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2015

Guia para Seleção de bombas de Polpa

Marco Patricio Coscione


5/4/2015
Abstrato
Este guia foi feito com o intuito de dotar os engenheiros de processo, metalúrgicos e todo pessoal
operacional da indústria de processamento de minerais e outras sobre os conceitos básicos para a
seleção de bombas de polpa.

As bombas de polpa são um elemento essencial para o processo, caso estas não sejam bem
escolhidas podem comprometer o processo criando inefi ciências na operação da planta de
processamento.

Este guia é baseado na metodologia da Warman Pumps da Weir Minerals. Mas informação
detalhada pode ser encontrado no Warman Slurry Pumping Handbook (link:
https://dl.dropboxusercontent.com/u/33641080/Warman_slurry_pumping.pdf)

Uma planilha de cálculo em Excel esta disponível no servidor do autor no link disponibilizado abaixo:

https://dl.dropboxusercontent.com/u/33641080/Pump.%20Slurry%20selection_Typical_Warman.xls

Também será adicionado uma planilha de cálculo de polpas para auxiliar nos cálculos da bomba.

https://dl.dropboxusercontent.com/u/33641080/SDM%20Pulp%20Calculations.xls
Contents
Abstrato....................................................................................................................................... 1
1. Bombas de Agua e os Sistemas............................................................................................... 4
1.1. Curva de performance de uma bomba ............................................................................ 4
1.2. Sistema de Curva de Resistência ..................................................................................... 5
2. Típicos sistemas de bombeamento ......................................................................................... 6
3. Fundamentos sobre Polpa ..................................................................................................... 7
3.1. Gravidade Especifica e Equação de concentração para polpa............................................ 7
3.2. Estimativas preliminares das características de polpa....................................................... 7
3.3. Perdas de Fricção nos Tubos – Polpas Heterogéneas ........................................................ 8
4. Bombas de Polpa................................................................................................................. 11
4.1. Construção da Bomba .................................................................................................. 12
4.2. Seleção da bomba........................................................................................................ 12
4.3. Instalação da bomba.................................................................................................... 12
4.4. Operação da bomba..................................................................................................... 12
4.5. Diagnóstico da bomba.................................................................................................. 12
5. Tutorial – Diagrama de Seleção da Bomba .............................................................................. 0
6. Gama de bombas Warman..................................................................................................... 0
7. Limites Mecânicos................................................................................................................. 4
8. Acessórios............................................................................................................................. 4
9. Análise do Sistema de Polpa................................................................................................... 4
10. Inovações no bombeamento de Carvão .............................................................................. 5
10.1. Limitações de bombas horizontais centrifugas ............................................................. 5
10.2. Bomba Horizontal de Espuma para Bombeamento de pasta ......................................... 6
10.3. Uso de indutor de escoamento para polpas espessas ................................................... 6
10.4. Sistemas de Descarte de sólidos grossos e finos ........................................................... 7
10.5. Sistema de Co disposição por Mistura de Sólidos.......................................................... 7
11. Seleção da bomba ............................................................................................................. 8
11.1. Tutorial – Requisitos da Bomba ................................................................................... 8
11.2. Tutorial – Cálculos de Polpa ........................................................................................ 9
11.3. Tutorial – Seleção de Tubo........................................................................................ 10
11.4. Tutorial – Estimativa da Altura Total .......................................................................... 12
11.5. Tutorial – Decisões para Seleção da bomba.................................................................. 2
1. Bombas de Água e os Sistemas

1.1. Curva de performance de uma bomba


Abaixo esta representada uma típica curva de performance de uma bomba.

- Informação da Bomba;

- Altura manométrica e caudal


(geralmente dado em metros e
litros por segundo
respetivamente)
- Eficiência
- Caraterísticas de Sucção;
- Curva de teste de água;

-
1.2. Sistema de Curva de Resistência

 Retrata a altura manométrica total do sistema a um dado caudal para um comprimento


específico da tubulação.
 Vários efeitos na curva pressão estática, fricção, pressão a saída (ciclone).

