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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI

CAMPUS ALTO PARAOPEBA

ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS

EQUILÍBRIO QUÍMICO E DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE DE EQUILÍBRIO

Ouro Branco- MG
Abril/2017
Introdução

Uma reação química pode atingir um estado no qual os processos direto e inverso ocorrem à
mesma velocidade e se mantém ao longo do tempo. Essa condição é chamada de equilíbrio
químico e resulta da formação de uma mistura do equilíbrio dos reagentes e produtos da reação.

(VOGEL, A. I., 1991).

Geralmente toda reação química ocorre nos dois sentidos: de reagentes se transformando em
produtos e de produtos se transformando de volta em reagentes, de forma que não haja a
completa conversão de reagentes em produtos, exceto em reações como a combustão, onde os
reagentes são convertidos em produtos, mas o contrário não é observado, reações como essa são
chamadas irreversíveis.

Uma reação pode ser perturbada de algumas maneiras, dentre elas estão a alteração de
temperatura, concentração de um dos reagentes ou produtos, pressão ou volume. Se houver
aumento da temperatura de um sistema, consequentemente irá ocorrer uma reação que contribuirá
para que o sistema seja resfriado, ou ainda se houver aumento proposital de um dado reagente ou
produto, o equilíbrio favorecerá a reação de consumo desta substância que está em excesso, até
que seja retomado um novo equilíbrio. Desta maneira, em reações reversíveis, o equilíbrio é
sempre restabelecido, embora em alguns casos isso nem sempre seja evidente.

As constantes de equilíbrio são equações algébricas que descrevem as relações de concentrações


existentes entre reagentes e produtos no equilíbrio. Essas expressões são de origem
termodinâmica e são muito importantes porque permitem a previsão da direção e da extensão de
uma reação química. Entretanto, uma expressão da constante de equilíbrio não fornece
informações relacionadas à velocidade na qual o equilíbrio é alcançado.

(coeficiente na equação química balanceada)

(coeficiente na equação química balanceada)

Equilíbrio Químico

Procedimento Experimental

Foi identificado cada tubo de ensaio e realizaram-se as seguintes reações:

a) Em um tubo de ensaio contendo 2,00 mL de íon dicromato 0,100 mol/L,adicionou-se 1,00 mL


de NaOH 1,00 mol/L . Observou-se o resultado.

b) Em um tubo de ensaio contendo 2,00 mL de íon cromato 0, 100 mol/L, adicionou-se 1,00 mL
de NaOH 1,00 mol/L. Observou-se o resultado.

c) Em um tubo de ensaio contendo 2,00 mL de íon dicromato 0, 100 mol/L, adicionou-se 1,00 de
HCl 1,00 mol/L. Observou-se o resultado.

d) Em um tubo de ensaio contendo 2,00 mL de íon cromato 0,100 mol/L, adicionou-se 1,00 mL
de HCL 1,00 mol/L. Observou-se o resultado.

e) Em um tubo de ensaio contendo 2,00 mL de íon dicromato 0,100 mol/L, adicionou-se 0,500
mL de NaOH 1,00 mol/L. Agitar e adicionar 1,00 mL de HCL 1,00 mol/L . Observou-se o
resultado.
f) Em um tubo de ensaio contendo 2,00 mL de íon dicromato 0,100 mol/L, adicionou-se 0,500
mL de HCl 1,00 mol/L de HCl 1,00 mol/L . Agitou-se e foi adicionado, em seguida, 1,00 mL de
NaOH 1,00 mol/L . Observou-se o resultado.

g) Em um tubo de ensaio contendo 2,00 mL íon dicromato 0, 100 mol/L adicionou-se uma ponta
de espátula de 3HCCOONa. Agitou-se e observou-se o resultado.

h) Em um tubo de ensaio contendo 2,00 mL íon cromato 0, 100 mol/L, adicionou-se uma ponta
de espátula de 3HCCOONa. Agitou-se e observou-se o resultado.

