.3.4.4, o interessado deverá informações constantes em PSCIP aprovado pelo
apresentar novo PSCIP atendendo todos os CBMMT. A Alteração de Dados receberá a mesma
requisitos do item 7.1.5 desta NTCB. numeração do PSCIP aprovado, exceto no caso
de Substituição de PSCIP, em que a numeração
7.3.6 O pagamento da taxa de análise concede o será nova.
direito de o PSCIP ser analisado 3 vezes (1
análise mais 2 reanálises), exceto para eventos 7.4.1.1 Os documentos, depois de aprovados,
temporários em que cada taxa dá direito ao serão juntados ao PSCIP aprovado, recebendo
recebimento do serviço uma única vez. numeração sequencial de folhas.

7.3.6.1 A partir da 3ª reanálise, inclusive, para 7.4.2 A Alteração de Dados se subdivide em 05


cada reanálise será cobrada nova taxa conforme (cinco) tipos:
Lei estadual n° 4547/1982.
a. Atualização sem acréscimo de área – se
7.3.6.2 Se durante uma reanálise o analista caracteriza quando a edificação, instalação ou
observar inconformidade que não tenha sido local de risco tenha decréscimo de área
apontada no RNC anterior, esse apontamento construída, alteração de leiaute, ocupação, risco
será lançado no próximo RNC. ou alteração nos preventivos já instalados,
desde que não se enquadre nos critérios da
7.3.6.3 Caso ocorra a situação do item anterior, alínea “c” (Substituição de PSCIP);
a reanálise não será contabilizada desde que o b. Atualização com acréscimo de área – se
RNC anterior tenha sido integralmente corrigido. caracteriza quando a edificação, instalação ou
local de risco tenha acréscimo de área
construída e não se enquadre nos critérios da 7.4.4.2 No caso da alínea “e” do item 7.4.2,
alínea “c” (Substituição de PSCIP); devem ser apresentados além do requerimento
b1. Também se enquadra neste tipo de padrão (Anexo B), as cópias autenticadas do
alteração quando se tratar de área ampliada Certificado de Aprovação do PSCIP ou do
que represente riscos isolados em relação à ASCIP/APSCIP, a taxa correspondente ao serviço
edificação existente, devendo a área e um dos documentos relacionados abaixo:
ampliada atender a legislação atual vigente.
c. Substituição de PSCIP – se caracteriza a. novo contrato social;
quando: b. registro na Junta Comercial Estadual;
c1. A alteração de dados utilizar legislação c. novo registro do CPF/CNPJ;
distinta daquela quando da aprovação do d. contrato de compra e venda;
PSCIP, ressalvado o disposto na alínea “b1”. e. comprovante emitido pelo poder público que
c2. A alteração do leiaute, ocupação ou ateste a alteração do nome do logradouro onde
risco, com ou sem acréscimo/decréscimo de está situada a edificação.
área construída, implique em pelo menos
uma das condições abaixo: 7.4.5 Os documentos do PSCIP substituído serão
c2.1. Redimensionamento de pelo menos incinerados após deferimento do Coordenador de
um dos elementos das saídas de Estudos e Análises, do Coordenador de
emergência existente, sendo eles: Fiscalização ou do Chefe da SSCIP.
quantidade, tipo ou largura de escada ou
rampa, acessos ou descarga; 7.5 Da aprovação do PSCIP
c2.2. Exigência de nova medida de
segurança contra incêndio. 7.5.1 O processo será aprovado, desde que
sanadas as observações apontadas em análise.
d. Substituição de PSCIP por conveniência
da Administração Pública – se caracteriza 7.5.2 Após a aprovação do PSCIP o analista
quando o PSCIP aprovado tenha sido alterado deverá carimbar, rubricar e numerar todas as
