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Universidade de Brasília

Departamento de Filosofia

Seminário Especial

Professor Alex Calheiros de Moura

Aluno Álvaro Fernando De Angelis

FILOSOFIA COMO HISTÓRIA, HISTÓRIA COMO PRÁXIS

I - O contexto histórico do fascismo

No final do século 19, a Itália viveu um processo histórico marcado pela unificação do país e a
ascensão financeira e social da burguesia, eventos que contribuíram mais tarde, no início do
século 20, para o nascimento do fenômeno político do fascismo. O Estado italiano era uma
monarquia constitucional de direito, mas parlamentar de fato, moderadamente liberal, o qual,
entretanto, enfrentava interna e externamente os problemas econômicos, sociais e políticos
causados pela Primeira Guerra Mundial (1914-1918)1. Neste contexto, nascia oficialmente o
fascismo, em 1919, quando Benito Mussolini funda o Fascio di combattimento, um programa
nacionalista de ataque à classe liberal, republicanismo, anticlericalismo e anseios de renovação
social2.

Inicialmente, o fascismo atraiu ao seu movimento uma massa heterogênea composta por
republicanos, sindicalistas revolucionários, nacionalistas, intervencionistas democráticos,
anarquistas e estudantes, que reclamavam participação no cenário político do pós-guerra. Em
1921, os fascistas participaram das eleições em legendas governamentais de coalizão, elegendo
representantes para o parlamento, e entre esses Mussolini. Os anos que se seguiram (1922 a
1925) registraram a dissolução dos governos locais socialistas e católicos, e as limitações da
oposição e da liberdade de imprensa. Conquistado o poder, o fascismo empreendeu um regime

1
BOBBIO, Norberto. Do fascismo à democracia: os regimes, as ideologias, os personagens e as culturas
políticas, 2007, p. 25.
2
TRENTO, Angelo. Fascismo italiano, 1986, p. 16.
de violência que se estendeu a todo e qualquer movimento que lhe fosse contrário,
especialmente contra os comunistas, a quem prenderam um de seus principais líderes, Antonio
Gramsci, que permaneceu no cárcere até 1937, ano de sua morte pelo regime fascista3.

Neste cenário, de imposição das chamadas leis fascistíssimas e de liquidação das oposições,
aconteceu uma série de perturbações no país, como o exílio forçado de um grande número de
políticos e intelectuais, o fechamento de jornais antifascistas e a demissão de funcionários
públicos que não aderiram ao regime dos fascios - além da perseguição e violência da polícia e
dos "camisas pretas", o grupo paramilitar da vanguarda fascista. A partir de 1926, Mussolini
implantou um regime totalitário de governo, respondendo por seus atos somente ao Rei, para
decepção dos deputados antifascistas, que esperavam deste uma ação que retornasse a Itália a
um estado de legalidade. Porém, Mussolini não só concentrou o poder em suas próprias mãos
como também fechou a Câmara, com apoio dos industriais, de empresários e produtores rurais,
contando ainda com a neutralidade da Igreja4.

Pode-se dizer que o fascismo foi uma antiideologia, com o fundamento negativista de ser
contra: contra o comunismo, contra o socialismo, contra o liberalismo, contra os partidos
políticos, enfim, contra qualquer coisa que pudesse negá-lo. Entretanto, segundo Bobbio (2007,
p. 59), por mais que valor que fosse dado à aparência antiideológica ou antidoutrinal, o fascismo
tinha como "núcleo central e vital" uma bem precisa ideologia ou doutrina: o "primado da ação".

A ideia do primado da ação não excluía a necessidade da elaboração


teórica, embora sob forma de justificação póstuma da conquista do
poder e como conjunto de "derivações" para sua legitimação. Desde os
primeiros anos, de resto, antes mesmo da marcha sobre Roma, não
faltaram tentativas de apresentar o fascismo como um novo modo de
conceber a política, e, pouco a pouco, como uma nova concepção do
mundo e da história, como uma nova filosofia (BOBBIO, 2007, p. 61).