Resultados e Discussões

Em solução aquosa o íon cromato CrO4-2-que possui coloração amarela e o íon dicromato
Cr2O7-2 laranjado estão em equilíbrio químico. Este equilíbrio é afetado de forma reversível pela
adição de algumas espécies químicas de acordo com o princípio de Le Châtelier. No experimento
realizado foi possível perceber o deslocamento do equilíbrio ao adicionar as espécies HCL e
NaOH, partindo da seguinte reação balanceada:

2CrO4-2(aq) + 2H+(aq) Cr2 O7-2(aq) + H2O(l)(1.1)

Desta forma ao adicionar HCL o aumento da concentração de H+ do lado esquerdo


desloca a reação para o lado direito, no sentido de formação do íon dicromato. E ao adicionar
NaOH há um consumo de H+ na solução que deslocado o equilíbrio para o lado esquerda da
reação, no sentido de formação do cromato. Sendo fácil observar estas mudanças de direção do
deslocamento do equilíbrio, visto que íons cromato e dicromato possuem diferentes colorações.

a) Ao adicionar 1 ml de NaOH 1,00 mol/L em um tubo de ensaio contendo 2ml de íon


dicromato 0,100 mol/L observou-se que a coloração que anteriormente era laranja passou
a ser amarela ao entrar em contato com a base. Devido presença de íons OH-,
provenientes da dissociação do hidróxido de sódio, que fez com que o equilíbrio se
deslocasse no sentido de formação de cromato, tornando a solução amarela. Pode se dizer
também que isso se deve ao fato de que, um aumento de pH favorece a formação do
CrO42-, e por isso a adição do NaOH, base forte com o pH em torno de 13, tornou a
solução amarela.

b) Ao adicionar 1 ml de NaOH 1,00 mol/L em um tubo de ensaio contendo 2ml de íon


cromato 0,100 mol/L observou-se que a coloração da solução permaneceu amarela. Ao
adicionar uma base como NaOH seus íons OH- favorecem a reação inversa, ou seja, que
produz o íon cromato, responsável por manter a cor amarela do meio sem alterações.

c) Ao adicionar 1 ml de HCl 1,00 mol/L em um tubo de ensaio contendo 2 ml de íon


dicromato 0,100 mol/L observou-se que a coloração que a princípio era laranja não sofreu
alteração, permanecendo com sua cor inicial. Isso se deve ao fato de que, a adição de
ácido clorídrico aumenta a concentração de íons H+, o que provoca uma perturbação no
sistema, favorecendo o sentido de formação do dicromato.

d) Ao adicionar 1 ml de HCl 1,00 mol/L em um tubo de ensaio contendo 2 ml de íon


-1
cromato 0,100 mol/L observou-se que ao entrar em contato com o HCl o íon cromato
teve uma alteração na sua cor, que antes era amarela e passou a ser laranja. Nesse
experimento o equilíbrio químico foi favorecido para o lado esquerdo da reação onde
temos presente o íon dicromato. Isso se deve ao fato de que foi causado, um aumento da
concentração de íons H+ provenientes do ácido clorídrico, deslocando o equilíbrio para o
lado dos produtos (dicromato) tornando se assim laranja.

e) Ao adicionar, em um tubo de ensaio contendo 2,00 mL de íon dicromato 0, 100 mol/ L,


0,500 mL de NaOH 1,00 mol/ L. Observou-se que a coloração que antes era laranja ficou
amarela. Posteriormente, ao adicionar 1,00 mL de HCl 1,00 mol/L na solução amarela, a
mesma teve sua coloração igual à inicial, voltando a ser laranja. Isso ocorre porque houve,
neste experimento, uma reação de reversão. De acordo com o princípio de Le Chatelier, o
íon dicromato que se encontrava em equilíbrio químico, foi alterado quando se adicionou
o hidróxido de sódio - NaOH (íons OH-), ou seja, houve um deslocamento do equilíbrio
para o sentido do cromato, promovendo a formação de CrO42–, devido a presença de
hidroxilas, o que originou uma solução de coloração amarela e alcalina. E ao adicionar
HCl, houve o deslocamento para a formação do íon dicromato Cr2O72- e assim a solução
voltou a possuir coloração laranja.

f) Ao adicionar, em um tubo de ensaio contendo 2,00 mL de íon dicromato 0,100 mol/L,


0,500 mL de HCl 1,00 mol/L. Observou-se que a coloração que era laranja não sofreu
modificação. Mas ao agitar e adicionar 1,00 mL de NaOH 1,00 mol L-1 a coloração
passou a ser amarela. A primeira etapa foi a favor da formação do íon dicromato, pois ao
adicionar- se ácido clorídrico na solução a concentração de H+ foi aumentada, provocando
o deslocamento do equilíbrio no sentido de formação do íon dicromato. Logo após
adicionou-se hidróxido de sódio que ocasionou um aumento na concentração de íons OH-
e deslocou o equilíbrio no sentido de formação de cromato, justificando a mudança de
coloração da solução para amarelada.

g) Em um tubo de ensaio contendo 2,00 mL íon dicromato 0,100 mol L-1 adicionou-se uma
ponta de espátula de 3HCCOONa (acetato de sódio)

h) Em um tubo de ensaio contendo 2,00 mL íon cromato 0,100 mol L-1, adicionar uma
ponta de espátula de 3HCCOONa.

