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Civilizações Antigas

Periodização e síntese historiográfica

Os períodos que dividem a história do Egipto são convenções, propostas pelos


historiadores

O Egipto faraónico – cronologia alargada

Unificação do Egipto (3100-3050)

Época Tinita - Período Arcaico (3050-2675)


Dinastia I e II
Império Antigo (2675-2150)
Dinastia III – V/VI
Primeiro Período Intermédio (2150-2008)
Dinastia VI/VII-XI
Império Médio (2008-1630)
Dinastia XI – XIV
Segundo Período Intermédio (1630-1539/1523)
Dinastia XV – XVII
Império Novo (1539-1075)
Dinastia XVIII-XX
Terceiro Período Intermédio (1075-656)
Dinastia XXI-XXV
Época Tardia (664-332)
Dinastia XXVI-XXXI
Alexandre Magno no Egipto
Começo da Época Helenística (332)
Civilizações Antigas

Periodização e síntese historiográfica

O Egipto faraónico Coroa vermelha do Baixo Egipto


(Kêmê – terra negra)
Unificação do Egipto (3100-3050)
pschent
Época Tinita / Período Arcaico (3050-2675)
Dinastia I e II (dura cerca de 400 anos)
Coroa branca do Alto Egipto
(Deshrê – terra vermelha)

Este período situa-se na fronteira entre a Pré-história e a História

 Unificação do Baixo e Alto Egipto num reino único, efectuado por Menés ou
Narmer, com a capital This ou Thínis;
tentativas para combater as infiltrações dos povos vizinhos: núbios a sul, os
líbios a oeste, os beduínos do Sinai a este.
uma religião em que cada cidade contava com uma divindade protectora e os
seus próprios templos;
um sistema de escrita - foram elaborando os mitos de origem - escolas
sacerdotais
praticaram o culto aos mortos e mumificação;
o calendário solar (12 meses e 30 dias)
um estilo artístico que permaneceu na mesma trajectória durante muito tempo
raízes da civilização egípcia
Império Antigo / Antigo Império (2675-2150)
Dinastia III – VI (dura cerca de 500 anos)

Construção da entidade e personalidade do Antigo Egipto


grande progresso alcançado a nível da arquitectura.
Dinastia III (2675-2625)
Djoser
Huni
Dinastia IV (2625-2500)
Snofreu
Kheops
Khefren
Miquerinos
Dinastia V (2500-2350)
Userkaf
Sahure
Neferirkare
Unas
Dinastia VI (2350-2170)
Pepi I
Pepi II
Mênfis, próxima do delta do Nilo, converteu-se definitivamente na capital do
Egipto
Império Antigo / Antigo Império (2675-2150)
Dinastia III – VI (dura cerca de 500 anos)
Construção da entidade e personalidade do Antigo Egipto

-centralização da administração - “primeiro ministro” que designamos por Vizir;

- comércio externo que se estendia desde o mediterrâneo oriental, a região da


cananeia, mais tarde Fenícia, Punt (Somália), Creta e Arábia do Sul

- incursões militares na Núbia, na Líbia e no Sinai,

-característica fundamental deste período foi fenómeno da construção de


pirâmides, que se inicia no governo de Djoser, ficando particularmente famosas as que
se construíram durante a III e IV, em Sakará (Djoser), Dashur (Snofreu) e Gizé
(Keops; Kenfren; Miquerinos);

-construção dos templos ao Deus Rá (Rê) cujo culto exerceu uma forte influência no
“estatuto divino” do faraó, o filho de Rá.
Império Antigo / Antigo Império (2675-2150)
Dinastia III – VI (dura cerca de 500 anos)

Construção da entidade e personalidade do Antigo Egipto

- A pirâmide de degraus
de Sakará é obra de
Imhotep (arquitecto,
médico, sacerdote,
mágico e funcionário de
Djoser, posteriomente
divinizado).
- Djoser
Império Antigo / Antigo Império (2675-2150)
Dinastia III – VI (dura cerca de 500 anos)

Construção da entidade e personalidade do Antigo Egipto

Planalto de Dashur
Snofreu - pirâmide inclinada
Império Antigo / Antigo Império (2675-2150)
Dinastia III – VI (dura cerca de 500 anos)

Construção da entidade e personalidade do Antigo Egipto

Planalto de Gizé:
Kheops – grande pirâmide
Khefren
Miquerinos
Esfinge de Gizé
túmulos de rainhas e templos funerários
Império Antigo / Antigo Império (2675-2150)
Dinastia III – VI (dura cerca de 500 anos)

Construção da entidade e personalidade do Antigo Egipto

templos ao Deus Rá (Rê)

O nome de “filho de Rê/Rá” é associado


ao nome do faraó
Império Antigo / Antigo Império (2675-2150)
Dinastia III – V/VI (dura cerca de 500 anos)

Império Antigo ficou na memória de todos os egípcios como uma época de


esplendor. Durante a renascença saíta (664-525 a.C.) é considerado período mais
brilhante.

