Sie sind auf Seite 1von 92

Cópia não autorizada

MAIO 2000 NBR 6147


Plugues e tomadas para uso
doméstico e análogo - Especificação
ABNT - Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
Sede:
Rio de Janeiro Origem: Projeto de Emenda NBR 6147:1999
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
Rio de Janeiro - RJ CE-03:023.02 - Comissão de Estudo de Interruptores, Tomadas, Pinos e
Tel.: PABX (21) 210-3122
Fax: (21) 220-1762/220-6436 Placas de Uso Geral
Endereço eletrônico: NBR 6147 - Plugs and socket-outlets for household and similar purposes -
www.abnt.org.br
Specification
Descriptors: Plug. Socket-outlet
Esta Norma substitui a NBR 6147:1988 e cancela as NBR 6256:1980,
NBR 6263:1980, NBR 6256:1980 e NBR 6267:1980
Esta Norma foi baseada na IEC 60884-1:1994 e suas Emendas nº 1:1994 e
nº 2:1995
Copyright © 2000,
ABNT–Associação Brasileira de Válida a partir de 30.06.2000
Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Palavras-chave: Plugue. Tomada 1 página
Todos os direitos reservados

Esta Errata nº 1 de OUT 2000 tem por objetivo corrigir a Emenda nº 1 da NBR 6147:2000 no seguinte:

- Em 10.2.1 - excluir este item.

- Em 10.3

- onde se lê: “1º parágrafos, excluir a expressão: da NBR 14136”.

- leia-se: “1º parágrafo, ... acessível quando for padrão ABNT”.

_________________
Cópia não autorizada

MAIO 2000 NBR 6147


Plugues e tomadas para uso doméstico
e análogo - Especificação
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (21) 210 -3122
Fax: (21) 220-1762/220-6436 Origem: Projeto de Emenda NBR 6147:1999
Endereço Telegráfico: ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
NORMATÉCNICA
CE-03:023.02 - Comissão de Estudo de Interruptores, Tomadas, Pinos e Placas
de Uso Geral
NBR 6147 - Plugs and socket-outlets for household and similar purposes -
Specification
Descriptors: Plug. Socket-outlet
Esta Norma substitui a NBR 6147:1988 e cancela a NBR 6256:1980,
NBR 6263:1980, NBR 6265:1980 e NBR 6267:1980
Esta Norma foi baseada na IEC 60884-1:1994 e suas Emendas nº 1:1994 e
Copyright © 2000, nº 2:1995
ABNT–Associação Brasileira de Válida a partir de 30.06.2000
Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Plugue. Tomada 4 páginas
Todos os direitos reservados

Esta Emenda no 1 modifica a NBR 6147:1998 no seguinte:

- Incluir no Prefácio, após o 3º parágrafo:

"Esta Emenda nº 1, em conjunto com a NBR 6147:1998, equivale à NBR 6147:2000."

- Na parte relativa à informações gerais da norma, oitava linha, alterar para:

“Esta Norma substitui a NBR 6147:1988 e cancela as NBR 6256:1980 a NBR 6263:1980 e NBR 6265:1980 a
NBR 6267:1980”

- Em todo o texto desta Norma,

onde se lê: “folha de padronização”

leia-se: “padronização adotada”

- Em 5.2 excluir o 4º parágrafo.

- Em 8.1 - 1º inciso, corrigir para: “corrente nominal, em ampère;”.

- Em 8.1 - 2º inciso, corrigir para: “tensão nominal em volt;”.

- Em 8.1, excluir o 5º inciso: “- referência do tipo que pode ser uma referência comercial (quando aplicável);”.

- Em 8.2 - 1º inciso, corrigir para: “ampère......................A”.

- Em 8.2 - 2º inciso, corrigir para: “volt..............................V”.

- Em 9.1 - 1º, 2º e 3º parágrafos, excluir a expressão: “da NBR 14136”.

- Em 9.2, excluir o 3º inciso: “em uma tomada com contato terra, se o plugue for destinado a equipamento de classe 0”,
bem como o parágrafo seguinte: “Além disso, não deve ser possível introduzir ... equipamento de classe II.”

- Em 9.2 - nota, excluir a expressão: “da NBR 14136”.


Cópia não autorizada
2 NBR 6147:2000

- Em 9.3 - 1º parágrafo, excluir a expressão: “da NBR 14136”.

- Em 10.1 - 2º e 6º parágrafos, substituir a expressão: “padronizada” por: “padrão ABNT”.

- Em 10.1 - 9º e 10º parágrafos, excluir a expressão: “da NBR 14136”.

- Em 10.2.1 - 1º parágrafo, alterar para: “...acessivel quando for padrão ABNT.”.

- Em 10.3 - 1º parágrafos, excluir a expressão: “da NBR 14136”.

- Em 10.5 - 6º parágrafo, substituir a expressão: “padronizada” por: “padrão ABNT”.

- Em 10.5 - 7º parágrafo, alterar para: “Nas tomadas com invólucros ou ...”.

- Em 11.1 - nota, excluir a expressão: “da NBR 14136”.

- Em 12.2.1 - 3º parágrafo, alterar para: “... e da maior seção especificada.”.

- Em 12.2.3 - 3º parágrafo, substituir a expressão: “doce” por: “macio”.

- Em 12.2.5 - 3º parágrafo, alterar para: “O borne é colocado no dispositivo de ensaio de acordo com a figura B.11 e
introduz-se no borne...”.

- Em 12.2.8 - 12º parágrafo, alterar para: “A coluna 3 aplica-se às porcas dos bornes com capuz que são ...”.

- Em 12.2.8 - 15º parágrafo (nota 1), alterar para: “Nos bornes com capuz, o diâmetro ...”.

- Em 12.3.10 - 7º parágrafo, alterar final para: “O ensaio é a seguir ... menor seção especificada...”.

- Em 12.3.11 - 9º parágrafo, alterar para: “As medições devem ser feitas através de cada borne sem parafusos ...”.

- Em 12.3.12 - 1º parágrafo, alterar para: “Os bornes sem parafusos devem ...”.

- Em 13.4 - nota, alterar para: “Esta prescrição não implica ... para evitar contato devido ...”.

- Em 13.17 - 2º parágrafo, alterar para: “As tomadas não comuns ... de 5 mm, ou com uma seção mínima ...”.

- Em 13.19 - 1º parágrafo, alterar para: “Os contatos terra e neutro devem estar convenientemente protegidos contra a
rotação e devem poder ser retirados sem auxílio de ferramenta, somente após a desmontagem da tomada com auxílio
de ferramenta.”.

- Em 13.19 , excluir a nota.

- Em 14.11 - 2º inciso, alterar para: “- o dispositivo de amarração ... permanente a uma das partes constituintes ...”.

- Em 14.14 - esta subseção deve ser eliminada.

- Em 14.23 - 1º parágrafo, alterar para: “Se um plugue faz ... exagerado nos pinos ...”.

- Em 19 - 4º parágrafo, alterar para: “O tamanho do bloco de madeira, que ...”.

- Em 19 - nota 3, alterar para: “... no bloco de madeira podem...”.

- Em 19 - 10º parágrafo, alterar para: “Os plugues são ensaiados utilizando uma tomada fixa ...”.

- Em 20 - 4º parágrafo, alterar para: “As tomadas são ensaiadas utilizando um plugue com pinos de latão, providos de
luvas isolantes, se aplicável, e tendo ... indicados na padronização adotada.”.

- Em 20 - nota 2, alterar para: “... de acordo com a padronização adotada.”.

- Em 21 - 4º parágrafo, alterar para: “As tomodas são ensaiadas ... indicados na padronização adotada.”.

- Em 21 - nota 2, alterar para: “... de acordo com a padronização adotada.”.

- Em 21 - último parágrafo, alterar para: “Os ensaios de 13.2 e 14.2 são executados depois dos ensaios desta seção.”.
- Em 22.1 - 2º parágrafo: alterar para: “Os plugues de ensaio ... superior a 0,8µm ao longo...”.
- Em 22.2 - nota 1, alterar para: “Para as tomadas de 20A 250V, efetua-se o ensaio com pino de diâmetro 4,8 mm. Logo
após, repete-se o ensaio com pino de diâmetro 4,0 mm.”.
Cópia não autorizada
NBR 6147:2000 3

- Na tabela 16 - colunas 1 e 4, devem englobar as duas primeiras linhas das coluna 2 e 3, com segue:

Força de separação
Características N
nominais Número de pólos
Calibrador com muitos pinos Calibrador com 1 pino
máx. mín.

2 40
Até 10A inclusive 3 50 1,5
2 50

Acima de 10A e 3 54
até 20A inclusive 2
Mais de 3 70
2 80
Acima de 20A e
até 32A inclusive 3 80 3
Mais de 3 100

- Em 23.4 - nota 5, alterar para: “Considera-se que há ... um valor igual ...”.

- Em 24 - 2º parágrafo, 3º inciso, corrigir para: “.......24.2;”.

- Em 24 - 2º parágrafo, 11º inciso, corrigir para: “................24.6;”.

- Em 24.1 - 5º parágrafo, corrigir para: “... uma carga inicial de 100 N ± 2 N...”.

- Na tabela 23 - itens 7 e 8: corrigir o alinhamento dos números da segunda coluna.

- Na tabela 23- item 11: excluir o símbolo da segunda coluna.

- Na tabela 23 - nota 3, corrigir para: “ .... um calibrador conforme a padronização adotada aplicável ao sistema em
questão.”.

- Em 27.1 - nota 3, corrigir para: “.... não é considerada como ....”.

- Em 28.1.2 - 3º e 5º parágrafos, corrigir para: “ ... plugue, conforme a padronização adotada.”.

- Em A3 - 3º inciso, corrigir para: “- para qualquer tensão nominal, aplicando-se um ensaio ...”

- Na figura B.2 :

- segunda coluna da tabela, corrigir de: “mm2” para: “mm”.

- coluna “Torque Nm” da tabela, corrigir de: “33” para: “31)”.

- Na figura B.3 :

- alterar o texto entre as figuras para: “ Borne para aperto sob a cabeça do parafuso”.

- na tabela, quinta e sexta colunas, alterar de: “1 parafuso” e “2 parafusos”

para: “1 parafuso ou prisioneiro” e “2 parafusos ou prisioneiros”

- Na figura B.5:

- título da terceira coluna, alterar para: “Distância mínima g entre a parte fixa e a extremidade do condutor inserido
até o fundo - mm”.

- nota, alterar para: “O fundo do espaço para o condutor deve ...”


Cópia não autorizada
4 NBR 6147:2000

- Na figura B.8:

- terceira linha da legenda - corrigir de: “.... 0/-10’ “ para: “.... 0º -10’ “

- quarta linha da legenda - corrigir de: “.... 0/-0,05” para: “.... 0º -0,05’ “

- sétima linha da legenda - corrigir de: “... 0 a + 10º.” para: “.... 0º a + 10º.”

- Na figura B.13 - nota 1, corrigir para: “... em função da padronização adotada.”.

- Na figura B.29 - alterar de: “1” (logo acima de Pino do plugue) para: “ ∅ 1”

- Na figura B.32 - excluir: “Chapa de material duro” que está repetido.

- Na figura B.33 - alterar as tolerâncias das quotas que estão na vertical (da esquerda para a direita, de baixo para
cima), para: “ 7 ± 0,1 ” - “ 5 ± 0,1 “ e “ 30 ± 0,1 “ - “ 5 ± 1 ”.

- Na figura B.35 - segunda linha da legenda, corrigir de maiúscula para minúscula a letra C de conformidade.

- Na figura B.43 - corte AA, corrigir para: “Cantos levemente arredondados”.


Cópia não autorizada

JUL 1998 NBR 6147


Plugues e tomadas para uso doméstico
e análogo - Especificação
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436 Origem: Projeto NBR 6147:1997
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:023.02 - Comissão de Estudo de Interruptores, Tomadas, Pinos e
Placas de Uso Geral
NBR 6147 - Plugs and socket-outlets for household and similar purposes -
Specification
Descriptors: Plug. Socket-outlet
Esta Norma substitui a NBR 6147:1988 e cancela as NBR 6256:1980,
NBR 6263:1980, NBR 6265:1980 e NBR 6267:1980
Esta Norma foi baseada na IEC 60884-1:1994 e suas Emendas nº 1:1994 e
Copyright © 1998, nº 2:1995
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas Válida a partir de 30.09.1998
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Plugue. Tomada 87 páginas
Todos os direitos reservados

Sumário 29 Resistência à ferrugem


Prefácio 30 Ensaios suplementares em pinos providos de revesti-
1 Objetivo mento isolante
2 Referências normativas ANEXOS
3 Definições A Ensaios de rotina relativos à segurança para os aces-
4 Prescrições gerais sórios portáteis cabeados em fábrica (proteção contra
5 Condições gerais sobre os ensaios choques elétricos e polaridade correta)
6 Características nominais B Figuras
7 Classificação
8 Marcas e indicações Prefácio
9 Verificação das dimensões
10 Proteção contra os choques elétricos
11 Ligação à terra A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o
12 Bornes Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
13 Prescrições construtivas de tomadas fixas cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Bra-
14 Prescrições construtivas de plugues e tomadas móveis sileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
15 Tomadas comandadas (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE),
16 Resistência ao envelhecimento, à penetração preju- formadas por representantes dos setores envolvidos, de-
dicial de água e à umidade las fazendo parte: produtores, consumidores e neutros
17 Resistência de isolamento e tensão suportável
(universidades, laboratórios e outros).
18 Operação dos contatos terra
19 Aquecimento
20 Capacidade de interrupção Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
21 Funcionamento normal dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
22 Força necessária para retirar o plugue associados da ABNT e demais interessados.
23 Cabos flexíveis e suas conexões
24 Resistência mecânica
Esta Norma foi preparada pela CE-03:023.02 - Comissão
25 Resistência ao calor
de Estudo de Interruptores, Tomadas, Pinos e Placas de
26 Parafusos, conexões e partes condutoras de corrente
27 Distância de escoamento, distância de isolamento e Uso Geral, do CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade,
distância através do material de enchimento com base na IEC 60884-1:1994 e suas Emendas
28 Resistência do material isolante ao calor anormal, ao nº 1:1994 e nº 2:1995.
fogo e às correntes de trilhamento
Cópia não autorizada

2 NBR 6147:1998

Nesta Norma, os seguintes tipos de impressão são ado- - plugues e tomadas fixas ou móveis para extrabaixa
tados: tensão de segurança.

NOTA - Os valores de extrabaixa tensão estão especifi-


- requisitos: em estilo romano; cados na NBR 5410.

- especificações de ensaio: em estilo itálico; - tomadas fixas combinadas com fusíveis, interrupto-
res automáticos, etc.
- notas: em estilo romano comprimido. NOTA - As tomadas que incorporem lâmpadas-piloto
não são excluídas do âmbito desta Norma, desde que as
Os anexos A e B desta Norma são normativos. lâmpadas-piloto satisfaçam à respectiva Norma.

2 Referências normativas
1 Objetivo
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para plugues ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
e tomadas fixas ou móveis exclusivamente para corrente esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no
alternada, com ou sem contato terra, de tensão nominal momento desta publicação. Como toda norma está sujeita
superior a 50 V mas não excedendo 440 V e de corrente a revisão, recomenda-se a aqueles que realizam acordos
nominal igual ou inferior a 32 A, destinados às instalações com base nesta que verifiquem a conveniência de se
elétricas domésticas e análogas, sejam interiores ou exte- usarem as edições mais recentes das normas citadas a
seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor
riores. Para tomadas equipadas com bornes sem pa-
em um dado momento.
rafusos, a corrente nominal deve ser igual ou inferior a
20 A. NBR 5410:1997 - Instalações elétricas de baixa ten-
são
1.2 Esta Norma não se aplica às caixas de montagem; é,
no entanto, aplicável às caixas para montagem sobre- NBR 6146:1980 - Invólucros de equipamentos elé-
posta, desde que estas sejam necessárias para os tricos - Proteção - Especificação
ensaios das tomadas. NBR 6235:1987 - Caixas de derivação para uso em
instalações elétricas domésticas e análogas - Espe-
NOTA - As prescrições gerais para as caixas de montagem são cificação
dadas nas IEC 60670 e NBR 6235.
NBR 9630 - Plásticos - Determinação da dureza
Rockwell
1.3 Esta Norma aplica-se também a plugues pertencentes
a cordões conectores e a plugues e tomadas móveis fa- NBR 11467:1990 - Símbolos gráficos para uso em
zendo parte de cordões prolongadores. Também é apli- equipamentos
cável a plugues e tomadas que são elementos consti-
tuintes de um aparelho de utilização, salvo especificação NBR 13249:1995 - Cabos e cordões flexíveis para
em contrário da norma do referido aparelho de utilização. tensões até 750 V – Especificação

NBR 14136:1998 - Plugues e tomadas para uso do-


1.4 Os plugues e tomadas fixas ou móveis, segundo esta méstico e análogo até 20 A 250 Vc.a. - Padronização
Norma, são utilizáveis em temperatura ambiente não
excedendo habitualmente 25oC, mas podendo even- IEC 60068-2-30:1980 - Environmental testing -
tualmente atingir 35oC. Part 2: Test. Test Db and guidance: Damp heat, cyclic
(12 + 12 hour cycle)
NOTA - As tomadas em conformidade com esta Norma
IEC 60112:1979 - Method for determining the
são previstas somente para incorporação em um equipamento,
comparative and the proof-tracking indices of solid
de tal forma e em tal localização que seja improvável que a
insulating materials under moist conditions
temperatura ambiente ultrapasse 35oC.
IEC 60227-1:1993 - Polyvinyl chloride insulated
1.5 Para utilização em locais sujeitos a condições cables of rated voltages up to and including
especiais, tais como em navios, veículos, etc., e em locais 450/750 V - Part 1: General requirements
com risco de explosão, podem ser exigidas construções
IEC 60227-3:1993 - Polyvinyl chloride insulated
especiais.
cables of rated voltages up to and including
450/750 V - Part 3: Non-sheathed cables for fixed
1.6 Esta Norma não é aplicável a: wiring

IEC 60227-4:1992 - Polyvinyl chloride insulated


- plugues, tomadas e conectores para usos indus-
cables of rated voltages up to and including
triais;
450/750 V - Part 4: Sheathed cables for fixed wiring
- conectores; IEC 60245-1:1985 - Rubber insulated cables of rated
voltages up to and including 450/750 V - Part 1:
NOTA - Os conectores são tratados na IEC 60320. General requirements
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 3

IEC 60245-4:1980 - Rubber insulated cables of rated 3.5 tomada múltipla: Combinação de duas ou mais to-
voltages up to and including 450/750 V - Part 4: Cords madas.
and flexible cables
3.6 tomada para aparelhos de utilização: Tomada desti-
IEC 60320:1981 - Appliance couplers for household
and similar general purposes nada a ser incorporada ou fixada a aparelhos de utiliza-
ção.
IEC 60670:1989 - General requeriments for
enclosures for accessories for household and similar 3.7 plugue desmontável ou tomada móvel desmontável:
fixed electrical installations Acessório projetado de forma que seja possível a subs-
tituição do cabo flexível.
IEC 60695-2-1:1991 - Fire hazard testing - Part 2:
Test methods - Section 1: Glow-wire test and
guidance 3.8 plugue não desmontável ou tomada móvel não
desmontável: Acessório concebido de forma a constituir
IEC 60719:1992 - Calculation of the lower and upper com o cabo flexível uma peça única, ligada e montada
limits for the average outer dimensions of cables with pelo fabricante (ver também 14.1).
circular copper conductors and of rated voltages up
to and including 450/750 V 3.9 acessório moldado sobre o cabo: Acessório não
ISO 1456:1988 - Metallic coatings - Electrodeposited desmontável cujas partes constituintes são previamente
coatings of nickel plus chromium and of copper plus montadas e envolvidas por moldagem em material iso-
nickel plus chromium lante.

ISO 1639:1974 - Wrought copper alloys - Extruded 3.10 caixa de montagem: Caixa montada sobre ou no
sections - Mechanical properties interior de uma parede, piso ou teto, etc., para instalação
embutida, ou sobreposta e destinada a receber uma to-
ISO 2081:1986 - Metallic coatings - Electroplated
mada fixa.
coatings of zinc on iron or steel

ISO 2093:1986 - Metallic coatings - Electroplated 3.11 cordão conector: Conjunto formado por um cabo
coatings of tin - Specification and test methods ou cordão flexível, equipado com um plugue e um conector
destinado a ligar um aparelho elétrico à respectiva
3 Definições alimentação.
Salvo especificação em contrário, sempre que são usados
os termos “tensão” e “corrente”, deve-se entender como 3.12 cordão prolongador: Conjunto constituído por um
valores eficazes. cabo flexível, equipado com um plugue e uma tomada
móvel.
Ao longo desta Norma, a palavra “terra” é aplicada com o
significado de “terra de proteção”.
3.13 borne: Dispositivo de ligação, isolado ou não, que
Na figura B.1 estão ilustradas as diversas aplicações dos permite a conexão desmontável dos condutores de ali-
acessórios. mentação.

NOTAS 3.14 terminal: Dispositivo de conexão, isolado ou não,


1 O termo “acessório” é usado como termo geral para designar que se destina à conexão não desmontável dos condu-
plugue e tomada; o termo “acessório móvel” aplica-se a plugue tores de alimentação.
e tomada móvel.
3.15 elemento de aperto de um borne: Parte(s) neces-
2 Em todo o texto desta Norma, o termo “tomada” diz respeito a sária(s) ao aperto mecânico e conexão elétrica do(s) con-
tomada fixa e móvel, com exceção dos casos em que se faz dutor(es).
referência específica a um destes tipos.

Para os efeitos desta Norma aplicam-se as seguintes de- 3.16 borne com parafuso: Borne que permite a conexão
finições: e a posterior desconexão de um condutor ou a intercone-
xão desmontável de vários condutores, sendo a conexão
3.1 plugue: Acessório munido de pinos destinados a se- realizada direta ou indiretamente por meio de parafuso(s)
rem introduzidos nos contatos de uma tomada, incluindo ou porca(s) de qualquer tipo.
também as partes necessárias à conexão elétrica e à
retenção mecânica de cabos flexíveis. 3.17 borne com furo: Borne com parafuso no qual a alma
3.2 tomada: Acessório que possui contatos concebidos de um condutor é introduzida em um furo ou em um alo-
para receber os pinos de um plugue e dotada de bornes jamento onde ela é apertada sob o corpo de um parafuso
para a conexão de condutores. ou de parafusos. A pressão de aperto pode ser aplicada
diretamente pelo corpo do parafuso ou por meio de um
3.3 tomada fixa: Tomada destinada a ligação a uma insta- elemento de aperto intermediário ao qual a pressão é
lação elétrica fixa. aplicada pelo corpo do parafuso.
3.4 tomada móvel: Tomada destinada a ser ligada a, ou
incorporada em, cabos flexíveis e que pode ser facilmente NOTA - Exemplos de borne com furo são mostrados na
deslocada enquanto ligada ao circuito de alimentação. figura B.2.
Cópia não autorizada
4 NBR 6147:1998

3.18 borne com aperto sob a cabeça do parafuso: Borne 3.26 corrente nominal: Corrente atribuída ao plugue ou
com parafuso no qual a alma de um condutor é apertada à tomada pelo fabricante, cujo valor será especificado na
sob a cabeça de um parafuso. A pressão de aperto pode respectiva folha de padronização.
ser aplicada diretamente pela cabeça de um parafuso,
ou por meio de um elemento intermediário, tal como uma 3.27 obturador: Peça móvel incorporada em uma tomada,
arruela, uma plaqueta ou um dispositivo que impeça o que cobre automaticamente pelo menos os contatos sob
condutor ou seus fios de escaparem. tensão, quando o plugue é retirado.

NOTA - Exemplos de borne com aperto sob a cabeça do pa-


3.28 ensaio de tipo: Ensaio realizado em uma ou mais
rafuso são mostrados na figura B.3.
unidades fabricadas, segundo um certo projeto, para de-
monstrar que esse projeto satisfaz a certas condições
especificadas.
3.19 borne com porca: Borne com parafuso no qual a
alma de um condutor é apertada por uma porca. A pressão 3.29 ensaio de rotina: Ensaio realizado em uma ou mais
de aperto pode ser aplicada diretamente por uma porca unidades fabricadas durante ou no térmico da fabricação,
de forma apropriada ou por meio de um elemento inter- a fim de verificar se satisfaz aos critérios definidos.
mediário, tal como uma arruela, uma plaqueta ou um dis-
positivo que impeça o condutor ou seus fios de esca-
4 Prescrições gerais
parem.

NOTA - Exemplos de bornes com porca são mostrados na Os acessórios e as caixas de montagem de sobrepor
figura B.3. devem ser projetados e construídos de forma a propor-
cionar, em condições normais, um funcionamento seguro
3.20 borne com plaqueta: Borne com parafuso no qual a e sem que o usuário ou o ambiente possam ser postos
alma de um condutor é apertada sob uma plaqueta por em perigo.
meio de vários parafusos ou porcas.
De uma maneira geral, a conformidade é verificada pela
NOTA - Exemplos de bornes com plaquetas são mostrados na execução da totalidade dos ensaios especificados.
figura B.4.

3.21 borne com capuz (porca cega): Borne com parafuso 5 Condições gerais sobre os ensaios
no qual a alma do condutor é apertada por meio de uma
porca contra o fundo de um entalhe que é feito em um 5.1 Os ensaios devem ser realizados para demonstrar a
pino rosqueado. O condutor é apertado contra o fundo do conformidade com esta Norma, onde aplicável.
entalhe por uma arruela de forma apropriada, colocada
sob a porca, por um ressalto central, se a porca é do tipo Os ensaios são tais que:
com ressalto, ou por outro meio igualmente eficaz para
transmitir a pressão da porca ao condutor, no interior do - os ensaios de tipo devem ser realizados em amos-
entalhe. tras representativas de cada acessório;

NOTA - Exemplos de bornes com capuz são dados na figu- - os ensaios de rotina devem ser realizados em
ra B.5. cada acessório fabricado conforme essa Norma,
quando aplicáveis.
3.22 borne sem parafuso: Borne que permite a conexão
e posterior desconexão de um condutor flexível ou rígido
As subseções 5.2 a 5.5 são aplicáveis aos ensaios de
ou a interconexão desmontável de dois condutores, sendo
tipo e 5.6 é aplicável aos ensaios de rotina.
a conexão realizada direta ou indiretamente por meio de
molas, peças de forma angular, excêntricas, cônicas, etc.,
sem preparação especial do condutor em questão, a não 5.2 Salvo especificação em contrário, as amostras são
ser a retirada do isolante. ensaiadas tal como fornecidas pelo fabricante e nas con-
dições normais de utilização.
3.23 parafuso auto-atarraxante por deformação do
material: Parafuso que tem uma “rosca” ininterrupta que Os acessórios não desmontáveis são ensaiados com o
forma uma rosca por deformação do material quando de cabo flexível de tipo e seção fornecidos; os acessórios
seu aparafusamento. que não fazem parte de um cordão conector ou de um
cordão prolongador ou que não pertencem a um equi-
NOTA - Um exemplo de parafuso auto-atarraxante por defor- pamento devem ser fornecidos, para efeitos de ensaio,
mação do material é mostrado na figura B.6. com pelo menos 1 m de cabo ou cordão flexível.

3.24 parafuso auto-atarraxante por retirada de material: As tomadas móveis múltiplas não desmontáveis são en-
Parafuso que tem um filete interrompido que forma uma saiadas com cabos flexíveis de aproximadamente 2,5 m
filetagem por retirada do material quando do seu apara- de comprimento.
fusamento.

NOTA - Um exemplo de parafuso auto-atarraxante por retirada As tomadas que não correspondem a nenhuma das folhas
de material é mostrado na figura B.7. de padronização aprovadas da NBR 14136 devem ser
ensaiadas conjuntamente com a respectiva caixa.
3.25 tensão nominal: Tensão atribuída ao plugue ou à
tomada pelo fabricante, cujo valor será especificado na As tomadas que necessitam de uma caixa para completar
folha de padronização. o invólucro são ensaiadas com as respectivas caixas.
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 5

5.3 Salvo se especificado em contrário, os ensaios são 6 Características nominais


efetuados pela ordem indicada nas subseções a uma
temperatura ambiente compreendida entre 15 oC e 6.1 Os acessórios devem ter, de preferência, os tipos,
35oC. Em caso de dúvida, os ensaios são efetuados a tensões e correntes nominais indicados na tabela 1.
uma temperatura ambiente de (20 ± 5)oC.
6.2 Em um cordão prolongador, a corrente nominal da to-
Os plugues e tomadas são ensaiados separadamente. mada móvel não deve ser superior e a tensão nominal da
tomada móvel não deve ser inferior à do plugue.
O neutro, quando existente, é considerado um pólo.
A verificação da conformidade é efetuada por inspeção
5.4 Submetem-se três amostras a todos os ensaios das marcas e indicações.
apropriados.
7 Classificação
Para os ensaios de 12.3.11, amostras suplementares de
tomadas com um total de pelo menos cinco bornes sem 7.1 Os acessórios são classificados:
parafusos são necessárias; em cada peça um elemento
de aperto é ensaiado. 7.1.1 Quanto ao grau de proteção contra os efeitos preju-
diciais devidos à penetração de água, em:
Para o ensaio de 12.3.12, três amostras suplementares
de tomadas são necessárias.
- acessórios comuns, ou seja, com um grau de prote-
Para cada um dos ensaios de 13.23 e 13.24, três amostras ção IPX0 ou IPX1, quando montados sobre uma su-
suplementares de membranas ou três amostras de aces- perfície vertical, nas condições normais de utiliza-
sórios que tenham as referidas membranas são neces- ção;
sárias.
NOTA - No âmbito desta Norma, o termo “comum” é
No caso de acessórios não desmontáveis, são neces- exclusivamente aplicável ao grau de proteção contra os
sárias seis amostras suplementares para os ensaios de efeitos prejudiciais devidos à penetração de água.
23.2 e 23.4.
- acessórios protegidos contra projeções de água,
São necessárias três amostras suplementares para o ou seja com um grau de proteção IPX4;
ensaio de 24.10.
- acessórios protegidos contra jatos de água, ou
Podem ser necessárias três amostras suplementares seja, com um grau de proteção IPX5.
para o ensaio da seção 28.
7.1.2 Quanto à existência de contato terra, em:
5.5 As amostras são submetidas a todos os ensaios apro-
priados e as prescrições são satisfeitas quando todos os
- acessórios sem contato terra;
ensaios são bem-sucedidos.