A coloração das soluções nos tubos G e H permanecem as mesmas, pois a adição de acetato de
sódio não altera o equilíbrio uma vez que as concentrações de H+ e OH-, cromato, dicromato e
água não foram modificadas.

Determinação da Constante de Equilíbrio

Procedimento Experimental
Em um béquer de 100 mL adicionamos 40 mL de solução de ácido acético 0,1 e medimos
o pH com o auxílio de uma fita indicadora de pH. Medimos novamente o pH da solução
utilizando um pHmêtro. Esse procedimento foi realizado também para utilizando soluções de
ácido clorídrico 0,1 mol L-1, hidróxido de sódio 0,1 mol L-1, acetato de sódio 0,1 mol L-1, cloreto
de amônio 0,1 mol L-1 e hidróxido de amônio 0,1 mol L-1.
Por último, adicionou-se a um béquer contendo 50mL de água 50g de MgSO4e a outro
béquer também contendo 50 mL de água 10g de MgSO4e foi medido o pH com o auxilio de um
pHmêtro.
Resultados e Discussões
Através dos experimentos efetuados determinou-se o pH de seis diferentes soluções,
utilizando a fita indicadora de pH e o pHmêtro. Os valores obtidos estão listados na tabela 1.

Tabela1: Valores de pH para soluções medidos por fitas indicadoras e pelo pHmetro.
Soluções pH medido por fitas pH medido pelo pHmetro
Ácido acético 0,1molL-1 4 2,97
Ácido clorídrico 0,1molL-1 1 1,49
Hidróxido de sódio 0,1molL-1 13 13,16
Acetato de sódio 0,1molL-1 7 7,35
Cloreto de amônio 0,1molL-1 6 6,80
Hidróxido de amônio 0,1molL-1 10 11,02

Analisando os valores de pH obtidos, observou-se que o pHmêtro mede valores mais


exatos em comparação com à fita indicadora. Isso se dá porque a fita indicadora sugere o valor de
pH pela transição de cores (BROWN et al., 2005) e é considerada menos precisa por depender da
subjetividade da pessoa ao analisá-la. A partir dos valores de pH medidos, calculou-se as
constantes de equilíbrio para as soluções, presentes na tabela2.

 Ácido acético

O valor do pH obtido para ácido acético 0,1 mol L-1 foi de 2,97. A reação de dissociação
dessa substância é dada pela reação abaixo:

H3CCOOH(aq) + H2O(l) H3CCOO-(aq)+ H3O+(aq) (2.1)


A constante de dissociação ácida, Ka, para o ácido acético é dada pela equação:
[𝐻3 𝐶𝐶𝑂𝑂 − ][𝐻3 𝑂+ ]
𝐾𝑎 = (2.2)
𝐻3 𝐶𝐶𝑂𝑂𝐻
Para determinar a constante de dissociação, deve-se conhecer as concentrações dos
componentes presente no meio. A concentração de íons H3O+ é dado pela exponencial de base 10
do valor negativo do pH.Assim, quantifica-se os íons H3O+ através do pH do ácido acético e da
fórmula abaixo:
[H3 O+ ] = 10−pH (2.3)
[H3 O+ ] = 10−2,97
[H3 O+ ] = 1,0715 x 10−3 𝑚𝑜𝑙𝐿−1
Desprezando os íons hidrogênio formados pela dissociação da água, pode se afirmar que
todos os íons hidrogênio são formados pela dissociação do ácido acético. (VOGEL., 1981)
Considerando a concentração de íons hidrogênio igual à concentração de íons acetato, tem-se:
[H3 O+ ] = [H3 CCOO− ] (2.4)
Empregando a fórmula (2.2) e considerando que a reação direta é um pouco extensa, pois
Ka é baixo, pode-se simplificar a equação da constante de dissociação ácida ponderando que
[H3CCOOH] = 0,1 ≈ 0,1 – x, sendo x o número de mols L-1 que posteriormente se ionizam. Logo
a nova fórmula para Ka será:
𝑥²
𝐾𝑎 = (2.5)
0,1−x

Utilizando valores encontrados e a equação (2.2), calcula-se que o Ka para o ácido acético
é 2,44x10-5. O valor da literatura para essa constante é de 1,75x10-5 (SKOOG et al.,
2007).Portanto, percebe-se que há uma diferença de 0,69 entre os valores, que pode estar
associadaà presença de um interferente na vidraria utilizada no seu manuseio ou no instrumento
usado na aferição do pH.A constante de equilíbrio encontrada não apresenta valor grande, já que
ele se dissocia parcialmente em meio aquoso, existindo em solução uma mistura de moléculas e
íons constituintes.