por mais de 03 (três) vezes nos tipos elencados folhas que o compõem, emitindo em duas vias o
nas alíneas “a” e “b”, deste item. A solicitação Certificado de Aprovação de Processo de
de substituição do PSCIP nesse caso cabe ao Segurança Contra Incêndio e Pânico conforme o
Coordenador de Estudos e Análises, ao Anexo K, que terá validade indeterminada desde
Coordenador de Fiscalização ou ao Chefe da que a edificação não sofra alteração de ocupação,
SSCIP. ampliação, reforma e/ou mudança de leiaute.
e. Alteração de Razão Social/Pessoa Física,
endereço e/ou CNPJ/CPF – se caracteriza 7.5.3 Uma via do Certificado ficará à disposição
quando ocorre a mudança ou alteração da do contribuinte para ser retirado mediante
Razão Social/Pessoa Física, endereço e/ou apresentação da 2ª via do requerimento
CNPJ/CPF do proprietário da edificação, protocolizado e uma cópia do PSCIP em extensão
instalação ou local de risco. PDF, salvo em dispositivo de armazenamento de
mídia, tais como Pen Drive, Compact Disc (CD)
7.4.2.1 Os responsáveis técnicos devem utilizar ou Digital Video Disc (DVD), estes dois últimos
as normas em vigor à época da aprovação do protegidos por envelope.
PSCIP, exceto nos casos previstos na alíneas “b1” 7.5.3 Uma via do Certificado ficará à disposição
e “c” do item 7.4.2, nos quais deverão adotar do contribuinte para ser retirado mediante
todas as normas vigentes para o apresentação da 2ª via do requerimento
dimensionamento dos preventivos. protocolizado.
(Alterado pela Portaria nº 021/CMTEGERAL/2018,
7.4.3 Quando constatada na análise da Alteração BGE nº 1952, de 31/10/2018)
de Dados a necessidade de inclusão ou
adequação de medidas de segurança contra 7.5.4 Caso o interessado necessite da 2ª via do
incêndio e pânico não contemplada PSCIP aprovado, deverá, além de atender o item
anteriormente no PSCIP aprovado, deverá o 7.5.3, apresentar uma cópia do mesmo para que
analista exigir tal regularização, desde que o CBMMT rubrique, carimbe e devolva-a ao
previsto na legislação pertinente à época da requerente, mediante solicitação (requerimento -
aprovação. Anexo B) e pagamento da taxa de 2ª via
conforme Lei estadual n° 4.547/1982.
7.4.4 O serviço de análise de Alteração de Dados
deverá ser solicitado de acordo com o 7.6 Cautela de PSCIP aprovado
estabelecido nos itens 7.1.5 e 7.2 desta Norma, e
a taxa a ser recolhida deve ser conforme 7.6.1 O PSCIP arquivado no OST poderá ser
prescrito pela Lei estadual nº 4.547/1982. requerido através de cautela, somente pelo
proprietário da edificação, instalação e local de
7.4.4.1 No caso de substituição de PSCIP risco ou pelo responsável técnico, para fins de
enquadrada na alínea “d” do item 7.4.2 não será retirar cópia, devendo o interessado requerer
recolhida taxa. junto ao OST, informando todos os dados
necessários. O OST, após análise do
requerimento, poderá autorizar a cautela do b. comunicar o proprietário ou responsável pelo
PSCIP solicitado. uso;
c. retornar o processo para a continuidade do
7.6.2 A cautela de PSCIP deverá ser solicitada ato administrativo.
através de requerimento padrão (Anexo B),
sendo obrigatório informar a identificação da 7.7.4 O PSCIP anulado deve ser substituído por
edificação, endereço completo e número do um novo. Este deverá ser elaborado com base na
PSCIP aprovado. legislação vigente à época da aprovação daquele.