Se uma das amostras não satisfizer a um ensaio, por um - acessórios com contato terra.
defeito de montagem ou de fabricação, este ensaio, assim
como todos os ensaios que o precedem e que podem 7.1.3 Quanto ao procedimento de ligação do cabo, em:
influenciar nos resultados, devem ser repetidos, e os
ensaios que o sucedem devem ser realizados segundo a - acessórios desmontáveis;
seqüência prescrita, sobre um outro lote completo de
amostras, que deverão satisfazer a todas as pres-crições. - acessórios não desmontáveis.

NOTA - O requerente pode apresentar, junto com o número de 7.1.4 Quanto ao tipo de bornes, em:
amostras especificado em 5.4, um lote suplementar que pode
ser necessário se uma amostra falhar. O laboratório de ensaio - acessórios com borne com parafusos;
pode então, sem outra solicitação, ensaiar o lote suplementar e
não o rejeitar a menos que outra falha ocorra. Se o lote suple- - acessórios com bornes sem parafusos exclusi-
mentar não é fornecido ao mesmo tempo, a falha em uma amostra vamente para condutores rígidos;
acarretará rejeição.
- acessórios com bornes sem parafusos para condu-
5.6 Os ensaios de rotina são especificados no anexo A. tores rígidos e flexíveis.

5.7 Tolerância nas grandezas de ensaio 7.2 As tomadas são classificadas:

Se não especificado nas subseções subseqüentes, os 7.2.1 Quanto ao grau de proteção contra choques elétricos,
ensaios são considerados válidos se os valores eficazes quando montadas em condições normais de utilização,
registrados no relatório de ensaio não diferirem dos valo- em:
res especificados por mais que as seguintes tolerâncias:
+ 5
- tomadas com proteção normal (ver 10.1);
a) corrente: 0 %
;
- tomadas com proteção aumentada (ver 10.7).
b) freqüência: ± 5%;
NOTA - As tomadas com proteção aumentada podem ser
c) tensão: ± 5%. tomadas com ou sem obturadores.
Cópia não autorizada

6 NBR 6147:1998

7.2.1.1 Quanto à existência de invólucros, em: 7.2.3 Quanto ao método de instalação, como conseqüência
da concepção, em:
- abertas;

- fechadas. - tomadas fixas cuja tampa ou placa pode ser retira-


da sem deslocamento dos condutores (concep-
NOTA - Nas tomadas abertas, a proteção contra cho- ção A);
ques elétricos é garantida pelo invólucro no qual a
tomada se destina a ser montada. - tomadas fixas cuja tampa ou placa não pode ser
retirada sem deslocamento dos condutores (con-
7.2.1.2 Quanto à existência de obturadores, em:
cepção B).
- sem obturadores;
NOTA - Se uma tomada fixa possui uma base (parte principal)
- com obturadores (ver 10.5). solidária com a tampa ou com a placa e existe uma placa
suplementar que pode ser retirada para decoração da parede
7.2.2 Quanto ao tipo de montagem, em: sem deslocamento dos condutores, considera-se de concepção
A, desde que a referida placa suplementar satisfaça às pres-
- tomadas para montagem sobreposta;
crições relativas a tampas e placas.
- tomadas para montagem embutida;
7.3 Os plugues são classificados quanto à classe do equi-
- tomadas para montagem semi-embutida; pamento a que se destinam, em:
- tomadas para montagem em divisórias tipo painel;
- plugues para equipamento classe 0;
- tomadas para montagem em batentes;

- tomadas móveis; - plugues para equipamento classe I;

- tomadas de mesa (simples ou múltiplas); - plugues para equipamento classe II.


- tomadas para montagem embutida no piso;
Para a descrição das classes dos equipamentos, ver a
- tomadas para aparelhos. NBR 6146.

Tabela 1 - Características nominais preferenciais dos acessórios

Tipo Tensão nominal Corrente nominal


V A

2P (só plugues
não desmontáveis 130 ou 250 2,5

2P (só pluges) 130 ou 250 6

2P 10
130 ou 250 20
2P + 32

2P + 20
3P+ 440 32
3P + N +

8 Marcas e indicações - símbolo do grau de proteção contra a penetração


de corpos sólidos estranhos, se for superior a IP2X;
8.1 Os acessórios devem apresentar as seguintes marcas
e indicações: Se o sistema permite a introdução de plugues de
um certo grau de proteção em tomadas de outro
- corrente nominal, em ampères; grau de proteção, deve ser dada atenção ao fato de
que o grau de proteção resultante da combinação
- tensão nominal, em volts;
é o menor dos dois. Isto deve ser mencionado no
- símbolo da natureza da corrente; catálogo do fabricante no que concerne à tomada.

- nome do fabricante ou do vendedor responsável, NOTA 1 - Os graus de proteção baseiam-se na


ou a marca da fábrica ou a marca de identificação; NBR 6146.

- referência do tipo que pode ser uma referência co- - símbolo do grau de proteção contra os efeitos
mercial (quando aplicável); prejudiciais devidos à penetração de água, se for
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 7

aplicável. Neste caso, o símbolo do grau de pro- - nome do fabricante, marca ou de identificação do
teção contra penetração de corpos sólidos estra- fabricante ou do vendedor responsável;
nhos deve ser indicado, mesmo que não seja supe-
rior a IP2X. - comprimento do isolante a ser retirado antes de
inserir o condutor no borne sem parafuso;
Além dessas marcas e indicações, as tomadas com bor-
nes sem parafuso devem possuir: - referência do tipo, se existir.
- marcação adequada que indique o comprimento
de isolante a ser removido antes da introdução do NOTA 1 - A referência do tipo pode ser somente a referência
da série.
condutor no borne sem parafuso;

- indicação relativa à utilização exclusiva de con- Os elementos, tais como as placas, necessários por razões
dutores rígidos para tomadas com esta restri- de segurança e destinados a serem vendidos separa-
ção. damente, devem ser marcados com o nome do fabricante,
marca de fábrica ou marca de identificação do fabricante
NOTA 2 - Estas marcas e indicações suplementares ou vendedor responsável e a referência do tipo, se existir.
podem ser colocadas na própria tomada, na embalagem
ou em uma folha de instruções de utilização fornecida com O símbolo do grau de proteção contra os efeitos preju-
a tomada. diciais devidos à penetração de água, quando aplicável,
deve figurar na parte exterior do respectivo invólucro, de
8.2 Quando se utilizam símbolos deve-se usar: forma a ser facilmente visível quando a tomada está
instalada e equipada de condutores, como em uso
- ampères ................................................................... A
normal.
- volts .......................................................................... V
NOTAS
- corrente alternada .................................................
2 Na parte principal, ou na parte exterior ou interior do respectivo
- neutro ....................................................................... N invólucro, podem ainda existir referências suplementares.
- terra .........................................................................
3 A expressão “parte principal” designa a parte que suporta os
- proteção contra projeções de água ..................... IPX4 contatos da tomada.

- proteção contra jatos de água................................. IPX5 8.4 Nos plugues e nas tomadas móveis, as marcações
especificadas em 8.1, com exceção da referência do tipo,
NOTAS
devem ser facilmente visíveis quando o acessório está
1 Os detalhes para construção dos símbolos são dados na montado e equipado com condutores.
NBR 11467.
Os plugues e as tomadas móveis para equipamento de
2 A letra X, referente à proteção contra objetos sólidos, deve classe II não devem ser marcados com o símbolo da
ser substituída pelo algarismo adequado. classe II.
3 As linhas formadas por marcas de ferramentas não são con-
NOTA - A referência do tipo dos acessórios desmontáveis pode
sideradas como marcas.
estar no interior do invólucro ou tampa.
4 Os acessórios comuns não são marcados com qualquer sím-
bolo de proteção contra os efeitos prejudiciais devidos à pene- 8.5 Os bornes previstos exclusivamente para o condutor
tração de água. de neutro devem ser identificados pela letra N.

Na marcação da corrente nominal e da tensão nominal Os bornes terra devem ser identificados pelo símbolo .
podem ser utilizados só algarismos. Estes algarismos
devem ser dispostos linearmente, separados por uma Estas indicações não devem ser colocadas em parafusos
barra, ou deve-se colocar o número representativo da ou outras peças facilmente removíveis.
corrente nominal sobre o da tensão nominal separados
por uma linha horizontal. Os bornes previstos para a conexão dos condutores que
não fazem parte da função principal da tomada devem
O símbolo para a natureza da corrente deve ser colocado
ser claramente identificados, a menos que seu uso seja
imediatamente a seguir à indicação da corrente nominal
evidente ou claramente indicado em um diagrama de
e/ou da tensão nominal.
ligação que deve ser aplicado ao acessório.
NOTA 5 - A marcação da corrente, da tensão e da natureza da
corrente pode, por exemplo, tomar as seguintes formas: A identificação dos bornes do acessório pode ser obtida
20 por:
20A440V ou 20/440 ou
440
- suas marcações com símbolos gráficos de acordo
8.3 Para as tomadas fixas, as marcações seguintes de-
com a NBR 11467 ou cores e/ou sistema alfanumé-
vem estar na parte principal:
numérico; ou
- corrente nominal, tensão nominal e natureza da
corrente; - suas dimensões físicas ou posição relativa.
Cópia não autorizada
8 NBR 6147:1998

Os fios de lâmpadas néon ou indicadoras não são consi- as indicadas na tabela 2. Para o projeto dos calibradores,
derados como condutores para os objetivos desta sub- devem ser tomadas as dimensões mais desfavoráveis
seção. das folhas de padronização da NBR 14136.

NOTAS NOTA - Em certos casos (por exemplo, as distâncias entre


centros) pode ser necessária a verificação das duas dimensões
1 Designam-se por “peças facilmente removíveis” as peças extremas.
que podem ser retiradas durante a instalação da tomada, em
condições normais, ou durante a montagem do plugue. Antes de se proceder à verificação acima descrita, intro-
duz-se e retira-se dez vezes um plugue, com os pinos de
2 Os terminais dos acessórios não desmontáveis não neces- dimensões máximas conforme a respectiva folha de
sitam de qualquer marcação. padronização.

8.6 As tomadas não comuns para instalações fixas devem 9.2 Não deve ser possível, no âmbito de um dado sistema,
ser marcadas com o símbolo do grau de proteção contra introduzir um plugue:
os efeitos prejudiciais devidos à penetração de água, de
forma que este seja visível quando o acessório estiver - em uma tomada de corrente nominal inferior;
instalado.
- em uma tomada com número diferente de pólos
Para tomadas para montagem sobreposta, a marcação
sob tensão; admitem-se exceções para as tomadas
pode ser feita na caixa que seja parte integrante da to-
construídas especialmente com a finalidade de per-
mada, desde que o símbolo seja visível quando o aces-
mitir a introdução de plugues com número inferior de
sório estiver instalado.
pólos, desde que nenhuma situação perigosa daí
8.7 As marcações devem ser duráveis e facilmente advenha, como, por exemplo, ligação entre um pólo
legíveis. sob tensão e um contato terra ou interrupção do
circuito de terra;
A conformidade é verificada por inspeção e pelo ensaio
seguinte: - em uma tomada com contato terra, se o plugue for
destinado a equipamento de classe 0.
A marcação é friccionada à mão durante 15 s com um
pano embebido em água e durante o mesmo tempo com Além disso, não deve ser possível introduzir um plugue
um pano embebido em isoparafina 17/21 (solvente he- para equipamento de classe 0 ou de classe I em uma to-
xano-alifático). mada concebida exclusivamente para plugues destina-
dos a equipamento de classe II.
NOTAS
A conformidade é verificada por inspeção ou por um
1 As marcações realizadas por impressão, moldagem, pressão,
ensaio manual por meio de calibradores cujas tolerâncias
ou gravação não são submetidas a este ensaio.
de fabricação devem ser as especificadas em 9.1.
2 Recomenda-se que a isoparafina utilizada seja composta de
hexano como solvente, com um teor aromático máximo de 0,1% Em caso de dúvida, a impossibilidade de introdução é
em volume, um índice de kauributanol de 29, ponto de ebulição verificada pela aplicação do calibrador adequado com
inicial de aproximadamente 65°C, ponto de ausência de umidade uma força de 150 N durante 1 min, para os acessórios de
de aproximadamente 69°C e massa específica aproximada de corrente nominal igual ou inferior a 10 A ou com uma
0,68 g/cm3 (Hexano PA-ACS). força de 250 N para os outros acessórios.

8.8 Deve ser indicado, seja pela marcação ou no catálogo Quando a utilização de materiais elastômeros ou
do fabricante ou em folha de instrução, em qual posição termoplásticos for suscetível de influenciar o resultado
ou em qual condição especial (por exemplo: caixas, do ensaio, este é efetuado à temperatura ambiente de
parede e plugue) o grau de proteção da tomada não (35 ± 2)°C estando os acessórios e os calibradores a
comum de embutir e semi-embutir é assegurado. Além essa mesma temperatura.
disso, o fabricante deve indicar, em uma folha de instrução
ou no catálogo, se a tomada é destinada somente para NOTA - No caso de acessórios de material rígido, tais como
montagem sobre alguns tipos de superfícies para obter o resinas termofixas, materiais cerâmicos e análogos, a confor-
grau de proteção declarado. midade com as respectivas folhas de padronização da
NBR 14136 é suficiente para garantir que as prescrições sejam
A conformidade é verificada por inspeção. satisfeitas.

9 Verificação das dimensões 9.3 Não são permitidos desvios das dimensões especi-
ficadas nas folhas de padronização da NBR 14136, a
9.1 Os acessórios e as caixas para montagem sobreposta
menos que estes apresentem vantagens técnicas e não
devem estar de acordo com as folhas de padronização
originem qualquer prejuízo aos acessórios, conforme as
adequadas da NBR 14136, se existirem.
folhas de padronização, no que diz respeito à função dos
A introdução dos plugues nas tomadas fixas ou móveis acessórios e à segurança, em especial no que se relacione
deve ser garantida pela conformidade com as folhas de com a intercambialidade e a não-intercambialidade.
padronização apropriadas da NBR 14136.
Os acessórios que apresentem desvios nas condições
A conformidade é verificada por medição e/ou por meio referidas devem, no entanto, satisfazer a todas as outras
de calibradores. As tolerâncias de fabricação dos cali- prescrições desta Norma, na medida em que estas sejam
bradores devem ser, salvo especificação em contrário, razoavelmente aplicáveis.
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 9

Tabela 2 - Tolerância do calibrador

Calibradores para verificação Tolerância do calibrador


mm

- Diâmetro ou espessura dos pinos 0


- 0,01

- Dimensão dos orifícios de entrada + 0,01


correspondente ao diâmetro dos pinos e à
distância entre superfícies de contato 0

- Comprimento e largura dos pinos 0


- 0,1

0 + 0,02 (conforme o caso)


- Distância entre eixos dos pinos ou
- 0,02 0

- Distância da superfície de acoplamento do plugue 0 + 0,05 (conforme o caso)


ao ponto do primeiro toque dos contatos ou
- 0,05 0

- Elementos de guia ± 0,03

10 Proteção contra os choques elétricos Os acessórios, constituídos de materiais termoplásticos


ou elastômeros suscetíveis de influenciar os resultados,
10.1 As tomadas devem ser concebidas de forma que as são submetidos a um ensaio adicional à temperatura
partes vivas não sejam acessíveis mesmo após a remoção ambiente de (35 ± 2)°C, estando os acessórios também à
de partes que possam ser retiradas sem auxílio de ferra- referida temperatura. Neste ensaio suplementar, os
menta, quando instaladas e equipadas com condutores acessórios são submetidos durante 1 min a uma força de
em condições normais de utilização. 75 N, aplicada pela extremidade de um dedo-de-prova
As partes sob tensão dos plugues não podem ser aces- rígido, com as mesmas dimensões do dedo-de-prova nor-
síveis quando estes estão parcial ou totalmente introdu- malizado. Este dedo rígido, ligado ao indicador elétrico
zidos nas tomadas (a condição parcialmente introduzido acima mencionado, é aplicado em todos os locais em
aplica-se somente quando a tomada de ensaio for pa- que o excesso de flexibilidade do material isolante possa
dronizada). comprometer a segurança do acessório; não é aplicado
às membranas ou semelhantes, mas aplica-se às en-
A conformidade é verificada por inspeção e, se neces- tradas destacáveis com uma força de 10 N.
sário, pelo seguinte ensaio:

A amostra é instalada em condições normais de utilização Durante o ensaio, o acessório, assim como o dispositivo
e equipada com condutores da menor seção; o ensaio é de montagem que lhe está associado, não devem apre-
em seguida repetido, utilizando-se condutores da maior sentar deformação tal que as dimensões indicadas nas
seção especificada na tabela 3. respectivas folhas de padronização da NBR 14136 e com
implicações de segurança sofram alterações signi-
Nas tomadas, aplica-se o dedo-de-prova normalizado da ficativas; as partes sob tensão não devem ficar acessíveis.
figura B.8, em todas as posições possíveis.

Nos plugues, aplica-se o dedo-de-prova em todas as Cada amostra do plugue ou tomada móvel em ensaio é
posições possíveis, com o plugue parcial e completa- em seguida comprimida entre duas superfícies planas
mente introduzido em uma tomada (a condição parcial- com uma força de 150 N durante 5 min, conforme repre-
mente introduzido aplica-se somente quando a tomada sentado na figura B.9; 15 min após a remoção do aparelho
de ensaio for padronizada). de ensaio, o plugue ou tomada móvel não deve apresentar
deformação tal que as dimensões com implicações de
Para detectar qualquer contato com a parte considerada, segurança indicadas nas respectivas folhas de pa-
deve ser utilizado um indicador elétrico de tensão igual dronização da NBR 14136 sejam alteradas de forma apre-
ou superior a 40 V e não excedendo 50 V. ciável.
Cópia não autorizada
10 NBR 6147:1998

Tabela 3 - Relação entre as correntes nominais e o tipo de acessório e as seções dos condutores de cobre
utilizados

Condutores rígidos de cobre Condutores flexíveis de cobre


Corrente e tipo (sólidos e encordoados) 4)
de
acessório Seção Diâmetro do maior Seção nominal Diâmetro do maior
nominal condutor mm2 condutor
mm2 mm 3) mm 3)

6A - - De 0,75 a 1,5 1,73


inclusive

10 A De 1,0 a 2,5
inclusive1) 2,13 - -
(acessório fixo)

10 A

(acessório móvel) - - De 0,75 a 1,5 1,73


inclusive

20 A

2P e 2P + De 2,5 a 4,0
(acessório fixo) inclusive 2) 2,72 - -

20 A

2P e 2P + - - De 1,0 a 2,5
(acessório móvel) inclusive 2,21

20 A
outros que não De 2,5 a 4 2,72 De 1,5 a 4,0 2,80
sejam inclusive inclusive
2P ou 2P+

32 A De 2,5 a 10 4,32 - -
(acessório fixo) inclusive

32 A - - De 2,5 a 4 2,80
(acessório móvel) inclusive
1)
O borne deve permitir a ligação de dois condutores de 1,5 mm2 com um diâmetro de 1,45 mm.
2)
Deve ser adotado um valor conveniente para o diâmetro do alojamento do condutor, de forma a permitir a ligação de dois
condutores de 2,5 mm2. O valor de diâmetro 3,6 mm atende a esta prescrição.
3)
Os diâmetros indicados na tabela são 5% superiores aos diâmetros dos condutores de maior seção nominal, conforme a
IEC 60719.
4)
A utilização de condutores flexíveis é permitida.

10.2 As partes acessíveis, quando o acessório é equipado 10.2.1 As tampas ou placas metálicas devem estar pro-
com cabo ou condutores e instalado em condições nor- tegidas por um isolamento suplementar, realizado quer
mais de utilização, com exceção de parafusos e peças por revestimento, quer por separadores isolantes fixados
semelhantes, isolados das partes vivas e destinados à à tampa, à própria placa ou ao corpo do acessório, de tal
fixação das bases, tampas ou placas das tomadas, devem forma que não seja possível a sua remoção sem danos
ser de material isolante; as tampas ou placas das tomadas irreparáveis, ou ser concebidos de maneira a não pode-
fixas podem, no entanto, ser metálicas se forem cumpridas rem ser recolocados em posição incorreta e de forma que
as prescrições de 10.2.1 ou 10.2.2. na sua falta os acessórios fiquem impossibilitados de
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 11

de funcionar ou manifestamente incompletos; além disso, 10.4 As partes externas dos plugues e das tomadas móveis
não deve haver qualquer risco de contato acidental entre devem ser de material isolante, com exceção dos para-
partes sob tensão e tampas ou placas metálicas, por in- fusos de fixação e peças semelhantes, como pinos vivos
termédio dos seus parafusos de fixação, mesmo que um ou terra, barras terra e anéis metálicos em redor dos pinos.
condutor se solte do respectivo borne e se tenham toma-
do precauções para evitar que as distâncias de escoa- As dimensões externas de eventuais anéis em redor dos
mento ou as distâncias de isolamento se tornem inferiores pinos não devem exceder um círculo de 8 mm de diâmetro,
aos valores especificados na seção 27. concêntrico com os pinos.

No caso de inserção unipolar do plugue, aplica-se a pres- A conformidade é verificada por inspeção.
crição indicada em 10.3.
NOTA - O verniz, o esmalte ou o revestimento isolante pulveri-
A conformidade é verificada por inspeção. zado não são considerados como materiais isolantes no âmbito
de 10.1 a 10.4.
Os revestimentos ou separadores acima mencionados
devem satisfazer aos ensaios das seções 17 e 27. 10.5 As tomadas com obturadores devem, além disso,
ser construídas de forma que as partes sob tensão não
NOTA - Os revestimentos isolantes pulverizados no interior ou sejam acessíveis sem o plugue introduzido, quando é
no exterior das tampas ou das placas metálicas não são con- aplicado o calibrador representado na figura B.10.
siderados revestimentos ou separadores eficazes no âmbito
desta subseção. Para assegurar a referida proteção, as tomadas devem
ser construídas de forma que os contatos sob tensão sejam
10.2.2 As tampas ou placas metálicas devem ficar automa- automaticamente obturados quando o plugue é retirado.
ticamente ligadas à terra por uma ligação de baixa resis-
tência, durante a sua fixação. Além disso, o dispositivo não deve ser facilmente coman-
dado por outro objeto que não seja um plugue, e o seu
As distâncias de escoamento e as distâncias de iso- funcionamento não deve depender de partes que se pos-
lamento entre os pinos sob tensão de um plugue com- sam perder.
pletamente introduzido e a tampa metálica ligada à terra
de uma tomada devem satisfazer às prescrições da seção O calibrador deve ser aplicado exclusivamente às entradas
27 (pontos 2 e 7 da tabela 23); além disso, é aplicável a correspondentes aos contatos sob tensão e não deve
prescrição indicada em 10.3 para o caso de inserção tocar as partes sob tensão.
unipolar do plugue.
Para detectar o contato com a parte considerada deve
NOTA - São permitidos parafusos de fixação ou outros meios. ser utilizado um indicador elétrico de tensão igual ou su-
perior a 40 V e não excedendo 50 V.
A conformidade é verificada por inspeção e pelo ensaio
de 11.5. A conformidade é verificada por inspeção e, para as
tomadas com um plugue completamente retirado, por apli-
10.3 Não deve ser possível estabelecer ligação entre um cação de um calibrador de aço, conforme representado
pino de um plugue e o contato sob tensão de uma tomada na figura B.10, com uma força não superior a 1 N e efe-
enquanto qualquer outro pino permanece acessível. tuando três movimentos retilíneos independentes, nas
condições mais desfavoráveis, e retirando o calibrador
A conformidade é verificada por um ensaio manual e por após cada movimento; as tomadas com um plugue
meio de calibradores com as dimensões mais desfavo- parcialmente introduzido são verificadas pelo ensaio com
ráveis a este tipo de ensaio; as tolerância dos calibradores o dedo-de-prova representado na figura B.8 (a condição
devem ser as especificadas em 9.1. parcialmente introduzido aplica-se somente quando a
tomada de ensaio for padronizada).
Nos acessórios com invólucros ou corpos de material
termoplástico, o ensaio é efetuado à temperatura am- Nas tomadas com invólucro ou corpos de material
biente de (35 ± 2)°C, estando o acessório e o calibrador termoplástico, o ensaio é efetuado à temperatura ambien-
à referida temperatura. te de (35 ± 2)oC, estando a tomada e o calibrador à refe-
rida temperatura.
Nas tomadas com invólucros ou corpos de borracha ou
de cloreto de polivinila (PVC), o calibrador é aplicado 10.6 Os eventuais contatos terra de uma tomada devem
com uma força de 75 N, durante 1 min. ser concebidos de forma a não poderem ser deformados
pela introdução de um plugue a ponto de comprometer a
Nas tomadas fixas com tampas ou placas metálicas, é
segurança.
obrigatória uma distância de isolamento no ar de pelo
menos 2 mm entre o pino e um contato, quando o outro A conformidade é verificada pelo seguinte ensaio:
ou outros pinos estão em contato com as referidas tampas
ou placas metálicas. A tomada é colocada em posição tal que os contatos fiquem
na posição vertical.
NOTA - A inserção unipolar do plugue pode ser impedida por
adoção de pelo menos um dos seguintes meios: Introduz-se um plugue de ensaio correspondente ao tipo
de tomada, aplicando-se uma força de 150 N durante
a) uma tampa ou uma placa de dimensões suficientemen- 1 min.
te grandes;
Após o ensaio, a tomada deve ainda cumprir a prescrição
b) outros meios (por exemplo, obturadores). da seção 9.
Cópia não autorizada
12 NBR 6147:1998

10.7 As tomadas com proteção aumentada devem ser Com exceção do acima mencionado, as partes do circuito
construídas de forma que as partes vivas não sejam de terra devem ser constituídas por uma peça única ou
acessíveis, quando estão montadas e ligadas nas ser montadas de forma segura por rebitagem, soldagem
condições normais de utilização. ou processo análogo.

A conformidade é verificada por inspeção e aplicando-se


NOTAS
o calibrador da figura B.10, com uma força de 1 N, em
todas as superfícies acessíveis, nas condições mais
desfavoráveis e sem o plugue introduzido. 2 A prescrição relativa à ligação entre um contato terra fixado à
tampa e um borne terra pode ser satisfeita por meio de um pino
Nas tomadas cujo corpo ou invólucro é de material maciço e de um contato elástico.
termoplástico, o ensaio é efetuado à temperatura am-
biente de (35 ± 2)oC, estando a tomada e o calibrador à 3 No âmbito das prescrições da presente subseção não se
referida temperatura. consideram os parafusos como partes de peças de contato.
Durante o ensaio, o calibrador não deve tocar partes sob
tensão. 4 Quando da verificação da confiabilidade da ligação entre as
partes do circuito de terra, devem-se considerar os possíveis
Deve ser utilizado um indicador elétrico idêntico ao des- efeitos devidos à corrosão.
crito em 10.1.

11 Ligação à terra 11.3 As partes metálicas acessíveis das tomadas fixas


com contatos terra, que são suscetíveis de ficarem vivas
11.1 Os acessórios com contato terra devem ser cons- em caso de defeito de isolamento, devem ser ligadas de
truídos de forma que, durante a introdução do plugue, a forma permanente e eficaz ao borne terra.
ligação de terra seja estabelecida antes que os pinos
condutores de corrente do plugue fiquem sob tensão. NOTAS
Quando o plugue é retirado, os pinos condutores de
corrente devem separar-se dos contatos da tomada antes 1 Esta prescrição não é aplicável às placas metálicas mencio-
que a ligação de terra seja interrompida. nadas em 10.2.1.

A conformidade é verificada por inspeção dos desenhos


2 No âmbito da presente prescrição, os pequenos parafusos e
de fabricação, considerando a influência das tolerâncias
peças semelhantes isolados das partes vivas e necessários à
e verificando as amostras pelos referidos desenhos.
fixação das bases e das tampas ou placas, não são considerados
NOTA - A conformidade com as respectivas folhas de padro- como partes acessíveis suscetíveis de ficarem vivas em caso
nização da NBR 14136 garante a satisfação da presente de defeito de isolamento.
prescrição.
3 Esta prescrição significa que, no caso de tomadas fixas com
11.2 Os bornes terra dos acessórios desmontáveis devem invólucros metálicos e possuindo um borne terra externo, o
satisfazer às prescrições adequadas da seção 12. referido borne deve ser ligado ao borne fixado à base.
Devem ser do mesmo tamanho que os bornes corres-
pondentes para os condutores de alimentação, exceto 11.4 As tomadas não comuns com invólucro de material
os bornes terra externos suplementares das tomadas fixas, isolante, possuindo várias entradas de cabo, devem, além
que devem ser de tamanho apropriado para um condutor disso, ser equipadas com um borne terra interno permi-
de 6 mm2. tindo a ligação de um condutor de entrada e de um
condutor de saída para continuidade do circuito de terra,
Os bornes terra dos acessórios desmontáveis com contato a menos que o borne terra da própria tomada esteja con-
terra devem ser internos. cebido de forma a permitir a ligação simultânea de con-
dutores de terra de entrada e de saída.
NOTA 1 - Nas tomadas fixas o borne terra suplementar pode
ser externo.
A conformidade com as prescrições de 11.2 a 11.4 é
Os bornes terra das tomadas fixas devem ser fixados à verificada por inspeção e pelos ensaios da seção12.
base ou a uma parte fixada à base de maneira segura.
11.5 A ligação entre o borne terra e as partes metálicas
Os contatos terra das tomadas fixas devem ser fixados à
acessíveis que a ele devem ser ligadas deve ser de bai-
base ou à tampa, mas neste último caso devem ser ligados
xa resistência.
automaticamente e de forma eficaz ao borne terra quando
a tampa é colocada, sendo as peças de contato prateadas
ou protegidas por outro revestimento igualmente resisten- A conformidade é verificada pelo seguinte ensaio:
te à corrosão e à abrasão.
A ligação entre o borne terra e cada uma das partes
Esta ligação deve ser garantida quaisquer que sejam as metálicas acessíveis sendo uma de cada vez, é percorrida
circunstâncias suscetíveis de ocorrer em condições nor- por uma corrente de ensaio, fornecida por uma fonte de
mais de utilização, incluindo o desaperto dos parafusos alimentação de corrente alternada cuja tensão em vazio
de fixação da tampa, uma montagem da tampa sem cui- não ultrapasse 12 V, e igual a 1,5 vez a corrente nominal
dado especial, etc. ou 25 A, o que for maior.
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 13

Mede-se então a queda de tensão entre o borne terra e a 12.2.2 Os bornes com parafusos devem permitir a ligação
parte metálica acessível considerada, sendo calculada a do condutor sem preparação especial.
resistência a partir da corrente e desta queda de tensão
medida. A conformidade é verificada por inspeção.

