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Formas de governo entendidas por Maquiavel, Hobbes e Locke

Maquiavel
Maquiavel afirmava que os estados que existem ou já existiram são e foram sempre
repúblicas ou monarquias, esta correspondendo ao que ele denomina principado e
aquela, aristocracia e democracia - segundo o número de seus dirigentes. Diz que há
duas distinções nos principados, o hereditário, com base em uma lei de sucessão; novos,
pode-se conquistar mesmo não sendo príncipe. No principado hereditário, há duas
espécies: que governa com poder absoluto, onde súditos e ministros são servos; ou que
governa com a intermediação da nobreza. Nos principados novos são quatro as espécies,
de acordo com a forma da conquista: pela virtù; pela fortuna; pela violência; através do
consentimento do povo. Os dois primeiros sendo mais duradouros. Porém na obra sobre
Políbio, ele deixa entrever que sua tendência é pela República (inspirado na romana
mista), um equilíbrio de três poderes: monarquia (cônsules), aristocracia (senado) e
democracia (povo) - por se regularizarem num equilíbrio de forças.

Thomas Hobbes
Admitindo a existência de três formas de governo (Monarquia, Aristocracia e
Democracia), Hobbes opta convictamente pela Monarquia. Para isso ele alega a tese de
que os indivíduos, ainda vivendo em estado de natureza, são ameaçados pela "guerra de
todos contra todos". A opção por um soberano que aglutina o poder de deliberar e julgar
todo conflito se explica, em seu entendimento, que, por esse contrato social, os homens
renunciam à guerra, deixando para o soberano legislar sobre regras, deveres e
obrigações comuns, em favor do direito à vida e à propriedade. O rei sobressai acima da
lei e é legitimado pelo consenso do povo.

John Locke
Locke reconhece a Monarquia, a Aristocracia e a Democracia como formas de
governos. Porém, no desdobrar de sua tese, ele privilegia um governo legítimo, baseado
no contrato entre os societários e os poderes outorgados. Depois de ter aperfeiçoado seu
pensamento, entendeu que o homem possui uma condição de estado de natureza dado
por Deus, mas esse estado não lhe assegura seus bens, que, segundo ele, homens
"irracionais" subtraem. Por isso Locke preconiza uma sociedade (civitas), que,
outorgando poderes a um Legislativo, num contrato, garanta, através de leis, seu direito
a propriedade e a tudo mais que, por lei e consentimento, vier a se mostrar de benefício
a essa sociedade. Sua comunidade ideada consistia de poderes Legislativo, Executivo,
que verificava aquele e Federativo, cuidando da segurança e defesa...

Ciente das concepções políticas de Nicolau Maquiavel, observe a imagem a seguir – um


afresco chamado Alegoria do Bom Governo, pintado por Ambrogio Lorenzetti, por
volta de 1340.
Ambrogio Lorenzetti (c. 1290 - c. 1348). Alegoria do Bom Governo (c. 1337-1340).
Afresco, 296 x 1398 cm. Siena, Palazzo Pubblico, Sala dei Nove.
Sentadas ao lado do príncipe estão as seis virtudes, representadas como rainhas
coroadas. À sua direita, a Magnanimidade, a Temperança (com uma ampulheta) e a
Justiça (com uma espada numa das mãos, uma coroa e uma cabeça cortada no colo). À
sua esquerda, de branco, a Paz, segurando um ramo de oliveira, a Fortaleza, com um
cetro nas mãos e um grande escudo protetor, e a Prudência, mais velha, com sulcos na
face, apontando para a coroa em seu colo. A Prudência guarda o trono. Todas as
virtudes estão protegidas por cavaleiros armados com lanças.

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