II – As principais interpretações do fascismo

Bobbio (2007, pp. 73-76), acerca das múltiplas respostas que podem ser dadas sobre o que foi
o fascismo, afirma que estas se reduzem a quatro interpretações principais, quais sejam:

3
TRENTO, idem, pp. 16-25
4
TRENTO, idem, pp. 28-30.
1. A interpretação da direita, de que o fascismo foi um movimento estranho à história
italiana, que se apresenta como própria dos conservadores italianos, "os quais não se
opuseram aos primeiros motes fascistas", e que, pelo contrário, "acolheram Mussolini,
se não benevolamente, pelo menos com certa indulgência quando ele conquistou o
poder".

O próprio Benedetto Croce, que se tornou, nos anos duros e trágicos, a


consciência moral da oposição, acolheu o fascismo nos seus primórdios
como uma doença, sim, mas como uma doença leve e passageira (...).
Com outra metáfora, poderíamos dizer que os conservadores
confundiram uma besta selvagem, que se tornaria feroz, com um animal
doméstico ou, pelo menos, domesticável. Tentaram domesticá-lo, mas
foram por ele primeiro subjugados e depois devorados (Idem, p. 74).

2. A interpretação da esquerda democrática, não radical: o fascismo não foi um movimento


ocasional, mas sim o efeito de "causas remotas", oriundas do passado distante. Uma vez
que a Itália ainda não tivera a sua revolução5, mas a desejava, acabou por ter sua
"imitação" de revolução. O fascismo, antidemocrático e antipopular, "com sua
necessidade de conformismo e de servilismo, com a ânsia de violência e de potência
fictícia, foi a síntese de todas as características negativas do povo italiano".

3. A interpretação da esquerda marxista, segundo a qual o fenômeno fascista deve ser


compreendido no quadro da luta de classe. Segundo esta concepção, o fascismo é a
reação violenta da classe burguesa contra a ameaça da revolução proletária:

A classe que detém o poder econômico e político, que aumentou


este poder devido à guerra e aos lucros industriais conexos à
economia de guerra, não quer perder o poder. Vendo-se
ameaçada, reage (...): é necessária a violência direta dos
mercenários pelotões de ação. E quando o cassetete já não for
suficiente, será a vez da lei marcial (...) (Idem, p. 75).

4. A interpretação da extrema direita, de que o fascismo foi "a reação não da grande
burguesia, mas da pequena burguesia", frustrada pela crise econômica do pós-guerra e
"convencida de ser a vítima do duelo entre a grande burguesia e o proletariado (...)".

5
Citando De Piero Gobetti, jornalista e político italiano.
Para Bobbio, cada uma destas interpretações capta um aspecto relevante sobre o que foi o
fascismo, mas que a terceira interpretação, da luta de classe, é a que atinge mais profundamente
o alvo:

(...) O fascismo, não apenas o italiano, todos os fascismos, o


fascismo, em suma, como fenômeno histórico que se desenvolveu
entre as duas guerras mundiais, depois do sucesso da primeira
revolução socialista na história, é antes de tudo a defesa até o fim
da ordem social consolidada através da expansão da economia
capitalista correspondente à primeira revolução industrial. O
fascismo, como categoria histórica, é efetivamente a antítese do
comunismo: onde quer que o fascismo se apresente em cena, se
apresenta como anticomunismo, como a única possível oposição
contra o comunismo (Bobbio, 2007, p. 76).

Naquele momento na Itália, as forças corporativas desejavam evitar o Estado socialista, mesmo
que para isso se precisasse deter, de forma violenta, pelo fascismo, o processo gradual de
democratização que fatalmente levaria o país a um regime socialista, a exemplo da União
Soviética. Assim, pode-se dizer que o fascismo não foi apenas uma ditadura, mas sim uma
ditadura de classe, que defendeu os interesses da alta burguesia e sufocou um movimento que,
desde o início do século 20, vinha ampliando a participação das camadas baixas da população
italiana no poder.

