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RELATÓRIO DE OXICORTE

João Pedro Vieira Alves


Universidade Estadual do Maranhão
Cidade Universitária Paulo VI s/n – São Cristóvão, São Luís – MA, 65055000
jpalvess@outlook.com

RESUMO: O oxicorte pode ser definido como um processo de seccionamento de metais pela combustão localizada e
continua devido a ação de um jato de o2, que age sobe o ponto previamente aquecido por uma chama oxi-combustivel.
O processo baseia-se em uma reação química exotérmica, que gera parte do calor necessário para sua ativação
juntamente com o restante do calor proveniente da chama do maçarico. A proporção entre os componentes que integram
a mistura é fortemente dependente, entre outros fatores, da espessura do material utilizado.

Palavras-Chave: Oxicorte, Oxi-combustivel, Maçarico

ABSTRACT: Oxyfuel can be defined as a process of sectioning metals by localized combustion and continues due to an
action of an o2 jet, which the age rises to the heater by an oxy-fuel shama. The process is based on a chemical
exotherm, which is the cause of the heat required for its production with reserve heat from the flame of the torch. A
among the components that integrate the matrix is strongly dependent, among other factors, on the thickness of the
material used.

Keywords: Oxyfuel, Oxyfuel, Ttorch

INTRODUÇÃO

Na temperatura ambiente e na presença de o2, o ferro se oxida de maneira lenta e gradual. A medida que a temperatura
se eleva o processo de oxidação é acelerado, tornando-se aproximadamente instantâneo a 1350°C. Nessa temperatura,
temperatura de oxidação viva, o calor fornecido pela reação é suficiente para liquefazer o oxido formado e realimentar a
reação, assim o liquido escoa e é expulso pelo jata de o2. Entre os variados tipos de gases combustíveis, o acetileno é o
que desperta o maior interesse no setor industrial por possuir a maior temperatura de chama, 3160°C, entre outros
fatores. Este hidrocarboneto possui o maior percentual em peso de carbono se comparado aos demais gases, além de ser
um gás estável nas condições de CNTP, contudo, não é recomendável seu uso em pressões superiores a 1,5 Kg/cm^2,
onde o esse gás pode ser explosivo. Por ser inodoro é utilizado um aditivo que possibilita a sua percepção olfativa em
caso de vazamento. Para acompanhar a combustão do acetileno é utilizado o gás oxigênio que por si só não é
inflamável, porém, sustenta a combustão por reagir intensamente com materiais combustíveis. No processo o oxigênio
tem a função de oxidação e expulsão dos óxidos fundidos.

METODOLOGIA

Para a realização deste experimento, foram utilizados:

 Equipamentos de Proteção Individual


 Bancada de corte
 Acendedor de fricção
 Carro automático para movimentação da caneta

Inicialmente se posiciona a peça sobre a bancada de corte, assim é liberado o acetileno e dada a ignição com o acendedor,
regulando a chama até que se atingisse a configuração de chama oxidante. Com a peça posicionada é realizado o
aquecimento prévio da mesma e posteriormente é liberado o oxigênio para dar inicio ao processo de corte na chapa.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

São vários os gases combustíveis que podem ser utilizados para ignição e manutenção da chama de aquecimento. Entre
estes podemos citar: acetileno, propano, propileno, hidrogênio, GLP e até mesmo mistura destes. A natureza do gás
combustível influi na temperatura da chama, no consumo de O2 e consequentemente no custo final do processo. Na
figura 1 é mostrada a combustão de diferentes gases combustíveis, podendo se ver na abscissa o volume de O2
consumido para a combustão completa e na linha das ordenadas a temperatura máxima atingida.

Figura 1 – Curva estequiométrica dos combustíveis

CONCLUSÃO

Vários são os aspectos que influem no corte oxi-combustível, segue-se uma descrição dos principais
fatores e sua influência:
 Pré-aquecimento do metal de base
 Espessura a ser cortada
 Grau de pureza do material a ser cortado
 Pressão e vazão dos gases
 Grau de pureza do O2

Figura 9 - Diminuição da pureza X Velocidade de corte


A pureza do reagente O2 é de fundamental importância para o funcionamento do processo. Conforme [1] quando a
pureza do O2 diminui, ocorre um retardamento na oxidação do metal e mais gases são consumidos por unidade de
tempo para a mesma largura de sangria, subindo especialmente o consumo de O2. Labouriau[2] mostra a
impossibilidade de corte com O2 com 90% de pureza. Dois estudos de diferentes autores e utilizando-se de diferentes
espessuras, apresentam a mesma curva de decréscimo da velocidade de corte em função do decréscimo da pureza do
O2.
REFERÊNCIAS

1 - ALMEIDA, M.B.Q. Oxicorte. Rio de Janeiro: Editora FIRJAN/SENAI, 2000, 78p.


2 - LABOURIAU, F. C. Aspectos relacionados com a pureza do O2 no oxicorte In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
SOLDAGEM, XIV., Gramado RS, 1988. Anais. São Paulo: ABS, 1988. p.381-396.

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