A V Dinastia marca o declínio do Império Antigo

• maus anos agrícolas: pobreza, miséria, que atingiu os ricos.


• deixaram de entrar tributos no tesouro central (entra em bancarrota);
•os nomarcas foram-se subtraindo à autoridade real (independentes);
•o poder do Faraó começou a ser contestado

Egipto entra numa crise prolongada, desde a VII – X dinastia

Primeiro Período Intermédio


O Egipto faraónico

Primeiro Período Intermédio (2150-2008)


Dinastia VI/VII-XI (dura cerca de 150 anos)

Período obscuro

•usurpações locais do poder e convulsões sociais de toda a ordem


•período de disputas e crises onde a autoridade central não existia

a anarquia política e social levou ao desmembramento do Egipto em 3


regiões:
O norte onde dominavam os invasores asiáticos
O centro que continuava com a capital em Mênfis
O sul onde os governadores de Tebas reuniram os nomos à sua volta

- a reunificação, feita a partir de Tebas, deu origem ao chamado “Império


Médio”
O Egipto faraónico
Império Médio (2008-1630)
Dinastia XI – XIV (durou cerca de 400 anos)

Dinastia XI Restaurara-se o poder central


depois da unificação Unificação do Alto e Baixo Egipto
Capital: Tebas – 1ºvez
Centralização do poder

Império Médio (2008-1630)


Dinastia XI
Mentuhotep II
Dinastia XII (1938-1759)
Amenemhat I
Sesostris I
Amenemhat II
Sesostris II
Sesostris III
Amenemhat III
Amenemhat IV
Nefrusobek
Dinastia XIII (1759-1630)
Dinastia XIV (data incerta)
Segundo fundador
O Egipto faraónico
Império Médio (2008-1630)
Dinastia XI – XIV (durou cerca de 400 anos)

• Retomaram a política de expansão para a Núbia, para o Sinai e Palestina


• Organizaram-se expedições comerciais para a região do Punt (Somália) e
com o mediterrâneo (Creta) e com a região síro-palestina.
-grandes construções de templos, palácios e fortificações no sul e no norte
para defesa contra os inimigos exteriores

Sesostris I mandou construir em Tebas, aquele que seria o maior templo do Egipto e
talvez de toda a Antiguidade: o Templo de Karnak - ao Clero de Amon,
forma de legitimação do poder Faraónico
O Egipto faraónico
Império Médio (2008-1630)
Dinastia XI – XIV (durou cerca de 400 anos)

Amuleto de Sesostris I
O Egipto faraónico – cronologia alargada

Segundo Período Intermédio (1630-1539/1523)


Dinastia XV – XVII (durou cerca de 150 anos)

Dinastia XV - Hicsos Nesta altura o Médio Oriente via-se assolado por


Dinastia XVI - Hicsos várias invasões:
Dinastia XVII • Hititas na Capadócia
Sekenenre Taa II • Hurritas entre Habur e o Eufrates e depois
Kamosis na Síria
• Cassitas e as populações das montanhas do
Zagros dominavam a Babilónia.

Hicsos

Os Hicsos, cujo nome em Egípcio significa “Príncipes de Países Estrangeiros”

fixaram na região do Delta, estabelecendo a sua capital em Avaris


O Egipto faraónico – cronologia alargada

Segundo Período Intermédio (1630-1539/1523)


Dinastia XV – XVII (durou cerca de 150 anos)

Hicsos

Entre as consequências da sua presença salienta-se:

-difusão dos elementos da cultura do Bronze do Mediterrâneo Oriental


(armamento, como adagas, espadas, armaduras de escamas...)

-introdução do carro de cavalos de origem asiática

-novos métodos de fiação e tecelagem como o tear vertical

-novos instrumentos de música

- os próprios costumes funerários sofreram modificações:


Caixão - caixa antropomórfica decorada, a representar o falecido,
mumificado.
O Egipto faraónico – cronologia alargada

Segundo Período Intermédio (1630-1539/1523)


Dinastia XV – XVII (durou cerca de 150 anos)

A reconquista decorreu na XVII dinastia e Tebas tornou-se a capital do Novo


Império

Chefiados pelos príncipes de Tebas, Kamós, expulsaram os Hicsos do Egipto


e depois da Palestina

Novo Império
período Clássico da História Egípcia
maior esplendor da história do Egipto faraónico: riqueza dos vestígios que
chegaram até nós.