HEAD (M ETRES)
60

50

40

30

20

10

FL OW RATE (L / S

DYNAM I C
STATI C

 Uma bomba com uma velocidade fixa operar algures na curva particular de velocidade.
 Variações no sistema irão movimentar o ponto operacional ao longo da curva de velocidade
(ex. variação do nível do tanque da bomba)
 Com um sistema fixo variações na velocidade da bomba irão alterar o ponto de
funcionamento ao longo da curva do sistema (ex. bomba com variador de frequências)
SYSTEM RESISTANCE C
PUMP PERFORMANCE C

60

50

40

30

20

10

2. Típicos sistemas de bombeamento

Esquema do Sistema Curvas da bomba VS Comentários


Curva do Sistema
- Predominante altura estática;
- Pequena componente dinâmica;
- Curva plana;
- Sensível a Velocidade/Escoamento;
- Tolerante a Altura/Velocidade;

- Altura Estática substancial;


- Pequena fricção na tubulação;
- Pressão no ciclone substancial;
- Sistema razoavelmente estável as
variáveis do ciclone são constantes;
- Velocidade/Escoamento sensíveis se as
variáveis do ciclone mudam para manter
a pressão do ciclone constante;
- Normalmente linhas de descarga longas
e pequenas componentes de altura
estática;
- Perdas por fricção precisam de atenção
especial devido a presença material
grosso;
- Tolerante a Velocidade/Escoamento;
- Sensível a Altura/Velocidade;

- Requere uma análise de gradiente


hidráulico;
- Caimento de 4° e declive para drenar
mais rápido que escoamento operacional;
- Turbinas de polpa acionadas por
geradores, podem ser necessárias
válvulas de respiração nas cristas;

3. Fundamentos sobre Polpa

3.1. Gravidade Especifica e Equação de concentração para polpa

Gravidade Especifica dos SW 𝑆. (𝑆𝑚 . 𝐶𝑤 − 𝑆𝑚 ) (𝑆. 𝐶𝑉 − 𝑆𝑚 ) 𝑆. [𝐶𝑉 . (𝐶𝑊 − 1) ]


Líquidos (𝑆𝑚 .𝐶𝑤 − 𝑆) (𝐶𝑉 − 1) [𝐶𝑊. (𝐶𝑉 − 1)]
Gravidade Especifica dos S 𝑆𝑊. 𝐶𝑤(𝐶𝑣 − 1) 𝑆𝑊(𝑆𝑚 − 𝑆𝑊 ) 𝑆𝑊 .𝐶𝑊
Sólidos Secos [𝐶𝑣 (𝐶𝑤 − 1)] 𝐶𝑉 𝑆
(𝐶𝑊 − 1 + 𝑊)
𝑆𝑚
Gravidade Especifica da Sm 𝑆𝑊 𝑆𝑊 + 𝐶𝑉 .(𝑆 − 𝑆𝑊) 𝑆𝑊. (𝐶𝑉 − 1)
Polpa 𝑆 (𝐶𝑊 − 1)
[1 − 𝐶𝑤 (1 − 𝑊 )]
𝑆
Concentração dos sólidos por CW 𝑆. (𝑆𝑚 − 𝑆𝑊) 𝑆𝑊(𝑆𝑚 − 𝑆𝑊 ) 𝑆𝑊.(𝐶𝑉 − 1)
1+
peso [𝑆𝑚 . (𝑆 − 𝑆𝑊)] [𝑆𝑊 + 𝐶𝑉 (𝑆 − 𝑆𝑊 )] 𝑆𝑚
Concentração dos sólidos por CV (𝑆𝑚 − 𝑆𝑊 ) 𝑆𝑊 1 + 𝑆𝑚 . (𝐶𝑊 − 1)
volume (𝑆 − 𝑆𝑊 ) 𝑆 𝑆𝑊
(𝑆𝑊 − 𝑆 + )
𝐶𝑊

Nota: CV e CW são expresso em décimas não percentagem nestas equações

3.2. Estimativas preliminares das características de polpa


 Decantável;
 Não-Decantável;
Polpa Decantável

 O escoamento dos sólidos pela bomba faz com que a performance com polpa difira da com
água.
 A altura muda devido ao deslizamento entre a água e as partículas da polpa dependendo da
densidade dos sólidos, tamanho e concentração.
 Os fatores de desaeração HR e ER são determinados por formulas complexas.
Polpa Não decantável

 Uma polpa onde os sólidos não se decantam no fundo do tanque ou tubagem, mas irão
permanecer suspensos, sem agitação, por um longo período de tempo.
 CW pode ser mais viscoso.