A resistência nunca deve ultrapassar 0,05 Ω. NOTA - A expressão “preparação especial” abrange a estanha-
gem dos fios do condutor, a utilização de terminais, a formação
NOTA - Cuidados devem ser tomados de forma que a resistência de olhais, etc., mas exclui a reconformação do condutor antes
de contato entre a extremidade da ponta de prova e a parte me- da introdução no borne, ou a torção de um condutor flexível para
tálica em ensaio não influencie os resultados finais. lhe consolidar a extremidade.

12 Bornes 12.2.3 Os bornes com parafusos devem possuir resistência


mecânica adequada.
Todos os ensaios dos bornes devem ser efetuados após
o ensaio da seção 16, com exceção do ensaio de 12.3.11. Os parafusos e porcas para aperto de condutores devem
ter rosca métrica ISO, ou outra rosca a ela comparável em
passo e em resistência mecânica.
12.1 Generalidades

Os parafusos não devem ser de metal doce ou maleável


12.1.1 As tomadas fixas desmontáveis devem possuir bor-
ou suscetível de trincar tal como o zinco ou alumínio.
nes com ou sem parafusos.

A conformidade é verificada por inspeção e pelos ensaios


Os plugues desmontáveis e as tomadas móveis desmon- de 12.2.6 e 12.2.8.
táveis devem possuir bornes com parafusos.
NOTA - As roscas SI, BA e UN são consideradas comparáveis
Se forem utilizados condutores flexíveis pré-estanhados; em passo e resistência mecânica à rosca métrica ISO.
deve-se proceder de forma que, nos bornes com pa-
rafusos, a região pré-estanhada fique fora da região aper-
12.2.4 Os bornes com parafusos devem resistir à corrosão.
tada, quando o condutor é ligado nas condições normais
de utilização.
Os bornes cujo corpo é de cobre ou de liga de cobre,
como especificado em 26.5, satisfazem a esta prescrição.
Os elementos de aperto dos condutores nos bornes não
devem servir para fixar qualquer outro elemento cons-
12.2.5 Os bornes com parafusos devem ser concebidos
tituinte, embora possam manter os bornes em posição ou
de forma a apertar o(s) condutor(es) sem causar danos
impedi-los de girar.
indevidos.

12.1.2 Os acessórios não desmontáveis devem ter liga-


A conformidade é verificada pelo ensaio seguinte:
ções soldadas, cravadas ou outras igualmente eficazes;
não podem ser utilizadas ligações parafusadas ou por
encaixe, tipo rápido. O borne é colocado no dispositivo de ensaio de acordo
com a figura B.11 e introduzem-se no borne um ou vários
condutores rígidos sólidos ou encordoados, conforme a
Não são permitidas ligações por meio de cravação de tabela 3, primeiro com a menor e a seguir com a maior
um condutor flexível pré-estanhado, a menos que a região seção especificada, sendo aplicado aos parafusos ou por-
estanhada se encontre fora da região de cravação. cas um torque de aperto de valor indicado na tabela 4.

12.1.3 A conformidade é verificada por inspeção e pelos O comprimento do condutor de ensaio deve ser 75 mm
ensaios de 12.2 ou 12.3, conforme o caso. superior à altura (H) especificada na tabela 5.

12.2 Bornes com parafusos para condutores externos A extremidade do condutor é passada através de uma
de cobre bucha de passagem apropriada em uma placa colocada
a uma altura (H) abaixo do equipamento, como indicado
12.2.1 Os acessórios devem possuir bornes que permitam na tabela 5. A bucha é colocada em um plano horizontal
a ligação adequada de condutores de cobre com as de tal maneira que sua linha mediana descreva um círculo
seções nominais indicadas na tabela 3.
de 75 mm de diâmetro, concêntrico ao ponto de fixação,
no plano horizontal, e faz-se girar a placa a uma veloci-
dade de (10 ± 2) rpm.
O alojamento dos condutores deve ser no mínimo igual
ao especificado nas figuras B.2, B.3, B.4 ou B.5.
A distância entre a extremidade do dispositivo de fixação
e a superfície superior da bucha deve ter uma tolerância
A conformidade é verificada por inspeção, por medição e de ± 15 mm da altura, segundo a tabela 5. A bucha pode
por introdução de condutores da menor e da maior seções ser lubrificada de maneira a prevenir a retenção, a torção
especificadas. ou a rotação do condutor isolado.
Cópia não autorizada
14 NBR 6147:1998

Uma massa como a especificada na tabela 5 é presa na 12.2.7 Os bornes com parafusos devem ser concebidos
extremidade do condutor. A duração do ensaio deve ser ou colocados de tal forma que nem um condutor rígido
de 15 min aproximadamente. sólido, nem um fio constituinte de um condutor rígido en-
cordoado possa escapar durante o aperto dos parafusos
Durante o ensaio o condutor não deve escapar do dispo- ou porcas.
sitivo de fixação nem se partir próximo ao mesmo e o
condutor não deve apresentar danos que possam preju- A conformidade é verificada pelo ensaio seguinte.
dicar sua utilização futura.
Os bornes são equipados com condutores da maior seção
especificada na tabela 3.
O ensaio deve ser repetido com os condutores rígidos
sólidos, quando existirem na norma apropriada, se o en- Os bornes das tomadas fixas são ensaiados com con-
saio foi realizado com condutores encordoados. Quando dutores rígidos sólidos e encordoados.
não existirem condutores rígidos encordoados, o ensaio
Os bornes dos plugues e das tomadas móveis são en-
pode ser realizado somente com condutores rígidos
saiados com condutores flexíveis.
sólidos.
Os bornes previstos para a ligação de dois ou três con-
12.2.6 Os bornes com parafusos devem ser concebidos dutores são ensaiados com o número de condutores per-
de maneira a apertar o condutor de forma eficaz entre su- mitidos.
perfícies metálicas.
Os bornes são equipados com condutores cuja com-
posição é indicada na tabela 7.
A conformidade é verificada por inspeção e pelo ensaio
seguinte: Antes da introdução no elemento de aperto do borne, os
fios dos condutores rígidos sólidos ou encordoados são
Os bornes são equipados com condutores rígidos sólidos endireitados; os condutores rígidos encordoados podem,
ou encordoados, no caso de tomadas fixas, e com con- além disso, ser torcidos de forma a adquirirem, aproxima-
damente a sua forma inicial; os condutores flexíveis são
dutores flexíveis, no caso de plugues e tomadas móveis,
torcidos em um só sentido, de forma a obter uma torção
da menor e da maior seções especificadas na tabela 3,
uniforme de uma volta completa, ao longo de um com-
sendo aplicado aos parafusos do borne um torque de
primento aproximado de 20 mm.
aperto igual a dois terços do valor mencionado na coluna
apropriada da tabela 4. O condutor é introduzido no elemento de aperto do borne,
ao longo da distância mínima prescrita ou, quando não
Se o parafuso tiver cabeça hexagonal com fenda, o torque há uma distância prescrita, até ser visível no lado oposto
aplicado é igual a dois terços do valor indicado na colu- do borne e na posição em que seja mais provável um fio
na 2 da tabela 4. escapar.

O parafuso de aperto é então apertado com um torque


Cada condutor é em seguida submetido a uma força de igual a dois terços do valor indicado na coluna apropriada
tração como indicado na tabela 6, aplicada sem golpes, da tabela 4.
durante 1 min na direção do eixo do condutor.
No caso de condutores flexíveis, o ensaio é repetido com
um condutor novo torcido como anteriormente, mas em
Se o elemento de aperto está previsto para dois ou três
sentido contrário.
condutores, a força de tração adequada é aplicada suces-
sivamente a cada condutor. Após o ensaio, nenhum fio deve ter escapado do elemento
de aperto, reduzindo assim a distância de isolamento e
Durante o ensaio, o condutor não deve deslocar-se apre- de escoamento a valores menores que aqueles indicados
ciavelmente no borne. na seção 27.

Tabela 4 - Valores para o ensaio de torque

Diâmetro nominal da rosca Torque


Nm

mm 1 2 3

Até 2,8 inclusive 0,2 0,4 -


Acima de 2,8 até 3,0 inclusive 0,25 0,5 -
Acima de 3,0 até 3,2 inclusive 0,3 0,6 -
Acima de 3,2 até 3,6 inclusive 0,4 0,8 -
Acima de 3,6 até 4,1 inclusive 0,7 1,2 1,2
Acima de 4,1 até 4,7 inclusive 0,8 1,8 1,2
Acima de 4,7 até 5,3 inclusive 0,8 2,0 1,4
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 15

Tabela 5 - Valores para o ensaio de verificação de danos ao condutor

Seção do condutor Orifício1) Altura (H) 2) Massa para o condutor


mm2 mm mm kg

0,5 6,5 260 0,3


0,75 6,5 260 0,4
1,0 6,5 260 0,4
1,5 6,5 260 0,4
2,5 9,5 280 0,7
4,0 9,5 280 0,9
6,0 9,5 280 1,4
10,0 9,5 280 2,0

1)
Se o diâmetro do orifício não é suficiente para receber o condutor sem retenção, pode-se utilizar o maior tamanho mais próximo.
2)
A tolerância para a altura H = ± 15 mm.

Tabela 6 - Valores para o ensaio de tração

Seção do condutor Acima de 0,75 Acima de 1,5 Acima de 2,5 Acima de 4 Acima de 6
permitido pelo até 1,5 até 2,5 até 4 até 6 até 10
borne inclusive inclusive inclusive inclusive inclusive
mm2

Tração 40 50 50 60 80
N

Tabela 7 - Composição dos condutores

Seção Número e diâmetro dos fios


mm2 mm

Condutor flexível Condutor rígido sólido Condutor rígido encordoado

0,75 24 x 0,20 - -

1,0 32 x 0,20 1 x 1,13 7 x 0,42

1,5 30 x 0,25 1 x 1,38 7 x 0,52

2,5 50 x 0,25 1 x 1,78 7 x 0,67

4,0 56 x 0,30 1 x 2,25 7 x 0,86

6,0 84 x 0,30 1x 2,76 7 x 1,05

10,0 - 1 x 3,57 7 x 1,35


Cópia não autorizada
16 NBR 6147:1998

12.2.8 Os bornes com parafusos devem ser fixados ou lo- 2 A forma da lâmina da chave de fenda de ensaio deve ser adaptada
calizados no acessório de forma a não afrouxarem quando à cabeça do parafuso a ensaiar.
se apertam ou desapertam os parafusos ou porcas de
aperto. 3 Os parafusos ou porcas não devem ser apertados com movi-
mentos bruscos.
NOTAS

1 Estas prescrições não implicam que os bornes devam ser 12.2.9 Os parafusos ou porcas de aperto dos bornes terra
concebidos de tal maneira que a sua rotação ou deslocamento com parafusos de aperto devem estar convenientemente
sejam totalmente impedidos; contudo, qualquer movimento de- protegidos contra um desaperto acidental e não deve ser
verá ser suficientemente limitado, de forma a evitar uma situação possível desapertá-los sem auxílio de ferramenta.
de não conformidade com esta Norma.

2 A utilização de resina ou de massas de enchimento é conside- A conformidade é verificada por ensaio manual.
rada eficaz no impedimento do afrouxamento de um borne, desde
que: NOTA - De uma maneira geral, os modelos de bornes repre-
sentados nas figuras B.2, B.3, B.4 e B.5 possuem uma elasticidade
a) a resina ou massa de enchimento não seja submetida suficiente de modo a satisfazer a esta prescrição; para outros
a esforços durante a utilização normal, e modelos, podem ser necessárias disposições especiais, tais como
a utilização de uma peça elástica conveniente que não possa ser
b) a eficácia da resina ou da massa de enchimento não
retirada inadvertidamente.
seja alterada pelas temperaturas atingidas pelo borne, nas
condições mais desfavoráveis especificadas nesta Norma.
12.2.10 Os bornes terra com parafuso de aperto devem ser
A conformidade é verificada por inspeção, por medição e tais que não exista qualquer risco de corrosão resultante do
pelo ensaio seguinte: contato entre as suas peças constituintes e o cobre do con-
dutor de terra ou qualquer outro metal em contato com elas.
Introduz-se no borne um condutor rígido sólido de cobre
com a maior seção especificada na tabela 3.
O corpo dos bornes terra deve ser de latão ou de outro
Os parafusos e porcas são apertados e desapertados material não menos resistente à corrosão, a menos que faça
cinco vezes com uma chave de fenda ou um torquímetro parte da estrutura metálica ou do invólucro metálico, onde o
apropriado, sendo o torque de aperto aplicado igual ao parafuso ou porca deve ser de latão ou outro metal não
maior dos dois valores indicados, na respectiva coluna menos resistente à corrosão.
da tabela 4, ou na tabela das figuras B.2, B.3, B.4 apro-
priadas. Se o corpo do borne terra fizer parte de uma estrutura ou in-
vólucro de liga de alumínio, devem ser tomadas precauções
O condutor é deslocado cada vez que se desaperta o para evitar o risco de corrosão resultante do contato entre o
parafuso ou a porca. cobre e o alumínio ou suas ligas.
A coluna 1 aplica-se a parafusos sem cabeça, se estes,
quando apertados, não sobressaem do furo, e a outros A conformidade é verificada por inspeção.
parafusos que não possam ser apertados por meio de
uma chave de fenda com uma lâmina mais larga do que o NOTA - Os parafusos ou porcas de aço com tratamento superficial
diâmetro do parafuso. para suportar corrosão são considerados de metal não menos
resistente à corrosão que o latão.
A coluna 2 aplica-se a outros parafusos que são apertados
por meio de uma chave de fenda e a parafusos e porcas 12.2.11 Nos bornes com furo, a distância entre o parafuso de
que são apertados por outros meios diferentes da chave aperto e a extremidade do condutor introduzido comple-
de fenda. tamente deve ser no mínimo igual à especificada na fi-
gura B.2.
A coluna 3 aplica-se às porcas dos bornes com capa
rosqueada que são apertados por meio de uma chave de
NOTA - A distância mínima entre o parafuso de aperto e a
fenda.
extremidade do condutor só é aplicável aos bornes com furo em
que o condutor está impedido de passar através do corpo do borne.
Sempre que um parafuso tiver cabeça hexagonal com
fenda, o ensaio deve ser efetuado unicamente com chave
de fenda, aplicando-se os valores de torque indicados na Nos bornes com capa rosqueada, a distância entre a parte
coluna 2. fixa e a extremidade do condutor introduzido completamente
deve ser no mínimo a especificada na figura B.5.
Durante o ensaio os bornes não devem se afrouxar e não
deve ser registrado qualquer dano, tal como trinca do A conformidade é verificada por medição, após introdução e
parafuso ou deterioração das fendas, das cabeças aperto pleno de um condutor rígido sólido da maior seção
(tornando impossível a utilização da chave de fenda apro- nominal especificada na tabela 3.
priada), das roscas, arruelas ou estribos, que impeça a
utilização posterior dos bornes. 12.3 Bornes sem parafusos para condutores externos de
cobre
NOTAS
12.3.1 Os bornes sem parafusos podem ser do tipo exclu-
1 Nos bornes com capa rosqueada, o diâmetro nominal espe- sivamente para condutores rígidos de cobre ou do tipo para
cificado é o do prisioneiro com fenda. condutores rígidos e flexíveis de cobre.
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 17

Neste último tipo de bornes, os ensaios devem ser efe- c) bornes sem parafusos que assegurem o contato
tuados primeiro com condutores rígidos e a seguir com direto com a alma dos condutores por meio de lâminas
condutores flexíveis. ou de pontas que penetrem na isolação.

12.3.2 Os bornes sem parafusos devem possuir dois


NOTA - Não se aplica 12.3.1 a acessórios com: elementos de aperto que permitam a ligação adequada
de condutores rígidos ou de condutores de cobre rígidos
a) bornes sem parafusos que necessitem de peças e flexíveis, com as seções nominais indicadas na tabe-
especiais para fixar as almas dos condutores antes la 8.
do aperto no borne, por exemplo, terminal plano de
Ao ligar dois condutores, cada um deles deve ser intro-
encaixe rápido; duzido em um elemento de aperto separado e indepen-
dente (mas não necessariamente em orifícios distintos).
b) bornes sem parafusos que necessitem de torção
das almas dos condutores, por exemplo, bornes de A conformidade é verificada por inspeção e por introdução
torção;
de condutores da menor e da maior seções nominais es-
pecificadas.

Tabela 8 - Relação entre as correntes nominais e as seções nominais dos condutores de cobre conectáveis para
bornes sem parafuso

Corrente Condutores
nominal
A Seções nominais Diâmetro do maior Diâmetro do maior
condutor rígido condutor flexível
mm2 mm mm

10 de 1,5 a 2,5
inclusive 2,13 2,21

20 2,5 a 4,0 2,72 2,80


inclusive

NOTA - Os diâmetros indicados na tabela são 5% superiores ao diâmetro conforme a IEC 60719 para o condutor de
maior seção nominal.

12.3.3 Os bornes sem parafusos devem permitir a ligação A conformidade é verificada por inspeção e pelo ensaio
de condutores sem preparação especial. de 12.3.10.

A conformidade é verificada por inspeção. 12.3.6 A forma de realizar a introdução e a remoção dos
condutores deve ser evidente.
NOTA - A expressão “preparação especial” engloba a es-
tanhagem dos fios do condutor, a utilização de terminais, etc., A remoção de um condutor deve necessitar de uma
mas não abrange a reconformação do condutor antes de sua in- operação que não seja a simples tração do condutor e
trodução no borne, nem a torção de um condutor flexível para que possa ser efetuada manualmente com ou sem auxílio
consolidação da sua extremidade. de uma ferramenta de uso comum.

12.3.4 As partes dos bornes sem parafusos, destinadas A abertura prevista para a utilização de uma ferramenta
principalmente à condução de corrente, devem ser de destinada a facilitar a introdução ou a remoção do
um material como especificado em 26.5. condutor deve distinguir-se facilmente do orifício de
entrada do condutor.
A conformidade é verificada por inspeção e por análise
química. A conformidade é verificada por inspeção e pelo ensaio
de 12.3.10.
NOTA - As molas, elementos elásticos, plaquetas de aperto e
elementos semelhantes não são considerados partes desti-
12.3.7 Os bornes sem parafusos destinados à interligação
nadas principalmente à condução de corrente.
de pelo menos dois condutores devem ser concebidos
12.3.5 Os bornes sem parafusos devem ser concebidos de forma que:
de forma a apertar os condutores especificados com uma
pressão de contato suficiente e sem causar danos - quando da introdução, o funcionamento do ele-
excessivos no condutor. mento de aperto de um dos condutores seja inde-
pendente do funcionamento do elemento de aperto
A alma do condutor deve ser apertada entre superfícies do outro condutor;
metálicas.
- quando da remoção, os condutores possam ser re-
NOTA - Considera-se que há danos excessivos no condutor movidos quer simultaneamente, quer separada-
se este apresentar marcas ou sulcos profundos. mente;
Cópia não autorizada
18 NBR 6147:1998

- cada condutor seja introduzido em um elemento O ensaio é a seguir repetido com condutores rígidos en-
de aperto separado (mas não necessariamente cordoados de cobre, da maior e da menor seções espe-
em orifícios separados). cificadas na tabela 8; estes condutores devem, no entanto,
ser introduzidos e retirados uma única vez.
Deve-se poder apertar de forma segura qualquer número
de condutores até o máximo previsto.
Os bornes sem parafusos, destinados a condutores rígidos
A conformidade é verificada por inspeção e pelos ensaios e a condutores flexíveis, devem também ser ensaiados
com os condutores apropriados (número e dimensões). com condutores flexíveis, efetuando-se cinco introduções
e cinco remoções.
12.3.8 Os bornes sem parafusos das tomadas fixas devem
ser concebidos de tal modo que seja óbvia a inserção Para as tomadas fixas com bornes sem parafusos, cada
adequada do condutor e que uma má inserção seja impe- condutor é submetido durante 15 min a um movimento
dida por um batente, se essa reduzir as distâncias de circular de (10 ± 2) rpm, utilizando-se do dispositivo de
escoamento e de isolamento prescritas na seção 27, ou ensaio onde um exemplo é dado na figura B.11. O con-
se interferir no funcionamento da tomada. dutor é submetido a uma força de tração com valor indi-
A conformidade com as prescrições desta subseção é cado na tabela 5.
verificada por inspeção e pelos ensaios de 12.3.10.
Durante o ensaio, o condutor não deve se deslocar de
NOTA - Para efeitos de aplicação da presente prescrição, pode forma apreciável no elemento de aperto.
ser colocada, na tomada ou em uma folha de instruções com ela
fornecida, a indicação adequada do comprimento do material
Depois dos ensaios descritos, os bornes e os elementos
isolante a ser retirado antes da introdução do condutor no borne
de aperto não devem ter se afrouxado e os condutores
sem parafusos.
não devem apresentar qualquer dano prejudicial à sua
12.3.9 Os bornes sem parafusos devem ser fixados à utilização posterior.
tomada de forma adequada.

Os bornes não devem se afrouxar ao introduzir ou remover Tabela 9 - Força de tração


os condutores, durante a instalação.
Corrente nominal Força de tração
A conformidade é verificada por inspeção e pelos ensaios
A N
de 12.3.10.

A cobertura por material de enchimento sem outro meio De 10 a 20 inclusive 40


de bloqueio não é considerada eficaz. Podem-se, no
entanto, utilizar resinas auto-endurecíveis para bloquear
partes dos bornes que não sejam submetidas a esforços
mecânicos nas condições normais de utilização. 12.3.11 Os bornes sem parafusos devem resistir aos es-
forços elétricos e térmicos suscetíveis de ocorrer em con-
12.3.10 Os bornes sem parafusos devem resistir aos dições normais de utilização.
esforços mecânicos suscetíveis de ocorrerem nas con-
dições normais de utilização. A conformidade é verificada pelos ensaios seguintes a) e
A conformidade é verificada pelos ensaios seguintes, que b), que são realizados em cinco bornes sem parafusos
devem ser realizados com condutores nus em um borne de tomadas que não tenham sido utilizadas em nenhum
sem parafuso de cada amostra, utilizando-se uma amos- outro ensaio.
tra nova para cada ensaio. Os dois ensaios devem ser efetuados com condutores de
O ensaio é efetuado com condutores rígidos sólidos de cobre novos.
cobre, primeiro com condutores da maior seção e a seguir
a) O ensaio é efetuado fazendo passar nos bornes
com condutores da menor seção, como especificado na
sem parafusos, durante 1 h, uma corrente alterna-
tabela 8.
da, com o valor especificado na tabela 10, utilizando
Os condutores são introduzidos e removidos cinco vezes, condutores rígidos sólidos de 1 m de comprimento
utilizando condutores novos de cada vez, com exceção com as seções especificadas na referida tabela.
da quinta vez em que são utilizados os mesmos condu-
tores utilizados na quarta introdução e apertados no mes- O ensaio deve ser realizado em cada elemento de
mo local. Em cada introdução, os condutores são inse- aperto.
ridos tão profundamente quanto possível no borne ou
são introduzidos de forma que uma ligação correta seja Durante o ensaio, a corrente não deve passar
evidente. através da tomada, mas exclusivamente pelos bor-
nes.
Depois de cada introdução, o condutor é submetido a
uma força de tração com o valor indicado na tabela 9; a Imediatamente após este período, sob a passagem
força de tração é aplicada sem golpes, durante 1 min e na da corrente nominal, mede-se a queda de tensão
direção do eixo longitudinal do condutor. em cada borne sem parafuso.

Durante a aplicação da força, o condutor não deve sair A queda de tensão não deve, em nenhum caso, ultra-
do borne sem parafuso. passar 15 mV.
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 19

As medições devem ser feitas através de cada borne Os bornes são submetidos a 192 ciclos térmicos, tendo
e sem parafusos e o mais perto possível da região cada ciclo uma duração de aproximadamente 1 h, e exe-
de contato. cutado como segue:

Se a ligação por trás do borne não for acessível, o - faz-se passar a corrente durante aproximadamen-
acessório pode ser preparado pelo construtor de te 30 min;
forma conveniente; devem ser tomadas precauções
no sentido de evitar que a utilização posterior dos - interrompe-se a corrente durante os 30 min seguin-
bornes fique comprometida. tes.

A queda de tensão em cada borne sem parafusos é de-


Deve-se evitar que os condutores e os dispositivos
terminada como se especifica no ensaio da alínea a), ao
de medição se desloquem de forma apreciável,
fim de cada período de 24 ciclos térmicos e após conclu-
durante o período de ensaio e das medições.
são dos 192 ciclos térmicos.
b) Os bornes sem parafusos, previamente subme- A queda de tensão não pode, em nenhum caso, ultra-
tidos à determinação das quedas de tensão especifi- passar o menor dos seguintes valores: 22,5 mV ou duas
cadas no ensaio anterior da alínea a), são ensaia-
vezes o valor medido depois do 24 º ciclo.
dos como a seguir.
Após este ensaio, um exame a olho nu ou corrigido sem
Durante o ensaio, faz-se passar uma corrente de o uso de lentes de aumento não deve revelar qualquer
valor igual ao da corrente de ensaio indicada na alteração que impeça uma utilização posterior, tal como
tabela 10. trincas, deformações ou danos semelhantes.
Toda a instalação de ensaio, incluindo os conduto- Além disso, todas as amostras devem satisfazer à repeti-
res, não deve ser deslocada antes de serem con- ção do ensaio de resistência mecânica como especificado
cluídas as medições de queda de tensão. em 12.3.10.

Tabela 10 - Corrente de ensaio para a verificação de esforços elétricos e térmicos em uso


normal em bornes sem parafuso
Corrente nominal Corrente de ensaio Seção do condutor
A A mm2

10 17,5 1,5

20 27,5 4,0

NOTA - No caso de tomadas com corrente nominal inferior a 10 A, a corrente de ensaio é determinada propor-
cionalmente e a seção dos condutores deve ser 1,5 mm2.

12.3.12 Os bornes sem parafuso devem ser concebidos O dispositivo de deflexão deve ser concebido de tal modo
de tal modo que um condutor rígido, que é inserido, per- que:
maneça apertado mesmo quando o condutor é submetido
a uma deflexão durante sua instalação normal, por exem- - a força de deflexão seja aplicada na direção perpen-
plo, durante a montagem dentro de uma caixa e que os dicular ao eixo de condutor reto;
esforços resultantes sejam transferidos ao elemento de
fixação. - a deflexão seja obtida sem rotação ou desloca-
mento do condutor no elemento de aperto;
A conformidade é verificada pelo ensaio seguinte, efe-
tuado sobre três amostras de tomadas que não tenham - a força se mantenha aplicada durante a medida da
sido utilizadas em nenhum outro ensaio. queda de tensão.
O dispositivo de ensaio onde o princípio está indicado na
Disposições devem ser tomadas para que se possa medir
figura B.12a deve ser construído de tal maneira que:
a queda de tensão através do elemento de aperto em
- um condutor especificado, convenientemente intro- ensaio onde o condutor está fixado, como indicado, por
duzido dentro de um borne, possa suportar uma exemplo, na figura B.12b. A amostra é montada sobre a
deflexão dentro de uma qualquer das 12 direções a parte fixa do dispositivo de ensaio de tal modo que o
30o ± 5o uma da outra; condutor especificado possa ser livremente flexionado
após ele estar inserido dentro do elemento de aperto em
- o ponto de início possa ser modificado de 10o e ensaio.
20o em relação ao ponto original.
O isolamento dos condutores deve ser retirado somente
NOTA 1 - Não é necessário especificar uma direção de quando do início do ensaio, a fim de evitar a oxidação.
referência.
NOTAS
A deflexão do condutor a partir da posição reta para as
posições de ensaio deve ser efetuada através de um 2 Se necessário, o condutor inserido pode ser dobrado de modo
dispositivo apropriado exercendo sobre o condutor, a permanente através de obstáculos, desde que isto não influencie
uma certa distância do borne, uma força especificada. nos resultados do ensaio.
Cópia não autorizada
20 NBR 6147:1998

3 Em certos casos, com exceção do caso de guias para os Se para uma das 12 direções de ensaio a queda de tensão
condutores, pode ser indicada a retirada das partes da amostra for superior a 25 mV, a força é mantida aplicada, até o
que não permitam a deflexão do condutor correspondente à limite de 1 min, até que a queda de tensão seja reduzida
força a ser aplicada. a um valor inferior a 25 mV. Após a queda de tensão ter
caído a um valor inferior a 25 mV, a força é mantida
Um elemento de aperto é equipado, como em uso normal, aplicada durante mais 30 s, durante os quais a queda de
com um condutor rígido de cobre da menor seção espe- tensão não deve aumentar.
cificada da tabela 11 e é submetido a uma primeira se-
qüência de ensaios; o mesmo elemento de aperto é sub- As duas outras amostras de tomadas do lote são
metido a uma segunda seqüência de ensaios utilizando ensaiadas seguindo o mesmo procedimento, mas com
um condutor da maior seção, a menos que a primeira deslocamento de aproximadamente 10° das 12 direções
seqüência de ensaios não tenha sido satisfatória. da força para cada amostra. Se uma amostra não satisfizer
ao ensaio para uma das direções de aplicação da força
A força para a deflexão do condutor é especificada na de ensaio, os ensaios são recomeçados sobre um outro
tabela 12, à distância de 100 mm, sendo medida da extre- lote de amostras que devem todas satisfazer aos ensaios
midade do borne, compreendendo a guia eventual para recomeçados.
o condutor, até o ponto de aplicação da força sobre o
condutor. 13 Prescrições construtivas para tomadas fixas
O ensaio é feito com uma corrente permanente (isto quer 13.1 Os contatos devem possuir uma elasticidade sufici-
dizer que a corrente não é estabelecida nem cortada ente que garanta uma pressão de contato adequada sobre
durante o ensaio); deve-se utilizar uma alimentação apro- os pinos do plugue.
priada e introduzir no circuito uma resistência adequada
de modo que as variações da corrente sejam mantidas A conformidade é verificada por inspeção e pelos ensaios
em ± 5% durante o ensaio. das seções 9, 21 e 22.