O Egipto faraónico

Império Novo (1539-1075)


Dinastia XVIII-XX (durou cerca de 500 anos)
O Egipto faraónico
Império Novo (1539-1075)
Dinastia XVIII-XX (durou cerca de 500 anos)

Amósis I inicia um período de paz interna e grande


Dinastia XVIII
prosperidade para o Egipto
época de expansão territorial – ERA DAS
Amósis I CONQUISTAS:
Tutmosis I - Amósis I – política agressiva contra a Ásia e a
Amenofis I Núbia: Palestina e Fenícia, conquista a 2ª catarata
Tutmosis II - Tutmósis I – III: subjugam a Palestina e a Síria e
Tutmosis II penetram na Mesopotâmia, fazendo erigir uma
Hatshepsut estela de vitória, junto do Eufrates; a Núbia, a partir
Tutmosis III da 3ª catarata, tornou-se província egípcia
Amenofis II
Tutmosis IV O Egipto estendeu ao máximo o seu domínio para
Amenofis III Oriente (ampliando as fronteiras ao máximo em
Amenofis IV-Akenaton toda a sua História)
Tutankamon
Ay - reforma religiosa – culto único ao deus Aton, o disco
Horemheb solar (condenada ao insucesso);
- objectivo político era o enfraquecimento do todo-
poderoso clero de Amon.
afastou-se de Tebas e estabeleceu o seu governo em
Tell el Amarna, no Médio Egipto;
O Egipto faraónico – cronologia alargada

Império Novo (1539-1075)


Dinastia XVIII-XX (durou cerca de 500 anos)

Baixo-relevo representando
Akhenaton, Nefertiti e Aton
O Egipto faraónico – cronologia alargada

Império Novo (1539-1075)


Dinastia XVIII-XX (durou cerca de 500 anos)

Estátua de Akhenaton

Egipto perde influência na Ásia e na Núbia


“É chamada a Bela”
O Egipto faraónico
Império Novo (1539-1075)
Dinastia XVIII-XX (durou cerca de 500 anos)

Dinastia XVIII
Amósis I
Tutmosis I
Amenofis I
Tutmosis II
Tutmosis II - sucedeu-lhe Tutankhamon (capital em
Hatshepsut Tebas), que morreu bastante jovem –
Tutmosis III túmulo descoberto em 1922 por Howard
Amenofis II Carter, no Vale dos Reis (actualmente no
Tutmosis IV Museu do Cairo)
Amenofis III
Amenofis IV-Akenaton
Tutankamon
Ay
Horemheb
O Egipto faraónico

Império Novo (1539-1075)


Dinastia XVIII-XX (durou cerca de 500 anos)
Restauram a glória do Egipto reclamando os territórios conquistados

Dinastia XIX
duas forças poderosas no Médio Oriente:
Seti I
Ramsés II Assírios (Século XIII dominavam a Mesopotâmia) e Hititas.
Ramsés II estabelece em 1269 um acordo mútuo de auxílio e
defesa com os Hititas – acordo que seria “selado com o
casamento de Ramsés II com uma princesa Hitita – este texto
ficou conservado em língua acádia e egípcia – precioso
documento para a história diplomática da Antiguidade;

Anarquia política
Dinastia XX
Volta a restabelecer a prosperidade
Ramsés III
Ramsés XI
Egipto entra em ruptura (revoltas populares interiores;
crise social (fomes e miséria)
O Egipto faraónico – cronologia alargada
Império Novo (1539-1075)
Dinastia XVIII-XX (durou cerca de 500 anos)

Ramsés II A XIX Dinastia:

Construir grandes obras ao longo de todo o Egipto:


O Egipto faraónico – cronologia alargada
Império Novo (1539-1075)
Dinastia XVIII-XX (durou cerca de 500 anos)

Ramsés II - Ramesseum, em Tebas;


O Egipto faraónico – cronologia alargada
Império Novo (1539-1075)
Dinastia XVIII-XX (durou cerca de 500 anos)

Ramsés II Sala Hipostila do Templo de Karnak


O Egipto faraónico – cronologia alargada
Império Novo (1539-1075)
Dinastia XVIII-XX (durou cerca de 500 anos)

A XIX Dinastia:
Ramsés II - Ramesseum, em Tebas
Civilizações Antigas

Periodização e síntese historiográfica

Depois do Império Novo deu-se a queda do poder faraónico e


iniciou-se um período de dominação diversa:
sacerdotes de Amon;
Líbios;
Núbios,
Assírios e Babilónios e após a
renascença saíta,
os Persas, os Macedónios e os Romanos.
O Egipto faraónico – cronologia alargada

Terceiro Período Intermédio (1075-712)


Dinastia XXI-XXV (durou cerca de 300 anos)

Período de Caos e dos Governos Estrangeiros


Dinastia XXI
Smendes
Dinastia XXII
Sheshonk I
Dinastia XXIII
Dinastia XXIV
Dinastia XXV