3.3. Perdas por Fricção nos Tubos – Polpas Heterogéneas

Quando a dimensão, densidade e concentração dos sólidos são conhecidos, nos podemos
determinar a velocidade limite média de decantação V L da polpa, esta que irá movimentar os sólidos
e não permitir que se decantem.

Dois métodos comuns de estimar a velocidade de decantação são os métodos de Durand e Wilson.
Estes são suficientemente precisos para projetar sistemas de bombeamento de curta distancia.

Para sistemas de bombeamento de longas distancias, testes na tubulação devem ser feitos para
estimar precisamente a velocidade de decantação.
Método Gráfico para aproximação da fricção da polpa

QL corresponde a velocidade de decantação na tubagem

Polpa HF é baixa a 0.7V L

Q é o escoamento operacional

1.3V L é onde a agua e a polpa tem a mesma HF


Rácio de Altura e Eficiência

O escoamento de sólidos pela bomba centrifuga causa a diferença de performance da polpa da agua
devido a:

- Deslizamento da água e partículas solidas;

- Perdas Energéticas pois os sólidos absorvem a energia cinética e não lhe transformam em pressão;

- Aumento das perdas por fricção;


4. Bombas de Polpa

Rolamento para
suportar a altas
cargas Folgas largas

Pecas reforçadas
para permitir o
desgaste
Vedante Especial
para reduzir fugas
4.1. Construção da Bomba
 Materiais resistentes a abrasão;
 Componentes substituíveis;
 Vedante do Veio;
 Construção pesada;
 Design para uma simples manutenção;
 Simplicidade;
 Diâmetro completo para impulsores preferidos;

4.2. Seleção da bomba


 Velocidade da polpa na tubagem deve ser considerada;
 Performance da bomba é rebaixada para polpa (i.e a bomba deve operar mais rápido para
atingir a mesma função);
 Deve se modificar as perdas de água por fricção;
 Um fator de segurança maior é necessário para selecionar a capacidade instalada;
 Preferência para correias trapezoidais para capacidades baixas mas acionamento direto com
variador de velocidades esta mais popular;

4.3. Instalação da bomba


 Considerar requisitos de manutenção (fácil acesso, válvulas de isolamento, etc)
 Escolha de tubos adequados (desgaste por polpa será acelerado onde os tubos estão em
degraus)
 Implicações de paragens abruptas (cortes de energia);

4.4. Operação da bomba


 Vedante do veio;
 Arranque e paragem deve ser com água (se isto não e possível então o método de vedação
do veio deve ser reavaliado)
 Suporte do vendedor;

4.5. Diagnóstico da bomba


 Curva de performance da bomba;
 Curva da resistência do Sistema;
 Velocidade operacional da bomba;
 Conhecimento da condição da bomba;
 Especificações do motor:-Corrente Total; -Corrente Consumida
 Pressão da saída da bomba (pontos para conexão de manómetro);
 Pressão de entrada da bomba;
 Caudal mássico da polpa (Relativo ao esperado);

Não sempre possível obter toda esta informação. Porém irá tornar o a tarefa de diagnóstico dos
problemas de bombeamento mais simples. Onde não é possível diagnostico pode ser possível.
5. Tutorial – Diagrama de Seleção da Bomba

Solidos:
Tamanho
Formato
Engenheiro de
Projeto da Planta Engenheiro de Processo Densidade
Manutencao e Operacao
Quantidade Escoamento Total
Concentracao Densidade da Polpa

Localizacao
Caminho da Tubulacao
Especificacao da Tubagem Detalhes da Polpa

Ponto de Operacao
Detalhes do Sistema

Materiais de Construcao

Curva da Resistencia do Gama de Bombas e tipos


Sistema de Pa

Melhor ponto de desgaste


Abundancia no mercado
Selecao Final Experiencia Pratica Curva de Performance
Eficiencia
Vida Util

Diagnostico Co mpleto
6. Gama de bombas Warman

Warman AH/HH
Warman AH Series

Type AH and HH

 O modelo AH é projetado para bombeamento contínuo de material altamente abrasivo e


polpas corrosivas. Bombas AH oferecem peças sobressalentes de liga resistente e
revestimentos elastómetros e impulsores que são completamente trocáveis na mesma
bomba.
 O revestimento de liga HH são aplicados onde grandes alturas são requeridas para bombas
de um estágio;
 Caudais ate 5500 m3/h.
 Alturas até 100 m.