7.6.3 Quando do deferimento da cautela do 7.8 Disposições complementares sobre o


PSCIP, o OST deverá escalar um militar para que PSCIP
acompanhe o solicitante até a empresa escolhida
pelo mesmo para a realização da cópia do PSCIP 7.8.1 Todas as páginas do PSCIP onde não haja
cautelado, bem como marcar a data e o horário campo para assinatura, devem ser rubricadas
disponibilizado para o serviço requerido pelo pelo responsável técnico.
solicitante. Em hipótese alguma o solicitante
poderá levar o PSCIP aprovado sem a presença 7.8.1.1 O conjunto de plantas arquitetônicas
de um militar escalado pelo OST. deve ser assinado somente pelo autor do mesmo.

7.7 Cassação de Certificado de Aprovação de 7.8.2 Todos os documentos do PSCIP devem ser
PSCIP apresentados em vias originais ou cópias
autenticadas.
É uma sanção administrativa em que se objetiva
cassar o certificado de aprovação de PSCIP com 7.8.3 Todo o PSCIP deverá ser apresentado na
vistas à anulação do PSCIP aprovado que não língua portuguesa, sendo vedado o uso de língua
tenha atendido a todas as exigências da estrangeira, salvo casos de nomes técnicos.
legislação vigente à época da aprovação ou
quando constatada a inabilitação técnica do 7.8.4 Complementarmente poderá ser permitido
responsável técnico que elaborou o PSCIP. o uso de norma estrangeira quando o sistema de
segurança contra incêndio e pânico estabelecido
7.7.1 Cabe ao Coordenador de Estudos e oferecer melhor nível de segurança, devendo ser
Análises, ao Coordenador de Fiscalização, ao apresentada em anexo ao PSCIP. A norma
Coordenador de Legislação e Pareceres ou ao estrangeira deve ser apresentada sempre em sua
Chefe da SSCIP, solicitar a cassação ao Diretor totalidade e traduzida para a língua portuguesa,
de Segurança Contra Incêndio e Pânico. por tradutor juramentado.

7.7.1.1 Após análise da solicitação, o Diretor de 7.8.5 Nos casos de extravio do protocolo de
Segurança Contra Incêndio e Pânico poderá solicitação do serviço, o responsável técnico e o
instaurar uma Comissão Técnica que emitirá no proprietário ou responsável pelo uso devem
prazo de 30 (trinta) dias um parecer técnico que encaminhar uma solicitação (por escrito e com a
apontará em caráter recomendatório, as assinatura reconhecida) destes ao OST,
providências a serem tomadas. O parecer será esclarecendo o fato ocorrido, devendo ser feita a
homologado pelo Diretor. retirada dos documentos ou do PSCIP somente
após despacho do Coordenador de Estudos e
7.7.1.2 Caso o Diretor decida pela cassação do Análise ou do Chefe da SSCIP. Tais documentos
referido certificado, a DSCIP deverá adotar o rito deverão ser apensados ao PSCIP.
abaixo descrito:
8 DA VISTORIA TÉCNICA
a. publicar a decisão no Boletim do Corpo de
Bombeiros Militar de Mato Grosso; A vistoria técnica é realizada pelos Órgãos de
b. comunicar o proprietário ou responsável pelo Serviços Técnicos do CBMMT com a finalidade de
uso para que, em até 05 (cinco) dias, impetre averiguar somente a fiel execução das medidas
recurso ao Comandante-Geral do CBMMT, em de segurança contra incêndio e pânico aprovadas
última instância administrativa. no PSCIP. Os procedimentos quanto à realização
das vistorias técnicas e fiscalizações estão
7.7.2 No caso da anulação ter sido motivada pela estabelecidos na NTCB 02 – Procedimentos de
inabilitação técnica do responsável técnico que fiscalização e vistoria técnica.
elaborou o PSCIP, deverão ser comunicados à
Prefeitura Municipal e ao CREA ou CAU. 8.1 Tipos

7.7.3 Caso o Diretor decida pela não cassação do As vistorias técnicas são divididas em 02 (dois)
referido certificado, a DSCIP deverá adotar o rito tipos:
abaixo descrito:
a. Vistoria solicitada;
a. publicar a decisão no Boletim do Corpo de b. Vistoria de fiscalização.
Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso;
8.1.1 Vistoria solicitada irregularidades constatadas em vistoria técnica
8.1.1.1 São vistorias técnicas solicitadas pelo anterior, o interessado deverá apresentar na
responsável pela edificação acerca das condições DSCIP ou na SSCIP o requerimento padrão
de segurança contra incêndio e pânico. (Anexo B) solicitando o retorno de vistoria, a
cópia do último Relatório de Vistoria Técnica,
8.1.2 Vistoria de fiscalização nome do solicitante e telefone para contato.
São vistorias técnicas realizadas no exercício do
poder de polícia administrativa da Instituição, 8.2.7.1 No caso de edificações que se encontrem
sejam provocadas por determinação de em cidades diferentes das cidades sedes das
autoridade competente, por denúncia, por notícia unidades do Corpo de Bombeiros, serão aceitos
de perigo iminente ou determinadas de ofício os pedidos de retorno de vistoria encaminhados
pelo Coordenador de Fiscalização ou Chefe da através de e-mail, devendo neste caso, o
SSCIP. O vistoriante deve verificar todos os requerimento padrão ser digitalizado com
sistemas de segurança contra incêndio e pânico assinatura original.
presentes na edificação.
8.3 Emissão do alvará
8.2 Da apresentação da solicitação de
vistoria técnica 8.3.1 O Alvará de Segurança Contra Incêndio e
Pânico (ASCIP) é o documento emitido pelo
8.2.1 A vistoria técnica é realizada mediante CBMMT, após a vistoria, certificando que a
solicitação, exceto nos casos de vistorias de edificação possui as condições de segurança
fiscalização, com a apresentação em 02 (duas) contra incêndio e pânico previstas na legislação
vias dos documentos relacionados na Tabela 4 do pertinente e em normas correlatas.
Anexo A e discriminados no item 7.1.5.2.
8.3.1.1 O OST deverá emitir o ASCIP no prazo
8.2.2 A ART, RRT ou TRT de execução será máximo de 05 (cinco) dias úteis, contados a
exigida quando da solicitação da vistoria técnica partir da constatação pela equipe de vistoria da
para “Habite-se” da edificação, instalação ou local fiel execução das medidas de segurança contra
de risco. incêndio e pânico previstas no PSCIP aprovado.