- Divisão do Egipto entre o Norte e o Sul


Primeiramente XXI:
– um centro de poder no Sul - sacerdotes de Amon
- um centro de poder no Norte, com a capital em Tânis
XXII – XXIV Dinastias - Líbia
- um centro de poder no Médio Egipto, em Heracléopolis
- xxv - Dinastia Núbia

Na Época Baixa, o Egipto entrou no mundo e na cultura do Mediterrâneo,


perdendo muito da sua autonomia política e individualidade própria.
O Egipto faraónico – cronologia alargada
Época Tardia (712-332)
Dinastia XXVI-XXXI (durou cerca de 400 anos)

restabeleceu-se novamente a ordem no Egipto


Dinastia XXVI
Pianky
Shabalka
Taharka

contudo os soberanos do império neo-assírio dilatavam as sua fronteiras a todo o


Médio Oriente e dirigem as sua tendências imperialistas para o Egipto:

- sucessivos ataques assírios (Assurbanípal) e posteriormente neobabilónios


- tentativas de sublevação (revolta) dos egípcios, com recurso aos serviços
mercenários que chegavam do mediterrâneo

* os Assírios foram expulsos por Psamético I (com a ajuda de mercenários


Jónios) gregos da Ásia Menor e Cários (povos autóctones do Sudoeste da
Anatólia
O Egipto faraónico – cronologia alargada
Época Tardia (712-332)
Dinastia XXVI-XXXI (durou cerca de 400 anos)

Príncipe de Saís, cidade fortificada do Delta , inaugurou a XXVI Dinastia, com


capital em Saís e deu origem ao Período Saíta, o último período de esplendor
do Egipto, antes dos domínios persa, macedónio e romano;

Período Saíta (664-525)

- Reunificação do Egipto;
- Restauração do poder real;
- Renascença cultural e artística - evocação e imitação dos modelos
ancestrais (teologia, práticas religiosas, nas letras e nas artes),
nomeadamente do Império Antigo;
-o Egipto abre-se para o exterior como nunca o tinha feito: a nível
comercial: vende papiro e sementes em troca de azeite, vinho,
cerâmica e armas;
- Realiza incursões militares na Ásia chegando a combater
Nabucodonodor em 562, sem grandes êxitos.
- Internamente, os gregos radicam-se cada vez mais no Egipto
O Egipto faraónico – cronologia alargada
Época Tardia (712-332)
Dinastia XXVI-XXXI (durou cerca de 400 anos)

Período Persa 525 – 332 a.C.

Persas entram no Egipto em 525 a. C.


- fundando a XXVII Dinastia Persa (os faraós do Egipto eram imperadores persas:, Dário I,
Xerxes e Dário II) que procuraram seguir a cultura egípcia
– período de difícil convivência: sucessivas revoltas locais – apesar da política persa ter
ficado conhecida como tolerante e compreensiva.

Período Macedónico 332 – 30 a.C.

- Alexandre Magno, da Macedónia – foi recebido


como libertador depois de expulsar os persas.

Ciro I
O Egipto faraónico – cronologia alargada
Alexandre Magno no Egipto
Começo da Época Helenística (332)

A Fundação de Alexandria

No Inverno de 332, Alexandre ordenou a construção de uma cidade em sua homenagem, a qual
baptizaria com seu nome: Alexandria

Construção de Alexandria
O Egipto faraónico – cronologia alargada
Alexandre Magno no Egipto
Começo da Época Helenística (332 a.C. – 30 a.C)

Inicia-se o Período Ptolemaico – Domínio da macedónia

Ptolomeu XVI Cesarion - o último dos Ptolomeus (filho de Cleópatra e Júlio César)

Cleópatra
a última rainha do Egipto
Civilizações Antigas

Periodização e síntese historiográfica


Período Romano – 30 a. C.
Octávio César Augusto
1º Imperador Romano

Foi o fim definitivo da independência do Egipto

Dominação Árabes

Dominação Inglesa

1956 d.C. - criação do Estado Egípcio - a recuperação da autonomia Egípcia


ALDRED, C. (1984) - Les egyptiens. L'Empire des pharaons, E d. Colibri, Lisboa (BGUM).
ARAÚJO, L. M. (1992) - Egipto,
- (1989) - Civilizações antigas do Oriente e do Ocidente, 1, Ed. Avante, Lisboa (BGUM).
LÉVÊQUE, P. (1990) - As Civilizações Antigas, 2 vols., col. Lugar da História, Edições 70,
Lisboa.
TAVARES, A. A. (1995) – Civilizações Pré-Clássicas, Universidade Aberta, Lisboa.
SANMARTÍN, J. e SERRANO, J. M. (1998) – Historia antigua del Próximo Oriente.
Mesopotamia e Egipto, Akal textos, Madrid (BUA).

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