Warman L

 Especialmente desenhada para polpas e aplicações químicas;


 Para bombear onde tem baixas ou medias alturas são necessárias e onde o uso da gama de
bombas ultra-pesadas não são garantidas.
 Caudal ate 9500 m3/h.
 Alturas ate 55 m.

Warman G
Tipo G (Bombas de polpa de brita)

 Um desenho com liga endurecida, desenvolvida para satisfazer a necessidade de processar


partículas grandes.
 Construção robusta que tipicamente servem para fazer a dragagem de areia e brita.
 Caudais ate 10000 m3/hr.
 Alturas ate 80 m.

Warman PCH

Tipo PC e PCH (bombas de desidratação)

 Um desenho com liga endurecida, desenvolvido para alcançar os requisitos da indústria de


processamento químico e desidratação. Providencia especificações acima do normal e
construção mais pesada em relação as bombas convencionais de processamento em
aplicações abrasivas.
 Caudais de 1800 m3/hr
 Alturas ate 120 m

Warman AHF
Tipo AHF (Bombas de espuma)

 Desenvolvida como uma extensão da gama AH para suportar grandes quantidades de


espuma gerada na flotação de metais ou carvão.
 Caudais de 1500 m3/h
 Alturas até 30 m.

Warman AHP/AHPP
Tipo AHP e AHPP (Alta Pressão)

 Desenvolvidas como uma extensão da gama AH com carcaça desenhada para suportar altas
pressões encontradas em aplicações multi-estágios tais como longas distâncias de
bombeamento de polpa.
 Caudais ate 5500 m3/h
 Alturas ate 100 m por estágio.
 Pressões de descarga até 35 para 69 bar

Warman SP/SPR

(Borracha/Metal Bombas Verticais de polpa)


Warman Serie SP/SPR (Bombas de poço)

 Com revestimento complete elastómero ou metal endurecido. Rolamentos ou gaxetas não


submersíveis. Desenho de dupla sucção de alta capacidade. Opcional impulsor embutida e
agitador de sucção disponível.
 Design do veio encastrado.
 Sucção dupla impulsor semiaberta.
 Opção com Agitador mantem os sólidos em suspensão.
 Modelos SPR contem um revestimento completo para resistência a corrosão.
 Opção Impulsor embutida possui passagem para material grande.
7. Limites Mecânicos

Limites Mecânicos da Bomba

 Velocidade do impulsor.
 Temperatura.
 Tempo de vida do rolamento.
 Veio.
 Potência do motor.
 Acionamento por correias trapezoidais.
 Vedantes – Vedantes secos, caixa de gaxetas ou vedação mecânica.

8. Acessórios
 Acionamento Correias Trapezoidais
Base Estrutural
Base lado a lado
Acionamento Direto
Caixa de Velocidade
 Motores
Velocidade fixa
Variadores de Frequência
 Vedantes mecânicos

9. Análise do Sistema de Polpa

 Determinar o caudal volumétrico.


 Determinar a altura estática.
 Determinar o diâmetro do tubo:
 Limite da velocidade de decantação;
 Velocidade critica (Não-Newtoniano)
 Calcular as perdas pro fricção.
 Calcular a altura manométrica total (curva do sistema).
 Selecionar o tipo de bomba, tamanho e materiais
 Número de Estágios, valor de pressão
 Determinar a altura e rácios de eficiência.
 Desenhar as curvas da bomba e do sistema.
 Verificar NPSH.
 Calcular a energia necessária.
10. Inovações no bombeamento de Carvão

10.1. Limitações de bombas horizontais centrifugas


 O tamanho underflow espessador dos resíduos p80=38 micron
 Tubagem curta do espessador para a barragem de resíduos:
O sistema bombagem do underflow provou ser um fator limitante que determina a máxima
densidade do underflow na qual o espessador pode operar. A densidade do underflow do
espessador necessita ser operada a certa densidade para manter estável a operação.
10.2. Bomba Horizontal de Espuma para Bombeamento de pasta

 Configuração de entrada muito larga.