8.2.2.1 A ART, RRT ou TRT de execução deverá 8.3.2 Além do previsto no item 8.3.1, o ASCIP
ser anexada ao PSCIP aprovado, obedecendo à pode ser emitido para as seguintes situações:
numeração sequencial.
a. Alvará individual
8.2.3 Pode ser emitida uma única A ART, RRT ou Emitido para empresas instaladas dentro de
TRT, quando houver apenas um responsável condomínios comerciais e industriais, desde que
técnico pelas medidas de segurança contra esse último tenha seu ASCIP principal vigente.
incêndio e pânico instaladas. A data de validade do ASCIP individual da
empresa deverá ser a mesma do ASCIP
8.2.4 Podem ser emitidas várias A ART, RRT ou principal emitido para o condomínio, contendo a
TRT desmembradas com as respectivas área utilizada pela empresa e fazer referência
responsabilidades por medidas, sistemas ou ao ASCIP principal do condomínio. Deverá
instalações específicas, quando houver mais de possuir um campo que contenha a data real de
um responsável técnico. emissão do ASCIP individual à empresa e uma
informação constando que o cancelamento do
8.2.5 Caso a edificação, instalação e local de ASCIP principal causará concomitantemente o
risco não possuir PSCIP aprovado e mesmo assim cancelamento do ASCIP individual.
o interessado requerer vistoria técnica, o Órgão b) Alvará parcial
de Serviços Técnicos do CBMMT realizará a Emitido para edificações que estejam no mesmo
vistoria técnica, emitindo o RVT ao interessado terreno, que atendam aos critérios de risco
quanto à exigência do PSCIP. isolado por distância de separação conforme
norma técnica específica, podendo ter vínculo
8.2.6 A vistoria técnica poderá ainda ser funcional ou produtivo, mas que possuam
solicitada por autoridade da administração medidas de segurança contra incêndio e pânico
pública, via ofício, com timbre do órgão público, instaladas e em funcionamento. Nesse caso,
desde que a autoridade tenha competência legal poderá ser permitida a vistoria técnica para
para tal. O ofício deverá conter o nome e cada edificação, instalação e local de risco. A
endereço completo da edificação, instalação e data de validade do Alvará emitido a partir de
local de risco a ser vistoriado, bem como conter vistoria técnica parcial deverá ser a mesma do
endereço e telefone da autoridade solicitante, primeiro ASCIP já emitido para a edificação, se
motivação do pedido e identificação do este ainda estiver vigente.
funcionário público signatário. c) Alvará de evento temporário
Emitido para os eventos temporários, sendo a
8.2.7 Quando ocorrer a necessidade de retorno sua validade somente para o período em que
da equipe de vistoria técnica na edificação, ocorrer o evento, não podendo ultrapassar o
instalação e local de risco devido às prazo máximo de 03 (três) meses e só deve ser
válido para o endereço onde foi efetuada a novo procedimento antes do vencimento do
vistoria técnica. Para fins de apresentação em APSCIP.
outros órgãos públicos, o Relatório de Vistoria
Técnica ou o Termo de Notificação com a 8.3.4 Após a emissão do alvará o responsável
inscrição “VISTORIA EM CONFORMIDADE COM pelo uso e/ou proprietário deve manter o original
O PSCIP APROVADO” tem a mesma validade ou cópia autenticada na entrada da edificação,
que o ASCIP. instalação e local de risco em local visível ao
público.
8.3.2.1 É permitida a emissão de alvará parcial
para os casos, em que somente uma parte da 8.3.5 O ASCIP será emitido conforme os dados
edificação esteja ocupada e em funcionamento, constantes no PSCIP aprovado, com exceção dos
devendo as partes desocupadas e em casos em que terceiros sejam responsáveis legais
funcionamento serem citadas no alvará. pelo uso da edificação. Em caso de APSCIP, os
(Incluído pela Portaria nº 021/CMTEGERAL/2018, dados serão coletados através dos documentos
BGE nº 1952, de 31/10/2018) apresentados.