Uma corrente de ensaio igual à corrente nominal da 13.2 Os contatos e os pinos das tomadas devem ser re-
tomada é aplicada ao elemento de aperto em ensaio. sistentes à corrosão e à abrasão.
Uma força conforme a tabela 12 é aplicada ao condutor
A conformidade é verificada por inspeção e como espe-
de ensaio inserido no elemento de aperto a ensaiar na
cificado em 26.5.
direção de uma das 12 direções indicadas na figura B.12a
e a queda de tensão no elemento de aperto é medida. A 13.3 Os revestimentos isolantes, barreiras e partes se-
força é então removida. melhantes, devem ter uma resistência mecânica ade-
quada.
A força é em seguida aplicada sucessivamente em cada
uma das 11 direções restantes, indicadas na figura B.12a, A conformidade é verificada por inspeção e pelos ensaios
seguindo o mesmo procedimento de ensaio. da seção 24.

Tabela 11 - Seções do condutor rígido para o ensaio de deflexão sobre os bornes sem parafuso

Corrente nominal Seção do condutor de ensaio


da tomada mm2
A Primeira seqüência de ensaios Segunda seqüência de ensaios

6 1,0 1,5

10 1,5 2,5

20 2,5 4,0

Tabela 12 - Força para a deflexão do condutor de ensaio

Seção do condutor de ensaio Força para a deflexão do condutor de ensaio1)


mm2 N

1,0 0,25
1,5 0,50
2,5 1,00
4,0 2,00

1)
Estas forças são escolhidas de modo tal que aplicam aos condutores esforços no valor próximo do limite de elastici-
dade.
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 21

13.4 As tomadas devem ser construídas de forma a per- As tampas, placas ou suas partes podem ser fixadas
mitir: através de uma só fixação, por exemplo um parafuso,
desde que elas sejam posicionadas por um outro meio
(por exemplo, um ressalto).
- fácil introdução e ligação dos condutores nos bor-
nes; NOTAS

- fixação fácil da base à parede ou à caixa de 1 É recomendado que a fixação das tampas ou placas de
recobrimento seja imperdível. A utilização de arruelas de
montagem;
papelão ou análogo é considerada um método conveniente
para aprisionar um parafuso que se quer tornar imperdível.
- posicionamento correto dos condutores;
2 As partes metálicas não ligadas à terra, separadas das
- um espaço suficiente deve ser previsto entre a partes sob tensão de tal modo que distâncias de escoamento
superfície inferior da base e a superfície na qual e isolamento atendam aos valores especificados na se-
ção 27, não são consideradas acessíveis se as prescrições
a base está montada - montagem sobreposta - ou
desta subseção forem satisfeitas.
entre a superfície lateral da base e o seu invólucro
(tampa ou caixa de montagem) - montagem embu- Quando a fixação das tampas ou placas de recobri-
tida, de tal forma que, após a instalação da toma- mento das tomadas do tipo A serve para fixar a base,
da, a isolação dos condutores não seja necessa- deve haver um meio que mantenha a base em posição
riamente pressionada contra partes sob tensão de mesmo após a retirada da tampa ou das placas de re-
polaridades diferentes. cobrimento.

A conformidade com as prescrições de segurança e de


NOTA - Esta prescrição não implica que as partes
construção é verificada conforme 13.7.1, 13.7.2 ou
metálicas dos bornes sejam necessariamente protegi-
13.7.3.
das por barreiras ou abas isolantes, para evitar contatos
devido a uma instalação incorreta das partes metálicas 13.7.1 Para as tampas ou placas de recobrimento onde
do borne com a isolação do condutor. a fixação é por parafuso: por exame somente.

13.7.2 Para as tampas ou placas de recobrimento onde


Nas tomadas para montagem sobreposta que são fixadas a fixação não depende de parafuso e onde a desmon-
a uma placa de montagem, pode ser necessário um canal tagem é obtida ao aplicar uma força em uma direção
de passagem dos condutores, para satisfazer à presente aproximadamente perpendicular à superfície de mon-
prescrição. tagem (ou ao suporte) (ver tabela 13):

Além disso, as tomadas de concepção A devem permitir - quando sua desmontagem pode dar acesso às
a colocação e a remoção fáceis da tampa ou placa, sem partes sob tensão com o dedo-de-prova normali-
zado:
que haja deslocamento dos condutores.
pelos ensaios de 24.14;
A conformidade é verificada por inspeção e por um ensaio
de instalação, utilizando-se condutores da maior seção - quando a desmontagem pode dar acesso, com
especificada na tabela 3. o dedo-de-prova normalizado às partes metálicas
não ligadas à terra, separadas das partes sob ten-
são de tal modo que a as distâncias de escoamen-
13.5 As tomadas devem ser concebidas de forma que a to e isolamento atendam aos valores especificados
introdução completa dos plugues que lhes estão asso- na seção 27:
ciados não seja impedida por qualquer saliência existente
na superfície de apoio. pelos ensaios de 24.15;

- quando sua desmontagem pode dar acesso,


A conformidade é verificada por medição da distância com o dedo-de-prova normalizado, somente a:
entre as superfícies de apoio da tomada e de um plugue
completamente introduzido; essa distância não deve ser - partes isolantes, ou
superior a 1 mm.
- partes metálicas ligadas à terra, ou

13.6 Se as tampas possuírem buchas para os orifícios de - partes metálicas separadas das partes sob
entrada dos pinos, não deve ser possível retirá-las da tensão de tal modo que as distâncias de escoa-
parte externa nem elas se soltarem inadvertidamente da mento e isolamento atendam ao dobro dos valo-
parte interna quando a tampa é retirada. res especificados na seção 27, ou

- partes sob tensão dos circuitos de extrabaixa


13.7 As tampas, placas ou suas partes, que são desti- tensão tendo uma tensão inferior ou igual a 25 V
nadas a assegurar uma proteção contra os choques elé- em corrente alternada:
tricos, devem ser mantidas em posição por dois ou mais
pontos de fixação eficazes. pelo ensaio de 24.16.
Cópia não autorizada
22 NBR 6147:1998

Tabela 13 - Força a ser aplicada para a desmontagem de tampas ou placas

Força a aplicar
N
Acessibilidade com o dedo-
de-prova após a retirada das Ensaio
tampas, placas de recobrimento conforme Tomadas conformes com Tomadas não-conformes com
ou de suas partes
24.17 e 24.18 24.17 e 24.18

Não se deve Deve se Não se deve Deve se


destacar destacar destacar destacar

Às partes sob tensão 24.14 40 120 80 120

Às partes metálicas não ligadas à


terra, separadas das partes sob
tensão pelas distâncias de 24.15 10 120 20 120
escoamento e isolamento
conforme a seção 27

Às partes isolantes, partes


metálicas ligadas à terra, partes
sob tensão de muito baixa tensão
≤ 25 Vc.a. ou partes metálicas 24.16 10 120 10 120
separadas das partes sob tensão
por distâncias de escoamento e
isolamento o dobro daquelas
prescritas na seção 27

13.7.3 Para as tampas ou placas onde a fixação não 13.10 Os parafusos ou elementos semelhantes neces-
dependa de um parafuso e onde a retirada é obtida por sários para a montagem da tomada em um suporte, em
utilização de uma ferramenta, conforme instruções do fa- uma caixa ou em um invólucro devem ser facilmente
bricante dadas em uma folha de instruções ou em catálogo: acessíveis pela frente. Estes elementos não devem servir
pelos mesmos ensaios que aqueles de 13.7.2 exceto para para qualquer outra finalidade.
as tampas ou placas de recobrimento ou suas partes,
que não devem necessariamente se destacar quando 13.11 Nas tomadas múltiplas com base única, é reco-
uma força não superior a 120 N é aplicada em uma direção mendada a existência de barras fixas destinadas à
perpendicular à superfície de montagem ou do suporte. ligação em paralelo dos contatos; a fixação das referidas
barras deve ser independente da ligação dos condutores
13.8 Uma tampa prevista para uma tomada com contato de alimentação.
terra não pode ser intercambiável com uma tampa prevista
para uma tomada sem contato terra, se a troca alterar a 13.12 As tomadas múltiplas com bases distintas devem
classificação da tomada indicada em 7.1.2. ser concebidas de forma a garantir o posicionamento cor-
reto de cada uma delas. A fixação de cada base deve ser
NOTA - Esta prescrição só é aplicável a acessórios do mesmo independente da fixação do conjunto das tomadas sobre
fabricante. a superfície de montagem.

A conformidade com as prescrições de 13.6, 13.7 e 13.8 A conformidade com as prescrições de 13.10 a 13.12 é
é verificada por inspeção e por um ensaio de instalação. verificada por inspeção.

13.9 As tomadas comuns para montagem sobreposta 13.13 A placa de montagem das tomadas para montagem
devem ser construídas de forma que não haja aberturas sobreposta deve ter resistência mecânica suficiente.
livres nos seus invólucros além dos orifícios de entrada
dos pinos dos plugues, depois de montadas e equipadas A conformidade é verificada por inspeção depois do
com condutores, em condições normais de utilização. ensaio de 13.4 e pelo ensaio de 24.3.

A conformidade é verificada por inspeção e por um ensaio 13.14 As tomadas múltiplas devem ser constituídas por
de instalação com condutores da menor seção uma combinação de tomadas, todas com contato terra ou
especificada na tabela 14. todas sem contato terra.

NOTA - Não se consideram as pequenas folgas entre os invó- 13.15 As tomadas devem resistir aos esforços laterais
lucros e os eletrodutos ou cabos, ou entre os invólucros e os exercidos pelo equipamento suscetível de nelas ser intro-
contatos terra. duzido.
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 23

Nas tomadas com corrente e tensões nominais até 20 A e 13.18 Os pinos terra devem possuir resistência mecânica
250 V inclusive, a conformidade é verificada por meio do adequada.
dispositivo representado na figura B.13.

Cada amostra é montada em uma superfície vertical, A conformidade é verificada por inspeção e, no caso de
mantendo o plano que passa pelos contatos em posição pinos não maciços, pelo ensaio de 14.2, que deve ser
horizontal. O dispositivo de ensaio é então completamente efetuado depois dos ensaios da seção 21.
introduzido, sendo nele suspenso um peso de forma que
a força exercida seja de 5 N. 13.19 Os contatos terra e neutro devem estar convenien-
Ao fim de 1 min, o dispositivo é retirado e a tomada é temente protegidos contra a rotação e não devem poder
girada de 90o na superfície de montagem. O ensaio é ser retirados sem auxílio de ferramenta, após a desmon-
executado deste modo quatro vezes, sendo a tomada tagem da tomada.
girada de 90o depois de cada introdução do dispositivo.
A conformidade é verificada por inspeção e por um ensaio
Durante os ensaios, o dispositivo não deve sair da tomada.
manual.
Após os ensaios, as tomadas não devem apresentar
qualquer dano considerado como tal, para os efeitos desta NOTA - Não é permitida uma construção que permita retirar um
Norma; em particular devem satisfazer às prescrições contato sem auxílio de ferramenta após retirar as placas de
da seção 22. cobertura com o auxílio de ferramenta.
NOTA - As outras tomadas não são ensaiadas.
13.20 As barras metálicas do circuito terra não devem
13.16 As tomadas não devem fazer parte integrante de apresentar rebarbas suscetíveis de danificar a isolação
receptáculos de lâmpadas (porta-lâmpadas).
dos condutores de alimentação.
A conformidade é verificada por inspeção.
A conformidade é verificada por inspeção.
13.17 As tomadas não comuns, sem o plugue introduzido,
devem se apresentar totalmente fechadas quando insta-
ladas com eletrodutos roscados, cabos com cobertura de 13.21 As tomadas destinadas a serem montadas em uma
PVC ou similar. caixa devem ser concebidas de forma que as pontas dos
condutores possam ser preparadas depois da colocação
As tomadas não comuns para montagem sobreposta da caixa, mas antes da montagem da tomada na referida
devem ter prevista a abertura de um orifício de drenagem caixa.
com um diâmetro mínimo de 5 mm, ou com uma superfície
mínima de 20 mm2, sendo a largura e o comprimento de
pelo menos 3 mm. A conformidade é verificada por inspeção.

Se a posição da tampa for tal que só seja possível uma 13.22 As entradas devem permitir a introdução do eletro-
única posição de montagem, o orifício de drenagem deve duto ou da cobertura do cabo, de modo a assegurar uma
ser eficaz nessa posição. Como alternativa, o orifício de
proteção mecânica completa.
drenagem deve ser eficaz em pelo menos duas posições
da tomada montada sobre uma parede vertical, sendo
uma delas com a entrada dos condutores por cima e a As tomadas comuns para montagem sobreposta devem
outra com a entrada dos condutores por baixo. ser construídas de forma que o eletroduto ou a cobertura
protetora do cabo possa penetrar no invólucro pelo menos
As molas das tampas, quando existentes, devem ser de 1 mm.
material resistente à corrosão, como o bronze ou o aço
inoxidável.
Nas tomadas para montagem sobreposta, a entrada para
A conformidade é verificada por inspeção, por medição e eletrodutos, ou pelo menos duas delas, se houver mais
pelos ensaios de 16.2. do que uma, deve permitir a entrada de eletrodutos de
tamanhos 16, 20, 25 ou 32, ou uma combinação de pelo
NOTAS
menos dois deles.
1 O completo fechamento de uma tomada sem plugue intro-
duzido pode ser obtido por meio de uma tampa. Nas tomadas para montagem sobreposta, a entrada para
cabos deve poder receber, de preferência, cabos com as
2 Esta prescrição não implica que a tampa eventual ou os orifícios
de passagem dos pinos sejam fechados na ausência do plugue, dimensões especificadas na tabela 14 ou as especifi-
desde que a tomada satisfaça ao ensaio correspondente para a cadas pelo fabricante.
verificação de penetração de água.
NOTA - A dimensão adequada das entradas pode também ser
3 Só se considera eficaz um orifício de drenagem no fundo do
obtida por utilização de entradas destacáveis ou de peças de
invólucro se a concepção deste último assegurar uma distância
inserção convenientes.
de pelo menos 5 mm entre o invólucro e a parede, ou a existência
de um canal de drenagem com as dimensões mínimas espe-
cificadas. A conformidade é verificada por inspeção e por medição.
Cópia não autorizada
24 NBR 6147:1998

Tabela 14 - Limite do diâmetro externo dos cabos para tomadas para montagem sobreposta

Corrente Limite do diâmetro externo dos cabos


Seção dos Número
nominal mm
condutores de
A mm2 condutores
mín. máx.

2 13,5
Acima de 1,0
a 2,5
inclusive
10 3 6,4 14,5

2 15,0

20 Acima de 2,5 3 16,0


a 4,0
inclusive 4 18,0

5 8,9 19,5

2 24,0

32 Acima de 2,5 3 25,5


a 10
inclusive 4 28,0

5 30,5

NOTA - Os limites das dimensões externas dos cabos especificados na tabela estão baseados nas IEC 60227 e IEC 60245.

13.23 As membranas (buchas) das entradas devem ser O ensaio é a seguir repetido com as membranas que não
fixadas de forma eficaz e não devem se deslocar por tenham sido previamente submetidas a qualquer trata-
efeito dos esforços mecânicos e térmicos suscetíveis de mento.
ocorrer em condições normais de utilização.
13.24 Recomenda-se que as membranas das entradas
A conformidade é verificada pelo ensaio seguinte. sejam concebidas e fabricadas com materiais tais que a
As membranas são ensaiadas montadas no acessório. introdução de cabos no acessório seja possível com baixa
temperatura ambiente.
Em primeiro lugar, os acessórios são equipados com
membranas previamente submetidas ao tratamento A conformidade é verificada pelo ensaio seguinte.
especificado em 16.1.
Os acessórios são equipados com membranas que não
São em seguida colocados, durante 2h, no interior de tenham sido submetidas a qualquer tratamento de enve-
uma estufa, como se descreve em 16.1, a uma tempe- lhecimento, sendo convenientemente furadas as que não
ratura de (40 ± 2)oC. possuírem abertura.
Imediatamente após este período, aplica-se, durante 5 s,
a diferentes partes das membranas uma força de 30 N, Os acessórios são em seguida mantidos durante 2 h no
por meio do dedo-de-prova rígido das mesmas dimen- interior de uma câmara frigorífica a uma temperatura de
sões do dedo-de-prova normalizado descrito na figu- -15oC ± 2oC.
ra B.8.
Depois deste período os acessórios são retirados da
Durante os ensaios as membranas não devem sofrer câmara e, imediatamente a seguir, enquanto os aces-
deformações tais que peças sob tensão se tornem aces- sórios ainda estão frios, deve ser possível introduzir atra-
síveis. vés das membranas e sem força excessiva os cabos de
maior diâmetro.
Nas membranas suscetíveis de serem submetidas a uma
tração axial em condições normais de utilização, aplica- Após os ensaios de 13.23 e 13.24, as membranas não
se uma força de tração axial de 30 N, durante 5s. devem apresentar qualquer deformação prejudicial, trin-
cas ou outros danos semelhantes que possam originar
Durante o ensaio as membranas não devem sair. uma não-conformidade com esta Norma.
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 25

14 Prescrições construtivas de plugues e tomadas 14.5 Os contatos devem ter uma elasticidade suficiente,
móveis de forma a garantir uma pressão de contato adequada.

14.1 Um plugue não desmontável ou uma tomada móvel Esta prescrição pode também ser aplicável às tomadas
não desmontável deve ser construído de forma que: em que a pressão de contato depende de partes isolantes
com características de forma a assegurar um contato efi-
- o cabo flexível não possa ser separado do aces- caz e permanente em qualquer condição normal de utili-
sório sem inutilizá-lo de forma permanente, e zação, no que diz respeito, principalmente, à contração,
ao envelhecimento e à flexibilidade.
- o acessório não possa ser aberto com a mão ou
com o auxílio de uma ferramenta comum, como, A conformidade é verificada por inspeção e pelos ensaios
por exemplo, uma chave de fenda utilizada como das seções 9, 21 e 22.
tal.
14.6 Os pinos do plugue e os contatos da tomada devem
NOTA - Considera-se que um acessório fica inutilizado de forma ser resistentes à corrosão e à abrasão.
permanente se for necessário utilizar peças ou materiais
diferentes dos originais para tornar a montar o acessório. 14.7 O invólucro dos acessórios desmontáveis deve en-
volver completamente os bornes e as extremidades do
cabo flexível.
14.2 Os pinos dos plugues e as tomadas móveis devem
possuir resistência mecânica suficiente.
A construção deve permitir a ligação correta dos con-
dutores e, quando o acessório está equipado com cabo e
A conformidade é verificada pelos ensaios da seção 24
montado em condições normais, não deve haver risco de
e, no caso de pinos não maciços, pelo ensaio seguinte,
que:
que deve ser realizado depois do ensaio da seção 21.
- os condutores pressionados uns contra os outros
É aplicada uma força de 100 N ao pino, colocado em um causem danos à isolação do condutor, de modo a
suporte como representado na figura B.14, durante
provocar rompimento da isolação;
1 min, em uma direção perpendicular ao eixo do pino,
por meio de uma vareta de aço de 4,8 mm de diâmetro,
- a alma de um condutor ligado a um borne sob ten-
cujo eixo deve também ser perpendicular ao eixo do pino.
são entre em contato com as partes metálicas aces-
síveis;
Durante a aplicação da força, a redução da dimensão
do pino no ponto de aplicação não deve ser superior a
- a alma de um condutor ligado ao borne terra entre
0,15 mm.
em contato com partes sob tensão.

Depois da remoção da vareta, a dimensão do pino não 14.8 Os acessórios desmontáveis devem ser concebidos
deve ter se alterado mais de 0,06 mm em qualquer dire- de forma que os parafusos ou porcas dos bornes não se
ção. desapertem nem se desloquem, de maneira a estabelecer
contato elétrico entre partes sob tensão e o borne terra ou
14.3 Os pinos dos plugues devem ser: partes metálicas ligadas ao borne terra.

- travados contra rotação; A conformidade com as prescrições de 14.7 e 14.8 é ve-


rificada por inspeção e por um ensaio manual.
- não desmontáveis sem desmontagem do plu-
gue; e 14.9 Os acessórios desmontáveis com contato terra devem
ser concebidos com espaço adequado para alojamento
- fixos de forma adequada no corpo do plugue, quan- do condutor terra, de forma que em caso de falha do dis-
do tiver sido montado com o cabo nas condi- positivo de amarração do cabo, a ligação do condutor ter-
ções normais de utilização. ra seja submetida a tração depois das ligações dos outros
condutores sob tensão e, em caso de tração extrema, só
haja interrupção do condutor terra depois da interrupção
Não deve ser possível a colocação incorreta dos pinos
dos condutores sob tensão.
ou dos contatos terra ou do neutro dos plugues.
A conformidade é verificada pelo seguinte ensaio:
A conformidade é verificada por inspeção, por um ensaio
manual e pelos ensaios de 24.2 e 24.10.
O cabo flexível é ligado ao acessório de forma que os
condutores sob tensão sigam o percurso mais curto entre
14.4 O contato terra das tomadas móveis deve ser conve- o dispositivo de amarração do cabo e os respectivos bor-
nientemente travado contra rotação e não deve poder nes.
ser retirado sem auxílio de ferramenta.
Após a ligação correta dos condutores, a alma do condutor
A conformidade é verificada por inspeção e por um ensaio terra é levada ao respectivo borne e cortada com um
manual e, no caso das tomadas móveis simples, pelo comprimento 8 mm superior ao necessário para sua
ensaio de 24.2. conexão correta no caminho mais curto.
Cópia não autorizada
26 NBR 6147:1998

O condutor terra é então ligado ao respectivo borne. Deve original. Um só fio do condutor flexível é deixado livre na
ser possível alojar o condutor terra com o seu compri- posição mais desfavorável e os outros são conectados
mento suplementar, quando o acessório é montado cor- de maneira similar àquela utilizada na construção do
retamente. acessório.

Para os acessórios não desmontáveis não sobremol- O fio livre é dobrado, sem rasgar o isolante, em todos as
dados com contatos terra, o comprimento da alma do direções possíveis, mas sem criar dobras com ângulos
condutor entre as conexões à fixação do cabo deve ser agudos cortando as tampas.
ajustado de tal modo que os condutores que transportam
corrente sejam forçados antes do condutor terra, caso o NOTA - A proibição de fazer dobras agudas contornando as
cabo deslize de sua fixação. tampas não significa que o fio livre seja mantido retilíneo durante
o ensaio. Por outro lado, dobras agudas são executadas se se
A conformidade é verificada por exame. considerar provável que tais dobras ocorram quando na mon-
tagem normal do plugue ou da tomada portátil, por exemplo quan-
14.10 Os bornes dos acessórios desmontáveis e os bor- do coloca-se a tampa.
nes dos acessórios não desmontáveis devem ser dis-
postos ou protegidos de forma que os fios soltos de um O fio livre de um condutor ligado a um terminal sob tensão
condutor no acessório não apresentem risco de choque não deve tocar qualquer parte metálica acessível ou
elétrico. reduzir as distâncias de escoamento e de isolamento
através dos orifícios de construção até a superfície
Para os acessórios não desmontáveis moldados, devem acessível abaixo de 1,5 mm.
ser previstos meios para impedir, aos fios soltos de um
condutor, de reduzir a distância mínima de isolação pres- O fio livre de um condutor ligado a um terminal terra não
crita entre tais fios e todas as faces externas acessíveis deve tocar qualquer parte sob tensão.
do acessório, excetuando-se a face de acoplamento de
um plugue. 14.10.3 Os acessórios não desmontáveis moldados devem
ser examinados para verificar se existe algum meio que
A conformidade é verificada como segue: impeça os fios livres de um condutor e/ou as partes vivas
de reduzir as distâncias mínima através do isolante até a
- para os acessórios desmontáveis, pelo ensaio de superfície externa acessível abaixo de 1,5 mm (exce-
14.10.1; tuando-se a superfície de acoplamento dos plugues).
- para os acessórios não desmontáveis não molda- NOTA - A verificação dos meios pode requerer a análise da
dos, pelo ensaio 14.10.2; constituição do acessório ou do método de montagem.

- para os acessórios não desmontáveis moldados, 14.11 Para os plugues e tomadas móveis desmontáveis:
por verificação e exame conforme 14.10.3.
- o modo de realizar a proteção contra a tração e a
14.10.1 Retira-se a isolação, por um comprimento de torção do cabo deve ser fácil de reconhecer;
6 mm a partir da extremidade, de um condutor flexível, de
seção nominal mínima especificada na tabela 3. Um só - o dispositivo de amarração do cabo, ou pelo menos
fio do condutor flexível é deixado livre e os demais são um dos seus componentes, deve ser incorporado ou
introduzidos totalmente e apertados no borne, como em fixo de forma permanente a uma das outras partes
uso normal. constituintes do plugue ou da tomada móvel;

O fio livre é dobrado, sem rasgar o isolante, em todas as - não devem ser utilizados métodos precários, como
direções possíveis, mas sem criar dobras com ângulos dar um nó no cabo ou atar as pontas com barbante;
agudos contornando as tampas.
- o dispositivo de trava deve ser adaptável aos
NOTA - A proibição de fazer dobras agudas contornando as diferentes tipos de cabos flexíveis que podem ser
tampas não significa que o fio livre seja mantido retilíneo durante conectados aos acessórios.
o ensaio. Por outro lado, dobras agudas são executadas se se
considerar provável que tais dobras ocorram quando na mon- Os eventuais parafusos que devem ser apertados
tagem normal do plugue ou da tomada portátil, por exemplo para fixar o cabo flexível não devem servir para fixar
quando coloca-se a tampa. outra parte construtiva.

O fio livre de um condutor ligado a um borne sob tensão NOTA - Isto não exclui a possibilidade das tampas servirem
não deve tocar qualquer parte metálica acessível ou ser para manter o condutor flexível em sua posição no dis-
suscetível de emergir do corpo quando o acessório for positivo de trava sempre que o cabo permanecer na posi-
montado. ção quando retira-se a tampa.

O fio livre de um condutor ligado a um borne terra não - os dispositivos de amarração do cabo devem ser
deve tocar qualquer parte sob tensão. de material isolante ou providos de um revestimen-
to isolante fixo às partes metálicas;
Se necessário, o ensaio é repetido com o fio livre em
outra posição. - as partes metálicas dos dispositivos de amarração
do cabo, incluindo os parafusos de aperto, devem
14.10.2 O comprimento do isolante correspondente ao estar isoladas do circuito terra.
comprimento máximo para ser retirado, previsto pelo
fabricante, aumentado de 2 mm, é retirado da extremidade A conformidade é verificada por inspeção e, se for o caso,
de um condutor flexível da mesma seção do condutor por um ensaio manual.
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 27

14.12 As peças isolantes que suportam partes sob tensão Esta prescrição não se aplica, a não ser que a tampa, se
devem ser fixas umas às outras de forma segura e não existir, ou os orifícios de passagem dos pinos sejam fe-
deve ser possível desmontar o acessório sem o auxílio chados quando o plugue não está inserido, desde que o
de uma ferramenta. aparelho atenda aos ensaios correspondentes de verifi-
cação de entrada de água.
A conformidade é verificada por inspeção e por um ensaio
manual. 14.18 As tomadas móveis que tenham meios de sus-
pensão a uma parede ou outra superfície de montagem
devem ser concebidas de forma que os meios de sus-
14.13 Se as tampas das tomadas móveis estão munidas
pensão não permitam o acesso às partes vivas e que
de luvas de proteção nas zonas de entrada dos pinos,
qualquer defeito durante o ensaio não exponha as partes
estas luvas não devem poder ser retiradas pelo exterior
vivas.
ou destacar-se inadvertidamente pelo interior, durante
ou após a remoção da tampa.
A conformidade é verificada por inspeção e pelos ensaios
de 24.11, 24.12 e 24.13.
14.14 Os parafusos que permitem o acesso ao interior do
acessório devem ser imperdíveis. 14.19 As combinações de plugues e tomadas com dis-
juntores ou outros dispositivos de proteção devem obe-
NOTA - Admite-se o emprego de arruelas de fibra ou material decer às normas correspondentes, quando existentes.
análogo, para tornar os parafusos imperdíveis.
14.20 Os acessórios portáteis não devem fazer parte inte-
14.15 A superfície de apoio dos plugues não deve ter grante de receptáculos de lâmpadas.
saliências além das dos pinos quando o plugue está
montado e equipado com condutores como em utilização A conformidade é verificada por inspeção.
normal.
14.21 Os plugues classificados exclusivamente como
plugues para aparelhos de utilização da classe II podem
A conformidade é verificada por inspeção, depois de
ser desmontáveis ou não desmontáveis.
montados os condutores da maior seção especificada na
tabela 3.
Se fizerem parte de um cordão conector, este deve ser
equipado com uma tomada móvel de conector para
NOTA - Os contatos terra não são considerados como saliências aparelhos de utilização da classe II.
da superfície de apoio.
Se fizerem parte de um cordão prolongador, este deve
14.16 As tomadas móveis devem ser concebidas de forma ser equipado com uma tomada móvel, para aparelhos de
que a introdução completa dos plugues respectivos não utilização da classe II.
seja impedida por qualquer saliência da superfície de
apoio. 14.22 Os elementos constituintes, tais como interruptores
e fusíveis, incorporados nos acessórios, devem obedecer
A conformidade é verificada pelo ensaio de 13.5. às normas correspondentes, quando existentes.

A conformidade é verificada por inspeção e, se necessá-


14.17 Os acessórios não comuns devem ter um prensa-
rio, por ensaio do elemento constituinte segundo a norma
cabo ou dispositivo análogo para vedar as entradas dos
aplicável.
cabos.
14.23 Se um plugue faz parte integrante de um aparelho
Os plugues não comuns, com exceção da face da super- de utilização, para ligação direta a uma tomada, não deve
fície de apoio, devem ficar totalmente fechados quando causar aquecimento exagerado dos pinos, ou exercer
equipados com um cabo flexível como em utilização esforços excessivos nas tomadas fixas.
normal.
NOTA 1 - São exemplos dos aparelhos de utilização acima refe-
As tomadas móveis não comuns devem ficar comple- ridos os barbeadores, alimentadores, lanternas recarregáveis
tamente fechadas mesmo sem o plugue inserido. etc.

