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LIBRA
LIBRA
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................ 3
A LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS .................................................. 4
Aspecto educacionais ........................................................................................ 8
O modelo da educação bilíngue ................................................................... 12
Visão sócio antropológica ................................................................................ 14
CONCLUSÃO................................................................................................... 15
Bibliográfica ......................................................... Error! Bookmark not defined.
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INTRODUÇÃO
Com o que dissemos até aqui, podemos concluir que o meio ou canal
que distingue as línguas orais das línguas de sinais pode privilegiar e explorar
características próprias do canal na constituição das estruturas linguísticas e na
sua articulação e percepção. Podem mesmo impor restrições aos mecanismos
gramaticais como demonstraremos no decorrer deste texto. Entretanto, essas
duas modalidades de língua apresentam de forma, às vezes, distintas
estruturas geradas a partir de princípios universais e, portanto, comuns.
Basicamente, línguas de sinais e línguas orais são muito semelhantes. As
gramáticas particulares das línguas orais e das línguas de sinais são
intrinsecamente as mesmas posto que seus princípios básicos são respeitados
em ambas as modalidades: elas são dotadas de dupla articulação (estruturam-
se a partir de unidades mínimas distintivas e de morfemas ou unidades
mínimas de significado), usam a produtividade como meio de estruturar novas
formas a partir de outras já existentes, estruturam suas sentenças a partir dos
mesmos tipos de constituintes e categorias linguísticas, suas sentenças são
estruturadas sempre em torno de um núcleo com valência, isto é, o núcleo que
requer os argumentos (complementos) necessários para a completude do
significado que veicula. Todas essas colocações serão discutidas a seguir
através da descrição de aspectos estruturais da LIBRAS, os quais serão
comparados, sempre que possível, com os equivalentes em Língua
Portuguesa, no intuito de salientar as diferenças e as semelhanças entre as
duas línguas.
No entanto, antes de passarmos à descrição propriamente dita da
LIBRAS, é bom enfatizar que como todas as línguas ela é natural, isto é, ela é
por definição natural.
Assim, não é adequado dizer que a LIBRAS é a língua natural dos
surdos brasileiros. Não, ela é natural devido à sua própria natureza o que a
opõe a sistemas artificiais como o Esperanto, o Gestuno (sistema de sinais
semelhante a um “pidgin” utilizado por surdos de vários países em sua
interação em eventos e encontros internacionais), os diferentes códigos de
comunicação (de trânsito, das abelhas, dos golfinhos, etc.) e as diferentes
línguas orais sinalizadas (português sinalizado, inglês sinalizado,).
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funções linguísticas que emergem da interação do dia a dia e dos outros tipos
de uso da língua.
ASPECTO EDUCACIONAIS
entrada dos sinais em sala de aula. O uso dos sinais pode ser muito variado,
dependendo da opção feita no trabalho de comunicação total. Pode-se
encontrar a língua de sinais sendo usada separadamente da fala, uso do
português sinalizado acompanhando a fala numa prática bimodal, fala
acompanhada de sinais retirados da língua de sinais, tentativas de representar
todos os aspectos do português falado em sinais etc.
CONCLUSÃO
Referências bibliográficas