III – Croce e Gramsci

Não se pode examinar o fascismo enquanto fenômeno histórico e político sem se remeter a duas
personalidades antifascistas com influências marcantes naquele período: o comunista Antonio
Gramsci e o liberal Benedetto Croce. As discordâncias de teóricas e políticas entre Gramsci e
Croce são conhecidas: de um lado o historicismo de Croce, que considera o Estado Liberal
como "síntese política e histórica imutável", de outro o historicismo de Gramsci, para o qual
"não existe síntese política enquanto forma definitiva" de qualquer tipo de governo, seja liberal
ou socialista6. Entrementes, os dois coincidiam em alguns pontos (embora divergissem na
grande maioria) quando o assunto era a filosofia da práxis.

Croce era o mentor filosófico do liberalismo italiano e seus escritos definiam a mentalidade da
alta burguesia - mesmo após o fracasso histórico da experiência liberal na Itália, o pensamento
crociano permaneceu como crença os liberalistas. Em 1938, publicou História como história
da liberdade, como uma crítica ao fascismo e uma explicação racional da necessidade histórica
relacionada à liberdade da "vida moral", da vida prática das ações humanas. Para Croce, "há
um 'círculo do espírito', pelo qual o conhecimento é necessário para a prática e esta, por sua
vez, é necessária para o conhecimento (...)" (ANDRADE, 2011, p. 186).

Por sua vez, Gramsci chegara à universidade em 1911, em Turim, onde conheceu, absorveu e
foi influenciado pelas obras de Croce e de Antonio Labriola, filósofo e teórico marxista italiano.
Gramsci encontrou na leitura de Labriola a inspiração para as críticas que mais tarde fez ao
pensamento de Croce sobre a filosofia da ação7.

É preciso refazer, com referência à concepção filosófica de Croce, a


mesma redução que os primeiros teóricos da filosofia da práxis fizeram
com a filosofia hegeliana. É este o único modo historicamente fecundo
para determinar uma recuperação adequada da filosofia da praxis – que,
por necessidade de vida prática imediata, foi "vulgarizada" -, para
elevá-la à altura que deve alcançar para resolver os problemas mais
complexos que o desenvolvimento atual da luta propõe, isto é, a criação
de uma nova cultura integral (...) (GRAMSCI, 1975, apud NOSELLA,
2015, p. 180).

IV – Nos Cadernos do Cárcere, as críticas de Gramsci à filosofia de Benedetto Croce

A) Definição do conceito de história ético-política

Observa-se que a história ético-política é uma hipóstase arbitrária e mecânica do momento da


hegemonia, da direção política, do consenso, na vida e no desenvolvimento da atividade do
Estado e da sociedade civil (CC, 10, § 7, p. 293).

B) Paradigmas de história ético-política

6
NOSELLA, 2015, p. 192.
7
NOSELLA, 2015, pp. 181-182.
Mas, nas atuais condições, o movimento correspondente ao do liberalismo moderado e
conservador não seria precisamente o mo-vimento fascista? Talvez não careça de significação
o fato de que, nos primeiros anos de seu desenvolvimento, o fascismo afirmou-se ligado à
tradição da velha direita ou direita histórica (CC, 10, § 9, p. 298).

A hipótese ideológica pode-ria ser apresentada nestes termos: ter-se-ia uma revolução passiva
[perpetrada pelo fascismo] no fato de que, por intermédio da intervenção legislativa do Estado
e através da organização corporativa, teriam sido introduzidas na estrutura econômica do país
modificações mais ou menos profundas para acentuar o elemento “plano de produção”, isto é,
teria sido acen-tuada a socialização e cooperação da produção, sem com isso tocar (ou
limitando-se apenas a regular e controlar) a apropriação individual e grupal do lucro (CC, 10,
§ 9, p. 299).

