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O documento discute a dislexia, um transtorno de aprendizagem caracterizado por dificuldades na leitura e escrita devido a problemas no processamento fonológico. A dislexia é um distúrbio neurológico que afeta a coordenação cerebral durante a aprendizagem da leitura, independente do QI. É importante que educadores estejam atentos aos sinais de dislexia e encaminhem alunos para avaliação adequada.
O documento discute a dislexia, um transtorno de aprendizagem caracterizado por dificuldades na leitura e escrita devido a problemas no processamento fonológico. A dislexia é um distúrbio neurológico que afeta a coordenação cerebral durante a aprendizagem da leitura, independente do QI. É importante que educadores estejam atentos aos sinais de dislexia e encaminhem alunos para avaliação adequada.
O documento discute a dislexia, um transtorno de aprendizagem caracterizado por dificuldades na leitura e escrita devido a problemas no processamento fonológico. A dislexia é um distúrbio neurológico que afeta a coordenação cerebral durante a aprendizagem da leitura, independente do QI. É importante que educadores estejam atentos aos sinais de dislexia e encaminhem alunos para avaliação adequada.
DISCIPLINA: OS TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM EAS DIFICULDADES NA
APRENDIZAGEM A EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA ALUNA: MARIA DE LOURDES ISAIAS DO NASCIMENTO PROFESSORA: ANA CRISTINA ROSA
Resumo sobre: Dislexia
A dislexia do desenvolvimento ou dificuldade específica da leitura é um
transtorno de aprendizagem, de condição neurobiológica, muitas vezes herdado, caracterizado por dificuldades acentuadas na aprendizagem da leitura e escrita de palavras na idade adequada, a despeito de instrução apropriada e potencial intelectual na média ou acima dela. A teoria mais adotada entre os pesquisadores para explicar a dislexia é a do déficit fonológico, a qual considera que os problemas iniciais da leitura são decorrentes de dificuldades no processamento fonológico, em termos cognitivos, e esse déficit compromete outras habilidades além da alfabetização, como a memória verbal a curto prazo, memória de trabalho, funções executivas, nomeação verbal, nomeação automatizada rápida, dentre outras, sendo estes objetos de estudo de vários pesquisadores, que compreendem que existem outros déficits cognitivos, além da defasagem fonológica, presentes nos disléxicos executados de forma intuitiva e/ou automática, bem como de forma consciente e planejada, e envolvem a vontade ou necessidade. Na leitura, as funções executivas desempenham um importante papel porque estão envolvidas nas estratégias usadas no momento em que se manipulam os vários estímulos advindos das letras, palavras e frases captadas visualmente. Assim, a memória de trabalho está envolvida na administração do tempo de resposta para cada elemento da leitura, coordenando seus variados estímulos. Com o controle inibitório gerencia os estímulos que levam à distração. A dislexia se caracteriza como um distúrbio da coordenação do desempenho cerebral, e que é necessária no período da aprendizagem da leitura, e nada tem a ver com o coeficiente mental, pois é comum que pessoas muito inteligentes apresentem este problema. Os sintomas são vários, vão desde a impossibilidade geral de entender o símbolo escrito até a dificuldade em reconhecer as letras b - d, p - q, m - n, d-t e c-q, entre outras. Os disléxicos tem dificuldade em ler frases simples, atrapalham-se com os sons e significados das palavras. Nós, educadores, devemos estar atentos quando nos relacionarmos com alunos espertos e saudáveis, que apresentam dificuldade de ler e entender o que lê. Devemos pesquisar se há histórico de acontecimento de dislexia na família, pois essa informação é muito importante para profissionais habilitados como psicólogos e psicopedagogos.Não se rejeita a possibilidade de que o disléxico seja um indivíduo superdotado, com uma aptidão mental especial, inventivo, produtivo e com capacidade de liderança. Esse sintoma (dislexia), pode afetar a aprendizagem da leitura e escrita, porém não danifica a criatividade, idéias, talentos e aspirações. Como a linguagem é fundamental para o sucesso escolar, os disléxicos lidam quase sempre com a dificuldade de calcular, porque deparam com dificuldades em entender os enunciados das questões matemáticas. Podemos dizer que, todo disléxico é verdadeiramente um mau leitor, mas nem todo mau leitor é um disléxico. As crianças disléxicas são comumente tristes e ou agressivas devido a ocorrência de seu empenho para suplantar as dificuldades não alcançarem em regra os resultados ambicionados. Não existe cura para a dislexia, pois sendo um distúrbio, o disléxico sempre será disléxico. O aluno disléxico deverá ter um acompanhamento especial, particularizado, seqüencial e cumulativo, pois só assim terá condições de crescer de maneira aceitável e alcançar amplo sucesso, devemos sempre respeitar o seu ritmo. Uma excelente estratégia é trabalhar a auto estima, induzindo-o a restabelecer a confiança em si próprio, valorizando o que ele tem prazer em fazer e faz bem feito. Devemos destacar os acertos, e não realçar os erros. Enfim o disléxico tem uma dificuldade, não uma impossibilidade e ao receber um tratamento adequado pode não apenas sobrepujar essa dificuldade, mas até utilizá-la como melhoramento para se destacar pessoal, social e profissionalmente. É preciso que se compreenda que o processo de aprendizagem, especialmente da leitura e da escrita, se dá de forma diferente e em condições diversas para cada aluno. Pouco se sabe sobre o desenvolvimento dessas habilidades, talvez por essa razão, se dê pouca importância ao mesmo. Pesquisas comprovaram que este processo mental é o maior de todos os desafios da capacidade humana, ou seja, codificar, decodificar e dar significados aos signos e ainda, empregá-los nas mais variadas situações entre representando situações diferentes. Desta forma, o ler e o escrever são atividades mais complexas realizadas pelo cérebro humano. É preciso que as escolas e os educandos reflitam sobre as formas do ensinar e do aprender e investiguem os motivos do não aprendizado. A escola precisa urgentemente dar mais atenção ao processo de alfabetização e atentar para as suas dificuldades que envolvem a aprendizagem de modo a trabalhar com os alunos para saná-los, caso contrário existirão cada vez mais alunos matriculados nos níveis de ensino sem apresentar competências relacionadas à leitura e a escrita.