8.3.3 O Alvará Provisório de Segurança Contra 8.3.6 Nos casos de extravio da 1ª via do alvará,
Incêndio e Pânico (APSCIP) é o documento desde que o prazo de validade não tenha
emitido pelo CBMMT, previamente à vistoria expirado, poderá o proprietário ou responsável
técnica e originário de um procedimento pelo uso encaminhar um requerimento ao OST
declaratório sob a responsabilidade do signatário juntamente com a taxa de 2ª via de documentos
de que a edificação possui as condições de para o recebimento da 2ª via do alvará.
segurança contra incêndio e pânico previstas na
legislação pertinente e em normas correlatas. 8.3.7 Quando houver a necessidade de emissão
de outro alvará por mudança de dados
8.3.3.1 O APSCIP é expedido a partir do apresentados erroneamente pelo interessado ou
Procedimento Simplificado para edificações que por falha na digitação do mesmo, a via original
cumpram as condições previstas no item 6 desta do alvará deverá ser devolvida ao OST. O prazo
Norma. de validade do novo alvará deve se restringir ao
mesmo período de validade emitido no alvará
8.3.3.2 O APSCIP será emitido pelo OST cancelado.
imediatamente após a aprovação da análise
documental. 8.3.8 Nos casos dos itens 8.3.6 e 8.3.7, deverá
ser apresentada a taxa referente ao serviço de
8.3.3.3 O APSCIP pode ser emitido emissão de 2ª via de documento, conforme
individualmente quando atender a seguinte legislação pertinente em vigor, exceto no caso de
situação: falha na confecção por parte do OST do CBMMT.