 Design Único de impulsor com indutor de escoamento.

Entrada de impulsor Indutor de Escoamento

10.3. Uso de indutor de escoamento para polpas espessas


Benefícios de uma bomba Warman com indutor de escoamento

Uma entrada larga para minimizar a fricção associada com os materiais de elevada tensão
de rutura
 Impulsor de quatro palhetas abertas para minimizar a fricção pelas passagens das palhetas.
 Indutor de escoamento na entrada:
 Baixar o NPSHr para a bomba.
 A alimentação da polpa na bomba
 Aumento do cisalhamento na entrada
 Baixa a viscosidade aparente da polpa
 Resultados são operações mais estáveis em polpas com alta tensão de cisalhamento devido
a melhores alturas e eficiência de manutenção.
10.4. Sistemas de Descarte de sólidos grossos e finos

10.5. Sistema de Co disposição por Mistura de Sólidos

Type G Gravel Pump


 O principal objetivo de um co disposição, além de superar os problemas de disposição e os
custos associados com a remoção de resíduos, e a reabilitação da terra escavada i.e colocar a
“natureza de volta a natureza”.
 Tipicamente estamos a bombear 30 a 35 % de sólidos por peso o que inclui a fração de finos com
pelo menos 25 a 30 % do total de sólidos. O tamanho superior deve ser limitado a 80 mm.
 As vantagens da co disposição:
 Os custos operacionais podem ser abaixo de 15 % do custo do sistema convencional de
disposição.
 Área de disposição pode ser reduzida por 25% e mais importante imediato Reabilitação de
Terra.
 Reabilitação da terra é mais fácil, visto que a mistura criada com material fino e grosso é
estável, devido ao preenchimento de cavidades.
 Volume de água retido na área de disposição é menor que na barragem de resíduos.
 Aceitação ambientalista nos aspetos de reabilitação irá significativamente assistir no futuro
planeamento da mina.

11. Seleção da bomba

11.1. Tutorial – Requisitos da Bomba

Primeiro os requisitos para dada aplicação são determinados.

Aplicação Alimentação do Ciclone de Deslamagem


Fluxo de Sólidos 96 t/h
Concentração de Sólidos 12 % por peso
Gravidade Especifica de Sólidos 1.45
Tamanho medio das partículas 400 microns
Tamanho máximo das partículas 2.00 mm
Gravidade Especifica do Liquido 1.00
Desenho da Planta A baixo

TERMINAL PRESSURE
REQUIRED AT CYCLONE
TOTAL LENGTH OF PIPE
122 kPa
60 METRES 14.5
METRES

3
METRES FITTINGS - TWO SHORT
RADIUS BENDS
11.2. Tutorial – Cálculos de Polpa

Concentração dos Sólidos 12 % W/W

Fluxo de Massa Volume


(TPH) (m3/h)
12 % da Massa Total dos sólidos a uma gravidade 1.45 SG 96 66.2

88 % é agua (88/12 x 96) 704 704

Total 800 770.2

𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 800
𝐺𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑙𝑝𝑎 = = = 1.039
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 770.2

𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑆𝑜𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠 66.2


𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑐𝑜𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑆𝑜𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = = = 8.6 %
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑙𝑝𝑎 770.2

Total Volume = 770.2 m3 /h = 770.2 x 1000/3600 L/s = 213.9 L/s

Sumario Completo da Polpa


Aplicação Alimentação do Ciclone de Deslamagem
Fluxo de Sólidos 96 T/h
Concentração de Sólidos 12 % W/W
Gravidade Especifica dos Sólidos 1.45
Tamanho medio das partículas 400 microns
Tamanho máximo das partículas 2.00 mm
Gravidade Especifica do Liquido 1.00
Caudal de Polpa 213.9 l/s
Gravidade Especifica da Polpa 1.039
Concentração do Solido por Volume 8.6
11.3. Tutorial – Seleção do Tubo
O tamanho do tubo deve ser selecionado para alcançar uma velocidade atual (V) mai or que a
velocidade de decantação (V L)
0.001273 × 𝑄
𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐴𝑐𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑉 =
𝐷2