 Ácido clorídrico
Para a solução de ácido clorídrico, observa-se a seguinte equação:

HCl(aq) + H2O(l) Cl-(aq) + H+(aq) (2.6)

A constante de equilíbrio para o ácido acima foi calculada da mesma forma que
anteriormente. O valor obtido foi de 3,24x10-2 o que correspondeu a literatura. Esse é um valor
esperado, pois o ácido clorídrico é bastante forte e se dissocia completamente, tendo assim uma
constante com valor mais alto.

 Hidróxido de sódio
Para a solução de hidróxido de sódio, a equação de dissociação é descrita:

NaOH(aq) + H2O(l) OH-(aq) + Na+(aq) (2.7)


A constante do equilíbrio, Kb, para a base acima é mostrada na equação abaixo. Para
calcular a concentração de íons de OH- usamos as fórmulas abaixo considerando o mesmo
princípio do cologaritmo utilizado anteriormente:
[OH− ][K+ ]
𝐾𝑏 = (2.8)
[KO𝐻]

pH + pOH = 14,0 (2.9)


[OH − ] = 10−pOH (2.10)
Tem-se então que o valor de pOH é 0,84. Substituindo esse valor na equação (2.8)
obtemos o valor para a concentração de íons OH- de 1,445x10-1. Para bases monoácidas, o
procedimento de simplificação da constante de dissociação no denominador é idêntico ao
processo empregado para determinar o Kano ácido anterior, mudando somente a concentração
molar do ácido inicialmente dissolvido pela concentração molar da base inicialmente dissolvida.
Logo a nova fórmula para Kb será:
𝑥²
𝐾𝑏 = 0,1−x (2.11)

Utilizando-se a equação anterior, temosKb= -1,61. Isso pode ser justificado por
contaminação na substância, má conservação da mesma, a concentração indicada ser diferenteda
real ou fatores externos, como a diferença na temperatura do pHmetro.

 Hidróxido de amônio
A solução do hidróxido de amônio tem a seguinte equação de dissociação:

NH4OH(aq) + H2O(l) OH-(aq)+ NH4+(aq) (2.16)


Pelo mesmo raciocínio do cálculo de pOH e Kb para o hidróxido de amônio, tem-se Kb =
1,11x10-5. O valor dado pela literatura é Kb = 1,79x10-5 (VOGEL, 1981), então há uma diferença
de 0,68 entre os valores. Esse é um erro aceitável, já que a temperatura não era ambiente.
Ressalta-se que os íons NH4+ se combinam com íons OH- gerando uma base fraca. A formação
do NH4OH após a dissociação provoca alteração no equilíbrio de ionização da água, pois à
medida que os íons OH- produzidos nessa ionização são consumidos, o equilíbrio de ionização da
água se desloca produzindo íons H+ que permanecem livres, explicando o valor de Kb, maior que
o Ka que é 9x10-22, comprovando sua basicidade fraca. (BROWN et al., 2005)

A tabela 3 reúne os valores de Ka e Kb, encontrados para os ácidos e bases,


respectivamente, utilizados nesse experimento.

Tabela 3: Valores encontrados para as constantes de equilíbrio.


Soluções Ka Kb
Ácido acético 0,1molL-1 2,44x10-5 -
Ácido clorídrico 0,1molL-1 3,24x10-2 -
Hidróxido de sódio 0,1molL-1 - -1,61
Hidróxido de amônio 0,1molL-1 - 1,11x10-5

Também aferiu-se o pH da solução de alguns sais:

 Acetato de sódio
A reação de dissociação do acetato de sódio é apresentada abaixo:

CH3COONa(s) + H2O(l) Na+(aq) + CH3COO-(aq) (2.12)


Como mostrado na equação, a solução de acetato de sódio gera íons, por isso
simultaneamente a esta reação, ocorre também uma outra denominada hidrólise. Porém, somente
os íons acetato, CH3COO-, é hidrolisado, pois este é oriundo de um ácido fraco, já os íons Na+ de
uma base forte. Abaixo está equacionada a hidrólise do íon CH3COO-:
CH3COO-(aq) + H2O(l)  OH-(aq)+ CH3COOH(aq) (2.13)
A reação (2.13) nos fornece íons OH- que pode se ligar aos íons Na+, oriundos da reação
de dissociação para formar o hidróxido de sódio. Em função a esse fator, o respectivo sal deve ser
considerado básico e, portanto, apresentar um pH maior que 7. Isso foi comprovado
experimentalmente, já que encontrou-se um pH de 7,35.