As molas das tampas, se existirem, devem ser de material Os plugues de corrente nominal superior a 20 A e 250 V
resistente à corrosão, tais como bronze ou aço inoxidável. não devem fazer parte integrante de aparelhos de utili-
zação.
A conformidade é verificada por inspeção e pelos ensaios
Nos plugues bipolares com ou sem contato terra, de
de 16.2.
correntes e tensões nominais até 20 A e 250 V inclusive,
a conformidade é verificada pelos ensaios de 14.23.1 e
NOTA - O fechamento completo da tomada, quando o plugue 14.23.2.
não está inserido, pode ser obtido por intermédio de uma tampa
imperdível. NOTA 2 - Estão em estudo os ensaios para os outros plugues.
Cópia não autorizada
28 NBR 6147:1998

14.23.1 O plugue do aparelho de utilização é introduzido As amostras são mantidas na estufa durante 7 dias
em uma tomada fixa de acordo com esta Norma, estando (168 h).
a tomada ligada a uma fonte de alimentação de valor
igual a 1,1 vez a tensão máxima nominal do aparelho de É aconselhável a utilização de uma estufa com aque-
utilização. cimento elétrico.
Após 1 h, a elevação da temperatura dos pinos não deve
exceder 45 K. Pode ser conseguida uma circulação natural do ar por
meio de furos na parede da estufa.
NOTA 2 - O ensaio dos plugues para aparelhos de utilização de
classe 0 é feito utilizando-se uma tomada fixa sem contato terra.
Após o tratamento, as amostras são retiradas da estufa e
14.23.2 O aparelho de utilização é então inserido em uma deixadas à temperatura ambiente e a uma umidade
tomada fixa, de acordo com esta Norma, podendo a to- relativa entre 45% e 55%, durante pelo menos 4 dias
mada rodar em torno de um eixo horizontal que passa (96 h).
pelo eixo dos contatos sob tensão a uma distância de
8 mm atrás da superfície de acoplamento da tomada e As amostras não devem apresentar qualquer rachadura
paralelo a esta superfície. visível a olho nu ou corrigido, sem ampliação suplementar,
e o material não deve ficar pegajoso ou gorduroso, sendo
O torque adicional que deve ser aplicado à tomada para esta última condição verificada como segue.
manter a superfície de acoplamento na vertical não deve
exceder 0,25 Nm.
Aplica-se sobre a amostra o dedo indicador envolvido em
14.24 Os plugues devem ter forma e ser de material ade- um pedaço de pano áspero e seco, exercendo uma força
quado, de modo a poderem ser retirados facilmente com de 5 N.
a mão da tomada respectiva.
Não deve ficar qualquer vestígio do pano na amostra, e o
Além disso, as superfícies para contato com a mão devem material da amostra não deve aderir ao pano.
ser concebidas de modo que o plugue possa ser retirado
sem se ter que puxar pelo cabo flexível.
Após o ensaio as amostras não devem apresentar qual-
14.25 Para as membranas das entradas são aplicáveis quer dano que conduza a não conformidade com esta
as prescrições de 13.23 e 13.24. Norma.

15 Tomadas comandadas NOTA - A força de 5 N pode ser obtida da seguinte maneira:


As tomadas comandadas por um interruptor devem ser
construídas de modo que um plugue não possa ser intro- a) coloca-se a amostra em um dos pratos de uma balan-
duzido ou retirado da tomada enquanto os contatos es- ça e carrega-se o outro prato com uma massa igual à da
tiverem sob tensão e os contatos das tomadas não pos- amostra acrescida de 500 g;
sam ser postos sob tensão sem que o plugue esteja qua-
se totalmente introduzido. b) o equilíbrio é em seguida restabelecido, exercendo-
A conformidade é verificada por inspeção e por meio de se pressão sobre a amostra com o dedo indicador envolvi-
um ensaio manual. do em um pedaço de pano áspero e seco.

16 Resistência ao envelhecimento, à penetração 16.2 Resistência à penetração prejudicial da água


prejudicial de água e à umidade
O invólucro dos acessórios não comuns deve garantir o
16.1 Resistência ao envelhecimento grau de proteção contra a penetração prejudicial da água
correspondente à sua classificação.
Os acessórios devem resistir ao envelhecimento.
A conformidade é verificada pelos seguintes ensaios:
As peças exclusivamente para fins decorativos, tais como
certas tampas, devem ser retiradas antes do ensaio.
NOTA - Os ensaios são baseados na NBR 6146.

A conformidade é verificada pelo seguinte ensaio:


16.2.1 As tomadas fixas são montadas sobre uma superfície
vertical.
Os acessórios montados como em utilização normal são
submetidos a um ensaio em uma estufa ventilada por
circulação natural cuja atmosfera tenha a composição e As tomadas para montagem embutida e semi-embutida
pressão atmosférica ambiente. são fixadas em uma parede de ensaio utilizando-se uma
caixa apropriada, conforme as instruções do fabricante.
Os acessórios não comuns são ensaiados depois de terem
sido montados conforme descrito em 16.2. Quando as instruções do fabricante não especificam o
tipo de parede, utiliza-se a parede de ensaio especificada
A temperatura na estufa é de (70 ± 2)oC. na figura 15.
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 29

Quando as instruções do fabricante especificam outro 16.2.3 Os acessórios protegidos contra jatos de água são
tipo de parede, essa parede, assim como a montagem do submetidos ao ensaio especificado para o grau de pro-
acessório, devem ser descritas de maneira bem detalhada teção IPX5, de acordo com as prescrições da NBR 6146.
para garantir a reprodutibilidade dos ensaios.
16.2.4 Devem ser evitadas perturbações ao conjunto dos
A parede de ensaio, conforme a figura B.15, é feita com dispositivos, por exemplo pancadas ou sacudidas, de ma-
tijolos tendo as superfícies lisas. Quando a caixa for mon- neira a não influenciar os resultados dos ensaios.
tada nessa parede, deve-se ajustá-la de modo a não per-
mitir a entrada de água entre a caixa e a parede. Se o acessório possui orifício para drenagem, é necessário
verificar por inspeção que a água que penetra não se
NOTAS acumula e que escoe sem prejudicar o conjunto dos
dispositivos.
1 Se se utilizar material de enchimento para fixar a caixa na
parede, o material não deve influenciar as características de NOTAS
vedação da amostra a ensaiar.
1 Para um grau de proteção superior a IPX4, pode ser necessário
2 A figura B.15 mostra um exemplo onde as bordas da caixa
abrir o orifício de drenagem para a inspeção.
são posicionadas em um plano de referência. Outros posiciona-
mentos são possíveis conforme as instruções do fabricante.
2 Se o acessório não for provido de orifício de drenagem, indi-
A parede de ensaio é colocada na posição vertical. cações devem ser dadas para eliminar a eventual água acu-
mulada.
As tomadas fixas são ensaiadas como em uso normal e
equipadas de cabos com os condutores tendo as seções As amostras devem suportar o ensaio de tensão supor-
mínimas e máximas indicadas na tabela 3, conforme seus tável especificado em 17.2, que deve iniciar nos 5 min
valores especificados. após o fim dos ensaios desta subseção.

As tomadas móveis são ensaiadas sobre uma superfície 16.3 Resistência à umidade
plana horizontal em uma posição como em uso normal,
de modo a não ter qualquer força de tração sobre o cabo Os acessórios devem ser protegidos contra a umidade
flexível. Elas são equipadas de cabos flexíveis apro- suscetível de ocorrer em utilização normal.
priados, conforme prescrito na seção 23 (tabela 17), com
condutores tendo as seções mínimas e máximas indi- A conformidade é verificada pelo tratamento higroscópico
cadas na tabela 3, conforme seus valores nominais. descrito nesta subseção imediatamente seguido da me-
dição da resistência de isolamento e do ensaio de tensão
Os parafusos de fixação dos invólucros são apertados
suportável especificado na seção17.
com um torque igual a dois terços dos valores indicados
na tabela 4.
As entradas eventuais são deixadas abertas; se houver
Os prensa-cabos são apertados com um torque igual a entradas destacáveis, abre-se uma delas.
dois terços do torque aplicado durante o ensaio de 24.6.
As peças que podem ser desmontadas sem auxílio de
NOTA 3 - Nos prensa-cabos não deve ser aplicado composto ferramenta são retiradas e submetidas ao tratamento hi-
selante ou similar. groscópico juntamente com a parte principal; as tampas
com molas são mantidas abertas durante este ensaio.
As peças que podem ser desmontadas sem o auxílio de
ferramenta são retiradas. O tratamento higroscópico é efetuado em uma câmara
úmida, em uma atmosfera com umidade relativa entre
Durante o ensaio, o eventual furo de drenagem das to-
91% e 95%.
madas com grau de proteção superior a IPX4 não deve
estar aberto.
A temperatura do ar onde estão colocadas as amostras é
As tomadas fixas são ensaiadas sem o plugue inserido e mantida a ± 1K de um valor conveniente t, compreendido
com a eventual tampa fechada. entre 20oC e 30oC.

As tomadas móveis são ensaiadas sem o plugue inserido As amostras devem ser levadas a uma temperatura
e com a eventual tampa fechada. compreendida entre t e t + 4oC, antes de serem introduzidas
na câmara úmida.
Os plugues são ensaiados quando estão completamente
introduzidos, primeiro em uma tomada fixa e depois em As amostras devem permanecer na câmara durante:
uma tomada móvel do mesmo sistema e do mesmo grau
de proteção contra a penetração de água, se os dois ti- - 2 dias (48 h) para acessórios comuns;
pos são definidos no sistema.
- 7 dias (168 h) para acessórios não comuns.
NOTA 4 - Em alguns sistemas os plugues e as tomadas não são
definidos para o mesmo grau de proteção.
NOTAS
16.2.2 Os acessórios protegidos contra as projeções de
água são submetidos ao ensaio especificado para o grau 1 Na maior parte dos casos as amostras podem ser levadas à
de proteção IPX4, de acordo com as prescrições da temperatura especificada e mantidas a essa temperatura durante
NBR 6146. um período mínimo de 4 h, antes do tratamento higroscópico.
Cópia não autorizada
30 NBR 6147:1998

2 Pode-se obter uma umidade entre 91% e 95%, colocando na isolante, esta deve ser pressionada sobre furos ou ranhuras,
câmara úmida uma solução saturada de sulfato de sódio (Na2SO4) sem força apreciável, por meio do dedo-de-prova rígido, com as
ou nitrato de potássio (KNO3) em água, com uma superfície de mesmas dimensões do dedo-de-prova normalizado da figu-
contato suficientemente grande com o ar. ra B.8.

3 Para obter as condições especificadas no interior da câmara, 17.1.2 Nos plugues, a resistência de isolamento é medida
é necessário assegurar uma circulação de ar constante e, de sucessivamente:
uma maneira geral, utilizar uma câmara isolada termicamente.
a) entre todos os pólos ligados entre si e a massa;
Após este ensaio, as amostras não devem apresentar
b) entre cada pólo e todos os outros ligados à massa;
qualquer dano, considerado como tal, para os efeitos
desta Norma. c) entre partes metálicas do prensa-cabos, incluindo
parafusos de aperto e o borne ou contato terra, quan-
17 Resistência de isolamento e tensão suportável do existente;
Os acessórios devem ter resistência de isolamento e valor d) entre partes metálicas do prensa-cabos e uma
de tensão suportável adequados. vareta metálica com o diâmetro máximo do cabo
flexível, inserido no seu lugar, conforme a se-
A conformidade é verificada pelos ensaios seguintes, que
ção 23 (tabela 17).
devem ser efetuados imediatamente após o ensaio de
16.3, na câmara úmida ou no local onde as amostras fo- O termo “massa” usado nas alíneas a) e b) inclui as partes
ram levadas à temperatura prescrita, após a remontagem metálicas acessíveis, parafusos externos de montagem,
das partes que foram eventualmente retiradas sem auxílio bornes e contatos terra, uma folha metálica aplicada sobre
de ferramenta e retiradas para o ensaio. a superfície externa das partes acessíveis de material
isolante, com exceção da superfície de acoplamento.
17.1 A resistência de isolamento deve ser medida, com
uma tensão contínua, de aproximadamente 500 V, 1 min NOTAS
após a aplicação da tensão.
1 As medições c) e d) não são efetuadas em plugues não des-
A resistência de isolamento não deve ser inferior a 5 MΩ. montáveis.

17.1.1 Para tomadas, a resistência de isolamento é medida 2 Na aplicação da folha metálica sobre a superfície externa ou
sucessivamente como se indica: em contato com a superfície interna das peças de material
isolante, esta deve ser pressionada sobre furos ou ranhuras,
a) entre todos os pólos ligados entre si e a massa sem força apreciável, por meio do dedo-de-prova rígido, com as
com o plugue inserido; mesmas dimensões do dedo-de-prova normalizado represen-
tado na figura B.8.
b) entre cada um dos pólos e todos os outros ligados
à massa, com o plugue inserido; 17.2 Uma tensão praticamente senoidal de freqüência
50 Hz ou 60 Hz é aplicada durante 1 min entre as partes
c) entre invólucros metálicos e uma folha metálica indicadas em 17.1.
aplicada sobre a superfície interna do revestimento
isolante, quando existente; Os valores de tensão de ensaio devem ser os seguintes:

NOTA - Este ensaio só é efetuado se for necessário um - 1 250 V para os acessórios de tensão nominal até
revestimento isolante para garantir a isolação. 130 V inclusive;

d) entre partes metálicas do prensa-cabos das toma- - 2 000 V para os acessórios de tensão nominal su-
das móveis, incluindo parafusos de aperto, e o borne perior a 130 V.
terra ou contato terra, quando existentes;
No início do ensaio a tensão aplicada não deve ultrapassar
e) entre partes metálicas do prensa-cabos das metade do valor prescrito, sendo depois elevada rapida-
tomadas móveis e uma vareta metálica com o diâme- mente a esse valor.
tro máximo do cabo flexível, inserido no seu lugar,
Durante o ensaio não devem ocorrer fugas ou perfuração.
conforme a seção 23 (tabela 17).
NOTAS
O termo “massa” usado nas alíneas a) e b) inclui as partes
metálicas acessíveis, estruturas metálicas de suporte da 1 O transformador de alta tensão utilizado para este ensaio deve
base das tomadas para montagem embutida, uma folha ser concebido de forma que a corrente secundária de curto-
metálica aplicada sobre a superfície externa das partes circuito seja no mínimo 200 mA, com o transformador regulado
acessíveis de material isolante, os parafusos de fixação para a tensão de ensaio apropriada.
das bases, das tampas e placas, os parafusos externos
de montagem e os bornes ou contatos terra. 2 O relé de sobrecorrente não deve funcionar quando a corrente
secundária for inferior a 100 mA.
NOTAS
3 Devem ser tomadas precauções para que o valor eficaz da
1 As medições referidas nas alíneas c), d) e e) não são efetuadas tensão de ensaio aplicada seja medido com uma precisão de
em tomadas móveis não desmontáveis. 3%.

2 Na aplicação da folha metálica sobre a superfície externa ou 4 Não são consideradas as descargas que não coincidam com
em contato com a superfície interna das peças de material queda de tensão.
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 31

18 Operação dos contatos terra As tomadas de sobrepor devem ser montadas no centro
da superfície de um bloco de madeira, que deve ter pelo
Os contatos terra devem assegurar uma pressão de con- menos 20 mm de espessura, 500 mm de largura e
tato adequada e não se devem deteriorar em utilização 500 mm de altura.
normal.
Os outros tipos de tomadas devem ser montados segundo
as instruções do fabricante ou, na ausência de tais ins-
A conformidade é verificada pelos ensaios das seções truções, na posição de uso normal considerada como a
19 e 21. que proporciona as condições mais severas.

19 Aquecimento O dispositivo de ensaio é colocado em um ambiente sem


corrente de ar para o ensaio.
Os acessórios devem ser construídos de forma a satis- As tomadas são ensaiadas utilizando-se um plugue de
fazerem ao seguinte ensaio de aquecimento: ensaio com pinos de latão com as dimensões mínimas
especificadas.
- os acessórios não desmontáveis são ensaiados
tal como são fornecidos; Os plugues são ensaiados utilizando-se uma tomadas
fixa em conformidade com esta Norma, de características
- os acessórios desmontáveis são equipados com tanto quanto possível próximas das características médias,
condutores de cobre isolados com PVC, com a com exceção do eventual pino terra, que deve ter as
dimensões mínimas permitidas.
seção nominal especificada na tabela 15.
O plugue é introduzido na tomada e faz-se passar durante
Os parafusos ou porcas dos bornes são apertados com 1 h uma corrente alternada com os valores especificados
um torque igual a 2/3 do valor especificado em 12.2.8. em 23.3 (tabela 20).

NOTA 1 - Para assegurar um resfriamento normal dos bornes,


Durante o ensaio de acessórios com três ou mais pólos
os condutores a eles ligados devem ter pelo menos 1 m de
deve-se, quando possível, fazer passar corrente nos
contatos fase. Devem também ser efetuados ensaios se-
comprimento.
parados, um deles fazendo passar a corrente pelo even-
tual contato neutro e o contato fase adjacente, e o outro
Os acessórios de embutir são montados nas caixas de fazendo passar a corrente pelo eventual contato terra e o
embutir. A caixa é posicionada em um bloco de madeira contato fase mais próximo. No âmbito deste ensaio, os
de pinho, e o espaço entre a caixa e o bloco de pinho contatos terra, independentemente do seu número, são
deve ser preenchido com gesso de tal modo que a face considerados como um só polo.
frontal da caixa não ultrapasse nem esteja recuada mais
que 5 mm da face frontal do bloco de madeira de pinho. No caso de tomadas múltiplas o ensaio é efetuado em
apenas uma tomada de cada tipo e de cada valor de cor-
NOTA 2 - Deve-se deixar que o conjunto seque por pelo menos rente nominal.
7 dias após a montagem.
A temperatura é determinada por meio de elementos
fusíveis, indicadores por mudança de cor ou termopares,
O tamanho do bloco de pinho, que pode ser fabricado em escolhidos e colocados de forma a terem uma influência
várias partes, deve ser tal que tenha pelo menos 25 mm desprezível na temperatura a medir.
de madeira em torno do gesso, este último com uma es-
pessura compreendida entre 10 mm e 15 mm em torno O aquecimento dos bornes não deve exceder 45 K.
das dimensões máximas dos lados e do fundo da caixa.
NOTAS
NOTA 3 - Os lados da cavidade no bloco de pinho podem ter 4 No âmbito do ensaio de 25.3, o aquecimento é igualmente
uma forma cilíndrica. determinado nas zonas externas, de material isolante, não
necessárias para suportar as peças condutoras de corrente e
Os cabos que são fixados à tomada devem entrar através as do circuito terra, estando ou não em contato com elas.
da parte superior da caixa, com o(s) ponto(s) de entrada
sendo selado(s) de modo a impedir a circulação de ar. O 5 Se os acessórios incorporarem variadores, fusíveis, in-
comprimento de cada condutor no interior da caixa deve terruptores, reguladores de energia, etc., estes elementos devem
ser de 80 mm ± 10 mm. ser curto-circuitados para realização deste ensaio.

Tabela 15 - Relação entre as correntes nominais do acessório e as seções dos condutores de cobre utilizados

Corrente nominal Seção nominal


do acessório mm2
A
Condutores flexíveis para Condutores rígidos (sólidos ou
acessórios móveis encordoados para acessórios fixos)

Até 10 inclusive 1,0 1,5


Superior a 10 até 20 inclusive 2,5 4,0
Superior a 20 4,0 6,0
Cópia não autorizada
32 NBR 6147:1998

20 Capacidade de interrupção Os períodos durante os quais a corrente de ensaio é


mantida quando da introdução do plugue até a sua retirada
Os acessórios devem ter capacidade de interrupção ade- correspondente são os seguintes:
quada.
+ ,
- para os acessórios até 16 A inclusive: 1,50 s;
05

A conformidade é verificada ensaiando-se as tomadas e


os plugues munidos de pinos não maciços através do + 0, 5
dispositivo de ensaio apropriado onde um exemplo é dado - para os acessórios acima de 16 A: 3 0 s.
na figura B.16.
As amostras são ensaiadas com corrente alternada
Os acessórios desmontáveis devem ser equipados com (cos φ = 0,6 ± 0,05).
condutores como especificado para o ensaio da se-
ção 19. Não se faz passar corrente pelo eventual circuito terra.
NOTA 1 - No caso de falha dos obturadores, os ensaios de to-
O ensaio é efetuado com as ligações representadas na
madas com obturadores podem ser repetidos manualmente.
figura B.17. Os acessórios bipolares com contato neutro
As tomadas são ensaiadas utilizando-se um plugue com (2P+N e 2P+N+ ) são alimentados por duas fases e
pinos de latão, se aplicável, providos de luvas isolantes, pelo neutro de um sistema trifásico.
e tendo as dimensões máximas especificadas, com uma
tolerância de - 0,06 mm e a distância nominal entre eixos Os resistores e os indutores não são ligados em paralelo,
dos pinos com uma tolerância de + 0,05 mm. No que diz salvo quando se faz uso de uma bobina com núcleo de
respeito às extremidades das luvas isolantes, as suas di- ar, em que um resistor, absorvendo aproximadamente
mensões devem se situar nos campos de tolerância in- 1% da corrente que circula no indutor, é ligado em paralelo
dicados nas respectivas folhas de padronização da com este.
NBR 14136.
Podem ser usadas bobinas com núcleo de ferro, desde
NOTAS que a corrente seja praticamente senoidal.

2 As formas das extremidades das luvas isolantes não são


Em ensaios de acessórios tripolares utilizam-se bobinas
consideradas importantes para a execução deste ensaio, desde
de três núcleos.
que estejam de acordo com as folhas de padronização apro-
priadas da NBR 14136.
As partes metálicas acessíveis, os suportes metálicos e
3 O material dos pinos de latão deve estar de acordo com o toda a estrutura metálica, que servem de suporte à base
especificado na ISO 1639 - tipo Cu Zn 39 Pb2 - M. das tomadas para montagem embutida, são ligados por
meio do comutador C; no caso de acessórios bipolares a
4 A microestrutura do material deve ser homogênea. um dos pólos da alimentação, durante metade do número
de manobras, e ao outro pólo durante as manobras res-
As extremidades dos pinos cilíndricos são arredondadas. tantes. No caso de acessórios tripolares sucessivamente
a cada um dos pólos da fonte de alimentação, durante
Os plugues são ensaiados utilizando-se uma tomada fixa cada terço do número de manobras.
conforme esta Norma e tendo características o mais pró-
ximo possível das características médias. No caso de tomadas múltiplas o ensaio é efetuado em
uma única tomada de cada tipo e de cada corrente no-
NOTA 5 - Antes de começar o ensaio, deve-se verificar o bom minal.
estado dos pinos do plugue de ensaio.

No caso de acessórios até 250 V e 20 A inclusive, o curso Durante o ensaio não se deve formar arco permanente.
do dispositivo de ensaio deve estar compreendido entre
50 mm e 60 mm. Após o ensaio, as amostras não devem apresentar qual-
quer dano prejudicial à sua utilização posterior e os ori-
O plugue é introduzido e retirado da tomadas 50 vezes fícios de entrada dos pinos não devem apresentar deterio-
(100 mudanças de posição), com uma freqüência de: ração que possa diminuir a segurança, de acordo com o
que estabelece esta Norma.
- 30 mudanças de posição por minuto, no caso de
acessórios de correntes nominais até 16 A inclu- 21 Funcionamento normal
sive e tensão nominal até 250 V inclusive.
Os acessórios devem suportar, sem deterioração ex-
- 15 mudanças de posição por minuto para os
cessiva ou qualquer dano prejudicial, os esforços mecâ-
outros acessórios.
nicos, elétricos e térmicos suscetíveis de ocorrer em con-
dições normais de utilização.
NOTA 6 - Uma mudança de posição corresponde a uma intro-
dução ou uma remoção do plugue.
A conformidade é verificada ensaiando-se as tomadas e
A tensão de ensaio deve ser igual a 1,1 vez a tensão os plugues com contato terra resiliente ou com pinos não
nominal e a corrente de ensaio deve ser igual a 1,25 vez maciços, através de um dispositivo de ensaio apropriado
a corrente nominal. onde um exemplo é dado na figura B.16.
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 33

Os pinos de ensaio (durante o ensaio da tomada) e as to- Os períodos durante os quais a corrente de ensaio é
madas fixas (durante o ensaio do plugue para os plugues mantida quando da introdução do plugue até a sua retirada
com contato terra resiliente ou com pinos não maciços) correspondente são os seguintes:
devem ser substituídos após 4 500 e 9 000 mudanças de
posição. - para os acessórios até 16 A inclusive: 1,50+0, 5 s;

NOTA 1 - Em caso de falha dos obturadores, os ensaios sobre - para os acessórios acima de 16 A: 3 0+0,5 s.
tomadas com obturadores podem ser recomeçados efetuando-
se um número prescrito de mudanças de posição (isto é 10 000 Não se faz passar corrente pelo eventual circuito terra.
mudanças de posição) com circulação de corrente sobre as
amostras sem obturadores preparadas pelo fabricante e efe- O ensaio é efetuado com as ligações indicadas na se-
tuando-se o mesmo número de mudanças de posição sem ção 20, sendo o comutador C manobrado conforme pres-
circulação de corrente sobre amostras com obturadores ou, crito nesta subseção.
como terceira escolha, podem ser feitos a mão como em uso
normal. No caso de tomadas múltiplas o ensaio é efetuado em
uma única tomada de cada tipo e de cada corrente no-
minal.
As tomadas são ensaiadas utilizando-se um plugue de
ensaio com pinos de latão, providos de luvas isolantes, Durante o ensaio não se deve formar arco permanente.
se aplicável, e tendo as dimensões máximas especi-
ficadas, com uma tolerância de - 0,06 mm, e a distância Depois do ensaio, os acessórios não devem apresentar:
entre eixo dos pinos o valor nominal com uma tolerância
de + 0,05 mm. No que diz respeito às extremidades das - desgaste que impeça sua utilização posterior;
luvas isolantes, as suas dimensões devem se situar nos
campos de tolerância indicados nas respectivas folhas - deterioração dos invólucros, revestimentos ou sepa-
de padronização da NBR 14136. radores isolantes;
NOTAS
- deterioração dos orifícios de entrada dos pinos que
2 As formas das extremidades das luvas isolantes não são impeça o seu funcionamento satisfatório;
consideradas importantes para a execução deste ensaio, desde
que estejam de acordo com as folhas de padronização apro- - folga nas ligações elétricas ou mecânicas;
priadas da NBR 14136.
- escorrimento da massa de enchimento.
3 O material dos pinos de latão deve ser tal como especificado
na ISO 1639 - tipo Cu Zn39 Pb2-M. No caso de tomadas munidas de obturadores, é aplicado
um calibrador de acordo com a figura B.18, na entrada de
4 A microestrutura do material deve ser homogênea. cada contato correspondente aos contatos sob tensão
com uma força não superior a 20 N, sucessivamente em
As extremidades dos pinos cilíndricos são arredondadas. três direções, sem retirar ou girar o calibrador após cada
NOTA 5 - Os plugues são ensaiados utilizando-se uma tomada
movimento; em seguida é aplicado um calibrador de aço,
fixa de acordo esta Norma e tendo características o mais próximo
de acordo com a figura B.10, com uma força não superior
possível das características médias.
a 1 N, em três direções com movimentos independentes
(ou seja retirando o calibrador após cada movimento).
NOTA 6 - Antes de começar o ensaio, deve-se verificar o bom
estado dos pinos do plugue de ensaio. Os calibradores das figuras B.10 e B.18 não devem tocar
as partes sob tensão, enquanto sujeitos às forças
O plugue é introduzido e retirado da tomada 5 000 vezes indicadas.
(10 000 mudanças de posição) com uma freqüência de:
Um indicador elétrico com uma tensão de no mínimo 40 V
- 30 mudanças de posição por minuto para e não ultrapassando 50 V é utilizado para detectar o con-
acessórios com corrente nominal até 16 A inclusive tato com a parte em ensaio.
e tensão nominal até 250 V inclusive;
As amostras devem em seguida satisfazer aos ensaios
- 15 mudanças de posição por minuto para os outros da seção 19, sendo a corrente de ensaio, contudo, igual
acessórios. à corrente de ensaio prescrita para o funcionamento
normal na seção 21 e o aquecimento, em qualquer pon-
NOTA 7 - Uma mudança de posição corresponde a uma
to, não deve exceder 45 K, além disso, devem satisfazer
introdução ou remoção do plugue.
a um ensaio de tensão suportável, efetuado conforme
As amostras são ensaiadas com corrente alternada 17.2, sendo, contudo, a tensão de ensaio reduzida para
conforme especificado em 23.3 (tabela 20), com tensão 1 500 V nos casos de acessórios de tensão nominal de
nominal, em um circuito com cos φ = 0,8 ± 0,05. 250 V e reduzida para 1 000 V nos acessórios de tensão
nominal de 130 V.
No caso de acessórios de corrente nominal igual ou inferior
a 20 A, faz-se passar a corrente de ensaio cada vez que o NOTA 8 - Para os aparelhos de 20 A 250 V, deve ser feito o
plugue é introduzido. ensaio de aquecimento final com corrente de 20 A e plugues
com pinos de diâmetro 4,8 mm. Logo após o seu resfriamento,
Em todos os outros casos, fazem-se alternadamente duas repetir o ensaio com corrente de 10 A e plugues com pinos de
mudanças de posição com a corrente de ensaio e duas diâmetro 4,0 mm, mantendo-se os condutores utilizados no
mudanças de posição sem corrente. ensaio de aquecimento para corrente de 20 A.
Cópia não autorizada
34 NBR 6147:1998

O tratamento higroscópico, conforme 16.3, não é repetido A massa principal é suspensa sem golpes e permite-se
antes do ensaio de tensão suportável desta seção. deixar cair, se necessário, a massa suplementar de uma
altura de 50 mm sobre a massa principal.
Os ensaios de 13.2 e 14.2 são executados depois dos
ensaios esta seção. O plugue deve separar-se da tomada.