𝑆 − 𝑆𝐿
𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝐷𝑒𝑐𝑎𝑛𝑡𝑎𝑐𝑎𝑜 𝑉𝐿 = 2. 𝐺. 𝐷.
𝑆𝐿

V – Velocidade Atual do Tubo (m/s)

Q – Caudal Volumétrico (l/s)

G – Aceleração de Gravidade (9.81)

D – Diâmetro interno do tubo

V L – Velocidade de decantação

FL – Parâmetro Durand

S – Gravidade Especifica dos Sólidos

SL – Gravidade Especifica do Líquido

Experiencia é a melhor ponto inicial para iniciar a seleção de tamanho do tubo. Inicialmente deve ser
necessário escolher alguns tamanhos para determinar o melhor tamanho.

Iremos assumir um tubo HDPE para este caso;

Assuma diâmetro interno do tubo = 320 mm


0.001273 × 213.9
𝑉= = 2.66 𝑚/𝑠
0.322

As partículas na polpa devem ser consideradas amplamente classificadas (como maior parte das
aplicações de carvão). A figura 3.4 é usada para determinar a constante de Durand’s
METODO DURAND

 É conservativo (estimativa de alta velocidade).


 Baseado numa estreita classificação dos sólidos.

METODO WILSON

 Estimativa de baixas velocidades em relação a DURAND.


 Aplicável para bombeamento de altas concentrações de sólidos.
Velocidade de Decantação

𝑆 − 𝑆𝐿 1.45 − 1.00
𝑉𝐿 = 𝐹𝐿 . 2. 𝐺. 𝐷. = 1.13 × 2 × 9.81 × 0.320 × = 1.9 𝑚/𝑠
𝑆𝐿 1.00

Uma variação de 10 % acima de velocidade de decantação é aceitável e então e tubo é aceitável.

Alguns pontos devemos salientar neste exercício:

 É possível escolher um tubo maior, porem visto que é uma aplicação de baixo desgaste o
custo pode não justificar.
 Decantação numa planta de processamento é um problema raro devido a quantidade de
tubos verticais em maior parte dos sistemas.

11.4. Tutorial – Estimativa da Altura Total

Altura total = Zd + HFD + HVE + Hpf – ZS + HFS + Hi

Onde

Zd – Altura de Descarga Estática Descarga


HFD – Perda por Fricção no tubo de descarga
HVE – Perda pela velocidade de saída
HPF – Pressão a entrada do ciclone
ZS – Altura Estática de Sucção Sucção
HFS – Perda por Fricção no tubo de sucção
Hi – Perda de pressão a entrada da bomba (entre tubo e bomba)

TERMINAL PRESSURE
REQUIRED AT CYCLONE
TOTAL LENGTH OF PIPE
122 kPa
60 METRES 14.5
METRES

3
METRES FITTINGS - TWO SHORT
RADIUS BENDS
Estimativa das alturas individuais
Altura Estática de Descarga - Zd

Dos dados = 14.5 metros

Perda por Fricção no tubo de descarga - HFD

Determinar a perda por fricção requere os seguintes cálculos

Passo 1

O tubo de descarga deve ser expresso como total equivalente do comprimento do tubo, os
acessórios dos tubos tais como curvas devem ser expresso como o comprimento equivalente do
tubo de acordo com a tabela 5.3.1.

Comprimento Total Equivalente = Comprimento Atual do Tubo + Comprimento Equivalente dos acessórios

= 60 + (2x7.92) = 75.8

Passo 2

A fricção é calculada baseado no comprimento total equivalente.