 Cloreto de amônio
A reação de dissociação do cloreto de amônio é apresentada abaixo:
NH4Cl(s) + H2O(l)CL-(aq) + NH4+(aq) (2.14)
Assim como o acetato de sódio a solução de cloreto de amônio também gera íons, neste
caso, íons amônio e íons cloreto. Apenas íons NH4+ sofrem hidrólise, pois são provenientes de
uma base fraca, e íons cloreto provenientes de um ácido forte. A hidrólise do íon NH4+ se dá por:
NH4+(aq) + H2O(l) H+(aq) + NH4OH(aq) (2.15)
A reação (2.15) nos fornece íons H+ que pode se ligar aos íons cloreto, oriundos da reação
de dissociação para formar o ácido clorídrico. Devido a esse fator, o respectivo sal deve ser
considerado ácido e, portanto, apresentar um Ph menor que 7, o que foi encontrado
experimentalmente, foi obtido um pH de 6,80 utilizando o pHmetro.

Por último, aferiu-se o pH da solução de água e MgSO4. Esta reação é uma reação salina,
o qual se forma a partir de uma reação ácido-base, e que sofre hidrólise, uma reação na qual a
água efetua uma dupla troca com o meio e alguns íons reagem ou não, conferindo o caráter de
acidez ou basicidade à solução salina.
O pH para 5g dissolvidas de MgSo4 foi de 7,45 e de 10g dissolvidas foi de 9,10. Este
último valor elevado de pH (9,10) registrado está coerente com o resultado esperado, pois o íon
sulfato é um ácido forte que tende a reagir com a água e liberar íons OH- para o meio,
aumentando a força iônica da solução e elevando seu pH.
Conclusão
Após a realização do experimento sobre equilíbrio químico observou-se que o equilíbrio
das reações é dinâmico, ou seja, quando as reações atingem o equilíbrio suas reações reversas
continuam para que assim o equilíbrio seja mantido. O principio de Le Chatelier nos diz que:”
Quando se aplica uma força em um sistema em equilíbrio, ele tende a se reajustar procurando
diminuir os efeitos dessa força”. Sendo assim mesmo que o sistema sofra variação de
temperatura, concentração e pressão esse reagirá afim de reestabelecer o seu equilíbrio.
No cálculo para determinação de constantes de equilíbrio, pode-se perceber que o uso da
fita indicadora é um método relativamente confiável, pois oferece um valor de pH bem próximo
da realidade, tendo pouquíssimas variações entre os métodos. Porém, a fita de pH é um indicador
que apresenta menor precisão, sendo assim, um método mais indicado para analises qualitativas.
Por outro lado, o pHmetro apresenta resultados mais exatos, ou seja, maior precisão.
Através do cálculo do pH e do pOH foi possível confirmar o caráter acido ou básico dos
reagentes estudados. Observou-se que as reações se dão de acordo com o equilíbrio químico de
Le Chatelier, por exemplo, a reação de MgSO4 em água, identificou-se que o mesmo se classifica
como um sal básico, já que o íon sulfato reage com as moléculas de água na solução para formar
o ácido sulfúrico e hidroxila, reestabelecendo o equilíbrio.
Referências Bibliográficas
BROWN, T.L.; LeMAY Jr, H.E.; BURSTEN, B.E. Química: a ciência central. 9 ed. São Paulo:
Prentice-Hall, 2005.

SKOOG, A.D.; WEST, D.M.; HOLLER, F.J.; CROUCH, R.S. Fundamentos de Química
Analítica. 8 ed. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

SOUZA, Líria Alves De. "Hidrólise salina de ácido forte e base fraca"; Brasil Escola. Disponível
em <http://www.brasilescola.com/quimica/hidrolise-salina-acido-forte-base-fraca.htm>. Acesso
em 28 de agosto de 2015.
VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. 5 ed. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1981.

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