22 Força necessária para retirar o plugue 22.2 Verificação da força mínima de retirada

A construção dos acessórios deve permitir a fácil intro- O pino calibrador, como mostra a figura B.20, é aplicado
dução e remoção do plugue e evitar que este se separe individualmente a cada um dos contatos da tomada com
da tomada em utilização normal. a tomada na posição horizontal e o calibrador pendendo
verticalmente para baixo.
Neste ensaio, os contato terra, independentemente do
seu número, são considerados como um pólo. NOTA 1 - Para as tomadas de 20 A 250 V, efetua-se o ensaio
com plugues com pinos de diâmetro 4,8 mm, com dimensões
Acessórios intertravados são ensaiados na posição des- máximas e mínimas especificadas. Logo após, repetir o ensaio
travada. com plugues com pinos de diâmetro 4,0 mm, com as dimensões
máximas e mínimas especificadas.
A conformidade é verificada apenas nas tomadas, por:
Os obturadores, se existirem, são tornados inoperantes a
- um ensaio destinado a garantir que a força máxima
fim de não afetar o ensaio,
necessária para retirar o plugue de ensaio da tomada
esteja dentro dos limites prescritos na tabela 16; O pino calibrador é feito de aço temperado, tendo uma
superfície com rugosidade menor que 0,8 µm em todo o
- um ensaio destinado a garantir que a força mínima seu comprimento.
para retirar um pino calibrador de um contato unitário
não deve ser inferior à força especificada na ta- O pino calibrador deve ter seção igual ao mínimo mostrado
0
bela 16. na folha de padronização −0, 01 mm e um comprimento
suficiente para se ter um contato adequado com a tomada.
22.1 Verificação de força máxima de retirar A massa total do calibrador deve ser igual à especificada
na tabela 16.
A tomada é fixada ao suporte A de um dispositivo de
ensaio como representado na figura B.19, de tal modo O pino é desengraxado antes dos ensaios, utilizando-se
que os eixos dos contatos da tomada estejam verticais e um desengraxante químico tal como tricloroetano ou ga-
os orifícios de entrada dos pinos do plugue estejam solina.
virados para baixo.
NOTA 2 - Quando utilizado o líquido especificado para o ensaio,
Os plugues de ensaio têm pinos de aço temperado, deverão ser tomadas precauções que previnam a inalação do
finamente polidos, com uma rugosidade de superfície não vapor.
superior a 0,8 m ao longo de toda a região condutora,
O pino calibrador de ensaio é inserido em um contato.
com distância entre eixos de valor nominal, com uma
tolerância de ± 0,05 mm.
O pino calibrador do plugue de ensaio é aplicado com
O diâmetro, no caso de pinos cilíndricos, e a distância cuidado para que não esbarre no dispositivo quando a
entre a superfície de contato, no caso de outros tipos de força mínima de retirada for verificada.
pinos, devem ter respectivamente as dimensões máximas
especificadas, com uma tolerância de 0 mm. O calibrador não deve cair do contato durante 30 s.
− 0, 01

NOTA 1 - A dimensão máxima especificada é a nominal mais a


tolerância máxima.
23 Cabos flexíveis e suas conexões

Os pinos devem ser desengraxados antes da utilização, 23.1 Os plugues e tomadas móveis devem ser equipados
utilizando-se um desengraxante químico frio tal como tri- com um dispositivo de ancoragem do cabo de tal modo
cloroetano ou gasolina. que os condutores fiquem protegidos contra esforços, in-
cluindo torção, quando os condutores estão ligados aos
NOTA 2 - Quando for utilizado o líquido especificado para o en- bornes ou terminais, e que o seu revestimento esteja prote-
saio, devem ser tomadas precauções que previnam a inalação gido contra a abrasão.
do vapor.

O plugue de ensaio com pinos com as dimensões máxi- A cobertura do cabo flexível, quando existente, deve ser
mas é introduzido e retirado da tomada 10 vezes. É então apertada no dispositivo de ancoragem.
introduzido de novo, sendo a ele fixados, por intermédio
de uma pinça adequada D, um prato E com uma massa A conformidade é verificada por inspeção.
principal F e uma massa suplementar G. A massa suple-
mentar deve ser tal que exerça uma força igual a um dé- 23.2 A eficácia da ancoragem é verificada pelo ensaio
cimo da força máxima de separação indicada na ta- seguinte, por meio do dispositivo representado na figu-
bela 16. ra B.21.
O conjunto da massa principal, da massa suplementar,
da pinça, do prato e do plugue exerce uma força igual à Os acessórios não desmontáveis são ensaiados como
força máxima de separação indicada. são fornecidos; o ensaio é feito em amostras novas.
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 35

Os acessórios desmontáveis são inicialmente ensaiados A amostra é colocada no dispositivo de ensaio de tal modo
com cabos que tenham a menor seção nominal e em que o eixo do cabo flexível fique na vertical na região de
seguida com cabos que tenham a maior seção nominal, entrada da amostra.
como indicado na tabela 17.
O cabo é submetido a 100 esforços de tração de:

Os acessórios concebidos para serem utilizados exclusi- - 50 N, se a corrente nominal é de 2,5 A;


vamente com cabos flexíveis chatos são ensaiados so-
mente com os tipos de cabos flexíveis especificados. - 60 N, se a corrente nominal é superior a 2,5 A,
mas não maior que 20 A, e a tensão nominal é até
e inclusive 250 V;
Cabos flexíveis ou condutores de acessórios des-
montáveis são introduzidos nos bornes, os parafusos são - 80 N, se a corrente nominal é superior a 2,5 A,
apertados apenas o suficiente para evitar que os con- mas não maior que 20 A, e a tensão nominal é su-
dutores mudem facilmente de posição. perior a 250 V;

- 100 N, se a corrente nominal é superior a 20 A.


O dispositivo de ancoragem do cabo é utilizado da forma
normal e os eventuais parafusos de aperto são apertados Cada esforço de tração deve ser aplicado praticamente
com um torque igual a dois terços do especificado em sem golpes durante 1 s.
12.2.8.
Deve-se cuidar para exercer a mesma tração, simulta-
neamente, sobre todas as partes do cabo flexível (con-
As partes constituintes do acessório devem se ajustar
dutor, isolação e capa).
corretamente após a remontagem da amostra e não deve
ser possível empurrar o cabo flexível para o interior da Imediatamente a seguir, o cabo é submetido durante
amostra de modo apreciável. 1 min a um torque conforme especificado na tabela 18.

Tabela 16 - Força para separar o plugue da tomada

Força de separação
Características N
Número de pólos
nominais
Calibrador com muito pinos Calibrador com um pino
máx. mín.

Até 10 A inclusive 2 40 1,5


3 50
Acima de 10 A e 2 50
até 20 A inclusive
3 54 2
Mais de 3 70
2 80
Acima de 20 A e
até 32 A inclusive 3 80 3

Mais de 3 100
Cópia não autorizada
36 NBR 6147:1998

Tabela 17 - Cabos flexíveis utilizados em acessórios desmontáveis para o ensaio de


verificação da fixação do cabo

Características Número Tipos de Número de condutores Limites das dimensões


do de cabos e seção nominal externas dos cabos
acessório pólos2) flexíveis3) mm2 mm
Mínimo Máximo

6 A até 10 A
inclusive e até 250V 2 60227 IEC 42 2x0,75 2,7x5,4 3,2x6,4
inclusive 1) 60227 IEC 53 2x0,75 3,8x6,0 5,2x7,6

6 A até 10 A 2 60227 IEC 42 2x0,75 2,7x5,4 3,2x6,4


inclusive 60227 IEC 53 2x1,0 6,4 8,0
e até 250 V
inclusive 3 60227 IEC 53 3x0,75 6,4 8,4
60227 IEC 53 3x1,0

Acima de 10 A 2 60227 IEC 42 2x0,75 2,7x5,4 3,2x6,4


até 20 A inclusive e 60227 IEC 53 2x2,5 8,9 11,0
até 250 V inclusive
3 60227 IEC 53 3x0,75 6,4 12,0
60227 IEC 53 3x2,5

60227 IEC 53 3x1,5 8,0 12,0


3 60227 IEC 53 3x2,5
20 A e
superior a 250 V 4 60227 IEC 53 4x1,5 9,0 13,0
60227 IEC 53 4x2,5

5 60227 IEC 53 5x1,5 10,0 14,0


60227 IEC 53 5x2,5

2 60227 IEC 53 2x2,5 8,9 11,0


60245 IEC 66 2x4,0 12,0 15,0

Acima de 20 A 3 60227 IEC 53 3x2,5 9,6 12,0


e até 440 V 60245 IEC 66 3x4,0 13,0 16,0
inclusive
4 60227 IEC 53 4x2,5 10,5 13,0
60245 IEC 66 4x4,0 14,5 18,0

5 60227 IEC 53 5x2,5 11,5 14,0


60245 IEC 66 5x4,0 16,0 19,5

1)
Exclusivamente concebidos para os cabos flexíveis com dois condutores.
2)
Os contatos terra, independentemente do seu número, são considerados como um só pólo.
3)
Podem ser utilizados cabos flexíveis conforme a NBR 13249, desde que sejam iguais ou superiores aos tipos indicados.

Tabela 18 - Torque aplicado no ensaio de torção

Cabos flexíveis
Características nominais (número de condutores x seção em mm2)
do plugue ou
tomada móvel
2 x 0,5 2 x 0,75 3 x 0,5 3 x 0,75 (2 ou mais) x 1

Até 20 A e 250 V inclusive 0,1 Nm 0,15 Nm 0,15 Nm 0,25 Nm 0,25 Nm

20 A e superior a 250 V - - - - 0,35 Nm

Superior a 20 A - - - - 0,425 Nm
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 37

Os plugues com cabo flexível de condutores do tipo tinsel por um ensaio manual, se eles são adequados para se-
não são submetidos ao ensaio de torção. rem equipados com os tipos de cabos apropriados indi-
cados na tabela 19.
Depois dos ensaios não se deve observar um deslo-
camento do cabo superior a 2 mm. Nos acessórios des- 23.3 Os plugues não desmontáveis e tomadas móveis
montáveis as extremidades dos condutores não devem não desmontáveis devem estar equipados com cabo fle-
ter se deslocado sensivelmente nos bornes; nos aces- xível de acordo com as IEC 60227, IEC 60245 e
sórios não desmontáveis as ligações elétricas não devem NBR 13249. As seções dos condutores em relação às
estar interrompidas. características nominais dos acessórios estão indicadas
nas colunas correspondentes da tabela 20.
Para medir o deslocamento longitudinal faz-se previa-
mente uma marca no cabo esticado a uma distância apro- NOTA - Na tabela 20 estão também especificadas as correntes
ximada de 20 mm da extremidade da amostra ou do dis- para o ensaio de aquecimento e de funcionamento normal.
positivo de proteção do cabo. Se, para os acessórios não
desmontáveis, não houver extremidade definida na amos- Os cabos flexíveis devem ter tantos condutores quantos
tra ou no dispositivo de proteção do cabo, faz-se uma os pólos existentes nos plugues ou tomadas sendo os
marca adicional sobre o corpo da amostra. contatos terra, se existirem, considerados como um só
pólo, independentemente do seu número. O condutor li-
Após os ensaios mede-se o deslocamento da marca efe- gado ao contato terra deve ser identificado com a com-
tuada no cabo relativamente à posição inicial e com o ca- binação das cores verde e amarela.
bo mantido esticado.
A conformidade é verificada por inspeção, por medições
Além disso, para os acessórios desmontáveis que tenham e por verificação da conformidade dos cabos flexíveis
uma corrente de até 20 A inclusive, deve ser verificado, com as IEC 60227 ou IEC 60245, quando aplicável.

Tabela 19 - Cabos flexíveis para acessórios desmontáveis

Número Tipos de Número de condutores Limites das dimensões


Características de cabos e seção nominal externas dos cabos
do pólos2) flexíveis3) mm2 mm
acessório

6 A até 10 A
inclusive e até 250 V 2 60245 IEC 51 2x0,75 8,0
inclusive1)

6 A até 10 A
inclusive e até 2 60245 IEC 53 2x1,0 8,8
250 V inclusive

3 60245 IEC 53 3x1,0 9,2

Acima de 10 A 2 60245 IEC 53 2x2,5 12,5


e até 20 A
inclusive e até
250 V inclusive 3 60245 IEC 53 3x2,5 13,0

3 60245 IEC 53 3x2,5 13,0

20 A e superior
a 250 V 4 60245 IEC 53 4x2,5 14,0

5 60245 IEC 53 5x2,5 15,5

1)
Exclusivamente concebidos para os cabos flexíveis com dois condutores.
2)
Os contatos terra, independentemente do seu número, são considerados como um só pólo.
3)
Podem ser utilizados cabos flexíveis conforme a NBR 13249, desde que sejam iguais ou superiores aos tipos indicados.
Cópia não autorizada
38 NBR 6147:1998

Tabela 20 - Relação entre as características nominais e a seção dos condutores de plugues não desmontáveis e
tomadas móveis

Acessórios Acessórios Tomadas móveis não Plugues não desmontáveis


desmontáveis desmontáveis desmontáveis
fixos móveis
Características
nominais Corrente de Corrente de Seção Corrente de Seção Corrente de
do acessório ensaio ensaio ensaio ensaio
A A mm2 A mm2 A

Seção 19 Seção 21 Seção 19 Seção 21 Seção 19 Seção 21 Seção19 Seção 21

2,5 A Tipo tinsel 1 1


130V/250V - - - - - - 0,5 2,5 2,5
0,75 4 2,5
1 4 2,5

6A Tipo tinsel 1 1
130V/250 V 9 6 8,4 6 - - - 0,5 2,5 2,5
0,75 9 6
1 9 6

10 A 16 10 14 10 0,75 10 10 0,5 2,5 2,5


130V/250V 1 12 10 0,75 10 10
1,5 16 10 1 12 10

20 A 27,5 20 25 20 1,0 12 12 Tipo tinsel 1 1


130/250 A 2,5 20 20 0,5 2,5 2,5
0,75 10 10
1,0 12 12
2,5 20 20

20 A 27,5 20 25 20 2,5 20 20 2,5 20 20


440 V 4,0 27,5 27,5

32 A 40 32 40 32 2,5 25 25 2,5 25 25
130V/250V/ 4 31 31
440 V 6 42 32

NOTAS
1 Os cabos de condutores paralelos de tipo tinsel e os cabos flexíveis com uma seção de 0,5 mm2 só são permitidos até 2 m de
comprimento.
2 Os plugues e tomadas móveis de conector que façam parte de cordões conectores são ensaiados conforme especificado
nas normas respectivas (segundo a presente Norma para os plugues e segundo a IEC 60320 para os conectores), sendo cada
acessório ensaiado separadamente.
3 As correntes de ensaio dos acessórios que têm outras correntes nominais são determinadas por interpolação a partir dos valores
normalizados imediatamente inferiores e superiores, exceto para as correntes de ensaio dos acessórios desmontáveis móveis da
seção, que são obtidos como se segue:
- para In < 10 A corrente de ensaio = 1,4 In;
- para In > 10 A corrente de ensaio = 1,25 In.
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 39

23.4 Os plugues não desmontáveis e as tomadas móveis Faz-se passar nos condutores uma corrente igual à cor-
não desmontáveis devem ser projetados de tal modo que rente nominal do acessório, ou um dos valores seguintes,
o cabo flexível fique protegido contra flexões excessivas tomando o menor deles:
na entrada do acessório.
- 20 A para amostras equipadas com cabos flexíveis
de seção nominal superior a 0,75 mm2;
Os dispositivos de proteção previstos para este efeito
devem ser de material isolante e fixos de forma eficaz. - 10 A para amostras equipadas com cabos flexíveis
de seção nominal 0,75 mm2;
NOTA 1 - As molas metálicas helicoidais, nuas ou revestidas de
material isolante, não devem ser utilizadas como dispositivos de - 2,5 A para amostras equipadas com cabos fle-
proteção. xíveis de seção nominal inferior a 0,75 mm2.

A tensão entre condutores é igual à tensão nominal da


A conformidade é verificada por inspeção e por um ensaio
amostra.
de flexão executado com um dispositivo de ensaio como
o representado na figura B.22. O braço oscilante deve inclinar-se 90o (45o para cada lado
da vertical), sendo o número de flexões de 10 000 a uma
O ensaio é executado em amostras novas. freqüência de 60 por minuto.

NOTA 4 - Uma flexão é um movimento quer em um sentido quer


A amostra é fixada à parte oscilante do dispositivo de tal
em outro.
modo que quando este está na metade do seu trajeto, o
eixo do cabo flexível, na entrada da amostra a ensaiar As amostras equipadas com cabos flexíveis de seção
fique na vertical e passe pelo eixo de oscilação. circular são giradas de 90o no braço oscilante após 5 000
flexões; as amostras equipadas com cabos flexíveis
As amostras equipadas com cabo de condutores paralelos paralelos devem ser apenas submetidas a flexões em
são montadas de tal modo que o eixo maior da seção uma direção perpendicular ao plano que contém o eixo
fique paralelo ao eixo de oscilação. dos condutores.

A amostra deve ser fixada ao dispositivo de ensaio do Durante o ensaio de flexão não deve ocorrer:
seguinte modo: - interrupção da corrente;

- plugues: pelos pinos, - curto-circuito entre condutores.

- tomadas móveis: a uma distância de 4 mm a 5 mm NOTA 5 - Considera-se que há curto-circuito entre os con-
da superfície de acoplamento na direção do cabo: dutores de um cabo flexível, se a corrente atingir um valof
durante o ensaio de uma tomada móvel, deve ser igual ao dobro da corrente de ensaio da amostra.
introduzido um plugue de ensaio com as dimensões
máximas. A queda de tensão entre cada contato e o respectivo
condutor, com uma corrente de ensaio de valor igual ao
A amostra é posicionada, por variação da distância entre indicado na seção 21, não deve exceder 10 mV.
o dispositivo de fixação do braço oscilante e o eixo de Após o ensaio, os eventuais dispositivos de proteção não
oscilação, de tal modo que o cabo tenha um movimento devem estar separados do corpo da amostra e o iso-
lateral mínimo, quando o braço do dispositivo de ensaio lamento do cabo flexível não deve mostrar sinais de abra-
se move ao longo de todo o seu trajeto. são ou desgaste; os fios partidos do condutor não devem
perfurar o isolamento de modo a ficarem acessíveis.
NOTAS
24 Resistência mecânica
2 Para mais facilmente encontrar, de modo experimental, a
Os acessórios, as caixas para montagem sobreposta e
posição de montagem com movimento lateral mínimo do cabo
os prensa-cabos rosqueados devem possuir resistência
flexível durante o ensaio, o dispositivo de flexão deve ser
mecânica adequada, de forma a resistir aos esforços
construído de tal modo que os diferentes suportes para as amos-
mecânicos suscetíveis de ocorrer durante a instalação e
tras, montados sobre o braço oscilante, possam ser facilmente
a utilização.
ajustados.
A conformidade é verificada pelos ensaios apropriados
3 É recomendado ter um dispositivo (por exemplo: uma fenda de 24.1 a 24.13, como segue:
ou um pino) para verificar se é mínimo o movimento lateral do
cabo flexível. - para tomadas fixas .....................................24.1 e 24.3;

Aplica-se ao cabo flexível uma massa tal que a força re- - para tomadas móveis simples:
sultante seja de: - com invólucros, tampas ou corpos de materiais que
não sejam elastômeros ou termoplásticos.........2,4.2;
- 20 N para acessórios com cabos flexíveis de seção
nominal superior a 0,75 mm2; - com invólucros, tampas ou corpos de material
elastômero ou termoplástico ................................ 24.2,
- 10 N para outros acessórios. 24.4 e 24.5;
Cópia não autorizada
40 NBR 6147:1998

- para tomadas móveis múltiplas: A base de montagem deve ter uma massa de 10 kg ± 1 kg
e deve ser fixada a uma estrutura rígida.
- com invólucros, tampas ou corpos de materiais que
não sejam elastômeros ou termoplásticos..........24.9;
O processo de fixação deve ser tal que:
- com invólucros, tampas ou corpos de materiais
elastômeros ou termoplásticos............................ 24.4 - a amostra possa ser posicionada de modo que o
e 24.9; ponto de impacto se encontre no plano vertical que
passa pelo eixo de oscilação do pêndulo;
- para plugues:

- com invólucros, tampas ou corpos de materiais que - a amostra possa ser deslocada horizontalmente
não sejam elastômeros ou termoplásticos .......24.2 e e girada em torno de um eixo perpendicular à super-
24.10; fície da madeira;

- com invólucros, tampas ou corpos de materiais - a placa de madeira possa girar 60o em ambas as
elastômeros ou termoplásticos ......24.2, 24.4, direções em torno de um eixo vertical.
24.5 e 24.10;

- para prensa-cabos rosqueados de acessórios As tomadas e as caixas de montagem sobrepostas são


não comuns ............................................................ 2.4.6; montadas na placa de madeira como em utilização nor-
mal.
- para pinos de plugues com luvas isolantes........24.7;

- para tomadas com obturadores ...........................24.8; As entradas não destacáveis são deixadas abertas; se
as entradas forem destacáveis, abre-se uma delas.
- para caixas para montagem sobreposta.............24.1;
As tomadas para montagem embutida são montadas em
- para as tomadas móveis com meios de suspensão
uma cavidade executada em um bloco de madeira dura
fixáveis a uma parede........ ..................24.11, 24.12 e
ou de material com características mecânicas similares,
24.13.
fixado à placa de madeira e não na respectiva caixa de
24.1 As amostras são submetidas a vários impactos por montagem.
meio de um dispositivo de ensaio, representado nas fi-
guras B.23, B.24, B.25 e B.26. Se o referido bloco for de madeira, a direção das fibras
da madeira deve ser perpendicular à direção do impacto.
A peça de impacto tem uma cabeça hemisférica de
10 mm de raio, de poliamida, de dureza Rockwell HR100
As tomadas para montagem embutida com fixação por
e uma massa de (150 ± 1) g.
parafusos devem ser fixadas por meio de parafusos que
Esta peça está rigidamente fixada à extremidade inferior rosqueiem em peças alojadas no bloco. As tomadas para
de um tubo de aço com diâmetro externo de 9 mm e es- montagem embutida com fixação por garras devem ser
pessura de parede de 0,5 mm, o qual possui na sua parte fixadas ao bloco por meio das garras.
superior um eixo de oscilação de forma que só possa
oscilar em um plano vertical. Antes de aplicar os impactos, os parafusos de fixação
das bases e tampas são apertados com um torque igual
A distância entre o eixo de oscilação e o eixo do elemento a dois terços do valor especificado na tabela 4.
de impacto é de 1 000 mm ± 1 mm.

A dureza Rockwell da poliamida da cabeça do elemento As amostras são montadas de forma que o ponto de im-
de impacto é determinada por meio de esfera com um pacto se encontre no plano vertical que passa pelo eixo
diâmetro de 12,700 mm ± 0,0025 mm, aplicando-se uma de oscilação do pêndulo.
carga inicial de 100 ± N 2 N e uma sobrecarga de
500 N ± 2,5 N. Faz-se em seguida cair o elemento de impacto de uma
altura conforme especificado na tabela 21.
NOTA 1 - Na NBR 9630 são dadas informações complementares
acerca da determinação da dureza Rockwell de materiais
plásticos. A energia do impacto, determinada para a parte da
amostra que mais sobressai da superfície de montagem,
O dispositivo de ensaio deve ser construído de modo que é aplicada sobre todas as partes da amostra, com exceção
seja necessário exercer na cabeça do elemento de im- das partes A.
pacto uma força vertical compreendida entre 1,9 N e
2,0 N para manter o tubo na posição horizontal.
A altura de queda é a distância, medida verticalmente,
As amostras são montadas em uma placa quadrada de entre a posição de um ponto de referência, no momento
madeira, com 8 mm de espessura e 175 mm de lado, fixa- em que o pêndulo é solto, e a posição desse mesmo pon-
da nas arestas superior e inferior a um apoio rígido que to no instante do impacto. O ponto de referência é marcado
faz parte da base de montagem. sobre a superfície da cabeça do elemento de impacto,
onde a linha que passa pelo ponto de interseção do eixo
As tomadas múltiplas móveis são ensaiadas do mesmo do tubo de aço com o eixo da cabeça do elemento de
modo que as tomadas fixas, mas são colocadas na placa impacto perpendicularmente ao plano definido por esses
de madeira por meios auxiliares. dois eixos encontra a referida superfície.
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 41

Tabela 21 - Altura da queda para o ensaio do impacto

Altura de queda Partes do invólucro submetidas ao impacto


mm
Acessórios comuns Outros acessórios

100 AeB -
150 C AeB
200 D C
250 - D

Onde:

A - partes da face frontal, incluindo as partes rebaixadas;

B - partes que não sobressaem mais de 15 mm da superfície de montagem (distância da parede) após montagem como

em uso normal, com exceção das partes A acima.

C - partes que sobressaem mais de 15 mm e não ultrapassam mais de 25 mm da superfície de montagem (distância da

parede) após montagem como em uso normal, com exceção das partes A acima.

D - partes que sobressaem mais de 25 mm da superfície de montagem (distância da parede) após montagem, como em
uso normal, com exceção das partes A acima.

As amostras são submetidas a golpes que são igualmente Após o ensaio, as amostras não devem apresentar dete-
distribuídos sobre sua superfície. Os golpes não são rioração, de acordo com o que estabelece esta Norma.
aplicados sobre entradas destacáveis. Em particular, as partes vivas não devem ficar acessíveis.

Após o ensaio sobre uma lente (janela para lâmpada-


Os seguintes golpes são aplicados:
piloto), ela pode estar quebrada e/ou destacada, mas não
deve ser possível tocar as partes vivas com:
- para as partes A, cinco golpes:
- o dedo-de-prova articulado normalizado, nas condi-
- um ao centro, a amostra sendo deslocada horizon- ções de 10.1;
talmente; um sobre cada ponto mais desfavorável
entre o centro e as bordas; um golpe sobre os - o dedo-de-prova rígido normalizado, nas condições
pontos similares após girar a amostra de 90o em de 10.1, mas com uma força de 10 N;
torno de um eixo perpendicular à madeira; - o fio de aço da figura B.10 aplicado com uma for-
ça de 1 N, para os acessórios com proteção aumen-
- para as partes B (desde que seja aplicável) C e D, tada.
quatro golpes:
Em caso de dúvida, verifica-se se é possível desmontar e
- um golpe sobre um lado da amostra depois que a montar partes externas, tais como caixas, invólucros, tam-
madeira é girada de 60o e um golpe sobre um outro pas e placas, sem que elas ou o seu revestimento isolante
lado da amostra, depois que ela é girada de 90o se quebrem. Contudo, se uma placa revestida por uma
em torno de seu eixo perpendicular à madeira, placa interna se quebrar, o ensaio deve ser repetido na
mantendo a posição da madeira inalterada; placa interna que não deve quebrar.

- um golpe sobre cada um dos dois outros lados NOTA 2 - Não são consideradas: deterioração do acabamento,
da amostra, com a madeira sendo girada de 60o ligeiras ranhuras que não reduzam as distâncias de escoamento
na direção oposta. e de isolamento no ar a valores inferiores aos constantes em
27.1 e pequenas lascas que não comprometam a proteção contra
Se existirem orifícios de entrada, a amostra deve ser mon- choques elétricos ou os efeitos prejudiciais devido à penetração
tada de forma que as duas linhas de choque sejam o de água.
mais eqüidistantes possível dos orifícios de entrada.
Não são consideradas as trincas não visíveis por uma
visão normal ou corrigida sem ampliação adicional, assim
As placas e outras tampas das tomadas múltiplas são
como as trincas superficiais em peças moldadas refor-
consideradas como sendo tampas separadas, sendo, no
çadas com fibras ou semelhantes.
entanto, aplicado um só golpe em cada ponto.
Também não se consideram os furos ou trincas na
Nas tomadas não comuns, o ensaio é efetuado com as superfície exterior de qualquer parte do acessório, se este
tampas fechadas, se elas existirem, sendo o número apro- satisfizer a esta Norma, independentemente da parte em
priado de golpes de novo aplicado sobre as superfícies questão. Se uma tampa decorativa possuir uma tampa
que ficam expostas quando as referidas tampas se en- interior, a fratura da primeira não é considerada, se após
contram abertas. a sua remoção a última resistir ao ensaio.
Cópia não autorizada
42 NBR 6147:1998

24.2 As amostras são ensaiadas no tambor rotativo como Os parafusos de fixação são apertados gradualmente,
representado na figura B.27. sendo aplicado o torque máximo de 0,5 Nm para pa-
rafusos que tenham um diâmetro de rosca até 3 mm in-
Os acessórios desmontáveis são montados com o cabo clusive e 1,2 Nm para parafusos com diâmetros su-
flexível indicado em 23.2, da menor seção especificada periores.
na tabela 3 e de aproximadamente 100 mm de com-
primento livre.
A seguir as tomadas são montadas do mesmo modo em
Os parafusos dos bornes e os de montagem são aper- uma placa de aço plana.
tados com um torque igual a dois terços do especificado
em 12.2.8. Durante e depois dos ensaios, as tomadas não devem
apresentar deteriorações que impeçam a sua utilização
Os acessórios não desmontáveis são ensaiados como
posterior.
são fornecidos, sendo o cabo flexível cortado com um
comprimento livre de 100 mm, medidos a partir do aces-
sório. 24.4 As amostras são submetidas a um ensaio de impacto,
utilizando-se um dispositivo conforme representado na
As amostras caem de uma altura de 500 mm sobre uma figura B.28.
placa de aço de 3 mm de espessura, sendo o número de
quedas o seguinte: O dispositivo de ensaio, colocado sobre um bloco de es-
puma de borracha com 40 mm de espessura é introduzido
- 1 000 se a massa da amostra sem cabo flexível
com as amostras a ensaiar, durante pelo menos 16 h, em
não exceder 100 g;
uma câmara frigorífica a uma temperatura de
- 500 se a massa da amostra sem cabo flexível -15oC ± 2oC.
exceder 100 g mas não ultrapassar 200 g;
No fim deste período, cada amostra é sucessivamente
- 100 se a massa da amostra sem cabo flexível ex- colocada em posição de utilização normal como re-
ceder 200 g. presentado na figura B.28, e deixa-se cair o peso
O tambor é girado à freqüência de cinco rotações por deslizante de uma altura de 100 mm. A massa do peso é
minuto, o que dá origem a dez quedas por minuto. de1 000 g ± 2 g.