𝐿 𝑉2 75.8 2.662
Onde 𝐻𝑓 = 𝑓 × × = 0.0148 × × = 1.26 𝑚
𝐷 2.𝐺 0.32 2×9.81
EQUIVALENT LENGTHS OF PIPE FITTINGS AND
VALVES

Radius M ore Radius is M inimum


Than 3 x NB 2 x NB Radius 10 x NB
INTERNAL 900 900 Diaphragm Full Bore Plug-Lub “Tech-Taylor”
DIAMETER Long Radius Short Radius Elbow Tee Rubber Valve Valve Valve Valve
Bend Bend Hose Full Open Round Way Rect. Way Ball Type
MM EQUIV. LENGTH IN m OF STRAIGHT PIPE GIVING EQUIVALENT RESISTANCE TO FLOW
25 0.52 0.70 0.82 1.77 0.30 2.56 - 0.37 -
32 0.73 0.91 1.13 2.38 0.40 3.29 - 0.49 -
40 0.85 1.10 1.31 2.74 0.49 3.44 1.19 0.58 -
50 1.07 1.40 1.68 3.35 0.55 3.66 1.43 0.73 -
65 1.28 1.65 1.98 4.27 0.70 4.60 1.52 0.85 -
80 1.55 2.07 2.47 5.18 0.85 4.88 1.92 1.04 0.20
90 1.83 2.44 2.90 5.79 1.01 - - 1.22 -
100 2.13 2.77 3.35 6.71 1.16 7.62 2.19 1.40 0.23
115 2.41 3.05 3.66 7.32 1.28 - - 1.58 -
125 2.71 3.66 4.27 8.23 1.43 13.11 3.05 1.77 0.30
150 3.35 4.27 4.88 10.06 1.55 18.29 3.11 2.13 0.37
200 4.27 5.49 6.40 13.11 2.41 19.81 7.92 2.74 0.82
250 5.18 6.71 7.92 17.07 2.99 21.34 10.67 3.47 0.61
300 6.10 7.92 9.75 20.12 3.35 28.96 15.85 4.08 0.76
350 7.01 9.45 10.97 23.16 4.27 28.96 - 4.88 0.91
400 8.23 10.67 12.80 26.52 4.88 - - 5.49 1.04
450 9.14 12.19 14.02 30.48 5.49 - - 6.22 1.16
500 10.36 13.11 15.85 33.53 6.10 - - 7.32 1.25

“TECH-TAYLOR” VALVE IS A BALL TYPE CHANGEOVER DEVICE USED ONLY


ON THE DELIVERY SIDE OF THE PUMP.
NOTE: 1. FOR 1350 BEND, USE 50% OF EQUIVALENT LENGTH FOR 900
BEND.
2. Lf IS THE AGGREGATE OF THE EQUIVA LENT LENGTHS FOR ALL
PIPELINE FITTINGS AND VALVES IN A GIVEN PIPELINE.
Diagrama de Fricção
Perda pela velocidade de saída – HVE
𝑉2 2.662
Esta é calculada pela fórmula 𝐻𝑣𝑒 = = = 0.38 𝑚
2.𝐺 2×9.81

Pressão de Alimentação do Ciclone - HPF

A pressão de alimentação do ciclone requerida é de 122 kPa. Esta deve ser convertida em metros
coluna de água para uso no cálculo de altura. Para converter este valor para metros o seguinte facto
de conversão deve ser aplicado.

Altura em Metros = 122 x 0.102154 = 12.46 m

Uma margem é estabelecida para densidade de polpa = 12.46/1.039 = 12.0 metros

Esta é a altura requerida para o ciclone – 12 metros

Altura Estática de Sucção – ZS

Esta é a informação providenciada – 3 metros (este valor é negativo pois contribui para altura do
sistema).

Perda por Fricção no tubo de sucção – HFS

Esta é calculada da mesma maneira que o tubo de descarga. Para o exemplo iremos trabalhar no
tubo de mesmo tamanho e o comprimento total equivalente de 10 metros. O resultado das perdas
por fricção serão de 0.17 metros.

Perda de pressão a entrada da bomba - Hi

Esta é a perda que ocorre quando a polpa entra tubo de sucção depois da bomba. Fatores são
apresentados na figura 5.3.2. neste exemplo será uma altura por velocidade.

𝑽𝟐 𝟐. 𝟔𝟔𝟐
𝑯𝒊 = = = 𝟎. 𝟑𝟔
𝟐. 𝑮 𝟐 × 𝟗. 𝟖𝟏

Perdas Dinâmicas Totais

O cálculo pode ser completado:

Perdas Dinâmicas Totais = Zd + HFD + HVE + HPF – ZS + HFS + Hi

= 14.5 + 1.26 + 0.36 + 12 -3 +0.17 + 0.36

= 25.7 Metros de Polpa


Fator de Correção da Altura - HR

Quando uma bomba é usada para bombar polpa é necessário corrigi r a sua performance devido ao
efeito criado pelos sólidos la presentes. Um rácio da altura é usado como fator de correção. Este é
determinado a partir do gráfico 2.5. Deste gráfico um fator de correção de 0.97 é determinado. A
altura pode ser expressa 25.7/0.97 metros coluna de água.