Que um tal esquema possa traduzir-se em prática, e em que medida e em que formas, isto tem
um valor relativo: o que importa, política e ideologicamente, é que ele pode ter, e tem realmente,
a vir-tude de servir para criar um período de expectativa e de esperanças, notadamente em certos
grupos sociais (...), como a grande mas-sa dos pequenos burgueses urbanos e rurais, e,
consequentemente, para manter o sistema hegemônico e as forças de coerção militar e civil à
disposição das classes dirigentes tradicionais. Esta ideologia ser-viria como elemento de uma
“guerra de posição” no campo econômi-co (...), sen-do seguida por uma guerra de posição cujo
representante, além de prático (...), ideológico (...), é o fascismo. (CC, 10, § 9, pp. 299-300).

C) A “liberdade” como identidade de história e a “liberdade” como religião-superstição,


como ideologia imediatamente circunstanciada, como instrumento prático de governo

Qual é, por- tanto, a característica do século XIX na Europa? Não a de ser história da liberdade,
mas a de ser história da liberdade consciente de ser tal; no século XIX, na Europa, existe uma
consciência crítica que antes não existia, faz-se a história sabendo o que se faz, sabendo que a
história é história da liberdade (...) (CC, 10, § 10, p. 300).

(...) se constituiu uma corrente e um partido chamado especificamente de “liberal”, que


transformou a posição especulativa e contemplativa da filosofía hegeliana numa ideologia de
hegemonia social, num meio de conservação de determinados institutos políticos e econômicos
política imediata, num instrumento prático de domínio (...).

E esta coalizão também seria chamada de partido da liberdade. Colocam-se alguns problemas:
que significa concretamente “liberdade” para cada uma das tendências europeias do século
XIX? Estas tendências se moviam pelo conceito de liberdade, ou, antes, pelo conteúdo
particu-lar com o qual preenchiam o conceito formal de liberdade? (...)

Mas isto ocorreu com relação à “liberdade”? Ela foi religião para um pequeno número de
intelectuais; nas massas, apresentou-se como elemento constitutivo de uma combinação ou liga
ideológica, da qual era parte constitutiva predominante a velha religião católica, sen-do outro
elemento importante — se não mesmo decisivo, do ponto de vista laico — o de “pátria” (CC,
10, § 10, p. 301).

Nem se pode dizer que o conceito de “pátria” era um sinônimo de “liberdade”; era certamente
um sinônimo, mas sim de Estado, isto é, de autoridade e não de “liberdade”, era um elemento
de “conservação” e uma fonte de perseguições e de um novo Santo Ofício. Parece-me que Croce
não consegue, nem mesmo de seu ponto de vista, manter a distinção entre “filosofia” e
“ideologia”, entre “religião” e “superstição”, distinção essencial em seu modo de pensar e em
sua polêmica com a filosofia da práxis (CC, 10, § 10, pp. 301-302).

Acredita tratar de uma filosofia e trata de uma ideologia; acredita tratar de uma religião e trata
de uma superstição; acredita escrever uma história da qual tenha sido exorcizado o elemento de
classe e, ao contrário, descreve com grande acuidade e mérito a obra-prima política através da
qual uma determina- da classe consegue apresentar e fazer aceitar as condições da sua existência
e do seu desenvolvimento de classe como princípio universal, como concepção do mundo,
como religião, isto é, descreve em ato o desenvolvimento de um meio prático de governo e de
domínio (CC, 10, § 10, p. 302).

O erro de origem prática não foi cometido, neste caso, pelos liberais do século XIX (...); o erro
de origem prática foi cometido pelo seu historiador Croce, que, depois de ter distinguido
filosofia de ideologia, termina confundindo uma ideologia política com uma concepção do
mundo, demonstrando na prática que a distinção é impossível, que não se trata de duas
categorias, mas de uma mesma categoria histórica, e que a distinção é apenas de grau (CC, 10,
§ 10, p. 302).

IV – O conceito de Filosofia em Gramsci

A particularidade da perspectiva de Gramsci sobre a filosofia é a distinção empregada por ele


sobre as peculiaridades históricas determinadas por cada época. Assim, não se trata a filosofia
de concepções de mundo restritas aos intelectuais ou ao senso comum das massas, mas sim a
uma síntese destes elementos, "culminando em uma determinada direção, na qual essa
culminação torna-se norma de ação coletiva, isto é, torna-se 'história' concreta e completa" (QC
10, § 17, pp. 325-326).