8.3.3.3.1 Emitido para empresas instaladas 8.3.9 Para as edificações aprovadas em vistorias
dentro de condomínios comerciais e industriais, de fiscalização o ASCIP só será emitido após o
desde que esse último tenha seu APSCIP recolhimento da taxa referente ao serviço de
principal vigente. A data de validade do APSCIP vistoria.
individual da empresa deverá ser a mesma do
APSCIP principal emitido para o condomínio, 8.3.10 O ASCIP terá prazo de validade de 02
contendo a área utilizada pela empresa e fazer (dois) anos a contar de sua expedição.
referência ao APSCIP principal do condomínio.
Deverá possuir um campo que contenha a data 8.3.11 Após a emissão do alvará, se constatada
real de emissão do APSCIP individual à empresa posterior irregularidades nas medidas de
e uma informação constando que o cancelamento segurança contra incêndio e pânico previstas, e
do APSCIP principal causará concomitantemente estas não forem sanadas de imediato, o Corpo de
o cancelamento do APSCIP individual. Bombeiros Militar cassará o ASCIP ou APSCIP,
apontando no Termo de Notificação o motivo da
8.3.3.3.2 Para a solicitação do APSCIP cassação e o prazo para correções das
individual, deverá ser apresentado no momento irregularidades conforme o caso.
da solicitação o APSCIP principal vigente.
8.3.12 Especificações de ASCIP para
8.3.3.4 A alteração de qualquer dado, tais como Shopping Center
endereço, área e ocupação, implica na perda de
validade do APSCIP e obriga o proprietário ou 8.3.12.1 Para a emissão do ASCIP para o
responsável pelo uso a realizar novo Shopping Center, as medidas de segurança
procedimento. contra incêndio e pânico da área de uso comum e
das lojas em uso deverão estar em
8.3.3.5 O APSCIP terá prazo de validade de 01 funcionamento, conforme PSCIP aprovado.
(um) ano a contar de sua expedição e não será
renovável, sendo necessário o proprietário da 8.3.12.2 No ASCIP do Shopping Center, as áreas
edificação ou responsável pelo uso solicitar um em uso aprovadas na vistoria técnica serão
especificadas no verso. estruturais ou físicas das edificações, instalações
e locais de riscos, não serão aceitas nos OST.
8.3.12.3 Caso alguma loja em uso não estiver Poderá o OST informar ao denunciante que
com suas medidas de segurança contra incêndio encaminhe a denúncia ao poder executivo
e pânico em funcionamento, o responsável pelo municipal, defesa civil municipal ou outro órgão
Shopping Center deverá providenciar o que tenha competência sobre o assunto.
fechamento dessa até a sua regularização.
8.4.5 Denúncias em mais de uma edificação,
8.3.12.4 No caso de interesse em emissão de instalação e local de risco deverão ser
ASCIP individual para empresas instaladas dentro protocolizadas diretamente nos OST, e será
do Shopping Center, deverão ser adotados os obrigatória a identificação do denunciante,
procedimentos do item 8.3.2 “a” desta Norma. porém, seu nome será resguardado em total
sigilo.
8.3.13 Renovação do alvará
8.4.6 O proprietário e/ou responsável pelo uso
8.3.13.1 Desejando o APSCIP, o responsável da edificação, instalação e local de risco é
deve cumprir o estabelecido no item 6.1.2 desta responsável pela manutenção e funcionamento
Norma. das medidas de segurança contra incêndio e
pânico, sob pena de notificação, multa e
8.3.13.2 Desejando o ASCIP, o responsável deve cassação do alvará.
solicitar nova vistoria técnica ao OST do CBMMT
com no mínimo 30 (trinta) dias antes do 8.4.7 A retirada de qualquer documento emitido
vencimento do ASCIP vigente, seguindo o que pelo Órgão de Serviços Técnicos do CBMMT
está preconizado no item 8.2 desta Norma e pertinente ao serviço de vistoria técnica será
apresentando a cópia do ASCIP principal da permitida a qualquer pessoa munida do
edificação. respectivo requerimento original protocolizado.

8.4 Disposições complementares sobre 8.4.8 Nos casos de extravio do protocolo de


vistorias técnicas solicitação do serviço, do RVT original ou do
Termo de Notificação original, o proprietário ou
8.4.1 As penalidades serão regulamentadas na responsável pelo uso deve encaminhar um
NTCB 02 – Procedimentos de Fiscalização e de requerimento ao OST juntamente com a taxa de
Vistoria. 2ª via de documentos para o recebimento da 2ª
8.4.1 As formas de realização de vistorias se via do documento.
encontram na NTCB 02 – Procedimentos de
Fiscalização e de Vistoria.
(Alterado pela Portaria nº 021/CMTEGERAL/2018, 9 LOCAÇÃO DE EDIFICAÇÃO, INSTALAÇÃO E
BGE nº 1952, de 31/10/2018) LOCAL DE RISCO

8.4.2 O prazo máximo para a realização da 9.1 Quando uma edificação, instalação e local de
vistoria técnica é de 30 (trinta) dias úteis. risco possuir responsabilidade pelo uso por
terceiros, através de contrato de locação,
8.4.2.1 O prazo será reiniciado toda vez que a comodato ou situação similar, para fins destas
equipe de vistoria técnica constatar especificações, o responsável pelo uso deverá
irregularidades que necessitem ser corrigidas apresentar no OST os seguintes documentos:
pelo responsável técnico e enseje retorno de
vistoria técnica. a. Cópia autenticada do contrato de locação;
b. Cópia autenticada do contrato social do atual
8.4.2.2 A vistoria técnica deve ser realizada responsável pelo uso.
conforme ordem cronológica de entrada.
9.2 Esses documentos são necessários para que
8.4.2.3 A ordem do item anterior pode ser no caso de emissão do ASCIP, este seja emitido
alterada para o atendimento das vistorias de em nome do atual responsável pelo uso, quando
eventos temporários ou no interesse da esse não for proprietário da edificação, instalação
administração pública. e local de risco e sem que haja a necessidade de
realizar alteração de razão social. Esses
8.4.3 As solicitações de vistorias técnicas documentos ficarão anexados no PSCIP
provocadas através de denúncias, anônimas ou aprovado, porém não receberão numeração e
não, só serão realizadas quando o denunciante carimbo, uma vez que a sua vigência durará
informar a razão ou irregularidade pertinente à enquanto o contrato de locação, comodato ou
matéria de segurança contra incêndio e pânico similar apresentar efeitos legais.
encontrada na edificação, instalação e local de
risco. 10 MANIFESTAÇÃO