= 26.5 Metros de água

Alguns fatores de correção para carvão

Alimentação de grossos MD Ciclone 0.87


Alimentação de finos MD Ciclone 0.9
Meio “Overdense” 0.97
Meio Correto Denso 0.95
Meio Diluído 0.97
Resíduo do Separador Magnético 0.97
Alimentação da Flotação 0.97
Alimentação do Filtro 0.95
Resíduo de Finos 0.97
Concentrado de Flotação 0.95
“Underflow” do Espessador 0.9
Rejeito Combinado Especificado no site

A CURVA DE RESISTÊNCIA DO SISTEMA É DESENVOLVIDA APOS SE REALIZAR ESTE EXERCÍCIO


VARIANDO OS CAUDAIS.
11.5. Tutorial – Decisões para Seleção da bomba

Requisitos Operacionais

Os requisitos finais são:

- Caudal volumétrico: 213.9 l/s

- Densidade da polpa: 1.039

- Altura manométrica dinâmica: 26.5 m.c.a

Materiais de Construção

O seguinte gráfico nos dá uma visão de alguns fatores a serem considerados

Tipo de Revestimento Resistência ao Materiais Hidrocarbonetos Compatível com


desgaste metálicos outras funções
Liga de Cromo Muito Bom Ok Ok Sim
Borracha Excelente Não adequado Não adequado Não
Poliuretano Muito Bom Não adequado Ok Não

Tipo de Impulsor

Um impulsor fechado irá providenciar melhor tempo de vida e eficiência em relação aos impulsores
abertos. Como não existem fatores proibitivos um impulsor fechado será usado.

Gama da bomba

Existem duas gamas que podem ser usadas para esta aplicação. Que são as seguintes:

- Modelo AH

- Modelo M

Uma bomba de cada gama foi selecionada:

- 10/8 AH

- 108 M

Esta aplicação não é de alto desgaste, e possível selecionar a curva de performance baseado na
eficiência não na resistência ao desgaste (apesar do impulsor selecionado providenciar uma boa
resistência ao desgaste).
Seleção do ponto de melhor eficiência BEP

Guia de seleção – 0.7 a 1.1 do BEP

Curvas de Performance
Calcular Energia Consumida

Energia Consumida no veio da bomba


𝑸 × 𝑯𝑾 × 𝑺 𝒎
𝑷=
𝟏𝟎𝟐. 𝟐 × 𝑬𝒏

P – Energia Absorvida pelo veio da bomba (kW)

Q – Caudal volumétrico (L/s)

HW – Altura em metros coluna de água

Sm – Densidade da polpa

En – Eficiência da bomba no ponto operacional (decimal)

Para a bomba 10/8 F-AH:


213.9 × 26.5 × 1.039
𝑃= = 74.8 𝑘𝑊
102.2 × 0.77

Para determinar os requisitos energéticos os seguintes pontos devem ser tomados em conta:

- A densidade da polpa pode variar;

- Os níveis do tanque irão variar o ponto operacional da bomba;

- A eficiência da bomba irá diminuir quanto mais a bomba for atingindo a vida útil;

- Perdas na transmissão pelas correias;

- Ocasionalmente a demanda de corrente pode exceder a projetada;

Pelas razoes acima é razoável dar uma margem de 20 % por segurança para as bombas de polpa.
Normalmente aplicações de bombeamento de água requerem 10 % de margem. Porém polpa
apresenta critérios operacionais diferentes.

Comparação de opções validas

Modelo da Bomba WARMAN 10/8 F-AH WARMAN 10/8 E-M


Tempo de vida Útil Bom Bom
Eficiência 77 % 75 %
Energia Consumida 74.8 kW 76.8 kW
Energia Disponível 90 kW 90 kW
Velocidade da Bomba 560 780
Custos Alto Baixo
Custos Totais de Aquisição ? ?

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