Para Gramsci, a nova concepção de mundo, deve ser buscada por intermédio da "filosofia da
práxis", entendida como historicismo absoluto - "A única filosofia é a história em ato" (QC 7,
§ 35, p. 246). Conceber a filosofia como práxis é no fundo concebê-la de uma maneira
historicista, isto é, como um fase transitória do pensamento filosófico. "A filosofia da praxis é
a concepção historicista da realidade que se libertou de todo resíduo de transcendência e de
teologia (...)" (QC 10, § 8, p. 297).

Gramsci mostra, portanto, a vinculação entre filosofia e história com tudo o que ela pode
comportar, ou seja, determinações de efeitos positivos e negativos de importância histórica (QC
7, § 35, p. 249), e valores instrumentais especulativos que a praxis incorpora para resolver os
problemas do processo histórico (QC 7, § 35, p. 283).

Nesta perspectiva, a filosofia da práxis expressa a relação entre filosofia e política, e que melhor
define a relação entre saber e poder. Nas palavras de Gramsci, "tudo é política, inclusive a
filosofia ou as filosofias (...)" (QC 7, § 35, p. 246). Como aponta Lacorte (2016), "a própria
filosofia da praxis se concebe como atividade que é filosofia e contemporaneamente política, e
ao mesmo tempo, uma política que é filosofia".

Ao afirmar que “a maior parte dos homens são filósofos", na medida em que atuam na prática
(QC 10, § 17, p. 325), Gramsci esboça um modo de conceber a filosofia enquanto visão de
mundo. Assim, os "filósofos da praxis" são também os pensadores da massa - e não somente os
intelectuais, que vão modificando "(ainda que através de combinações híbridas) o pensamento
popular, a mumificada cultura popular" (QC 10, § 61, p. 264).

Para Gramsci, todo homem, ainda que não de forma sistemática, manifesta uma determinada
concepção de mundo, expressa na linguagem, no senso comum, no bom senso e na religião
popular. Ou seja, o senso comum já é “filosofia”, contém certa concepção do mundo, mesmo
que incipiente, o que, por sua vez, revela o início dessa nova espécie de filósofo, que se realiza
historicamente. "A filosofia de uma época não é a filosofia deste ou daquele filósofo, deste ou
daquele grupo de intelectuais, desta ou daquela grande parcela das massas populares: é uma
combinação de todos estes elementos" (QC 10, § 17, pp. 325-326).
Desta forma, pode se dizer que Gramsci tem a filosofia como pretensão justa da história
concreta, dialética, que dá lugar a lutas entre maneiras distintas de compreender a realidade. Ou
seja, a filosofia da praxis sustenta que os homens adquirem consciência de sua posição social
no terreno das ideologias (QC 11, § 66, III, p. 217); ela é "o terreno no qual determinados grupos
sociais tomam consciência do próprio ser social, da própria força, das próprias tarefas, do
próprio devir". (QC 10, § 41, pp. 368-388).

Referências

ANDRADE, Pedro Duarte de. História para libertar da história: Benedetto Croce. Anais da
VIII SAF-PUC, Rio de Janeiro, 2011. Disponível em
<http://www.academia.edu/download/31826530/Analogos_VIII_p.182-188.pdf>

BOBBIO, Norberto. Do fascismo à democracia: os regimes, as ideologias, os personagens e


as culturas políticas. Tradução de Daniela Versiani. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

CROCE, Benedetto. História como história da liberdade. Rio de Janeiro: Topbooks, 2006.

GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. Vol. 1. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999 .

LACORTE, Rocco. Antologia de textos dos Cadernos do Cárcere de A. Gramsci (2016, não
publicado).

NOSELLA, Paolo. A escola de Gramsci: Vinte e dois anos depois. Rev. Trab. Neces., ano 13,
n. 20, 2015, Rio de Janeiro.

TRENTO, Angelo. Fascismo italiano. São Paulo: Ática, 1986.

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