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A e B celebram um contrato de compra e venda, artigo 874.

º CC

Deste modo, A adquire a posse e a propriedade do livro, sendo a sua posse:

- Causal: porque é simultaneamente possuidor e titular do direito real

- Civil: confere a plenitude dos efeitos possessórios (direito real de gozo, propriedade).

- Não Efetiva: porque A não tem o controlo material da coisa.

- Titulada: devido à celebração do contrato de compra e venda, presumindo-se a posse


desde a data do título. 1259º1 + 1254/2

- De boa-fé: Sendo titulada presume-se de boa fé 1260/2

- Pacifica: porque foi adquirida sem violência 1261/1

- Publica: pois foi exercido por A de modo a ser conhecida pelos interessados 1262-º

Esta posse é adquirida por constituto possessório, artigo 1263 alínea c) e 1264 porque:

1) Existe um negócio jurídico de transmissão de um direito real de gozo – compra e


venda
2) O transmitente do direito real e possuidor aquando do contrato de compra e
venda
3) Existe uma causa jurídica para a detenção do livro, ou seja, A enquanto
adquirente do direito real torna-se possuidor do livro e B passa a ser um mero
detentor, pois o que foi estipulado entre eles após o contrato de compra e venda
foi um contrato de depósito 1185.º

Assim, apesar de B não entregar a coisa a A, a posse transfere-se pelo consenso das
partes e torna B um mero detentor enquanto não existir a tradição da coisa, artigo 1253
a).

1- Quem é possuidor do livro: A


2- Quem é titular do direito real de propriedade: A
3- B é simples detentor

3- Alexandre não incorre num caso de abandono pois neste caso parece-me uma inação
ou inércia do titular e não um acto material, praticado intencionalmente de rejeição da
coisa ou do direito. Pode ser adquirida uma nova posse por terceiro em virtude do
abandono, mas a perda da posse não depende dessa aquisição, está apenas relacionada
com a intenção de lançar a coisa para fora da esfera de atuação material do titular da
posse.

4- Questão do esbulho: o esbulho pressupõe a privação total ou parcelar, da posse. O


anterior possuidor é desapossado não sendo, todavia essencial que o autor do esbulho se
apodere da coisa. A restituição da posse cessa se o possuidor for convencido na questão
da titularidade do direito (1278º1). A lei protege a posse apenas por presumir que por
detrás dela existe na titularidade do possuidor, o direito real correspondente (1268º1).

Sendo a posse inferior a um ano, a manutenção ou restituição só é admitida contra quem


não tiver melhor posse. A melhor posse decide-se sucessivamente nos termos do
número 3, pelo titulo, pela antiguidade e pela posse atual.

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