No tambor é ensaiada apenas uma amostra de cada vez. Após o ensaio as amostras não devem apresentar qual-
quer deterioração, de acordo com o que estabelece esta
Após o ensaio, as amostras não devem apresentar Norma.
qualquer deterioração, de acordo com o que estabelece
esta Norma. Em particular:
24.5 As amostras são submetidas a um ensaio de com-
- nenhuma parte deve ter se soltado ou desaper- pressão como representado na figura B.9, sendo a tem-
tado; peratura da placa de ensaio da base e das amostras a
ensaiar de 23 oC ± 2 oC e a força aplicada de 300 N.
- os pinos não devem estar deformados de tal modo
que o plugue não possa ser introduzido em uma As amostras são em primeiro lugar colocadas na posição
tomada de acordo com a folha de padronização a), representada na figura B.9, e a força é aplicada du-
correspondente e não satisfaça às prescrições de rante1 min. A seguir são colocadas na posição b), re-
9.1 e 10.3; presentada na figura B.9, e novamente submetidas à mes-
- os pinos não devem rodar quando é aplicado um ma força, durante 1 min.
torque de 0,4 Nm, primeiro em uma direção durante
1 min e depois na direção oposta durante 1 min. Quinze minutos após terem sido retiradas do dispositivo
de ensaio, as amostras não devem apresentar qualquer
NOTAS deterioração, de acordo com o que estabelece esta Nor-
ma.
1 Durante a inspeção após o ensaio, deve-se ter especial aten-
ção à ligação do cabo flexível. 24.6 Nos prensa-cabos rosqueados introduz-se um pino
metálico cujo diâmetro, em milímetros, é igual ao diâmetro
2 As pequenas quebras não conduzem à rejeição se não com- interior da bucha de vedação, arredondado ao milímetro
prometerem a proteção contra os choques elétricos. imediatamente inferior.
3 Desprezam-se a deterioração do acabamento e pequenas
Em seguida, os prensa-cabos rosqueados são apertados
ranhuras que não reduzam as distâncias de escoamento
por meio de uma chave adequada, aplicando-se durante
e de isolamento no ar a valores abaixo dos especificados em
1 min o torque de aperto indicado na tabela 22.
em 27.1.

24.3 As bases das tomadas comuns para montagem Após o ensaio, os prensa-cabos e os invólucros das amos-
sobreposta são montadas inicialmente em uma placa tras não devem apresentar qualquer deterioração, de
rígida de aço de forma cilíndrica, com um raio igual a acordo com o que estabelece esta Norma.
4,5 vezes a distância entre os furos de fixação, mas nunca
24.7 Os pinos dos plugues com capa isolante são sub-
inferior a 200 mm. Os eixos dos furos estão em um plano
perpendicular ao eixo do cilindro e são paralelos ao raio metidos ao seguinte ensaio, por meio do dispositivo de
que passa a meia distância dos furos. ensaio representado na figura B.29.
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 43

O dispositivo de ensaio é constituído por uma barra Um pino de um plugue do mesmo sistema é aplicado per-
disposta horizontalmente, oscilando em torno de um eixo pendicularmente à superfície frontal da tomada durante
situado no ponto central. Um pequeno fio de aço de 1 mm 1 min, com uma força de 40 N contra o obturador do
de diâmetro, dobrado em forma de U, com base retilínea, orifício de entrada.
é apertado solidamente pelas suas extremidades, a um
dos extremos da barra, de modo que a parte retilínea do Nos obturadores previstos como únicos meios de impedir
fio ultrapasse a face inferior da barra e seja paralela ao a introdução de um só pino, a força será de 75 N em vez
seu eixo de oscilação. de 40 N.

Quando a tomada é concebida para receber plugues de


O plugue é fixado por um grampo apropriado em uma vários tipos, o ensaio é efetuado com um pino do plugue
posição tal que a parte retilínea do fio de aço repouse de dimensões máximas.
perpendicularmente sobre o pino do plugue. O pino é
inclinado para baixo segundo um ângulo de 10o com o O pino não deve entrar em contato com partes vivas.
plano horizontal.
É utilizado um indicador elétrico de tensão não inferior a
A barra é carregada de modo que o fio exerça uma força 40 V e não superior a 50 V para verificar o contato com a
de 4 N sobre o pino. parte em questão.

Após o ensaio as amostras não devem apresentar qual-


O plugue é deslocado horizontalmente em um sentido e quer deterioração, de acordo com o que estabelece esta
no outro, no plano do eixo da barra, de modo que o fio Norma.
faça atrito sobre o pino. O comprimento do pino assim
submetido ao atrito é de aproximadamente 9 mm, dos NOTA - Não são considerados pequenos defeitos superficiais
quais 7 mm, aproximadamente, sobre a capa isolante. O que não impeçam a utilização posterior da tomada.
número de movimentos é de 20 000 (10 000 em cada
sentido) e a freqüência de manobras é de 30 movimentos 24.9 As tomadas móveis múltiplas desmontáveis são equi-
por minuto. padas com o cabo flexível mais leve, com a menor seção
especificada na tabela 3.
O ensaio é efetuado em um só pino de cada amostra. A extremidade livre do cabo flexível é fixada a uma parede
a uma altura de 750 mm a partir do piso, conforme repre-
Após o ensaio, os pinos não devem apresentar dete- sentado na figura B.30.
rioração suscetível de afetar a segurança ou de impedir a
utilização posterior do plugue; em particular, a capa A amostra é mantida com o cabo em posição horizontal e
isolante não deve ficar perfurada ou deslocada. deixada cair oito vezes sobre um piso de concreto, girando
de cada vez 45o na região de fixação.
24.8 Nas tomadas com obturadores estes devem ser con-
Após o ensaio as amostras não devem apresentar de-
cebidos de forma a resistirem aos esforços mecânicos
teriorações, de acordo com o que estabelece esta Norma;
suscetíveis de ocorrer em utilização normal, como, por
em particular, nenhuma parte deverá se destacar ou soltar.
exemplo, a tentativa inadvertida de introdução de um pino
do plugue através do obturador do orifício de entrada da Os acessórios não comuns devem ser de novo submetidos
tomada. ao ensaio correspondente, conforme especificado em
16.2.
A conformidade é verificada pelos ensaios seguintes efe-
tuados em amostras previamente submetidas ao ensaio Pequenas lascas ou ranhuras que não comprometam a
da seção 21, sem e com o precondicionamento espe- proteção contra choques elétricos ou a penetração pre-
cificado em 16.1. judicial de água não são consideradas.

Tabela 22 - Torque para a verificação da resistência mecânica dos prensa-cabos

Diâmetro do pino de ensaio Torque

mm Nm

Prensa-cabos Prensa-cabos em
metálico material plástico

Até 14 inclusive 6,25 3,75


Acima de 14 e até 20 inclusive 7,50 5,00
Acima de 20 10,00 7,50
Cópia não autorizada
44 NBR 6147:1998

24.10 O plugue é colocado sobre uma placa rígida de A força de tração é aplicada durante 10 s perpendicular-
aço com furos adaptados aos pinos do plugue, como re- mente à superfície de acoplamento da tomada, causando
presentado no exemplo da figura B.31. o esforço máximo sobre os meios de suspensão.

As distâncias (d1 e d2) entre os centros dos furos devem Durante o ensaio os meios de suspensão da tomada mó-
ser as mesmas que as distâncias entre os centros dos cír- vel à parede não devem quebrar ou, se eles quebrarem,
culos circunscritos à seção de cada pino, segundo a res- as partes vivas não devem se tornar acessíveis ao dedo-
pectiva folha de padronização do plugue. de-prova normalizado.

Cada furo deve ter um diâmetro igual ao do círculo cir- NOTA - Os ensaios de 24.11, 24.12 e 24.13 são feitos com cada
cunscrito à seção do pino, acrescido de 6 mm ± 0,5 mm. meio de suspensão, nos casos em que existam vários.

O plugue deve ser colocado sobre a placa de aço de mo-


24.14 Quando do ensaio da força necessária para retirar
do que os centros dos círculos circunscritos aos pinos
ou não as capas ou placas de cobertura, as tomadas são
coincidam com os centros dos furos.
montadas como em uso normal. As tomadas para mon-
tagem embutidas são fixadas em caixas de montagem
É aplicada uma força de tração P igual à força máxima
apropriadas, que são instaladas como em uso normal,
de separação indicada na tabela 16, sem golpes, durante
de tal forma que as bordas da caixa aflorem na superfície
1 min sucessivamente, em cada pino, na direção do eixo
da parede e as capas ou placas de coberturas sejam
longitudinal do plugue.
ajustadas. Se as capas ou placas de coberturas são pro-
vidas de meios de travamento que podem ser manobrados
A tração é aplicada no interior de uma estufa à temperatura
sem ferramentas, esses meios são destravados.
de 70 oC ± 2 oC, após 1 h de permanência do plugue na
estufa.
A conformidade é verificada de acordo com 24.14.1 e
Após o ensaio, deixa-se resfriar o plugue até a tem- 24.14.2. (ver 13.7.2).
peratura ambiente, não devendo nenhum dos pinos ter-
se deslocado do corpo do plugue mais que 1 mm. 24.14.1 Verificação da não retirada das capas e placas

Este ensaio é feito sobre amostras novas. Forças são progressivamente aplicadas nas direções per-
pendiculares às superfícies de montagem de tal forma
24.11 As barreiras, entre o espaço previsto para os meios que a força resultante que age no centro da capa, da pla-
de suspensão à parede e as parte vivas, que podem ser ca de cobertura ou de suas partes seja, respectivamente:
submetidas aos esforços mecânicos quando a tomada
móvel é suspensa a uma parede, são ensaiadas como - 40 N para as capas, placas de coberturas e suas
segue. partes que satisfaçam aos ensaios de 24.17 e 24.18,
ou
Um fio de aço cilíndrico, com um diâmetro de 3 mm e
tendo uma extremidade hemisférica com um raio de - 80 N para as outras capas, placas de coberturas
1,5 mm, é empurrado, perpendicularmente à superfície e suas partes.
da parede em questão, na posição mais desfavorável,
contra a barreira durante 10 s, com uma força igual a
1,5 vez a força máxima de separação do plugue (como A força é aplicada durante 1 min. As capas ou placas não
especificado na tabela 16). devem se destacar.

O fio de aço não deve perfurar a barreira. O ensaio é repetido em amostras novas, reajustando as
capas ou placas sobre a parede após haver colocado em
24.12 A tomada móvel montada com um cabo flexível de torno do contorno uma folha de um material duro de
alimentação é suspensa à parede como em uso normal 1 mm ± 0,1 mm de espessura, como indicado na figu-
através de um fio de aço cilíndrico, tendo as mesmas di- ra B.32.
mensões que aquelas descritas em 24.11 e um com-
primento suficiente para entrar em contato com a parte NOTA - A folha de material duro é utilizada para simular o papel
posterior da barreira. de parede e pode ser constituída de várias espessuras.

Uma tração de intensidade igual à força prescrita em Após o ensaio, as amostras não devem apresentar danos,
23.2, para verificar a ancoragem do cabo, é aplicada, na considerados como tais, para os efeitos desta Norma.
posição mais desfavorável, ao cabo flexível de alimen-
tação durante 10 s. Durante o ensaio, os meios de sus- 24.14.2 Verificação da retirada das capas e placas
pensão da tomada móvel à parede não devem se romper
ou, se eles quebrarem, as partes vivas não devem se tor-
Uma força que não ultrapasse 120 N é progressivamente
nar acessíveis ao dedo-de-prova normalizado.
aplicada, na direção perpendicular às superfícies de mon-
tagem ou de sustentação, às capas, placas de coberturas
24.13 A tomada móvel é suspensa à parede como em
ou às suas partes, por meio de um gancho, colocado em
uso normal, utilizando-se um parafuso com cabeça re-
volta de cada ranhura, orifício, concavidades, fendas ou
donda, tendo um corpo de 3 mm de diâmetro, e é subme-
semelhantes, previstos para sua desmontagem.
tida a um ensaio de tração com a força de separação
máxima, exercida sem golpes, especificada para o plugue
correspondente na tabela 16. As capas ou placas devem se destacar.
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 45

O ensaio é repetido dez vezes sobre cada parte removível, 25 Resistência ao calor
nas quais a fixação não depende de parafuso (distri-
buindo igualmente tanto quanto possível os pontos de Os acessórios e as caixas de montagem para montagem
aplicação); a força de remoção é aplicada a cada vez nas sobreposta devem ser suficientemente resistentes ao
diferentes ranhuras, orifícios, fendas concavidades ou se- calor.
melhantes previstos para a desmontagem das partes re-
movíveis. A conformidade é verificada:

O ensaio é repetido em seguida sobre amostras novas, a) para caixas para montagem sobreposta, tampas e
reajustando-se as capas ou placas sobre a parede após placas pelo ensaio de 25.3;
haver colocado em torno do contorno uma folha de um
b) para acessórios móveis, com exceção das partes
material duro de 1 mm ± 0,1 mm de espessura, como eventualmente abrangidas pela alínea a), pelos
indicado na figura B.32. ensaios de 25.1 e 25.4 e, com exceção dos acessórios
fabricados em borracha natural ou sintética ou mistura
Após o ensaio, as amostras não devem apresentar danos, das duas, pelo ensaio de 25.3;
considerados como tais para os efeitos desta Norma.
c) para tomadas fixas, com exceção das partes
24.15 O ensaio é efetuado como descrito em 24.14, mas eventualmente abrangidas pela alínea a), pelos
aplicando-se em 24.14.1 as forças seguintes: ensaios de 25.1 e 25.2 e, com exceção das partes
fixas de borracha natural ou sintética ou mistura das
- 10 N para as capas e placas que satisfaçam aos duas, pelo ensaio de 25.3.
ensaios de 24.17 e 24.18; As partes previstas unicamente para decoração, tais como
certas tampas, não são submetidas a este ensaio.
- 20 N para as outras capas e placas.
25.1 As amostras são mantidas durante 1 h no interior de
24.16 O ensaio é efetuado como descrito em 24.14, mas uma estufa à temperatura de 100 oC ± 2 oC.
aplicando-se em 24.14.1, uma força de 10 N para todas
as capas ou placas. Durante o ensaio as amostras não devem sofrer qualquer
alteração prejudicial à sua utilização posterior e a eventual
massa de enchimento não deve escorrer a tal ponto que
24.17 O calibrador da figura B.33 é pressionado em cada
fiquem expostas partes vivas.
lado de cada placa que é fixada sem parafuso sobre uma
superfície de montagem de suporte como indicado na fi- Após o ensaio, deixam-se resfriar as amostras até a tem-
gura B.34. A face B se apoia sobre a superfície de peratura ambiente. Aplicando-se o dedo-de-prova nor-
montagem ou de suporte, estando a face A perpendicular malizado com uma força não excedendo 5 N, não deve
a esta superfície e o calibrador aplicado perpendicular- ser possível o acesso a partes vivas normalmente ina-
mente a cada lado em ensaio. cessíveis quando os acessórios estão montados em con-
dições normais de utilização.
No caso de uma capa ou placa que é fixada sem parafuso
sobre uma outra capa ou placa ou a uma caixa de mon- No final do ensaio, as marcações devem permanecer
tagem que tenha o mesmo contorno, a face B do ca- legíveis.
librador deve ser colocada no mesmo nível da junção; o
Devem ser desprezadas alterações de cor, bolhas ou li-
contorno da capa ou da placa não deve ultrapassar o geiro deslocamento de massas de enchimento, desde
contorno da superfície de suporte. que a segurança não seja afetada de acordo com o que
estabelece esta Norma.
A distância entre a face C do calibrador e o contorno do
lado em ensaio, medida paralelamente à face B, não deve 25.2 As partes de material isolante que suportam peças
diminuir (com exceção das ranhuras, furos, conicidades condutoras de corrente e peças do circuito de proteção,
inversas ou meios análogos localizados a uma distância assim como as peças de material termoplástico situadas
inferior a 7 mm a partir do plano que compreende a face sobre a superfície frontal em uma região de 2 mm de
B e satisfaça ao ensaio de 24.18), quando as medições largura em redor dos orifícios de entrada dos pinos de
são repetidas a partir do ponto X na direção da seta Y fase e de neutro das tomadas, devem ser submetidas a
(ver figura B.35). um ensaio de esfera, por meio do dispositivo representado
na figura B.38, com exceção das partes isolantes que em
24.18 Um calibrador de acordo com a figura B.36, aplicado uma caixa suportam os bornes terra, que são submetidos
com uma força de 1 N , não deve penetrar mais de 1 mm a ao ensaio de 25.3.
partir da parte superior de qualquer ranhura, furo ou coni-
NOTA - Quando não for possível efetuar o ensaio sobre a
cidade inversa ou meio análogo, quando o calibrador é
amostra, ele pode ser executado sobre um espécime cortado
aplicado paralelamente à superfície de montagem ou de
da amostra, de uma espessura mínima de 2 mm. Se isto não for
suporte, perpendicularmente à parte em ensaio, como possível, pode-se utilizar no máximo quatro fatias cortadas da
indicado na figura B.37. amostra; nesse caso a espessura total do conjunto de fatias não
deve ser inferior a 2,5 mm.
NOTA - A verificação para determinar se o calibrador da figu-
ra B.36 entra mais de 1 mm é efetuada com referência a uma su- A parte submetida ao ensaio deve ser colocada sobre
perfície perpendicular à face B e compreendendo a parte superior uma placa de aço de pelo menos 3 mm de espessura,
do contorno das ranhuras, furos, conicidades inversas ou meios diretamente em contato com a placa de aço.
análogos.
Cópia não autorizada
46 NBR 6147:1998

A superfície da parte a ensaiar é colocada em posição A conformidade é verificada por inspeção e, no caso de
horizontal e sobre ela é aplicada uma esfera de aço de parafusos e porcas que transmitam pressão de contato
5 mm de diâmetro, que deve exercer uma força de 20 N. ou que sejam manobrados quando da montagem do aces-
sório, pelo seguinte ensaio.
O dispositivo de ensaio deve ser colocado dentro de uma
estufa por um tempo suficiente, antes do início do ensaio, NOTA 1 - As prescrições para o ensaio dos bornes são indicadas
de modo a garantir que ele atinja a temperatura de ensaio na seção 12.
estabilizada.
Os parafusos ou porcas são apertados e desapertados:
O ensaio é efetuado no interior de uma estufa à tempe-
ratura de 125 oC ± 2 oC. - 10 vezes, no caso de parafusos a fixar em rosca
Após 1 h, retira-se a esfera da amostra, que é em seguida de material isolante e no caso de parafusos de ma-
imersa durante 10 s em água fria, para abaixar sua tem- terial isolante;
peratura, aproximadamente, até a temperatura ambiente.
- 5 vezes nos outros casos.
Em seguida, mede-se o diâmetro da impressão provocada
pela esfera, o qual não deve exceder 2 mm. Os parafusos ou porcas que são fixados em rosca de
material isolante e os parafusos de material isolante são,
25.3 As partes de material isolante que não suportam cada vez, completamente retirados e introduzidos nova-
peças condutoras de corrente nem peças do circuito de mente.
proteção, embora com elas possam estar em contato,
são submetidas a um ensaio de esfera segundo 25.2, O ensaio é efetuado por meio de uma chave de fenda ou
efetuado, no entanto, a uma temperatura resul- outra ferramenta adequada, aplicando-se o torque espe-
tante do maior dos seguintes valores: 70oC ± 2oC ou cificado em 12.2.8.
40 oC ± 2oC acrescido do valor máximo do aquecimento
determinado para a parte em questão, durante o ensaio Durante o ensaio, não deve ser registrada qualquer alte-
da seção 19. ração que impeça a utilização posterior das conexões
com parafuso, tal como quebra dos parafusos, deterio-
25.4 As amostras são submetidas a um ensaio de ração das fendas das cabeças dos parafusos (tornando
compressão através do dispositivo representado na figu- impossível a utilização da chave apropriada), das roscas,
ra B.39, sendo o ensaio efetuado em uma estufa à tem- arruelas ou estribos.
peratura de 80 oC ± 2 oC.
NOTAS
O dispositivo é constituído por duas garras de aço, com
uma face cilíndrica de 25 mm de raio, 15 mm de largura e 2 Os parafusos ou porcas que são manobrados durante a mon-
50 mm de comprimento. O comprimento mínimo de tagem dos acessórios incluem os parafusos de fixação das
50 mm pode ser aumentado em função do tamanho do tampas ou placas, etc., mas não as conexões de eletrodutos
acessório a ensaiar. roscados e os parafusos de fixação da base de uma tomada
Os cantos são arredondados com um raio de 2,5 mm. fixa.

A amostra é fixa entre as garras de modo que estas a 3 A forma da lâmina da chave de fenda utilizada para o ensaio
comprimam na região habitual de agarramento com a deve ser adequada ao tipo de cabeça do parafuso a ensaiar. Os
mão em uso normal. O eixo das garras deve coincidir tan- parafusos e porcas não devem ser apertados com golpes. A
to quanto possível com o centro desta região. A força deterioração das tampas não é tomada em consideração.
aplicada pelas garras é de 20 N.
4 As montagens e conexões por parafusos já são consideradas
Após 1 h, as garras são retiradas e as amostras não devem parcialmente verificadas pelos ensaios das seções 21 e 24.
apresentar qualquer deterioração de acordo com o que
estabelece esta Norma. 26.2 No caso de parafusos que são fixados em rosca de
material isolante e que são manobrados durante a ins-
26 Parafusos, partes condutoras de corrente e talação do acessório, deve ser assegurada a introdução
conexões correta do parafuso ou da porca.
26.1 As conexões elétricas ou mecânicas devem suportar
A conformidade é verificada por inspeção.
os esforços mecânicos suscetíveis de ocorrer em condi-
ções normais de utilização. NOTA - A prescrição relativa à introdução correta é considerada
As ligações mecânicas a utilizar, quando da instalação satisfeita se a introdução do parafuso em viés for impedida, por
dos acessórios, podem ser realizadas utilizando-se para- exemplo, por meio de uma guia eficaz na parte a fixar, rebaixo
fusos auto-atarraxantes por deformação de material ou no furo roscado ou utilização de um parafuso com filete inicial da
por retirada de material, somente se os parafusos são rosca removido.
fornecidos com a peça na qual eles devem ser inseridos.
Além disso, os parafusos auto-atarraxantes por retirada 26.3 As conexões elétricas devem ser concebidas de
de material destinados a serem utilizados durante a insta- forma que a pressão de contato não seja transmitida atra-
lação devem ser imperdíveis em relação à parte relevante vés de material isolante que não seja cerâmica, mica pu-
do acessório. ra ou outro material de características pelo menos equi-
valentes, a menos que a eventual contração ou resiliência
Os parafusos ou porcas que transmitam pressão de con- do material seja compensada por uma elasticidade ade-
tato devem fixar-se em roscas metálicas. quada das partes metálicas.
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 47

Esta prescrição não exclui a montagem com um cabo - aço com revestimento eletrolítico de níquel e cro-
flexível de condutores paralelos de tipo tinsel onde a mo de acordo com a ISO 1456, tendo o revesti-
pressão de contato é obtida a partir das partes isolantes mento uma espessura de pelo menos:
que tenham características de forma a assegurar um con-
tato seguro e permanente em todas as condições de utili- - 20 µm, condição de serviço ISO nº 2, para
zação normal, em particular no que diz respeito à con- acessório comum;
tração, envelhecimento ou deformação da parte isolante.
- 30 µm, condição de serviço ISO nº 3, para
As conexões efetuadas por perfuração do isolamento dos acessórioprotegido contra respingos e proje-
cabos flexíveis de tipo tinsel devem ser confiáveis. ções de água;
A conformidade é verificada por inspeção.
- 40 µm, condição de serviço ISO nº 4, para
NOTA - A adequação do material é considerada em função da acessório protegido contra jatos de água;
estabilidade dimensional.
- aço com revestimento eletrolítico de estanho, de
26.4 Os parafusos e os rebites que sirvam simultanea- acordo com a ISO 2093, tendo o revestimento uma
mente para conexões elétricas e mecânicas devem ser espessura de pelo menos:
convenientemente protegidos contra o desaperto ou a
rotação. - 12 µm, condição de serviço ISO nº 2, para
acessório comum;
A conformidade é verificada por inspeção e por um ensaio
manual. - 20 µm, condição de serviço ISO nº 3, para aces-
sório protegido contra respingos e proje-
NOTAS ções de água;
1 As arruelas de pressão podem constituir proteção eficaz.
- 30 µm, condição de serviço ISO nº 4, para
2 A utilização de rebites com corpo não circular ou de rebites acessório protegido contra jatos de água.
com um entalhe conveniente pode constituir proteção adequada.
As partes condutoras de corrente que possam estar su-
3 Considera-se que os compostos selantes de enchimento que jeitas a desgaste mecânico não devem ser de aço reves-
amolecem com a elevação de temperatura só conferem proteção tido eletroliticamente.
eficaz contra o desaperto nas conexões roscadas não sujeitas
a esforços de torção em condições normais de utilização. Em condições úmidas, os metais que apresentem uma
grande diferença de potencial eletroquímico entre si não
26.5 As peças condutoras de corrente e os bornes devem ser postos em contato.
(incluindo os bornes terra) devem ser de um metal que
tenha, nas condições suscetíveis de ocorrer no acessório, NOTA - A prescrição desta subseção não se aplica aos para-
uma resistência mecânica, condutividade elétrica e resis- fusos, porcas, arruelas, elementos de aperto e partes seme-
tência à corrosão adequadas ao fim a que se destinam. lhantes dos bornes.

A conformidade é verificada por inspeção e, se neces- 26.6 Os contatos sujeitos a friccionamento em utilização
sário, por análise química. normal devem ser de metal resistente à corrosão.

Exemplos de metais adequados, quando eles são utili- A conformidade com as prescrições de 26.5 e 26.6 é veri-
zados dentro dos limites permitidos de temperatura e em ficada por inspeção e, em caso de dúvida, por análise
condições normais de poluição química, são: química.
- cobre;
26.7 Não devem ser utilizados parafusos auto-atarraxan-
- liga de pelo menos 58% de cobre para peças tes por deformação ou retirada de material para a conexão
laminadas (a frio) ou pelo menos 50% de cobre de peças condutoras de corrente.
para outras peças;
Podem-se utilizar parafusos auto-atarraxantes por defor-
- aço inoxidável contendo pelo menos 13% de mação ou retirada de material para garantir a continuidade
cromo e até 0,09% de carbono; do circuito de proteção, desde que não haja necessidade,
em condições normais de utilização, de interromper essa
- aço revestido por uma camada eletrolítica de zinco conexão e que sejam utilizados pelo menos dois parafu-
de acordo com a ISO 2081, tendo o revestimento sos para cada conexão.
uma espessura de pelo menos:
A conformidade é verificada por inspeção.
- 5 µm, condição de serviços ISO nº 1, para
acessório comum; 27 Distância de escoamento, distância de
isolamento e distância através do material de
- 12 µm, condição de serviço ISO nº 2, para enchimento
acessório protegido contra respingos e projeções
de água; 27.1 As distâncias de escoamento, distâncias de isola-
mento e as distâncias através do material de enchimento
- 25 µm, condição de serviço ISO nº 3, para não devem ser inferiores aos valores indicados na tabe-
acessório protegido contra jatos de água; la 23.
Cópia não autorizada
48 NBR 6147:1998

Tabela 23 - Distância de escoamento, distância de isolamento e distância através do material de enchimento

Descrição mm

Distâncias de escoamento:
1. Entre partes vivas de polaridade diferente 41)
2 . Entre partes vivas e: 3
- partes isolantes acessíveis e partes metálicas conectadas à terra
- partes do circuito do aterramento
- estrututuras metálicas para suporte da base de tomadas para montagem de embutir
- parafusos ou dispositivos para fixação das bases, tampas ou placas de tomadas fixas
- parafusos externos de fixação que não estejam localizados na superfície de acoplamento dos
plugues e que estejam isolados do circuito de aterramento
3. Entre os pinos de um plugue e as peças metálicas que lhes estejam conectadas, quando este 64)
está completamente introduzido, e uma tomada do mesmo sistema, tendo partes metálicas
acessíveis não conectadas à terra 2) - feito segundo a construção mais desfavorável 3)
4. Entre partes metálicas acessíveis não conectadas à terra2), de uma tomada e de um plugue do 64)
mesmo sistema completamente introduzido, e os pinos e peças metálicas a eles ligados, segundo
a construção mais desfavorável3)
5. Entre partes vivas de uma tomada (sem plugue) e suas peças metálicas acessíveis não
conectadas à terra2) 64)

Distâncias de isolamento:
6. Entre partes vivas de polaridade diferente 3
7 . Entre partes vivas e:
- partes isolantes acessíveis ou metálicas conectadas à terra não mencionadas nas seções 8 e 9
- partes do circuito do aterramento
- estruturas metálicas para suporte da base de tomadas para montagem de embutir
- parafusos ou dispositivos para fixação das bases, tampas ou placas de tomadas fixas
- parafusos externos de fixação não localizados na superfície de acoplamento dos 3
plugues e que estejam isolados do circuito de aterramento
8 . Entre partes vivas e:
- caixas metálicas conectadas exclusivamente à terra, sem revestimento isolante, com a 3
tomada montada na posição mais desfavorável5)
- caixas metálicas não conectadas à terra, sem revestimento isolante, com a tomada montada 4,5
na posição mais desfavorável
9. Entre partes vivas e a superfície de apoio da base da tomada para montagem sobreposta 6
10. Entre partes vivas e o fundo do canal de passagem de condutores eventualmente existente 3
na base de uma tomada para montagem sobreposta.