8.4.4 As denúncias, anônimas ou não, que Documento emitido com a finalidade de auxiliar
tratam sobre matérias relacionadas a patologias as tomadas de decisões do Diretor, bem como
dirimir dúvidas do público interno e externo, mínimo 2 (dois) Bombeiros Militares.
desde que não haja a necessidade de se instaurar
Comissão Técnica. 11.3 Documentos que compõem a
solicitação de emissão de parecer técnico
10.1 Documentos que compõem a
solicitação de manifestação a. requerimento padrão (Anexo B);
b. boleto da TASEG com o comprovante de
a. requerimento padrão (Anexo B); pagamento;
b. procuração do proprietário, quando este c. procuração do proprietário, quando este
transferir seu poder de signatário; transferir seu poder de signatário;
c. documentos que detalham a dúvida a ser d. documentos que subsidiarão na emissão do
dirimida. parecer.

10.1.1 Todo o processo de solicitação de 11.3.1 Todo o processo de solicitação de


manifestação deve ser apresentado nos Órgãos emissão de parecer técnico deve ser apresentado
de Serviços Técnicos do CBMMT, em 01 (uma) nos Órgãos de Serviços Técnicos do CBMMT, em
via. 01 (uma) via.

10.2 Os Órgãos de Serviços Técnicos do CBMMT 11.4 A retirada do parecer no protocolo do Órgão
tem o prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis de Serviços Técnicos do CBMMT só é permitida
para emitir a manifestação. com a apresentação do respectivo requerimento
original protocolado de solicitação do serviço.
10.3 A retirada da manifestação no protocolo do
Órgão de Serviços Técnicos do CBMMT só é 11.5 Nos casos de extravio do protocolo de
permitida com a apresentação do respectivo solicitação do serviço, o responsável técnico e o
requerimento original protocolado de solicitação proprietário ou responsável pelo uso devem
do serviço. encaminhar uma solicitação por escrito com a
assinatura reconhecida destes ao OST,
10.4 Nos casos de extravio do protocolo de esclarecendo o fato ocorrido, devendo ser feita a
solicitação do serviço, o responsável técnico e o retirada dos documentos somente após despacho
proprietário ou responsável pelo uso devem do Coordenador de Legislação e Pareceres ou do
encaminhar uma solicitação por escrito com a Chefe da SSCIP.
assinatura reconhecida destes ao OST,
esclarecendo o fato ocorrido, devendo ser feita a 11.6 O prazo para conclusão dos trabalhos da
retirada dos documentos somente após despacho comissão é de 30 (trinta) dias, podendo ser
do Coordenador de Legislação e Pareceres ou do prorrogado, mediante pedido fundamentado do
Chefe da SSCIP. Presidente da comissão.