Distâncias através do material de enchimento:


11. Entre partes vivas revestidas com material de enchimento de pelo menos 2 mm de espessura e
a superfície de apoio da base de uma tomada para montagem sobreposta 41)
12. Entre partes vivas revestidas com material de enchimento de pelo menos 2 mm de espessura 2,5
e o fundo do canal de passagem de condutores eventualmente existente na base de uma tomada
para montagem sobreposta

1)
Este valor é reduzido a 3 mm nos acessórios com tensão nominal até 250 V inclusive.
2)
Com exceção dos parafusos e peças análogas.
3)
A construção mais desfavorável é verificada por meio de um calibrador que se baseia nas folhas de padronização da NBR 14136
aplicáveis ao sistema em questão.
4)
Este valor é reduzido a 4,5 mm nos acessórios com tensão nominal até 250 V inclusive.
5)
As caixas metálicas conectadas exclusivamente à terra são aquelas que são apropriadas apenas para instalações onde é exigida a
conexão à terra das caixas metálicas.
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 49

A conformidade é verificada por medição. A conformidade é verificada efetuando-se os ensaios des-


critos em 28.1.1 e ainda, para os plugues com pinos do-
Para os acessórios desmontáveis, as medições são feitas tados de luvas isolantes, pelo ensaio de 28.1.2.
sobre a amostra equipada com condutores da maior seção
especificada na tabela 3 e também sobre a amostra sem 28.1.1 Ensaio do fio incandescente
condutores.
O ensaio é efetuado de acordo com as seções 4 a 10 da
IEC 60695-2-1, nas condições seguintes:
O condutor deve ser introduzido no borne e ligado de tal
forma que a isolação do condutor toque a parte metálica - para as peças de material isolante necessárias para
do elemento de aperto ou, no caso em que a isolação do manter fixas as peças condutoras de corrente e as
condutor é impedida por construção de tocar na parte partes do circuito de aterramento dos acessórios
metálica, o exterior do obstáculo. fixos, pelo ensaio feito à temperatura de 850°C, exce-
Nos acessórios não desmontáveis, as medições são feitas tuando-se as peças de material isolante necessárias
nas amostras tal como são fornecidas. para fixar o borne terra em uma caixa, que devem ser
ensaiadas à temperatura de 650°C.
As tomadas são verificadas com e sem o plugue intro-
duzido. NOTA 1 - Os contatos laterais de aterramento, fixados na
parte principal (base) das tomadas, não são considerados
As distâncias de escoamento através de fendas ou aber- como sendo fixados por uma tampa removível quando um
turas existentes nas partes externas do material isolante plugue não está inserido.
são medidas em relação com uma folha metálica aplicada
sobre as partes acessíveis, com exceção da superfície - para as partes de material isolante necessárias
de acoplamento dos plugues. A folha é pressionada nos para manter em posição as peças condutoras de cor-
cantos e locais semelhantes por meio do dedo-de-prova rente e as peças do circuito de proteção dos acessó-
rígido com as mesmas dimensões do dedo-de-prova nor- rios móveis, pelo ensaio efetuado a uma tempera-
malizado representado na figura B.8, não devendo ser tura de 750oC;
forçado nas aberturas.
- para as partes de material isolante não necessárias
Nas tomadas comuns para montagem sobreposta, in- para manter em posição as peças condutoras de
troduz-se o condutor ou o cabo mais desfavorável, se- corrente e as peças do circuito de aterramento, mes-
gundo 13.22, de forma a penetrar 1 mm no interior da to- mo que com elas estejam em contato, pelo ensaio
mada. Se a estrutura metálica que suporta a base da to- efetuado a uma temperatura de 650 oC;
mada para montagem de embutir for móvel, esta estrutura
deve ser colocada na posição mais desfavorável. Se os ensaios especificados tiverem de ser executados
em mais de um local da mesma amostra, devem ser to-
NOTAS madas precauções de modo a garantir que qualquer de-
terioração provocada pelos ensaios anteriores, não afete
1 Em uma fenda com menos de 1 mm de largura, para a distância o resultado do ensaio a efetuar.
de escoamento é considerado somente o valor da sua largura.
As pequenas peças onde cada superfície está contida
2 Na determinação do valor total de uma distância de isolamen- em um círculo de 15 mm de diâmetro, ou onde as partes
to, desprezam-se distâncias que sejam inferiores a 1 mm. da superfície que são externas a um círculo de 15 mm de
diâmetro e não contenham um círculo de 8 mm de diâmetro
3 A superfície sobre a qual a base de uma tomada para mon-
em nenhuma de suas superfícies, não são submetidas
tagem sobreposta é montada compreende toda a superfície em
ao ensaio desta subseção (ver figura B.40 para a repre-
contato com a base quando instalada. Se a base possuir uma
sentação esquemática)
chapa metálica na parte traseira, essa chapa não é consi-derada
como superfície de montagem. NOTA 2 - Quando da verificação da superfície, os ressaltos e
os furos, inferiores a 2 mm em sua maior dimensão, são negligen-
27.2 O material de enchimento não deve ultrapassar as ciados.
bordas da cavidade que o contém.
Os ensaios não são feitos em peças de material cerâmico.
27.3 As tomadas comuns para montagem sobreposta não
devem possuir barras condutoras de corrente nuas na NOTA 3 - O ensaio do fio incandescente é efetuado com o
parte traseira. objetivo de garantir que um fio de ensaio aquecido eletricamente
e sob condições de ensaio definidas não provoque a inflamação
A conformidade com as prescrições de 27.2 e 27.3 é de partes isolantes, ou para garantir que uma parte de material
verificada por inspeção. isolante que possa ter sido inflamada pelo fio de ensaio nas con-
dições definidas não queime mais do que durante um tempo li-
28 Resistência do material isolante ao calor mitado e não propague o fogo por meio de chamas, partículas
anormal, ao fogo e ao trilhamento incandescentes ou gotas caindo da amostra em ensaio, sobre
uma placa de pinho coberta de papel de seda.
28.1 Resistência ao calor anormal e ao fogo
Sempre que possível, a amostra deve ser um acessório
As partes de material isolante suscetíveis de serem sub- completo.
metidas a solicitações térmicas de origem elétrica e cuja
deterioração possa afetar a segurança do acessório não NOTA 4 - Se o ensaio não puder ser efetuado em um acessório
devem ser excessivamente danificadas pelo calor anor- completo, dele pode ser retirada uma parte conveniente para
mal e pelo fogo. efeito do ensaio em questão.
Cópia não autorizada
50 NBR 6147:1998

O ensaio é efetuado sobre uma única amostra. As amostras são introduzidas no dispositivo de ensaio
colocadas na posição horizontal mais desfavorável,
O ensaio é feito aplicando-se o fio incandescente uma quando o aparelho de ensaio atingir uma temperatura
vez. estável, medida por meio de um termopar, de
Em caso de dúvida, o ensaio deve ser repetido em duas 120 oC ± 5oC para os acessórios com corrente nominal
outras amostras. de 2,5 A e de 180 oC ± 5 oC para os acessórios com cor-
rente nominal superior.
Durante o ensaio a amostra deve ser colocada na posição
mais desfavorável suscetível de ocorrer em utilização A temperatura é mantida nestes valores durante 3 h.
normal (com a superfície em ensaio na posição vertical).
As amostras são retiradas do dispositivo e deixadas
A ponta do fio incandescente deve ser aplicada sobre a resfriar até a temperatura ambiente à qual são mantidas
superfície especificada da amostra, tendo em conta as durante pelo menos 4 h.
condições de utilização previstas segundo as quais um
elemento aquecido ou incandescente pode vir a estar
As luvas isolantes dos pinos das amostras são submetidas
em contato com a amostra.
a um ensaio de choque de acordo com a seção 30, mas
Considera-se que a amostra satisfaz ao ensaio do fio in- executado à temperatura ambiente, e a uma inspeção
candescente se: visual.

- não é detectada qualquer chama nem incandes- NOTA 2 - Durante a inspeção visual, com vista normal ou
cência prolongada, ou corrigida sem ampliação suplementar, não deve ser visível
qualquer trinca nas luvas isolantes. As dimensões das luvas
- as chamas e a incandescência na amostra se ex- isolantes não devem ter sido modificadas de modo a prejudicar
tinguem nos 30 s subseqüentes à remoção do fio a proteção contra contatos acidentais.
incandescente.

O papel de seda não deve se inflamar e a placa de pinho 28.2 Resistência ao trilhamento
não deve ficar chamuscada.
Nos acessórios não comuns as peças de material isolante
28.1.2 Os plugues com pinos dotados de luvas isolantes que suportam partes vivas devem ser de material re-
são ensaiados por meio do dispositivo de ensaio repre- sistente ao trilhamento.
sentado na figura B.41.
A conformidade é verificada pelas prescrições da
Este dispositivo de ensaio é constituído por uma placa IEC 60112.
isolante A e uma parte metálica B; entre estas duas peças
deve ser previsto um espaço de 3 mm, obtido por meios
Para materiais cerâmicos, a conformidade não é verifi-
que não impeçam a circulação de ar ao redor dos pinos.
cada.
A superfície frontal da placa isolante A deve ser redonda
e plana e ter um diâmetro igual a duas vezes a dimensão Uma superfície plana da parte a ensaiar, se possível de
máxima permitida para a superfície de encosto do plugue no mínimo 15 mm x 15 mm, é disposta horizontalmente.
indicada nas folhas de padronização correspondentes
da NBR 14136 . O material a ensaiar deve ter um índice de resistência ao
trilhamento de 175 V, utilizando-se a solução de en-
A espessura desta placa isolante deve ser de 5 mm. saio A com intervalo entre as gotas de 30 s ± 5 s.
A parte metálica B deve ser de latão, ter um comprimento
Não deve ser produzida descarga ou perfuração entre os
de pelo menos 20 mm e a mesma forma que o contorno
eletrodos antes que tenha caído um total de 50 gotas.
externo do plugue, de acordo com as folhas de padro-
nização correspondentes da NBR 14136.
29 Resistência à ferrugem
O restante desta parte metálica deve ter uma forma tal
que a amostra a ensaiar seja aquecida através dela por As peças de metais ferrosos, incluindo as tampas e as
condução e que a transmissão de calor à amostra em caixas para montagem sobreposta, devem ser convenien-
ensaio por convecção ou por radiação seja reduzida ao temente protegidas contra ferrugem.
mínimo.
A conformidade é verificada pelo ensaio seguinte:
Deve ser introduzido um termopar a uma distância de
7 mm da superfície frontal da parte metálica, em uma As peças a ensaiar são previamente desengraxadas por
posição simétrica, como representado na figura B.41. imersão, durante 10 min, em tetracloreto de carbono,
tricloretileno ou um agente desengraxante equivalente.
As dimensões dos furos para os pinos, na parte metálica
Em seguida são imersas, durante 10 min, em uma so-
B devem ser superiores em 0,1 mm às dimensões má-
lução aquosa de cloreto de amônia a 10%, à temperatura
ximas dos pinos especificadas na folha de padronização
de 20 oC ± 5 oC.
correspondente e as distâncias entre pinos devem ser as
mesmas que as indicadas na folha de padronização cor-
respondente. A profundidade dos furos deve ser suficiente. Sem as secar, mas depois de sacudir as gotas eventuais,
colocam-se as peças durante 10 min em uma câmara
NOTA 1 - A parte metálica B pode ser constituída por duas ou com atmosfera saturada de umidade a uma temperatura
mais peças componentes, a fim de se poder limpar os furos. de 20 oC ± 5 oC.
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 51

Depois de terem secado durante 10 min em uma estufa à A espessura, na área de aplicação, não deve ser inferior
temperatura de 100 oC ± 5 oC, as peças não devem apre- a 50% da espessura medida antes do ensaio.
sentar qualquer vestígio de ferrugem nas suas superfícies.
30.2 Ensaio estático de calor úmido
NOTAS Um lote de três amostras é submetido a dois ciclos de
calor úmido de acordo com a IEC 60068-2-30.
1 Não são tomados em consideração os vestígios de ferrugem
em arestas vivas nem qualquer película amarelada removível Após este tratamento e depois do retorno à temperatura
por simples fricção. ambiente, as amostras são submetidas aos seguintes en-
saios:
2 Para pequenas molas e elementos semelhantes, assim como
em peças inacessíveis sujeitas a abrasão, considera-se que - ensaio de resistência de isolamento e de tensão
uma camada de graxa pode conferir uma proteção adequada suportável de acordo com a seção17;
contra ferrugem. As referidas peças só são submetidas a ensaio
- ensaio de abrasão de acordo com 24.7.
se houver dúvidas quanto à eficácia da camada de graxa e,
nesse caso, o ensaio é efetuado sem desengraxe. 30.3 Ensaio a baixa temperatura
30 Ensaios suplementares em pinos providos de Um lote de três amostras é mantido a -15 oC ± 2 oC durante
luvas isolantes 24 h. Após atingirem temperatura ambiente, as amos-
tras são submetidas aos seguintes ensaios:
O material da luva isolante do pino deve resistir às
solicitações a que pode ficar sujeito, resultantes das tem- - ensaio de resistência de isolamento e de tensão
peraturas elevadas suscetíveis de ocorrer nas condições suportável segundo a seção17;
próximas das de um mau contato e resultantes das baixas
temperaturas em condições particulares de serviço. - ensaio de abrasão segundo 24.7.
A conformidade é verificada por meio dos ensaios se- 30.4 Ensaio de impacto a baixa temperatura
guintes.
As amostras são submetidas a um ensaio de impacto por
30.1 Ensaio de pressão a alta temperatura meio do dispositivo de ensaio representado na figura B.43.
A massa do martelo é de 100 g ± 1 g.
As amostras são ensaiadas por meio do dispositivo
representado na figura B.42. Este dispositivo tem uma O dispositivo de ensaio é colocado sobre um bloco de
lâmina retangular (ver figura B.42a) com uma aresta de borracha esponjosa de 40 mm de espessura, juntamente
0,7 mm de largura, para ser usada no caso de pinos com as amostras, em um refrigerador à temperatura de
cilíndricos, ou uma lâmina de forma arredondada (ver -15 oC ± 2 oC, durante pelo menos 24 h.
figura B.42b), com raio de 6 mm e uma aresta de 0,7 mm,
para ser usada nos outros casos. No final deste período, cada amostra é sucessivamente
colocada em posição, como representado na figura, e
As amostras são colocadas na posição representada na deixa-se cair o martelo de uma altura de 100 mm. São
figura. aplicados quatro golpes sucessivamente na mesma
amostra, girando-a de 90o entre cada golpe.
A força aplicada pela lâmina é de 2,5 N.
NOTAS
O dispositivo de ensaio com a amostra colocada em
posição é mantido durante 2 h em uma estufa a uma tem- 1 Após o ensaio, as amostras são inspecionadas depois de atin-
peratura de (200 ± 5) oC. girem aproximadamente a temperatura ambiente.

A amostra é em seguida retirada do dispositivo de ensaio 2 Com visão normal ou corrigida sem ampliação suplementar,
e resfriada por imersão em água fria, nos 10 s subse- não devem ser visíveis quaisquer trincas nas luvas isolantes.
qüentes.
3 O período de resfriamento de 24 h, mencionado nos ensaios
A espessura do isolamento é medida imediatamente no de 30.3 e 30.4, inclui o tempo necessário para resfriamento do
ponto de aplicação. dispositivo.

/ANEXO A
Cópia não autorizada
52 NBR 6147:1998

Anexo A (normativo)
Ensaios de rotina relativos à segurança para os acessórios portáteis cabeados em fábrica
(proteção contra choques elétricos e polaridade correta)

Todos os plugues e tomadas portáteis cabeados na fá- O equipamento de ensaio deve ser calibrado pelo menos
brica devem ser submetidos, quando apropriados, aos uma vez por ano. Devem ser mantidos os registros das
ensaios citados a seguir, onde uma representação es- verificações e de todas as intervenções que forem neces-
quemática é mostrada na tabela A.1: sárias.

- sistemas polarizados bipolares: conforme A.1;


A.1 Sistema polarizado, fase (L) e neutro (N) -
conexão correta

- mais de dois pólos: conforme A.1, A.2 e A.3. Para os sistemas polarizados, o ensaio deve ser execu-
tado utilizando-se EBTS (extrabaixa tensão de seguran-
O equipamento de ensaio ou o sistema de produção de- ça), aplicada durante um período de pelo menos 2 s:
vem ser tais que os acessórios defeituosos sejam inu-
tilizados e separados dos acessórios corretos, de forma NOTA 1 - O período de 2 s pode ser reduzido a 1 s, no mínimo,
tal que não possam ser vendidos. nos equipamentos de ensaio com controle automático de tempo.

NOTA - O termo “inutilizados” significa que o acessório é tratado - para os plugues e tomadas portáteis, entre a extremi-
dade livre dos condutores L e N do cabo flexível inde-
de tal forma que não possa satisfazer às funções previstas. É
pendentemente, e o pino ou contato L e N corres-
aceitável, porém, que acessórios retrabalhados (por um sistema
pondente do acessório;
seguro) possam ser reparados e ensaiados novamente.

- para os cordões prolongadores, entre o pino L e N


Deve ser possível identificar, por procedimentos ou pelo de uma extremidade do cabo flexível e o contato L e N
sistema de fabricação, que os acessórios destinados a correspondente na outra extremidade do cabo flexível.
venda tenham sido submetidos aos ensaios apro-priados.
A polaridade deve estar correta.
Os fabricantes devem manter os registros dos ensaios
efetuados indicando: NOTA 2 - Outros ensaios apropriados podem ser utilizados.

- tipo do acessório; Para os plugues e tomadas portáteis previstos para utili-


zação com alimentação trifásica, o ensaio deve verificar
que a conexão dos condutores de fase está na ordem
- data do ensaio; correta da seqüência das fases.

- local de fabricação (se fabricado em lugares dife- A.2 Continuidade do terra


rentes);
O ensaio deve ser executado utilizando-se uma EBTS
- quantidade ensaiada; aplicada durante um período mínimo de 2 s:

- quantidade de defeitos e as ações tomadas, isto é, NOTA 1 - O período de 2 s pode ser reduzido a 1 s, no mínimo,
destruídos ou reparados. nos equipamentos de ensaio com controle automático de tempo.

O equipamento de ensaio deve ser verificado antes e - para os plugues e tomadas portáteis, entre a extre-
midade livre do condutor terra do cabo flexível e o
após cada período de utilização e para utilizações con-
pino ou o contato terra do acessório, conforme o
tínuas pelo menos uma vez a cada 24 h. Durante a ve- caso;
rificação, o equipamento deve mostrar que indica os de-
feitos quando os acessórios reconhecidamente de- - para os cordões prolongadores, entre o pino ou o
feituosos são ensaiados ou quando são simulados os contato terra e o pino ou o contato correspondente
defeitos. do acessório para cada extremidade do cabo flexível.

Os produtos fabricados antes da verificação só devem A continuidade deve ficar evidente.


ser autorizados para a venda quando o resultado da veri-
ficação for satisfatório. NOTA 2 - Outros ensaios apropriados podem ser utilizados.
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 53

A.3 Curto-circuito, má conexão e redução das - 2 000 V ± 10% para os acessórios de tensão nomi-
distâncias de isolamento e de escoamento entre a nal superior a 130 V; ou
fase (L) ou neutro (N) e terra ( )
- para qualquer tensão nominal, aplicando-se um en-
O ensaio deve ser efetuado aplicando-se do lado ali- aio de impulso, utilizando-se uma forma de onda
mentação, por exemplo lado plugue, durante um período 1,2/50s, de 4 kV de valor de crista e três impulsos
por cada pólo com intervalos de pelo menos 1s:
de pelo menos 2 s:
- entre L e ;
NOTA 1 - O período de 2 s pode ser reduzido a 1 s, no mínimo,
- entre N e .
nos equipamentos de ensaio com controle automático de tempo.
NOTA 2 - L e N podem ser interligados para este ensaio.
- 1 250 V ± 10% para os acessórios de tensão nominal
até 130 V inclusive; Não deve ocorrer faiscamento.

Tabela A.1 - Representação esquemática dos ensaios


de rotina em acessórios móveis cabeados
na fábrica

Seção Número de pólos

2 Mais de 2

A.1 X X

A.2 - X

A.3 - X

/ANEXO B
Cópia não autorizada

54 NBR 6147:1998

Anexo B (normativo)
Figuras

Figura B.1a - Acessórios e suas funções

Figura B.1b - Tomada múltipla móvel

Figura B.1 - Acessórios


Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 55

Dimensões em milímetros

Seção do Diâmetro Distância mínima g


condutor mínimo D (ou para o parafuso e a
aceito pelo dimensões extremidade do Torque
borne mínimas do condutor inserido até Nm
mm2 espaço do o fundo
condutor) mm
mm2
11) 33 41)

Até 1 parafuso 2 parafusos 1 parafuso 2 parafusos 1 parafuso 2 parafusos 1 parafuso 2 parafusos

1,5 2,5 1,5 1,5 0,2 0,2 0,4 0,4 0,4 0,4

2,5 (furo 3 1,5 1,5 0,25 0,2 0,5 0,4 0,5 0,4
circular)

2,5 (furo 2,5x4,5 1,5 1,5 0,25 0,2 0,5 0,4 0,5 0,4
alongado)

4 3,6 1,8 1,5 0,4 0,2 0,8 0,4 0,8 0,4

6 4 1,8 1,5 0,4 0,25 0,8 0,5 0,8 0,5

18 4,5 2 1,5 0,7 0,25 1,2 0,5 1,2 0,5

1)
Os valores especificados se aplicam aos parafusos citados nas colunas correspondentes da tabela 4.

A parte do borne com a rosca e a parte contra a qual o condutor é apertado pelo parafuso podem ser peças distintas (por exemplo, um
borne com estribo).

A forma do espaço do condutor pode diferir das representadas nestas figuras, desde que se possa inscrever um círculo de diâmetro
igual ao valor mínimo especificado para D ou o contorno mínimo prescrito para até 2,5 mm2 de seção.

Figura B.2 - Borne com furo


Cópia não autorizada
56 NBR 6147:1998

Seção do Diâmetro mínimo D


condutor aceito (ou dimensões Torque
pelo borne mínimas do espaço Nm
mm2 do condutor)
mm

31) 41)

Até 1 parafuso 2 parafusos 1 parafuso 2 parafusos

1,5 1,7 0,5 - 0,5 -

2,5 2 0,8 - 0,8 -

4 2,7 1,2 0,5 1,2 0,5

6 3,6 2 1,2 2 1,2

10 4,3 2 1,2 2 1,2

1)
Os valores especificados se aplicam aos parafusos citados nas colunas correspondentes da tabela 4.

A parte que retém o condutor em posição pode ser de material isolante, desde que a pressão necessária ao aperto do condutor não
seja transmitida por intermédio de um material isolante.

O segundo espaço do condutor, facultativo para o borne que aceita condutores até 2,5 mm2, pode ser utilizado para a conexão de um
segundo condutor, quando prescrita a ligação de dois condutores de 2,5 mm2.

Figura B.3 - Borne por aperto sob a cabeça do parafuso e borne com porca
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 57

A - Plaqueta
B - Parte fixa
C - Prisioneiro rosqueado
D - Espaço do condutor

Seção do condutor aceito pelo Diâmetro mínimo D do espaço do Torque


borne condutor
mm2 mm Nm

Até 4 3,0 0,5

Até 6 4,0 0,8

Até 10 4,5 1,2

A forma da seção do espaço do condutor pode diferir da representada nas figuras, desde que se possa inscrever um círculo de diâ-
metro igual ao valor mínimo especificado para D.

As duas faces da plaqueta podem ter uma forma diferente para alojar condutores de pequenas seções ou condutores de maiores se-
ções invertendo a plaqueta.

Figura B.4 - Bornes com plaquetas


Cópia não autorizada
58 NBR 6147:1998

Seção do condutor aceito pelo Diâmetro mínimo D do espaço do Distância mínima entre a parte
borne condutor1) fixa e a extremidade do condutor
inserido até o fundo
mm2 mm Nm

Até 1,5 1,7 1,5

Até 2,5 2,0 1,5

Até 4 2,7 1,8

Até 6 3,6 1,8

Até 10 4,3 2,0

1)
O valor do torque a ser aplicado é o especificado nas colunas 2 e 3 da tabela 4, quando apropriado.

NOTA - O fundo do espaço do condutor deve ser levemente arrendodado, a fim de permitir uma conexão segura.

Figura B.5 - Bornes com capuz


Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 59

Figura B.6 - Parafuso auto-atarraxante por deformação de material

Figura B.7 - Parafuso auto-atarraxante (autocortante) por retirada de material


Cópia não autorizada
60 NBR 6147:1998

Dimensões em milímetros

Material: metal, salvo especificação contrária.


Tolerâncias nas dimensões sem indicação de tolerância:
- no ângulo: 0/-10’
- nas dimensões lineares: até 25 mm: 0/- 0,05
acima de 25 mm: ± 0,2
Ambas as articulações devem permitir movimentação no mesmo plano e na mesma direção em um ângulo de 90° com a tolerância
de 0 a +10°.

Figura B.8 - Dedo-de-prova articulado


Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 61

Dimensões em milímetros

Figura B.9 - Dispositivo de ensaio de compressão de 24.5


Cópia não autorizada
62 NBR 6147:1998

Dimensões em milímetros

Para calibrar o dispositivo, uma força de compressão de 1 N é aplicada sobre o fio rígido de aço, na direção de seu eixo; as
características da mola interna calibrada devem ser tal que A-A’e B-B’ estejam praticamente no mesmo plano quando aplicada esta
força.

Figura B.10 - Dispositivo para verificação da não acessibilidade às partes vivas, através dos obturadores, e às
partes vivas das tomadas com proteção aumentada
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 63

Dimensões em milímetros

NOTA - Deve-se tomar cuidado para que o furo seja feito de maneira a assegurar que a força aplicada ao cabo seja unicamente uma
força de tração e que a transmissão de qualquer torção para a conexão dos meios de fixação seja impedida.

Figura B.11 - Dispositivo de ensaio para verificar danos aos condutores


Cópia não autorizada
64 NBR 6147:1998

Figura B.12a - Princípio do aparelho de ensaio para Figura B.12b - Exemplo de diagrama de ensaio para a
ensaios de deflexão sobre os bornes medida da queda de tensão durante o
sem parafuso ensaio de deflexão sobre os bornes sem
parafusos

A - amperímetro
mV - milivoltímetro
S - interruptor
1 - amostra
2 - elemento de aperto sob ensaio
3 - condutor de ensaio
4 - condutor de ensaio desviado
5 - ponto de aplicação da força para desviar o condutor
6 - força de deflexão (perpendicular ao condutor na vertical)

Figura B.12 - Informações para o ensaio de flexão


Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 65

Dimensões em milímetros

NOTAS

1 As dimensões a e b devem ser escolhidas em função das folhas de padronização da NBR 14136.

2 Dimensões e disposição dos pinos conforme as folhas de padronização.

Figura B.13 - Dispositivo para verificação da resistência aos esforços laterais

Figura B.14 - Dispositivo de ensaio dos acessórios com pinos não maçiços
Cópia não autorizada
66 NBR 6147:1998

Dimensões em milímetros

Figura B.15 - Parede de ensaio de acordo com 16.21


Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 67

Dimensões em milímetros

As molas, outras que as molas B, devem ser escolhidas e reguladas de maneira que: na posição não encaixada elas exerçam uma
força sobre o suporte do plugue igual à especificada.

Características nominais Número de pólos Força de separação


N

2 3,5

Até 10 A inclusive 3 4,5

2 7,2

Acima de 10 A 3 8,1
Até 20 A inclusive
Mais de 3 9

2 12,6

Acima de 20 A 3 12,6
Até 32 A inclusive
Mais de 3 14,4

Quando comprimidas ao terço da diferença entre o comprimento na posição não encaixada e o comprimento após a compressão total,
elas exercem uma força igual a 1,2 vez a força máxima de separação apropriada e especificada na seção 22.

Figura B.16 - Dispositivo de ensaio de capacidade de interrupção e de funcionamento normal


Cópia não autorizada
68 NBR 6147:1998

Figura B.17 - Esquemas do circuito para os ensaios de capacidade de interrupção e funcionamento normal
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 69

Dimensões em milímetros

Para calibrar o dispositivo, uma força de compressão de 20 N é aplicada sobre o fio rígido de aço, na direção de seu eixo; as
características da mola interna calibrada devem ser tal que A-A’ e B-B’ estejam praticamente no mesmo plano quando aplicada esta
força.

Figura B.18 - Dispositivo para verificação da não acessibilidade às partes vivas, através dos obturadores, após o
ensaio de funcionamento normal
Cópia não autorizada
70 NBR 6147:1998

Dimensões em milímetros

Figura B.19 - Dispositivo para verificação da força de separação


Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 71

Dimensões de acordo com a folha de padronização apropriada.

NOTA - A massa deve ser posicionada igualmente ao redor da linha central do pino.

Figura B.20 - Calibrador para verificação da força mínima para retirar o plugue

Dimensões em milímetros

Figura B.21 - Dispositivo de ensaio para verificar a fixação do cabo


Cópia não autorizada
72 NBR 6147:1998

Uma regulagem dos diferentes suportes de acessórios por meio de um pino rosqueado deverá ser prevista, conforme comentário
de 23.4.

Figura B.22 - Dispositivo para o ensaio de flexão


Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 73

Figura B.23 - Dispositivo para o ensaio de impacto

Dimensões em milímetros
Cópia não autorizada
74 NBR 6147:1998
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 75

Dimensões em milímetros

O comprimento axial interno do tambor giratório é de 275 mm.

Figura B.27 - Tambor giratório


Cópia não autorizada
76 NBR 6147:1998

Figura B.28 - Dispositivo de ensaio de impacto a baixa temperatura de 24.5


Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 77

Dimensões em milímetros

Vista aumentada do corte A-A, mostrando o fio de aço

Figura B.29 - Dispositivo de ensaio de abrasão sobre as capas isolantes dos pinos dos plugues

Dimensões em milímetros

Figura B.30 - Dispositivos de ensaio de resistência mecânica das tomadas


Cópia não autorizada
78 NBR 6147:1998

Dimensões em milímetros

Figura B.31 - Exemplo de dispositivo de ensaio para verificar a fixação dos pinos nos corpos dos plugues
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 79

Dimensões em milímetros

Figura B.32 - Disposição para o ensaio das tampas ou placas de recobrimento

Dimensões em milímetros

Figura B.33 - Dispositivo (espessura aproximada de 2 mm) para verificação do contorno das tampas ou placas de
recobrimento
Cópia não autorizada
80 NBR 6147:1998

* Calço de espaçamento tendo a mesma espessura do suporte.

Figura B.34 - Exemplos de aplicação do dispositivo da figura B.33 sobre as tampas fixadas sem parafusos em uma
superfície de montagem ou do suporte
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 81

Dimensões em milímetros

Casos a) e b): não-conformidade.


Casos c), d), e) e f): Conformidade (a conformidade deve também ser verificada com as prescrições de 24.18, usando-se o dispositivo
indicado na figura B.36.

Figura B.35 - Exemplos de aplicação do dispositivo da figura B.33 segundo as prescrições de 24.17
Cópia não autorizada
82 NBR 6147:1998

Dimensões em milímetros

Figura B.36 - Dispositivo para verificação de ranhuras, furos e conicidades inversas

Figura B.37 - Esquema mostrando a direção de aplicação do pino de ensaio da figura B.36
Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 83

Figura B.38 - Dispositivo de ensaio de esfera

Dimensões em milímetros

Figura B.39 - Dispositivo de ensaio de compressão para verificação da resistência ao calor de 25.4
Cópia não autorizada
84 NBR 6147:1998

Dimensões em milímetros

Figura B.40 - Representação esquemática de 28.1.1


Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 85

Dimensões em milímetros

Figura B.41 - Dispositivo para ensaio de resistência ao calor anormal das luvas isolantes dos pinos dos plugues
Cópia não autorizada
86 NBR 6147:1998

Figura B.42 - Dispositivo para o ensaio de pressão a alta temperatura


Cópia não autorizada
NBR 6147:1998 87

Dimensões em milímetros

Figura B.43 - Dispositivo de ensaio de impacto sobre pinos com luvas isolantes

Das könnte Ihnen auch gefallen