11 COMISSÃO TÉCNICA 11.7 A comissão pode solicitar ao responsável


técnico, além do levantamento fotográfico,
11.1 A Comissão Técnica do CBMMT é o grupo de documentos complementares diversos para seu
estudo composto por militares do CBM/MT com o convencimento.
objetivo de elaborar normas técnicas ou emitir
parecer técnico acerca das matérias de 11.8 O parecer será homologado pelo Diretor de
segurança contra incêndio e pânico. Segurança Contra Incêndio e Pânico e publicado
11.1 A Comissão Técnica do CBMMT é o grupo de no Boletim do CBMMT.
estudo composto por militares do CBM/MT com o
objetivo de: 12 TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA
(Alterado pela Portaria nº 021/CMTEGERAL/2018, (TAC)
BGE nº 1952, de 31/10/2018)
12.1 Documento emitido pelo CBMMT para
a. elaborar normas técnicas; permitir a prorrogação do prazo concedido ao
b. avaliar novos conceitos sobre o assunto de proprietário ou responsável pelo uso da
segurança contra incêndio e pânico; edificação para que providencie sua
c. aceitar ou não as argumentações de regularização. Esse documento estabelece
dispensa/redução de preventivos ou critérios, direitos e deveres entre o Órgão e a
dimensionamentos, desde que o responsável pessoa jurídica ou física.
técnico comprove tecnicamente utilizando-se de
cálculos/dados práticos reconhecidos pelo 12.2 Não cabe TAC nos seguintes casos:
CBMMT.
(Alterado pela Portaria nº a) quando a situação da edificação indicar
021/CMTEGERAL/2018, BGE nº 1952, de iminente risco à vida ou à integridade das
31/10/2018) pessoas;
b) eventos temporários;
11.2 Compete ao Diretor da DSCIP, através de c) boates e casas noturnas;
portaria, a nomeação da comissão que terá no d) revenda de GLP;
e) edificações da Divisão G-3. 20.910/1932.
12.2 Não cabe TAC quando a situação da
edificação indicar iminente risco à vida ou à 13.3 O reconhecimento de firma nos documentos
integridade das pessoas e em caso de eventos previstos nesta NTCB é dispensável nos seguintes
temporários que não utilizem edificações casos:
permanentes.
(Alterado pela Portaria nº 021/CMTEGERAL/2018, a. confrontamento pelo agente público, da
BGE nº 1952, de 31/10/2018) assinatura constante do documento de
identidade do signatário;
12.3 O TAC será instituído pelo oficial b. assinatura do documento na presença do
responsável pelo OST após análise e deferimento agente público.
da solicitação de prorrogação de prazo, feita pelo (Incluído pela Portaria nº 021/CMTEGERAL/2018,
proprietário ou responsável pelo uso da BGE nº 1952, de 31/10/2018)
edificação, instalação e local de risco, desde que
atendidos os requisitos mínimos abaixo 13.3.1 Nos casos acima, o agente público deverá
elencados: registrar o seguinte no documento “RECONHECE-
SE A ASSINATURA COMO LEGÍTIMA”.
a) Extintores (Alterado pela Portaria nº 021/CMTEGERAL/2018,
Deve ter a quantidade mínima exigida em BGE nº 1952, de 31/10/2018)
norma, instalados em altura correta, sinalizados
e em condições de funcionamento. 13.4 O agente público pode atestar a
autenticidade de qualquer documento, desde que
b) Iluminação de emergência o original esteja presente no momento.
Deve ter a quantidade mínima exigida em (Alterado pela Portaria nº 021/CMTEGERAL/2018,
norma, instaladas em altura correta e em BGE nº 1952, de 31/10/2018)
funcionamento.
13.5 Os casos omissos nesta Norma serão
c) Sinalização de emergência resolvidos pelo Diretor de Segurança Contra
As rotas de fuga, as saídas de emergência e Incêndio e Pânico do CBMMT.
todos os preventivos que estiverem instalados
devem estar sinalizados.

d) Saídas de emergência
Devem estar dimensionadas conforme exigência
da norma e completamente desobstruídas.

12.4 O Termo de Ajustamento de Conduta


firmado não isenta a pessoa física ou jurídica das
responsabilidades civis e criminais, conforme
legislações aplicáveis.

12.5 A expedição do APCIP deverá ser feita


somente ao final da execução do cronograma de
obras, quando a edificação, instalação e local de
risco estiver com todos os requisitos
estabelecidos devidamente cumpridos,
comprovado em vistoria técnica.

14.6 O Termo de Ajustamento de Conduta não


substitui o alvará de segurança contra incêndio e
pânico e nem autoriza o funcionamento de
atividade econômica, nem mesmo em caráter
temporário.
(Suprimido pela Portaria nº
021/CMTEGERAL/2018, BGE nº 1952, de
31/10/2018)

13 PRESCRIÇÕES DIVERSAS

13.1 Os modelos de alvarás serão definidos em


Instrução Normativa.

13.2 O direito do contribuinte de requerer os


serviços constantes desta Norma, decai em cinco
anos contados da data do pagamento do tributo
correspondente, conforme regula o Decreto Nº

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